A FILHA DO PASTOR 2

By BrendhaMattos

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Anos após uma separação trágica e sem explicações, Filipe volta para sua cidade natal trazendo os sentimentos... More

UM
DOIS
TRÊS
QUATRO
CINCO
SEIS
SETE
OITO
NOVE
DEZ
ONZE
DOZE
TREZE
QUATORZE
QUINZE
CHEGA MAIS
DEZESEIS
DEZESETE
DEZOITO
DEZENOVE
VINTE
VINTE E UM
VINTE E DOIS
VINTE E TRÊS
VINTE E QUATRO
VINTE CINCO
VINTE SEIS
VINTE E SETE
SUMIÇO
VINTE OITO
VINTE NOVE
TRINTA
TRINTA E UM
TRINTA E DOIS
TRINTA E TRÊS
TRINTA E QUATRO
AVISO IMPORTANTE
TRINTA E CINCO
LIVRO NOVO
TRINTA E SEIS
TRINTA E SETE
TRINTA E OITO
BÔNUS
SPOILER
TRINTA E NOVE
QUARENTA
QUARENTA E UM
QUARENTA E DOIS
QUARENTA E QUATRO
QUARENTA E CINCO
E O FINAL CHEGOU
E O FINAL DA HISTÓRIA, CADÊ?
LIVRO DOS FILHOS

QUARENTA E TRÊS

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By BrendhaMattos

CARAMBA, QUAZE HOUVE A TERCEIRA GUERRA MUNDIAL DEPOIS DO CAPÍTULO DE MAIS CEDO. JURO, FIQUEI COM MEDO DE VOCÊS.

ESPERO QUE GOSTEM

REVISADISSÍMO

ÓTIMA LEITURA

A!!!  NÃO ESQUEÇAM DE COMENTAR O QIE ESTÃO ACHANDO.

AGORA SIM ESTAMOS NA RETA FINAL. BEIJOOOOOOS!!!


FILIPE

— Tudo bem amor?

— Tudo!

Sentamos e começamos a conversar sobre diversas coisas da igreja.

— A gente podia sair pra jantar Algum dia desses Fil.  — segurou minha mão com carinho

— Pode ser semana que vem? — sorri pra ela.

— Pode! — sorriu abraçando meu braço.

M

eu celular tocou.

— Espera aí! — disse à Esther.

~ Fala Marcos! — disse ao atender o telefone.

~ Guilherme tá aqui no hospital da Débora.

~ Que, que ele tá fazendo ai? — me aborreci. Esther passou a mão pelos meus braços fazendo carinho.

~ Vinhemos ver à Débora pra decidir como vai ficar.

~ Vocês programam tudo e não me falam nada? — gritei.

~ Abaixa teu tom de voz que se você amasse à Débora você não estaria namorando em quanto ela está em coma. Se quizer vir, você sabe aonde é o hospital.

Desligo a chamada na minha cara.

— O que foi? — perguntou me fitando

— vou no hospital!

— Aonde Débora está?

— Sim!

— Vou com você.

[…]

Cheguei em frente ao hospital e fiz o caminho de sempre.

O corredor do quarto de Débora estava cheio.

Andrew, Alícia com Melinda no colo, Emanuel, Roberta, Isaque, meus pais, Marcos,  Sofía e o Médico conversando com eles.

— O que todos estão fazendo aqui? — perguntei caminhando até eles.

— As despezas estão muito altas, estamos conversando com o Médico pra vê se é capaz ela sobreviver.

Os olhares estavam todos em Esther. A Roberta estava chorando baixinho. Minha mãe olhava pra mim com reprovação.

— Estava dizendo que se Débora sobreviver, viverá com seqüelas. — disse o Médico.

— Mais eu disse que Meu Deus é maior! — disse Alícia.

— Essa é a Esther? — perguntou Andrew. — Ela se parece com Débora mais minha amiga e mais linda.

Passei a mão pelo rosto e me virei pra Esther.

— Esther...

— Amor, quando chegar em casa, me liga, preciso conversar com você. — me deu um beijo rápido na bochecha e saiu rápido.

— Esther.... — tentei intervir. — Pô Drew. — ele deu de ombros.

— O que vocês vão resolver? — perguntou o Médico.

Filipe.... Filipe....

Ouvi uma voz dentro de mim como se fosse de reprovação.

— Não vão desligar os aparelhos! — interviu minha mãe.

Passei as mãos pelo rosto nevoso.

Saí em disparada ao carro. Quando cheguei fora do hospital Esther estava apoiada na calçada chorando baixinho.

— Esther, vem, vamos pra casa.

Levei ela pra casa.

O Caminho todo foi em silêncio

— Quer entrar? — disse ao pararmos em frente a casa dela.

— Preciso ir pegar as crianças.

— preciso conversar bem rápido com você.

— Tudo bem!!!

Entrei dentro da casa dela e nos sentamos no sofá.

— Quero conversar sério com você sobre a gente. — meu coração bateu um pouco mais forte quando ela falou isso.

— Tudo bem, Fala!

— Lembra quando eu te pedi em namoro? — Eu ri

— Lembro!

— Começamos errado por ai. — abaixou a cabeça

Sentamos no sofá um do lado do outro.

— Acho que estamos juntos porque um está carente por atenção.

Ela tem razão.

— Aonde você quer chegar?

— Nós dois somos servos do Senhor, eu estava no seu casamento quando você prometeu amar ela na saúde e na doença. — ela sorriu fraco. — Eu não quero entrar em um lar que já tenha dona nem em uma família que ama outra. Eles numca me aceitariam. — segurou as minhas mãos. — Ela não vai morrer, você que tá... na verdade nós dois que botamos o cavalo na frente da carroça.

Parei e pensei um pouco.

— Você tem toda razão. Mais eu não tenho certeza de que ela não vai morrer, estão se passando os anos e eu não tenho mais ela perto de mim.

— Ouvi a história por alto de vocês dois e pra quem esperou tantos anos por alguém, o que é esperar mais um pouco? Aonde tá a sua fé? Até alguém que não tem espiritualidade vê que Débora não voltou por sua causa.

— Minha causa Esther? — me estressei.

— Calma! Sim, sua causa. Você vai descobrir do porque quando parar de pensar no amanhã e prestar atenção no presente. Valorize o que você está  vivendo agora. Pense no agora. Se for pra louvar, louve agora, se é pra orar, ore agora. Agora Filipe, agora! — ela se levantou do sofá. Me levantei também.

Fomos caminhando até a porta em silêncio.


— Você vai continuar a falar comigo né? — Sorriu fraco.

— Claro. — dei um beijo na mão dela. — Você merece alguém melhor do que eu.

— Eu que decidi entrar em um relacionamento que já tinha duas pessoas e eu quis ser a terceira.

[…]

Entrei no carro parece que um pouco mais leve e fui cantarolando baixinho até chegar na casa dos meus pais.

Cheguei lá e estavam todos reunidos novamente.

Entrei na sala e fui logo beijar meus filhos.

— Papai, quero ir embora. — pediu Emily.

— Tudo bem.

— Deixou a namoradinha em casa? — zombou Drew.

— Não estamos mais namorando. Vamos crianças.

— Graças à Deus. — ouvi minha mãe.

— Quê? Amém heim! — disse Alicia.

— Amanhã é o aniversário da Débora! — disse Roberta, olhei pra ela.

— Nunca me esqueceria. — dei um sorriso. — se despede do pessoal crianças.

— Filho? — minha mãe me chamou em um canto em quanto as crianças se despediam.

— Fala mãe!

Ela me deu um abraço repentino mais muito bom. Reconfortante.

— Agora tudo começa a entrar no seu devido lugar. — me deu um beijo na bochecha.

— Como assim? — perguntei confuso.

— Eu te amo. — disse e saiu andando.

Me despedi dos demais da sala e entrei no carro com as crianças.

[…]

Acordei revigorado, me sentindo leve e feliz. Não sei porque mais acordei bem disposto. Hoje é o dia da minha princesa. Mais uma primavera que ela passa naquele hospital. Resolvi preparar algo mais especial do que nos últimos três anos.

Saí pra cozinha e as crianças estavam terminando de se arrumar...

— Vai trabalhar hoje não pai? — perguntou Guilhrme.

— Não filho. Hoje eu vou ir vê você sabe quem. — Emily e Pedro não podem saber que a mãe está em um hospital.

— Deixa eu ir?

— Mais tarde eu levo sim, vão pra escola.

— Tenha um bom dia Filipe. — Disse Cíntia.

Liguei pro Médico e perguntei sobre algumas coisas e ele me autorizou.

Comprei flores, bombons mesmo sabendo que ia comer sozinho. Comprei um cupcake e botei uma velinha de 26 aninhos, comprei vários balões e fui pro hospital.

— Mais um dia! — disse em quanto pensava em tudo que tenho vivido.

Realmente tenho uma mulher incrível, ela aguentou muito mais que eu, e eu estou sendo um covarde.

Cheguei no hospital e todos me olharam, umas com surpresa e brilho com olhos e outras com cara de deboche.

— Vai entender! — disse em quanto caminhava até o quarto.

— esse ano você se superou. — abracei quaze sem conseguir a Marcinha que me ajudava quando eu era mais frenquente em visitar a Débora.

— Tenho que dar tudo de mim, já que mesmo sem eu merecer aquela mulher deu tudo de sí por mim.

— Quero um homem desse meu Deus! — me deu um beijo e voltou pra sua ficha de pacientes.

Entrei no quarto e arrumei tudo. Amarrei os balões na cama dela e o buquê do lado dela. As demais coisas eu botei na mesinha.

— Vinte e seis anos né amor? Te confesso que não mereço esse amor que você guardou pra mim. Desde os 17 anos que você vive em mim mesmo quando eu não quis. Fazer o que né? Você fou feita pra mim e o nosso amor estava escrito por Deus já. — beijei a testa dela. — Desculpa por eu não ser o melhor marido, desculpa por eu não te amar da devida maneira. Agradeço à Deus por ter você. Queria ser você. Obrigada por nunca ter desistido de mim, obrigada por ser essa mulher incrível. Pode ser loucura, mais eu acredito que você ainda volta. — as lágrimas
Foram descendo. — Eu ainda acredito que vou te sentir de novo, te ter pra mim e em mim. Se eu reclamei algum dia de você falar muito — Ri lembrando de algumas cenas — Hoje reclamo pela falta que você me faz. Meu amor, não tenho palavras pra descrever a mulher incrvel e De Deus que você é. Eu te amo. Meus parabéns.

Levantei da cama indo pegar o cupcake.

— Obrigada amor! — ouvi uma voz fraca. Meu corpo tremeu minha mão suou.

Me virei olhando aqueles lindos olhos castanhos me fitando. Um sorriso fraco se formou nos lábios dela.


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