Heróis Improváveis

By HZimmerer

899 70 23

Gosta de RPG? Sempre quis ler sobre alguma aventura? Esta é uma web novel baseada em uma campanha de Tormenta... More

Reporte de sessão I - Um clássico começo
Reporte de sessão II - Uma seita escondida
Reporte de sessão III - Doença
Reporte de sessão IV - Paladino?
Reporte de sessão V - A missão de Tex
Reporte de sessão VI - Enora e o prisioneiro
Reporte de sessão VII - Parte I - Julgamento
Reporte de sessão VII - Parte II - A missão do lefou
Reporte de Sessão VIII - Parte I - Kizoku
Reporte de Sessão VIII - Parte II - Nos esgotos
Reporte de sessão IX - Parte I - O fim do túnel
Reporte de sessão IX - Parte II - Fim do culto?
Reporte de sessão X - Parte I - Ursos e o novo mestre
Reporte de sessão X - Parte II - A profecia
Reporte de sessão XI - Parte I - Preparando a caçada
Reporte de sessão XI - Parte II - Animais estranhos
Reporte de sessão XI - Parte III - Rodízio de cultos malignos
Reporte de sessão XII - Parte I - Clérigos
Reporte de sessão XII - Parte II - Zumbilândia
Reporte de sessão XIII - Começo desastroso
Reporte de sessão XIV - Parte I - Dizimando orcs... apenas orcs
Reporte de sessão XIV - Parte II - À Batalha!
Reporte de sessão XV - Parte II - A volta
Reporte de sessão XVI - Parte I - Suspeitas e favores
Reporte de sessão XVI - Parte II - O orc solitário (Fim do Arco 1)

Reporte de sessão XV - Parte I - A sina do ladino

8 2 0
By HZimmerer

O grupo decidiu enfrentar a batalha que viria pela frente, de forma alguma deixariam o malho para trás depois de tudo o que passaram.

Seguiram para o salão estreito dos ossos para enfrentarem o que quer que aparecesse.

— Acho que teremos que andar por cima de cadáveres — disse Bolton vendo o que, de fato, os esperava.

Uma horda de zumbis saindo da terra e esqueletos saídos das paredes avançou na direção deles.

Desde que vocês os derrubem antes, porque eles não parecem muito a fim de nos deixar passar. — Kuoth cruzou os braços.

— Como assim "vocês"? E você? — Aron perguntou.

Eu? Meu trabalho por enquanto é isso, peixinho.

Com alguns movimentos e palavras, o qareen tocou as armas dos membros do grupo e elas começaram a emitir um pequeno zumbido.

Agora vão! — disse, apontando para a frente.

— Quem esse moleque pensa que é? — Najla resmungou baixinho, enquanto avançava.

Zanshow, ficou muito feliz com a ordem. Gritou ao levantar a katana e correu como uma criança atrás de uma carroça de doces. Bolton, vendo aquilo, riu e se firmou em Meirelles para investir com tudo.

— Ótimo, tinham que ser esqueletos. — Earwen balançou a cabeça enquanto começava a mirar nos zumbis, esqueletos não se importariam com flechas passando entre suas costelas.

A batalha seguiu em uma carnificina liderada por Zanshow, que decapitava zumbi atrás de zumbi, desmontava esqueleto atrás de esqueleto, e assim, aos poucos, o grupo conseguia abrir caminho.

Mais à frente, um esqueleto gigante avançou com tudo para cima de Bolton, mas sua tentativa foi frustrada pelos reflexos de Meirelles. A loba saltou de lado fazendo a criatura passar direto e se desequilibrar com o golpe no vazio, o choque com o chão fez o lugar tremer.

Earwen decidiu aproveitar o momento e avançou escondido, tentando se aproximar, mas, antes que chegasse perto o bastante, o monstro já tinha terminado de ser abatido por Bolton e Zanshow.

Da escuridão, então, vieram duas múmias, e o ladino, em um de seus acessos de genialidade, avançou para cima delas. Acabou sendo visto e atacado, mas não podia deixar de testar sua teoria, sendo assim ainda tentou puxar as bandagens do oponente.

O ataque da múmia o acertou em cheio. A mão que o tocou parecia drená-lo, um golpe pesado e amaldiçoado. Earwen ofegou enquanto sentia a vida se esvair, tudo se apagou e ele nem viu quando tocou o chão.

***

O restante do grupo batalhava, Zanshow e Bolton enfrentavam as múmias.

O ladino pisocu algumas vezes, sem entender o que havia acontecido, olhou para o lado e viu as duas criaturas que lutavam contra seus companheiros, elas também o perceberam e fizeram menção de se voltar contra ele.

— Aaaaahhh... — Ele se afastou rapidamente, tomando uma distância segura para voltar a usar seu arco, mas ainda se sentia fraco e cansado.

Conseguiram finalizar todos os adversários e seguiram até o salão, passando por uma porta com sarcófagos ao lado. Do outro lado dessa porta havia uma pequena sala com seis estátuas e, mais à frente, uma porta selada tinha inscrições na língua anã, que Najla traduziu:

— Se quiser passar em segurança, use a arma do zombador.

Tentem o Troll — disse Kuoth, cruzando os braços e se apoiando na parede.

— Por que o troll? Não faz sentido. — Earwen sentou no chão.

— É, deveríamos ver o sátiro. — Bolton pôs a mão no queixo.

— Zanshow ver sátiro.

O orc foi até a estátua da direita mais próxima da porta e puxou o bastão que o sátiro segurava, a arma se mexeu e... encheu o samurai de dardos.

Ele se virou devagar para o grupo, que olhavam assustados com o barulho.

— Zanshow não gostar de sátiros — disse com raiva, enquanto os outros riam.

Andem logo e olhem o troll.

— Por que a porcaria do troll? — Najla perguntou.

— Sou um gênio, ou meio-gênio, é só o que posso dizer.

— Menino vermelho irritante. — Zanshow resmungou enquanto tirava os pequenos dardos dos ombros e do peito.

— Eu olho a estátua. — Aron se prontificou.

Seguiu até a figura que segurava um arco em uma mão e, com a outra, parecia tentar alcançar uma das flechas na aljava, Aron prestou atenção e puxou a flecha que o troll supostamente pegaria. Nesse momento, com um breve ruído, a estátua se moveu e mostrou um corredor muito estreito.

Não sabiam se a porta havia sido destrancada, mas preferiram, primeiro, seguir pelo corredor em fila até saírem em um pequeno aposento cheio de caixotes e com tapeçarias penduradas.

Bolton subiu em cima de sua loba passou a averiguar as peças. Começou a tirar as tapeçarias, ajeitando-as em Meirelles, que não parecia se importar muito, talvez isso não fosse nem de longe como carregar uma louca psicopata inconsciente como Enora... quem sabe?

Kuoth começou a procurar por auras mágicas no aposento, quando Aron foi até a parede da direita e deslocou os caixotes, revelando uma outra porta, dessa vez com selos mágicos. O qareen, que havia acabado de descobrir de onde vinha a maior aura no aposento, olhou para a porta e gritou ao ver os selos:

ISSO VAI EXPLODIIIIIIIIIIIR!!! PAREDE, PEGA AQUELA CAIXA E CORRE!

De alguma forma, o orc entendeu o recado e abraçou o caixote enquanto saia correndo. Em seguida, todos saíram desesperados do aposento, voltando para o corredor das estátuas.

Lá, Earwen analisou o caixote e o abriu. Dentro o caixote havia um malho com o cabo desmontado, estava delicadamente posto em cima de um fundo acolchoado. Algum tempo depois, ainda não tinham ouvido nenhum barulho.

— Ei, baixinho... — disse o ladino, sentado em um canto.

— Não sou baixinho! Sou um halfling bem alto. — Bolton respondeu.

— Não você, o Kuoth.

— Ah sim, claro, eu sabia disso.

O que é? — O qareen falou sem tirar os olhos do malho, pensando no que poderia ter ficado para trás.

— Ainda não ouvi nada explodir.

Deve ter mascado...

— O QUÊ??? — Veio a resposta de todos.

Kuoth apenas deu de ombros e continuou:

Se acham que não vai explodir, o que acham de irem lá buscar mais caixas, hein? Sei que vai ter algo interessante, tenho certeza. — deu um sorrisinho falso, na tentativa de ser gentil.

Zanshow não pareceu entender isso e se levantou.

— Eu buscar caixotes com Earwen.

— Parede... você tem realmente que aprender a não me amar demais, falo sério. Tenho muitas mulheres como testemunhas, costumo fazê-las sofrer, coitadinhas.

Zanshow começava a ficar confuso, quando o feiticeiro interrompeu:

Não dê atenção a isso, Zanshow, apenas leve esse humano. As auras mágicas estavam em alguma caixa no meio da parede do fundo e da esquerda.

Resmungando e cansado, Earwen seguiu com o orc. Eles tiraram oito caixotes do aposento, e Zanshow, de repente, começou a olhar para os selos, ficou ali parado, olhando. Earwen viu isso e chamou por ele:

— Parede? Parede??... Pessoal, acho que os selos eram de paralisia viu... perdemos um orc... — disse, triste, depois ergueu as sobrancelhas e balançou a cabeça. — Não acredito que disse isso em tom de lamento.

— Zanshow não estar paralisado, apenas olhando os selos... vamos embora.

O samurai se arrependeu de dizer aquilo, viu a curiosidade brilhar nos olhos de Earwen. O ladino parecia querer entender o porquê do orc admirar os selos. Se aproximou deles e, com um sorriso no rosto, percebeu que ele conseguiria desativá-los. Tirou-os da parede com cuidado, enquanto Zanshow saía da sala. Quando o último selo foi removido ele se virou para o companheiro, que estava na entrada do aposento.

— Resolvido... sem explosões por aqui, hoje.

Assim que disse isso viu uma expressão assustada no rosto do samurai. Ele nunca tinha visto aquilo antes e se encheu de medo, ia perguntar o que foi, quando sentiu uma sombra sobre si.

De repente, sentiu como se algo o cortasse por dentro, sentiu um pavor enorme, não sentiu dor, mas sim cansaço. Sua visão ficou embaçada, ele tentou erguer o braço para Zanshow, que tirava a katana da bainha, mas não conseguiu. Não conseguiu falar nada, estava cansado demais e, antes que entendesse o porquê, pôde ouvir o som de seu corpo caindo no chão antes do completo vazio.

***

Zanshow viu Earwen cair no chão, e pensava se ia ajudá-lo ou se corria, quando o espectro do anão paladino gritou:

— Malditos! Eu disse para irem embora! Eu avisei! Mas vocês não me obedeceram, e agora todos morrerão!

O orc decidiu pela segunda opção e, depois de desviar de um golpe do anão, correu para onde o resto do grupo estava.

Chegou na sala e se pôs do lado da passagem, esperando pelo fantasma para surpreendê-lo, mas este saiu da parede atrás do samurai e o atingiu com o machado.

O resto do grupo, assustado, pegou suas armas. Aron ficou apavorado e fugiu do lugar, indo para a entrada do salão dos ossos.

Zanshow urrou e atacou.    

~~~~~~~~~~~~ <o>~~~~~~~~~~~~

Então é isso, pessoal! Espero que tenham gostado do capítulo!

Não se esqueçam de votar e comentar!

Continue Reading

You'll Also Like

36.1K 2.9K 59
Filha de Anfitrite e Poseidon, criada como uma mera humana adotada por pais ricos. Maya sempre se sentiu diferente, tinha de tudo porém a vida que l...
70.1K 7K 108
Amélia Archeron sempre foi o orgulho dos seus pais. Filha dos grão-senhores da corte noturna, portando um poder fora do normal e com um coração que m...
40.2K 4.6K 49
Harry Potter ( Hadrian Black ) recebe sua carta para Escola de Magia e bruxaria de Hogwarts , mas as dores e abusos de seu passado o tornam diferente...
525K 1.5K 1
Explicando o porquê vocês não encontram mais minhas traduções nesse perfil. Espero que entendam.