A Noiva Errada

By BrunaGarcia17

768K 61.7K 7K

Evelyn é filha de um humano num mundo onde os vampiros e outros seres sobrenaturais começaram a se revelar. ... More

Inicio
Talvez
Imperfeitos
Jantar-Part. I
Jantar Part II
Os Pedidos
Se Eu Puder
Diga
A Visita
Descobertas
Segredos
Azul
Baile Part I
Baile Part II
Nunca diga nunca
Boa Sorte
A Viagem
Distração
Coincidencias
Luz
O Estranho
Um Sonho?
Ajude-me
Voltando Para Casa
De Volta
Uma Historia
Suspeito
Apenas pensei
Visões do Passado
Incerto
Infelizmente
Mentiras ou Verdades?
Novos Planos (Bônus Tyler)
Qualquer Flor
Alerta
Bom Ator
Mini Recado
O Diário- Part. II
Uma Pitada De Suspeitas
Intrigas&Rivalidade
Como Saber
Uma Taça de Champanhe
Você sente algo por mim?
Borboletas
Querida Noiva
Estranha Notícia
A Visita
Escolha
Convite
Vampiro
Dois
Pequenas Verdades
Cíumes?
Sentimentos
Uma Viajem?
Não vou impedi-la
Versões

O Diário- Part. I

12.7K 965 91
By BrunaGarcia17

Evelyn Narrando

-Enfim chegamos, agora os seguranças de seu querido papai iram ficar longe durante uma hora e meia, tempo suficiente para encontrarmos o diário de Elizabeth. -Safira comenta assim que estaciona seu carro em frente de uma mansão que apesar de bela está abandonada. Neste momento estou em frente à casa em que minha avó viveu e que mamãe cresceu.

Olho pela janela do carro a mansão que minha avó viveu, que contém um toque assustador e que deve conter muitos segredos

Tive que inventar uma desculpa para papai  pois tinha que convence-lo que apenas dois seguranças bastava para acompanhar eu e Safira, mas assim que saímos de minha casa Safira hipnotizou os seguranças os convencendo que ela me protegeria se algo viesse ocorrer.

Respiro fundo me preparando e olho Safira que me analisa preocupada.

-O que foi? -Pergunto calma um pouco curiosa querendo saber o que à perturba.

Safira respira fundo e desliga o carro. Ela me fita seria com um misto de preocupação.

-Não sei se está pronta para ler este diário. -Safira conta e olha para o volante a sua frente que a mesma ainda segura. -Eu e Elizabeth passamos por muitas coisas juntas e inclusive a ajudei em alguns momentos difíceis... -Ela da uma pausa dramática e me fita com seus olhos vermelhos nem parecendo ser uma vampira antiga e que não se abala fácil.

-Mas? -Pergunto sabendo que tem um famoso "mas".

-Não sei se você está preparada para saber algumas coisas. -Conta ela sem mais delongas.

-Eu apenas preciso saber de várias verdades que podem estar neste diário. -Falo aflita e olho Safira nos olhos tentando passar confiança através de meu olhar. -Vou ficar bem. -Afirmo e lhe dou um sorriso amarelo. -Agora vamos, pois o tempo pode se tonar nosso inimigo agora. -Digo querendo convencê-la a sair logo do carro a procura deste bendito diário.

O quanto antes se eu encontrar este diário será melhor, Eduarda marcou a prova dos vestidos do Rene para daqui duas horas e mesmo que eu odeie provar vestidos terei que ir. O quanto antes eu voltar para casa eu poderei ler o diário de minha avó.

-Vamos. -Safira fala decidida e abre a porta. Coloco a alça da minha bolsa do ombro. Abro a porta e saio do carro de Safira ao mesmo tempo que ela.

O vento gélido em meu rosto me obriga a fechar o sobretudo que uso. Sem nenhuma educação o vento bagunça meu cabelo enquanto Safira segue até o portão de um jeito elegante devido à postura que o salto alto que usa lhe proporciona. Ela olha para os lados e depois quebra a corrente do portão sem mais delongas e sem nenhuma dificuldade. Ela abre o portão e me olha esperando eu passar pelo mesmo. Engulo em seco e sigo até ela. Passo por ela e entro. Logo em seguida ela fecha o portão após entrar e fica ao meu lado.

  Olho para Safira ao meu lado que olha a mansão a nossa frente com um olhar distante provavelmente tendo lembranças, mas pela sua expressão não consigo distinguir se são boas ou más lembranças.

Após alguns segundos em silêncio Safira se recompõe e começa a seguir até a porta principal em silêncio o que significa que é para segui-la. A acompanho até a porta principal sabendo que ela prefere o silêncio no momento. A neblina toma conta da paisagem em geral.

Olho o jardim que está coberto por um pouco de neve e mesmo sem cuidados ele continua lindo o que resultaria em uma bela pintura.

-Aposto que está pensando em pintar. -Safira fala me obrigando a sair de meus devaneios assim que paramos em frente à porta principal. A olho um pouco surpresa.

-Como sabia? -Pergunto curiosa e sorrio.

-Você estava com o mesmo olhar de Elizabeth olhando o jardim,  que mesmo no estado que esta acendeu uma chama artística dentro de dela várias vezes e de você, então estava um pouco óbvio. -Conta ela e sorri com um olhar triste.

-Claro. -Penso já sabendo que isto estava óbvio e não percebi o quão observadora Safira é.

Safira pega uma chave em sua bolsa e abre a porta com a chave. A olho um pouco surpresa.

-Acho que chamaria muita atenção eu quebrando a porta. -Comenta ela de um jeito irônico e sorrio para ela. Ela respira fundo e se recompondo. -Então vamos lá. -Diz ela e termina de abrir a porta. Rapidamente o cheiro de poeira entra em minha narina e me pergunto há quanto tempo a casa de minha avó está trancada e abandonada.

Safira entra primeiro no hall de recepção e a acompanho. Assim que entro no hall fico admirada com a beleza dele.
Safira fecha a porta e a sigo até onde deduzo que seja a sala principal. Olho vários móveis debaixo de panos brancos e deduzo que não tiraram nada do lugar, ou seja, apenas colocaram esse panos brancos por cima e saíram sem olhar para trás.

-Qual seu primeiro palpite? -Safira pergunta me assustando ao surgir ao meu lado. Me recomponho e a fito.

Penso um pouco antes de responder. Talvez o quarto seria o melhor lugar para se esconder um diário.

-O quarto. -Sugiro e Safira me olha com uma sobrancelha arqueada.

-É meio óbvio, Elizabeth não deixaria seu diário apenas em uma gaveta de uma escrivaninha. -Safira afirma e de um certo modo vejo que ela está certa.

Lembro de filmes no qual as personagens escondiam seus segredos em lugares falsos ou até mesmo em cofres escondidos atras de quadros.

-Talvez ela tenha escondido em um lugar que ninguém esperasse procurar. -Digo e Safira respira fundo com um olhar indecifrável.

-Você pensa igual ela, e como não tenho outra ideia então vamos. -Safira fala com a voz abafada parecendo estar cansada e segue até um lado da escada. Sigo atras dela. Subo os degraus até o próximo andar onde deduzo que fique os quartos. O cheiro de poeira e mofo se torna pior assim que termino de subir os degraus.

Olho o longo corredor e noto várias portas. Safira segue até uma porta a passos rápidos como se não quisesse ficar aqui muito tempo. Tenho que andar um pouco rápido para acompanhá-la.
Safira para em frente à tal porta e a abre. Ela abre mais a porta revelando um quarto escuro. Safira acende a luz através do interruptor e vejo o enorme quarto ainda mobiliado e deduzo que tudo ainda esteja em seu devido lugar.

-Elizabeth não queria que seu diário fosse lido por qualquer pessoa, ela deve ter escondido bem. -Safira comenta e observo o quarto em diversos tons de vermelhos e branco. Noto que o quarto tem apenas toques femininos e me pergunto se ela não dormia no mesmo quarto de meu avô.

-Eles não dormiam juntos? -Pergunto me referindo à minha avó e ao meu avô enquanto sigo até uma poltrona branca próxima da lareira. Safira apenas ri de meu comentário. -O que foi? -Pergunto sem entender o motivo de seu ataque de risos. Ela para de rir e me olha.

-Era perigoso Elizabeth matar seu avô enquanto dormia, então ele optou por dormirem em quartos separados. -Safira conta sorrindo e a olho um pouco assustada. -Tecnicamente falando claro. -Completa ela e noto que fora apenas uma brincadeira com tal comentário. Volto a atenção para a poltrona próxima da lareira pensando em onde minha avó poderia ter escondido seu diário.

Safira começa a procurar o diário através do quarto e olho para duas portas, uma que deduzo que seja o closet e a outra porta do banheiro. Ando até as porta. Abro uma porta e devido à pouca claridade através da janela nota-se que é um banheiro. Paço a mão na parede até encontrar o interruptor. Acendo a luz e vejo um banheiro apenas em tons brancos. (Foto ⬇)

Apago a luz e fecho a porta e decido abrir a outra porta. Assim que abro a porta as luzes acendem de forma automática mostrando um closet enorme com várias roupas e acessórios que deduzo que eram de minha avó.

Entro no closet e observo tudo que continua em seu devido lugar.

-Como não pensei no closet! -Safira fala animada como se tivesse encontrado um tesouro me assustando. Olho Safira um pouco frustada por ela gostar de surgir do nada. -Desculpe. -Fala ela após perceber meu semblante. Respiro fundo e sorrio para ela.

-Tudo bem. -Falo sabendo que terei que me acostumar com o jeito de Safira e volto a atenção para o enorme closet. -Se fomos procurar  o diário neste closet iremos demorar uma eternidade. -Digo para Safira suspeitando que o diário esteja aqui. Olho Safira que analisa tudo com seus olhos vermelhos. -Safira. -A chamo e ela me fita.

-Sim. -Fala ela esperando eu falar.

-Elizabeth já lhe mostrou um lugar que ela esconderia algo importante para ela? -Pergunto e Safira fica seria como se estivesse pensando em algo. Ela respira fundo.

-Como não pensei nisso. -Diz ela num sussurro. -Antes de acontecer o que houve com Elizabeth ela me mostrou um cofre onde escondia algumas joias que ganhava de Tyler e David, talvez o diário esteja lá. -Safira fala e fico em silêncio enquanto ela pensa. Tento não pensar em Tyler. Safira olha ao redor e seus olhos são focados em um armário onde está diversas bolsas. Safira segue até ele e se abaixo. Ela tira duas bolsas da penúltima fileira de bolsas revelando um cofre. Sigo até o lado dela e fico de joelhos para ver o cofre melhor. -Claro que Elizabeth nunca se importou de usar algumas joias que ganhou de David e Tyler, talvez ela estava me avisando algo antes de partir. -Safira supõe e percebo que realmente algo estava perturbando minha avó.

Ignoro o fato de que talvez eu possa enlouquecer como minha avó e fito o cofre na esperança que Safira descubra logo a senha. Safira pousa sua mão sobre a porta do cofre e um barulho baixo deixa evidente que o cofre foi destrancado.

-Como fez isso? -Pergunto curiosa um pouco surpresa.

-Digamos que alguns vampiros antigos tem vários truques. -Responde ela dando de ombros e abre a porta do cofre. Olho dentro do cofre e vejo varias joias sobre um diário vermelho com uma cor um pouco desbotada que me lembra o misto de vermelho com vinho. Safira coloca a mão dentro do cofre e tenta pegar o diário, mas ao pega-lo ela o solta imediatamente pois sua mão parece estar queimando. -Merda! -Resmunga Safira e tira a mão de dentro do cofre. Olho sua mão vendo que está com queimaduras de terceiro grau.

-Você quer que eu pega um pano ? -Pergunto preocupada vendo a dor através de seus olhos. Ela se recompõe e me fita.

-Vai cicatrizar. -Afirma ela e senta no carpete vermelho. Ela segura sua mão direita com a esquerda e fecha os olhos com dor enquanto sua mão parece se curar aos poucos.

-É normal demorar assim? -Pergunto preocupada e Safira fita sua mão de um jeito irritado.

-Essa merda está demorando cicatrizar! -Ruge ela entre os dentes. -Deve ter algum tipo de magia contra vampiros neste diário. -Safira afirma e olha o diário com raiva.

Lembro da visão do passado de minha avó em que Sam fez eu ter e suspeito que quem pode ter feito isto com o diário pode ter sido minha avó para que nenhum vampiro ou alguns de seus amantes o leiam.

Porque raios Elizabeth fez um feitiço para proteger seu diário? -Me pergunto já sabendo que Sam estava ajudando ela a praticar magia na visão do passado que tive de minha avó e que talvez ele tinha algum propósito para me mostrar aquilo no sonho.

Fito o diário me perguntando se o diário também irá me ferir.

-Nem pense nisso! -Safira me repreende como se eu fosse uma criança e a olho seria. -Isso pode fazer você perder a mão. -Ela me alerta.

Respiro fundo sabendo que tenho que descobrir se o diário fere apenas vampiros.

-Só tem um jeito de saber. -Falo decidida um pouco confiante. Antes que Safira possa me impedir estico minha mão até o diário e com a mão um pouco trêmula pouso sobre o diário.
Espero um tempo para sentir algo, mas nada que ocorreu com Safira ocorre comigo.

Sinto uma corrente fria percorrer meu corpo e por um momento consigo sentir vários sentimentos ao mesmo tempo. Tiro a mão de cima do diário um pouco assustada não entendendo o que acabara de acontecer e Safira me olha surpresa com um misto de curiosidade.

-Não aconteceu nada com você? -Safira pergunta surpresa após me analisa. Faço que não com a cabeça e volto a atenção para o tal diário misterioso. Estico minha mão até ele novamente e o pego. Tiro o diário de dentro do cofre nem dando atenção para as joias que dividiam espaço com ele. Fecho a porta do cofre e minha atenção é focada no diário de minha avó.

Olho para o diário em minhas mãos que em luz mais clara aparenta ser na cor vinho. (Diário ⬇)

Noto que está trancado e me pergunto o do porque de uma caneta sendo que ninguém mais irá escrever nele.

-Não tem chave. -Safira fala e a fito. Percebo que sua mão já está melhor e respiro aliviada em saber que sua mão está melhorando. Volto o foco para o que Safira disse.

-Como que vamos abrir este cadeado? -Pergunto preocupada ao mesmo tempo ansiosa para lê-lo. Olho para o diário em minhas mãos.

-Evelyn temos que sair daqui. -Safira fala e se levanta. Ela estende sua mão em minha direção. Pego sua mão gélida aceitando sua ajuda e levanto. -O que importa agora é que encontramos o diário de Elizabeth, cuide bem dele. -Safira completa. Respiro fundo vendo que ela está certa.

Fico a sua frente e arrumo minha roupa. Lembro da minha bolsa, abro ela e coloco o diário de minha avó dentro dela sabendo que minha responsabilidade no momento é cuidar deste diário.

-Vamos. -Falo decidida a ir embora. Seguimos para fora do closet. Sigo até a porta do quarto e Safira para em frente de um quadro coberto por um pano branco. Paro ao lado da porta e olho Safira que fita o tal quadro. Ela se aproxima do quadro e tira o pano branco de cima. Vejo minha avó que é praticamente idêntica à Eduarda. Ela está entre duas crianças, uma menina de cabelos louros ondulados e um menino de cabelos louros curtos, os dois devem ter por volta de 3 anos.

Rapidamente minha ficha cai e percebo que o irmão gêmeo de mamãe que Safira disse que morreu ao nascer na verdade não morreu. Aproximo de Safira e coloco a mão em seu ombro.

Raios! Porque mamãe nunca me disse que tinha um irmão? -Me pergunto um pouco chocada. Lembro que Safira mentiu mais uma vez. Antes de julga-lá acho melhor entender seu lado.

-Onde ele está? -Pergunto me referindo ao menino do retrato que deduzo que seja meu tio e tiro a mão do seu ombro. Afasto dela o suficiente. Ela respira fundo e me olha com os olhos lagrimejados.

-Eu menti quando disse que o irmão gêmeo de Ellen morreu logo que nasceu. -Safira começa a falar com a voz trêmula por estar segurando o choro e opto por não interrompe-la. -Geovani morreu quando caiu do cavalo quando tive 4 anos e meio, Elizabeth estava fora e seu avô na empresa. -Ela da um pausa e volta a olhar o quadro. -A baba dele foi encontrada com a cabeça decapitada na cavalariça onde os demais cavalos estavam. -Safira conta e sinto que falta ar aos meus pulmões devido à sua confissão. Limpo as lágrimas que saem de meus olhos sem minha permissão.

-Onde mamãe estava? -Pergunto num fio de voz com a voz tremula.

-Na escola de balé. -Safira responde e noto que ela começa a chorar. Relutante ela se recompõe e retorna a cobrir o quadro. -Este fora o único retrato de Geovani que restou, depois da morte dele ela nunca mais foi a mesma e seu avô sempre culpou Elizabeth por seu único filho homem ter morrido enquanto ela deveria estar cuidando dele. -Conta Safira ainda parada no mesmo lugar. -Depois de alguns meses Elizabeth mandou Ellen para um dos internatos mais rígidos de Londres pois não queria que ela morresse também. -Continua ela e tento me recompor depois do que ela acabou de me contar. Percebo que a frieza de mamãe e algumas de suas futilidades seja por causa de tudo que ela passou, talvez ela apenas não queira ver o mundo real em que vivemos. -Ela nunca mais foi a mesma depois disso, tenho quase certeza que ela conheceu Sam e Sebastian depois disso ou antes, não sei dizer ao certo. -Afirma Safira ainda se referindo a minha avó e me olha. Tento entender o modo de vista de Safira em não querer me contar antes.

-Safira eu não sei nem o que dizer. -Falo um pouco surpresa pelo que ela me disse não a culpando por ela ter mentido.

Me pergunto se quem matou meu avô também matou meu tio ainda pequeno. Lembro do diário em minha bolsa e que talvez pode ter algo no diário sobre isto.

-Evelyn me perdoe por não ter contado sobre Geovani, eu pensei que não era necessário, acho que nem mesmo Ellen lembre-se dele. -Diz Safira se culpando e respiro fundo tentando entendê-la novamente.

-Safira o que importa é que me contou e isso basta. -Afirmo deixando evidente que isso não afetará nossa amizade.

-Evelyn não é melhor eu te levar para casa para você tomar seus remédios antes de ir experimentar seu vestido? -Safira pergunta mudando de assunto parecendo estar preocupada. Engulo em seco ao lembra que ela pensa que ainda estou com o ferimento se cicatrizando na barriga.

-Não precisa. -Afirmo e lhe dou um sorriso amarelo tentando a convence-lá que estou bem.

-Estou surpresa por você não estar reclamando de dor ainda depois de abaixar e se  levantar tão rápido. -Safira fala como se suspeitasse de algo. -Deixe eu ver sua barriga. -Pede ela e se aproxima. Dou um paço para trás. -Não vou querer provar seu sangue caso seja isto que está pensando, se eu conseguia me controlar ao lado de Elizabeth também irei conseguir me controlar ao seu lado. -Afirma ela pensando que estou com medo de ela me atacar devido ao meu sangue.

-Não tem mais ferimento. -Falo e Safira me olha espantada.

-Como não tem? -Pergunta ela chocada. -Deixe-me ver. -Safira pede e respiro fundo.

Abro o sobretudo e ergo a blusa lhe mostrando uma parte de minha barriga na região onde fui atingida. Levanto o curativo que fiz e coloquei onde tinha o ferimento para não suspeitarem. Safira olha meu abdômen chocada. Ela se recompõe e coloco o curativo de volta. Abaixo a blusa e fecho o sobretudo.

-O que foi? -Pergunto tentando me passar por despercebida enquanto Safira me olha brava.

-Sebastian ou Sam? -Pergunta ela seria já sabendo que fora um deles que sumiu com meu ferimento.

-Sebastian. -Digo a verdade. Sua expressão suaviza, mas ela ainda me olha seria.

-Evelyn apenas tome cuidado com eles, ninguém muda do vinho para à água de boa intenção, eles farão de tudo para ter seu sangue. -Safira me dá um conselho e em seu olhar vejo preocupação.

-Tomarei cuidado. -Afirmo e sigo até a porta. Antes de sair do quarto olho para trás para ver onde está o quadro onde tem o único retrato de meu tio que nem sequer cheguei a conhecer. Respiro fundo ansiosa para desvendar os diversos segredos que tem no diário de minha avó.


Continue Reading

You'll Also Like

4.6K 481 11
𝐑𝐎𝐒𝐄 𝐑𝐄𝐁𝐄𝐂𝐂𝐀 𝐌𝐈𝐊𝐀𝐄𝐋𝐒𝐎𝐍 tinha a vida perfeitamente sob controle, até aquela maldita lua cheia. Então, derepente estava lidando com...
4.2K 332 21
Há Mil anos atrás, Íris Petrova, transformada em Bruxa por Esther Mikaelson, a Companheira e Alma Gêmea de Elijah Mikaelson, mas a mesma foi morta po...
10.9K 1.1K 26
| 𝐸𝑙𝑖𝑧𝑎𝑏𝑒𝑡ℎ 𝑆𝑎𝑙𝑣𝑎𝑡𝑜𝑟𝑒, uma garota meia bruxa e meia vampira. Filha de Damon Salvatore com uma bruxa sangue puro. 𝐸𝑙𝑖𝑧𝑎𝑏𝑒𝑡ℎ é...
532K 40.5K 129
Todo mundo tem seu milagre. Por exemplo, muito provavelmente você nunca será atingido por um raio, nem ganhar um Prêmio Nobel, nem ter um câncer term...