A Noiva Errada

By BrunaGarcia17

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Evelyn é filha de um humano num mundo onde os vampiros e outros seres sobrenaturais começaram a se revelar. ... More

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Mentiras ou Verdades?

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By BrunaGarcia17

Evelyn Narrando

Abro um pouco os olhos ainda sonolenta e após alguns segundos quando meus olhos se acostumam com a claridade noto que estou em um hospital novamente.

Já odeio hospitais completamente, em poucos dias já estou em outro hospital.

Com os olhos entreabertos e com a visão um pouco embaçada noto Eduarda sentada em uma poltrona dormindo.

Tento me lembrar do que houve. Aos poucos lembro que a mansão foi invadida e que a nova empregada me atacou.

Tento chamar Eduarda, mas não consigo nem mover os lábios e nem dizer uma palavra sequer.

Sinto o sono me dominar e fecho os olhos me rendendo a ele.

-Evelyn. -Uma voz grossa, familiar e fria me chama. Abro olhos rapidamente ao reconhecer a voz que me é familiar.

A mesma voz do homem com quem sonhei em Miami. -Penso e sinto um medo repentino de que ele possa me fazer mal.

Será que estou sonhando? -Pergunto um pouco curiosa pois não é possível eu não estar sentindo mais nenhuma dor e fraqueza.

E se ele me ameaçar ou falar que sou apenas dele? -Me pergunto um pouco com medo.

-Venha. -Chama ele e como se eu estivesse completamente curada me sento na maca sem nenhuma dificuldade e sem me importar com a roupa hospitalar. Olho ao redor e noto que não estou mais no quarto do hospital e sim no meio de uma floresta.

Um pouco receosa levanto da maca e coloco os pés descalços na grama um pouco grande e molhada. Como se estivesse hipnotizada sigo até onde deduzo que venha a voz.

Ando entre algumas árvores como se procurasse uma saída e o dono da voz. Sigo até onde há mais claridade e enfim saio da floresta.

Olho ao redor vendo que estou sobre uma colina que possui uma vista bela e amigável.

Fico apreciando o sol nascendo e esqueço da minha curiosidade para saber se isto é um sonho.

Como se eu estivesse em paz o medo desaparece e por um momento desejo ter uma tela, tinta e pincéis para poder pintar essa vista maravilhosa.

Sinto o vento passar pelo meu rosto e o mesmo sem educação bagunça meu cabelo. Sorrio sentindo uma tranquilidade que a muito tempo não sentia.

-Sabia que iria gostar desta vista. -Escuto a voz novamente e olho ao redor, mas acabo não vendo o dono da voz.

-Quem é você? -Pergunto com receio com um misto de medo.

-Acho que você sabe. -Diz ele e engulo em seco. Respiro fundo tentando não enlouquecer e tento lembrar quem é o dono da voz.

Lembro de Sam e Sebastian.

-Você é o Sam ou o Sebastian? -Pergunto assim que lembro que só pode ser um deles.

Fico parada olhando algumas árvores esperando que ele apareça para que eu possa olhá-lo nos olhos.

-Quem quer que eu seja? -Pergunta ele e sinto uma respiração em meu pescoço e fico parada devido ao medo e meu coração acelera. Sinto uma eletricidade percorrer meu corpo devido à tal proximidade.

-Não sei. -Respondo num sussurro com a voz um pouco abafada e fecho os olhos tentando me convencer que isso é apenas um sonho e que irei acordar há qualquer momento.

-Você está com medo? -Pergunta ele e sinto seu hálito gélido em minha orelha e tento não me desesperar. -Abre os olhos. -Pede ele de forma calma e sinto que ele está a minha frente.

Um pouco receosa e cansada desse jogo dele abro os olhos e o vejo. Ele me lembra o homem que sonhei quando estava tento uma visão do passado de minha avó, mas ele não possui os mesmos olhos verdes penetrantes de Sam.

-Sebastian? -Pergunto num sussurro o observando. Ele possui lindos olhos castanhos com traços mel e devo admitir que são os olhos mais lindos que já vi. Seus cabelos castanhos claros um pouco bagunçados combina com ele e algo nele me deixa estranha. Ele sorri e fico admirada com tamanha beleza que acabo esquecendo o perigo que exala dele junto de sua beleza sobrenatural.

Raios! Estou na frente de Sebastian! -Penso um pouco surpresa e com medo.

-Como isso é possível? -Pergunto curiosa querendo saber como ele pode parecer tão real se isto só pode ser um sonho. -Digo isto é um sonho? -Pergunto torcendo para que seja um sonho. Ele me olha com uma sobrancelha arqueada e acaba rindo.

-Digamos que é fácil entrar em seus sonhos. -Afirma ele e lembro que ele é um vampiro poderoso. Respiro fundo tentando entender o que está acontecendo. -Posso lhe mostrar o passado, e até lhe contar seu próprio futuro se quiser. -Fala ele com um olhar sombrio e um sorriso irônico.

Então só pode ter sido Sam que me mostrou o passado de minha avó. -Penso.

-Avise para Sam que não quero ver o passado de minha avó. -Falo ao deduzir que Sam fez eu ver o passado de minha avó de propósito ou querendo me mostrar algo. Sebastian me olha curioso como se não soubesse disso.

-Darei seu recado. -Sussurra ele e pisca para mim. Ele se aproxima com um semblante sério e meu coração acelera com medo de que ele seja bipolar e queira me matar em meu próprio sonho. -Por que está com medo? -Pergunta ele parando a alguns centímetros de meu rosto. Posso sentir sua respiração e um calafrio percorre meu corpo. Engulo em seco tentando não demonstrar o medo que estou sentindo dele.

Lembro do que Safira contou. Sam e Sebastian tem um interesse pelo meu sangue apenas por querer quebrar a maldição.

Raios! Porque justo eu? -Me pergunto um pouco irritada.

-Você vai me matar quando conseguir quebrar a maldição que Sofia lhes lançou? -Pergunto assim que crio coragem.

Sebastian sorri de um jeito sombrio e passa sua mão gélida em minha bochecha.

-Porque pensa que nos a mataremos? -Pergunta ele de volta e fecho os olhos querendo acordar.

-Porque quando estava em Miami sonhei que você me beijou e depois sua voz em minha mente me chamou de Elizabeth e quase me matou falando que eu iria ser sua e nem mesmo Safira poderia salvar-me. -Falo tudo de uma vez com os olhos fechados devido ao medo.

Respiro fundo sentindo o medo em meu corpo esperando alguma reação sua.

Sinto seus dedos gélidos descerem de minha bochecha até meu pescoço. Minha respiração acelera e tento não fazer nenhuma burrice contra um dos primeiros vampiros. De meu pescoço sua mão desliza para meu braço esquerdo e sinto o desespero tomar conta de mim.

-Abre os olhos. -Pede ele com sua voz fria e com medo abro os olhos do que ele possa fazer se eu não o fizer e o fito. Seus olhos castanhos com traços mel me olham de um jeito indecifrável.

-Se eu e Sam quiséssemos matá-la já o teríamos feito e nem mesmo Safira poderia impedir. -Começa ele a falar e permaneço em silêncio o olhando sem coragem de me mover. Minha respiração acelerada deixa evidente o nervosismo com um misto de medo que sinto. -Em breve você irá vir morar comigo e Sam e pode ter certeza que não iremos matá-la. -Afirma ele e o olho sem acreditar em suas palavras.

Se ele quisesse me matar ele já teria me matado e nisso posso acreditar, mas o que eles querem comigo alem de quebrar a bendita maldição? -Me pergunto.

-Vocês querem apenas meu sangue, você perseguiram minha avó até sua morte apenas por causa do sangue dela e comigo não será diferente. -Falo soando fria esquecendo meu medo por um breve momento. Ele solta meu braço e se afasta um pouco, mas ainda continua a minha frente.

-Irei lhe contar seu presente. -Fala ele e o olho em silêncio já duvidando do que ele irá falar. -Irei começar pela sua querida mãe que está planejando seu casamento com um tal de Paulo. -Ele da uma pausa dramática e não demonstro minha surpresa. -Seu pai irá confiar no vampiro errado e vai querer que você se case com ele, e o que ele apenas quer é o seu sangue. -Continua ele em um tom frio e me recuso a acreditar em suas palavras. -Sua querida irmã Eduarda não passa de uma egoísta que apenas te usou para poder se casar com David. -Afirma ele e ignoro algo que me diz que ele está falando a verdade. Sinto uma agonia me invadir com uma tristeza e uma vontade de chamá-lo de mentiroso. -E a melhor parte, Safira esconde algumas coisas de você em relação a Elizabeth. -Conclui ele e sorri como uma criança que acabara de ganhar um novo brinquedo.

Afasto dele tentando não acreditar em suas palavras. Com os olhos lacrimejando as palavras que ele disse ecoam pela minha cabeça como uma tortura.

-Tudo isto não passa de uma mentira! -Afirmo com a voz alterada deixando evidente que não acredito no que ele disse.

-A verdade é que ninguém além de Sam e eu nos importamos com sua vida e sua segurança. -Conta ele me fitando com um olhar indecifrável.

Uma lágrima sai sem minha permissão e a limpo rapidamente.

Ele só pode estar mentindo para me manipular! -Penso não vendo outra explicação para ele me contar tudo isso.

-Como posso saber que você não está mentindo? -Pergunto curiosa.

Ele sorri de um jeito sombrio e me olha estranho.

-Em breve você irá descobrir. -Afirma ele se aproximando. Ele para a centímetros de meu rosto e olho em seus olhos hipnotizada. Sinto um calafrio percorrer meu corpo e um medo repentino me invade, mas não me movo. -Até breve Evelyn. -Diz ele se despedindo e deposita um beijo em minha testa e sinto algo estranho.

Fecho os olhos.

Após alguns segundos abro os olhos.

Percebo que novamente estou no hospital deitada sobre a maca.

Deitada e com algumas dores no corpo inclusive. -Penso.

Com certo sacrifício inclino um pouco a cabeça e vejo Eduarda dormindo na poltrona em uma posição desconfortável.

Lembro do que Sebastian disse sobre ela ser egoísta e que apenas me manipulou. Sinto um aperto no coração por quase ter acreditado em suas palavras e ter desconfiado de minha irmã.

Eduarda se move e abre os olhos. Assim que ela me olha ela se levanta rapidamente e vem até mim. Ela para ao meu lado e pega minha mão que está livre.

-Que bom que acordou. -Fala ela e sorri. Lhe dou um sorriso amarelo tentando esquecer o que Sebastian me contou. -Irei chamar a enfermeira. -Diz ela. -Já volto. -Informa e se afasta indo até a porta. Ela sai do quarto e fico esperando.

Respiro fundo e novamente as palavras de Sebastian ecoam pela minha mente. A parte que mamãe quer que eu me case com Paulo pode até ser verdade, mas me pergunto quem seja esse vampiro que irá enganar papai.

Tyler! -Penso um pouco receosa que só pode ser ele que tem o interesse em meu sangue.

Apenas temo se ele já descobriu que o meu sangue é o mesmo de minha avó Elizabeth.

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