A Noiva Errada

By BrunaGarcia17

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Evelyn é filha de um humano num mundo onde os vampiros e outros seres sobrenaturais começaram a se revelar. ... More

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Versões

Uma Pitada De Suspeitas

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By BrunaGarcia17


Anteriormente:
-Felipe. -O chamo. Ele se vira e sorri. Sigo até ele de forma espontânea sem pensar direito e o abraço com saudade pois já faz tempo desde a última vez que o vi. Ele retribui o abraço. O barulho da campainha me traz de volta a realidade e me afasto apenas o suficiente. Enquanto uma empregada abre a porta olho os olhos azuis acizentados de Felipe esquecendo de tudo por um momento e sorrio.

-Espero não estar interrompendo. -A voz de Tyler me obriga a voltar para a realidade. Olho para Tyler me perguntando o que ele faz aqui se papai saiu com mamãe agora pouco pouco. Tyler analisa eu e Felipe próximos de um jeito indecifrável. Por um momento os olhares de raiva de Tyler e Felipe direcionados um para o outro deixa o ar carregado.

Evelyn Narrando

-Tyler o que faz aqui? -Pergunto tentando entender o motivo de sua visita e afasto mais de Felipe.

-Na verdade eu estava procurando Felipe. -Tyler fala me surpreendendo e algo me diz que ele está falando a verdade. Olho para Felipe sabendo que está acontecendo algo e para Felipe ter algum assunto com Tyler certamente não pode ser coisa boa.

-Tyler mais tarde eu passo em sua casa. -Felipe fala sério com um olhar frio e fito Tyler seria por ele precisar falar com Felipe justo agora.

-Lhe dou uma hora. -Tyler assopra suas palavras frias e segue até a porta para sair. Ele sai de minha casa e fito Felipe seria querendo saber o do porque que Tyler deu uma hora para ele.

-Não sabia que agora é amigo de Tyler. -Comento seria contendo a vontade de perguntar o que está havendo.

Fito Felipe seria esperando sua resposta. Noto sua expressão de irritado como se não quisesse que eu soubesse que ele tem assuntos para tratar com Tyler deixando evidente que tem algo que não quer que eu saiba.

-Evelyn você poderia não contar para Safira o que houve aqui? -Felipe pede com um olhar irritado com misto de preocupação. Respiro fundo sabendo que com certeza está acontecendo algo e que deve ser algo sério para Felipe me pedir umas coisas dessas.

Por que raios Felipe está me pedindo isto? Será que ele não passa de um mentiroso como Tyler? Afinal de contas ele já mentiu sobre sua idade e ele nunca abre o jogo de verdade. Como posso saber se ele não é um bom ator? -Me pergunto confusa com certo receio de Felipe.

-Desde quando vocês voltaram à ser amigos? -Pergunto não respondendo ao seu pedido e o observo. Pelo que Felipe me disse no mesmo dia que mentiu sua idade, ele era amigo de Tyler. Lembro de que Safira me contou que ela, Felipe e Tyler serem "irmãos" pois foram criados pelo mesmo vampiro.

-Evelyn não pense coisas erradas ao meu respeito. -Pede Felipe aflito. -Não sou amigo de Tyler! -Felipe afirma após alguns segundos em silêncio me tirando de meus devaneios. Ele se aproxima com um olhar desesperado e me afasto deixando evidente que estou em dúvida sobre sua afirmação.

-Felipe o que está acontecendo? -Pergunto seria olhando Felipe nos olhos deixando evidente que quero saber toda a verdade.

-Evelyn é complicado, não sei por onde começar. -Diz Felipe com um olhar distante. Respiro fundo tentando entendê-lo, mas a cada segundo as palavras de Felipe falando que mais tarde passava na casa de Tyler me vem à mente. 

-Comece pelo começo. -Peço calma contendo minha vontade de encher Felipe de perguntas.
Por um momento lembro do diário de minha avó e que ela suspeitava que Felipe também escondia coisas dela. Afasto tais pensamentos lutando contra isto e apenas tentando acreditar em Felipe.

-Será que você aceitaria tomar um chá amanhã de tarde? -Pergunta Felipe fugindo de meu pedido. Lembro que amanhã de manhã tenho que fazer o último ajuste em meu vestido que irei usar sábado pois sábado já será o jantar de noivado de Eduarda.

-E você dirá a verdade? -Pergunto de volta o olhando nos olhos esquecendo por um momento minha frustração por ele não ser direto com as palavras e estar escondendo algo.

-Sim, eu juro. -Felipe afirma se aproximando. Por um momento seus olhos acizentados me hipnotizam e sinto algo estranho percorrer meu corpo. Como se eu despertasse de um transe volto a realidade e dou uns passos para trás para eu não perder minha sanidade.

-Apenas espero que diga mesmo a verdade. -Falo seria deixando evidente que ainda não estou confiando por completo em seu juramento que me dirá a verdade amanhã.

Felipe se aproxima com um olhar culpado e desta vez não me afasto. Ele para à alguns centímetros de meu rosto e tento não me desconcentrar por sua aproximação novamente enquanto sinto o cheiro de seu perfume.

-Evelyn na minha época a palavra era tudo que tínhamos e entendo que você está suspeitando de minhas palavras, mas amanhã espero que acredite em minhas palavras novamente. -Diz ele parecendo sincero e deposita um beijo em minha testa. Ele se afasta logo em seguida e sinto culpa por um breve momento por suspeitar justo dele e não de Tyler.

Raios! Tyler ainda vai me enlouquecer! -Penso frustada por desconfiar de Felipe e não de Tyler.

Tem algo acontecendo e vindo de Tyler nunca pode ser uma coisa boa.

Felipe se afasta e me da as costa rumo a porta deixando evidente que não haverá nenhuma despedida pois ele certamente está magoado ou ofendido com minha desconfiança. Ele abre a porta e some em um piscar de olhos e olho a porta aberta me sentindo estranha por nossa conversa.

Respiro fundo e sigo até a porta. Antes de fecha-la um segurança surge para fecha-la me assustando. Me recomponho e deixo ele fechar a porta.

Havia me esquecido destes seguranças. -Penso irritada por papai ainda não ter se livrado destes seguranças que vivem pela mansão.

Consegui me livrar da enfermeira que papai contratou, mas claro que ele ainda não sabe disso. Eu sei que não sou assim, mas como iria explicar para meus pais que o ferimento em minha barriga sumiu em um passe de mágica? Não é tão fácil assim dizer a verdade, então tive que inventar uma mentira básica e de qual não me orgulho pois não faço isso, mas foi preciso.

Sigo até a sala principal e olho o lustre no meio da sala. Olho tudo ao redor e noto que está mansão apesar de bela e grande é deprimente pois enquanto estou aqui vivendo há muita gente nas ruas morrendo. 

Há muitos humanos e vampiros passando fome nas ruas e o conselho dos vampiros não fazem nada. Se eu pudesse eu faria algo, mas atualmente a principal meta dos humanos é sobreviver e se adaptar.

Ando até a escada e subo os degraus tentando não pensar no caos que o mundo está. Quando estou quase chegando ao próximo andar que fica os quartos surge Tobias terminado de arrumar seu sobretudo. Ele assusta à me ver e para bruscamente.

-Pensei que todos haviam saído. -Tobias comenta e sorri. O olho e sorrio. Seus cabelos um pouco molhados deixa evidente que ele estava com pressa ao ponto de nem sequer se preocupar em secar o cabelo com o secador. -Ainda bem que não saiu com Felipe. -Comenta ele sempre franzindo a testa com seu jeito de irmão ciumento. Reviro os olhos pelo jeito de sempre de Tobias.

-Posso saber onde vai? -Pergunto curiosa mudando o foco da conversa.

-Vou me encontrar com Safira. -Fala Tobias me surpreendendo. O olho surpresa.

-Pensei que iriam ficar apenas na amizade. -Comento após lembrar que o que ele disse um pouco mais cedo.

-Nenhuma mulher consegue ficar um pouco sem um pedaço de seu irmão. -Tobias fala de um jeito convencido e rio de seu comentário esquecendo o assunto que acabara de ter com Felipe.

-Só você mesmo. -Comento e sorrio para ele não falando o que uma típica irmã preocupada diria como: Não se apaixone pela mulher errada pois ela a qualquer momento ela poderá deixá-lo de coração partido para sua própria segurança.

Não sei se devo interferir nesta "relação" que Felipe e Safira tem no momento. Tobias é meu irmão e o amo e Safira é minha amiga. Apesar de me preocupar com ambos não posso impedir deles tentarem algo.

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(BÔNUS TYLER)

Tyler Narrando

Olho para a mulher a minha frente de cabelos enrolados e olhos verdes penetrantes. Ela me analisa de um jeito curioso e malicioso deitada no sofá vermelho. (Foto sofá ⬆️). Uma de suas pernas exposta sobre a fenda de seu vestido não me atrai do jeito que ela pretende e nem mesmo seu decote, mas o seu sangue circulando sobre seu corpo é o que me deixa tentado a matá-la logo.

-Senhor Tyler suponho que você contratou meus serviços para outras coisas, e não para escuta-lo tocar piano. -Diz a mulher numa tentativa falha de me seduzir e se levanta vindo em minha direção.

Volto a olhar as teclas do pianos e continuo a tocar. Meus dedos se movem de forma rápida porém suave sobre as teclas.

-Da para se notar que não é desta época. -Afirma a mulher e pousa suas mãos sobre meu ombro. Não me movo, como se ela não estivesse aqui continuo a tocar. -Posso perguntar uma coisa? -Pergunta ela com certo receio e respiro fundo tentando não demonstrar o tanto que sua voz está me irritando.

-Sim. -Respondo como um bom ator que sou sabendo que ela apenas quer tirar algumas informações minhas para passar para Celeste e hoje estou de bom humor para jogar seu jogo.

Como eu sei que Celeste quer informações minha?

Celeste está me perseguindo desde que ela foi transformada. Pelo visto deixá-la trancada 159 anos em um caixão em uma caverna na Australia não foi o suficiente para ela entender que a desprezo.

Minha história com Celeste começou quando eu ainda era humano, tínhamos um romance, mas tudo foi interrompido quando fui para a guerra. Quando voltei para casa minha mãe havia sido assassinada por um vampiro, meu pai enlouqueceu e me restou o fardo da vingança. Não tinha tempo para Celeste, ela me distraia e eu não podia perder o foco da vingança.

Havia boatos que os primeiros vampiros lendários Sam e Sebastian estavam selecionando novos homens para serem transformados pelos os 10 vampiros transformados por eles e eu me candidatei a vaga para tentar me infiltrar e achar o assassino de minha mãe. Com sucesso eu fui selecionado, mas meu criador não selecionou apenas a mim, ele selecionou Felipe que na época era meu grande amigo e Safira que eu apenas via como filha de uma escrava que por sorte até que nascera bela por seu pai ser branco, mas nunca me importei com tal bobagem. Logo que me transformei acabei transformando meu pai para que ele melhorasse, depois de um tempo meus tios foram transformados por David que fora selecionado por outro vampiro que fazia parte dos 10.

Safira foi a primeira a ser criada, depois eu e Felipe logo em seguida. Formávamos um trio forte e vencedor, mas tudo mudou quando Safira foi selecionada para perseguir a lendária Sofia até matá-la devido às ordens de nosso criador. Ninguém sabia se tudo aquilo era verdade e comentavam que Sofia não podia morrer devido a uma lenda que afirmava que as suas sucessoras poderiam salvar nossos mestre Sam e Sebastian, mas ninguém sabia ao certo o que tinha acontecido pois nenhum vampiro recém criado tinha permissão para entrar neste assunto.

Safira nos traiu e envenenou Felipe contra nosso criador, até que matou o nosso criador.

Voltando à Celeste:

Depois de um tempo sem encontrar pistas do assassino de minha mãe eu decidi superar e buscar Celeste para recomeçar uma nova vida.
Quando encontrei Celeste e a vi nos braços de David foi então que minha rixa com David começou de certa forma pois o via como um irmão. David estava feliz sem saber quem Celeste era, e quando escutei certo dia os dois combinando de adotar uma criança para começar uma família eu percebi que eles podiam ser felizes mesmo ela ainda sendo humana, e eu tive inveja.

Aos poucos reconquistei Celeste com falsas promessas e quando eu pude eu me vinguei dela e acho que desapontei David, mas nunca me importei de uma certa forma pois não era mais humano.

Após alguns meses de David ter flagrado eu e Celeste juntos eu decidi viajar pelo mundo e foi nessa época que Celeste fora transformada e me perseguiu até eu enjoar dela e a trancafiar em um caixão na Australia.

Tenho absoluta certeza que Celeste me odeia ao mesmo tempo que ainda me ama e talvez seja por isso que ela ainda não me matou mesmo sendo líder do conselho dos vampiros, mas sempre que pode ela envia algumas mulheres para tirar informações minha.

-Qual seu nome? -Pergunto assim que volto a realidade e levanto do banco confortável em que estava sentado. Fito a mulher a minha frente.

-Abigail. -Responde ela com o semblante interrogativo, mas quando eu me aproximo e olho nos seus olhos ela parece esquecer tudo e foca apenas em meus olhos.

-Abgail, nome bonito. -Comento ainda a olhando nos olhos e em um piscar de olhos coloco minha mão direita em seu pescoço. Aperto forte seu pescoço e a ergo, tirando-a do chão. -Quem a mandou? -Pergunto sério e frio deixando evidente que quero a verdade.

Numa tentativa falha ela segura minha mão com suas mãos de um jeito desesperada e a solto sabendo que não posso estrangula-lá até a morte até saber o que Celeste pretende desta vez. À tal mulher cai no chão e começa a tossir.

-Celeste. -Responde ela minha pergunta num fio de voz e reviro os olhos cansado dessa perseguição de Celeste. Aproximo da mulher e abaixo para olhá-la nos olhos. Aproximo minha mão dela e com medo ela se afasta rapidamente. -Por favor não me mate. -Súplica ela desesperada e noto que ela começa a chorar.

Entediado levanto e fico em pé. Sigo até uma garrafa de vinho com misto de sangue sobre uma mesa. Sem me importa pego a garrafa e bebo direto da boca do vinho.

-Hoje estou de bom humor, vá e diga para Celeste que se ela quiser saber mais, que ela mesma venha pessoalmente. -Assopro as palavras de um jeito irônico e a olho. Ela parece demorar alguns segundos para entender minhas palavras. -Ficou muda agora? -Pergunto irritado. Reviro os olhos irritado pelo seu cheiro. -Saia logo! -Digo irritado por sua demora de ir embora. Rapidamente ela levanta do chão e corre até o sofá que está sua bolsa, logo em seguida ela segue até saída às pressas.

Afrouxo a gravata e desabotoo os primeiros botões da camisa que uso. Sigo até o sofá. Sento ainda segurando a garrafa e lembranças de quando conheci Elizabeth me vem à mente do nada.
Ainda me lembro como se fosse hoje Elizabeth me abordando em um beco logo após de matar uma mulher. Eu ainda estava faminto, mas ela não se importou e me surpreendo ao me fazer um convite.

Como se eu estivesse hipnotizado por Elizabeth eu aceitei seu convite e ela me ajudou a me enquadrar na Londres da época. Ela tinha a vida correndo das veias e me trouxe de volta a vida, e pela primeira vez eu tinha certeza que Elizabeth estava me salvando do próprio monstro que eu sou.

-Senhor. -Meu mordomo me desperta de tais lembranças e o fito sério do outro lado da sala. Nicolai é meu mordomo há 200 anos e sempre me foi leal. Relutante quanto às lembranças de Elizabeth que me vieram a mente de forma repentina observo Nicolai.

-Sim. -Digo esperando ele falar.

-Felipe já chegou de viagem e foi direto para a casa dos Green. -Nicolai fala sério seguindo minha ordem para vir falar comigo assim que Felipe voltasse de sua viagem.

-Pode se retirar agora. -Falo não demonstrando minha curiosidade com misto de surpresa para saber o que raios Felipe está fazendo na casa dos Green.

Digamos que estou mantendo homens vigiando os passos de Felipe também, sempre é bom ter cartas na manga quando se tem um interesse em comum com este alguém.

Talvez eu esteja ficando obcecado para poder sentir novamente o sangue de Elizabeth e agora que eu sei que Evelyn tem seu sangue, está vontade apenas aumenta me torturando aos poucos ao mesmo tempo que me obriga a lembrar que não posso mais matá-la no momento.

Levanto do sofá decidido a interromper Felipe em sua aproximação com Evelyn.
Felipe é bem decidido e forte quando quer algo, mas eu sou mais velho e tenho mais estratégias incluindo algumas cartas na manga.

-Nicolai. -Chamo Nicolai enquanto arrumo os botões de minha camiseta que havia me esquecido que havia aberto. Olho para a porta e não fico surpreso ao ver Nicolai surgir rapidamente.

-Chamou senhor? -Diz ele de forma eficiente de sempre.

-Mande preparar meu carro. -Falo de forma autoritária e o fito sério.

-Com o motorista? -Pergunta ele e penso um pouco.

-Não. -Respondo após alguns segundos em silêncio. -Hoje estou de bom humor de tal forma que irei dirigir. -Digo ansioso para ver a cara de Evelyn ao descobrir que Felipe tem assuntos pendentes a tratar comigo.

[...]

Assim que o segurança abre o portão da mansão dos Green ligo novamente meu Cadillac CTS preto e dirijo até a entrada principal.
Vejo a camionete de Felipe já estacionada deixando evidente que ele já chegou.
Sorrio e estaciono ao lado da camionete de Felipe. Um dos seguranças se aproxima e antes de eu abrir a porta ele a abre. O olho sério e logo reconheço que ele é um dos seguranças que venho subornando para me manter atualizado sobre os passos de Evelyn.

-Quem chegou? -Pergunto sério já sabendo que a camionete é de Felipe enquanto desligo o carro.

-Um senhor chamado Felipe. -Responde o homem com o semblante sério e frio.

-Ha quanto tempo? -Pergunto para ter certeza que ele chegou recentemente.

-Faz em torno de 6 minutos. -Responde ele sem me olhar nos olhos.

-Pode ir. -Digo já entediado de olhar para sua cara e saio do carro. Ele logo se retira indo para algum lugar e fecho a porta do carro.

Sorrio ansioso para simplesmente jogar a bomba e sigo até a porta. Aperto a campainha e após alguns segundos uma empregada abre a porta. Nem sequer preto atenção nela pois meus olhos são focados em Felipe e Evelyn.

Evelyn olha Felipe nos olhos de um jeito que não consigo distinguir se é carinho ou paixão e uma fúria com misto de aflição me invade devido à está dúvida.

Ao contrário de Evelyn os olhos de Felipe deixa evidente sua paixão que sente por ela, mas de uma coisa tenho certeza, ele não a ama.

-Espero não estar interrompendo. -Digo soando sério já cansado e irritado de ver esta cena enjoativa ignorando uma parte minha que me faz querer arrancar a cabeça de Felipe por estar tão próximo de Evelyn desta forma.

Felipe é um bom jogador, se aproximou de Evelyn como seu professor apenas para conseguir algo, mas quero ver até quando Evelyn vai ver ele como o mocinho. -Penso já sabendo que tenho que mostrar uma parte de Felipe pra Evelyn para que depois ela venha a minha procura em busca de respostas.

  -Tyler o que faz aqui? -Evelyn pergunta surpresa e se afasta um pouco de Felipe. Felipe me fita bravo deixando evidente que não queria que Evelyn soubesse que eu e ele tem assuntos pendentes.

-Na verdade eu estava procurando Felipe. -Falo ansioso para ver a reação de Evelyn e como havia pensado ela me olha surpresa. Ela fita Felipe curiosa e seu semblante deixa evidente que está fazendo especulações e tento não sorrir de satisfação por jogar essa pitada de caos sobre Evelyn.

-Tyler mais tarde eu passo em sua casa. -Felipe fala sério com um olhar frio e o fito já sabendo que meu trabalho aqui acabou e que provavelmente depois de hoje Felipe não será um grande oponente para disputar o sangue de Evelyn.

-Lhe dou uma hora. -Assopro as palavras em um tom frio deixando evidente que o quero em minha casa dentro deste prazo escondendo minha satisfação em enfim tudo estar seguindo conforme meus planos.

Sigo até a porta dando a costa para os dois sem me despedir ou algo do género. Confiante sigo até de volta para meu carro para voltar para casa.

Algo me diz que Felipe não vai demorar à me procurar. -Penso o óbvio.

Ando até meu carro. Abro a porta e entro. O ligo e dirijo até os portões. Assim que o portão se abre saio em alta velocidade rumo à minha casa.

Sorrio contente em saber que neste exato momento Evelyn deve estar desconfiando de Felipe e se tudo seguir conforme meus planos em breve sentirei o sabor único do sangue viciante de Evelyn que é o mesmo de Elizabeth.

-Ninguém vai me impedir de tê-la Evelyn Green. -Digo confiante prestando atenção no pouco trânsito devido à neve.

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