Paraísos Perdidos

By wantsilva

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Lara Miller é uma adolescente de dezesseis anos que vê sua vida virar de cabeça para baixo após ter que morar... More

Avisos da Wan <3
Capítulo 01.
Capítulo 02.
Capítulo 03.
Capítulo 04.
Capítulo 05.
Capítulo 06.
Capítulo 07.
Capítulo 08.
Capítulo 09.
Capítulo 10.
Capítulo 11.
Capítulo 12.
Capítulo 13.
Capítulo 14.
Capítulo 15.
Capítulo 16.
Capítulo 17.
Capítulo 18.
Capítulo 19.
Capítulo 20.
Capítulo 21.
Capítulo 22.
Capítulo 23.
Capítulo 24.
Capítulo 25.
Capítulo 26.
Capítulo 27.
Capítulo 28.
Capítulo 29.
Capítulo 30.
Capítulo 31.
Capítulo 32.
Capítulo 33.
Capítulo 34.
Capítulo 35.
Capítulo 36.
Capítulo 37.
Capítulo 38.
Capítulo 39.
Capítulo 40.
Capítulo 41.
Capítulo 42.
Como ajudar PP.
Capítulo 43.
Capítulo 44.
Capítulo 45.
Capítulo 46.
Capítulo 47.
Capítulo 48.
Capítulo 49.
Capítulo 50.
Capítulo 51.
Capítulo 52.
Capítulo 53.
Capítulo 54.
Capítulo 55.
Capítulo 56.
Capítulo 57.
Capítulo 58.
Capítulo 59.
Capítulo 60.
Capítulo 61.
Capítulo 62.
Capítulo 63.
Capítulo 64.
Capítulo 65.
Capítulo 66.
Capítulo 67.
Capítulo 68.
Capítulo 69.
Capítulo 70.
Capítulo 71.
Capítulo 72.
Capítulo 73.
Capítulo 74.
Capítulo 75.
Capítulo 76.
Capítulo 77.
Capítulo 79.
Capítulo 80.
Capítulo 81.
Capítulo 82.
Capítulo 83.
Capítulo 84.
Capítulo 85.
Capítulo 86.
Capítulo 87.
Capítulo 88.
Capítulo 89.
Capítulo 90.
Epílogo.
Agradecimentos.
Bônus.

Capítulo 78.

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By wantsilva

─ Amor, pegou tudo mesmo? ─ me certifico com o lerdo do Bruno, ele bocejava segurando um copo de café nas mãos. Sua camisa estava amarrotada, sua calça jeans com o zíper aberto e ele ainda estava descalço. Seus cabelos estavam parecendo um ninho de desgrenhados, ele havia acabado de acordar. Foi inventar de beber mesmo sabendo que nosso vôo sairia às seis e meia da manhã.

Rolei os olhos bufando e fui até ele, o sentei na cama e tirei aquela camisa, ele coçou os olhos e encostou sua cabeça em minha barriga. Acariciei seus cabelos sentindo o cheiro delicioso que emavana dos fios lisos e claros, os puxei para trás e ergui a cabeça de Bruno também. Ele fez bico e abriu os olhos cor de mel me encarando, era a cena mais linda. Ele me apertou mais enquanto mantinha seu queixo contra minha barriga.

─ Amor... vamos nos atrasar, o vôo vai sair daqui uma hora ─ digo checando meu relógio de pulso.

─ Você é tão chata ─ é tudo que ele diz após me soltar e me empurrar emburrado.

Bruno troca a camisa, calça o sapatênis em seus pés e confere as malas.

─ Está tudo aqui, senhora ranziza ─ ele bufa enquanto fala.

─ Ótimo, assim que gosto de ver... agora vamos logo ─ vou pra frente do espelho e me checo. Usava uma blusa de mangas por conta de algumas marcas que Bruno fez questão de espalhar pelo meu corpo, usava uma calça jeans justa e meu vans. Meus cabelos ondulados estavam em um rabo de cavalo e um óculos escuro tomava conta do meu rosto.

─ Você está linda, mas ainda preferia você sem roupa, naquela cama, gemendo meu nome ─ ele me abraça por trás e sussurra em meu ouvido me causando um arrepio. Saio de seus braços e me distancio, não podia acender o fogo.

─ Bruno, por favor, temos que estar no aereporto às seis e meia ─ digo mordendo os lábios. ─ Não me convença a querer ficar mais umas horas nessa cama, sabe que não resisto.

Ele gargalha e vem até mim me abraçando. E só então podemos seguir até a recepção. O porteiro sobe pra pegar as malas enquanto Bruno me força a comer algo antes de ir.

Depois de tudo certo nós seguimos pro carro, e eu dou minha última olhada naquele mar e aquele lugar que me proporcionou a melhor semana da minha vida, literalmente a melhor semana. Jamais esqueceria essas "férias" em Fernando de Noronha.

Seguimos pro aeroporto e Bruno pegou um carrinho levando nossas malas, o cara da concessionária de aluguéis já estava lá pra levar o carro. Enfim, deu tudo certo.

Fizemos o check-in e umas seis e trinta e cinco nosso vôo foi anunciado.

Após me acomodar naquela cadeira próxima da janela, pude me recordar dos setes melhores dias na qual passei ao lado do meu amor e no melhor lugar do mundo.

Fernando de Noronha era cheio de pontos turísticos, então tínhamos bastante coisas pra conhecer durante aqueles setes dias. Fomos em vários lugares pelo pacote da pousada, e até porque Bruno conhecia o lugar. Seu pai já havia ido defender um caso lá e o mesmo havia o acompanhado. Nós começamos fazendo trilhas com outras pessoas, trilha do atalaia na qual um cara nos guiou mostrando a arqueologia do local e foi tudo incrível, mesmo o sol queimando e no final do dia eu me encontrar exausta. No segundo dia nós fomos fazer a trilha histórica na ilha que era um passeio pela Vila dos Remédios com direito à visita no museu, igreja, Forte dos Remédios e o Palácio São Miguel e Ruínas, ainda paramos em três praias pra fotografar e tomar banho, foi incrível, e eu já estava preta de pegar sol, mas tudo valeu a pena. No terceiro dia fomos fazer mergulho, e foi a experiência mais incrível da minha vida, descemos por doze metros com o instrutor e foi mais que incrível explorar aquilo tudo junto de Bruno. Ainda fomos, no mesmo dia, no zoológico e eu fiquei bem de pertinho com os golfinhos, e até pude tocar em um, com direito à foto. Bruno registrava todos os momentos com sua câmera profissional, não deixava escapar nenhum momento de nossa viagem incrível.

E nos outros dias sempre tínhamos algo pra fazer: fomos em um passeio de barco até o morro dois irmãos, depois fomos até uma ilha, o passeio de barco que percorre todo o mar de dentro, saia do porto de Santo Antônio, passava em frente a baia dos golfinhos, na ponta da sapata e por último no sancho pra um mergulho.

Tudo foi incrível, parecia não ser real porque a viagem havia sido perfeita.

Conheci cada canto de Fernando de Noronha e me apaixonei platonicamente por aquele lugar. Era um paraíso, era confortável, era lindo. Tudo era afrodisíaco, tudo tinha um clima harmônico e litoral.

Conheci várias praias na qual tive honra de ter como guia turístico o senhor Bruno, e no final do dia era gratificante me jogar na cama e ser abraçada por ele, ambos exaustos até mesmo pra trocar um beijo.

Passeamos, gargalhamos, brincamos, nos beijamos e transamos aproveitando o máximo da nossa semana juntos.

E agora era de voltar pro Rio de Janeiro mas já sentia uma saudade insaciável daquele paraíso.

***

Chegamos no Rio de Janeiro umas nove da manhã porque o vôo havia tido parada, e fomos direto pra casa após pegar a hilux. Nem conversamos com ninguém, fomos direto pro quarto de hóspedes e nos jogamos na cama exaustos. A viagem havia sido mais que cansativa.

Fui acordar lá por umas duas da tarde, passei a mão no lado da cama e não tive a presença de Bruno ao meu lado. Me levantei coçando os olhos e bocejando, joguei o celular em qualquer lugar e me levantei indo até o banheiro.

Fui logo tomar uma ducha demorada, me enxuguei, vesti uma camisa larga de Bruno e um short jeans, amarrei meus cabelos em um rabo de cavalo soltinho e saí daquele quarto.

Fui até a sala e o pessoal tava todo ali sentado conversando, assim que me viram deram um gritinho e sorri acenando como a rainha Elizabeth.

─ Querem autógrafos? ─ fui abraçar cada um, que saudade eu estava deles.

E depois peguei minha pequena chihuahua nos braços e beijei com saudade. Me sentei no colo de Bruno que me abraçou e fiquei fazendo carinho nela.

─ Tá horrível, querida ─ Arthur me olhava rindo. ─ Essa sua cara tá parecendo um pimentão, seus cabelos estão ressecados e você está bem queimada de sol.

Bruno joga uma almofada em Arthur e o mesmo se defende gargalhado. Os meninos dão "malhadeira" nele.

─ Obrigada por ser sincero, te amo ─ jogo um beijo no ar.

─ Como foi a viagem? ─ Arthur perguntou curioso.

─ Legal... ─ meu rosto cora ao lembrar de cada momento.

─ Muito sexo, não é mesmo? Imagino... você também não imagina, amor? ─ Diego provoca Arthur que cruza os braços.

Todo mundo gargalha, inclusive Bruno que me aperta mais em seus braços.

─ Tô chateado, sei que vocês transam mas não preciso saber ─ Arthur faz bico e Diego chuta ele.

Já devem imaginar que Arthur foi pra cima do mesmo e ambos começaram a se agarrar no chão. Logo em seguida Peter também se jogou e eles ficaram se enroscando no chão e provocando gargalhadas profundas em mim. Como sentia saudade dessa bagunça toda.

─ Olha como foi com Bruno e Lara viu... primeiro ódio e depois amor... podemos shippar desde já ArEgo? ─ Léo comentou sorrindo e os meninos lhe lançaram um olhar ameaçador.

─ Amei essa casal... ─ Bruno se pronuncia.

─ Qual é, hein? Pinto pequeno ─ Diego taca a chinela em Bruno mas o mesmo desvia.

─ O meu é maior que o seu ─ rebate brincando, coisa difícil.

─ Duvido, meu amor. Aqui é Diego Bengala, filho de Kid Bengala, sou negão e por isso tenho um pau de trinta centímetros, por que acha que as novinhas piram em mim? ─ não me aguentei, caí no chão rindo.

─ Mas você é só meu! ─ Arthur imita uma voz de viado e Peter empurra ele.

─ Ele é meu, bitch! ─ diz Peter correndo pra pegar a cabeça de Diego e imitar ele pagando um boquete pro mesmo. ─ Vai negão, chupa gostoso.

─ Eu vou é te comer de quatro, loira oxigenada alemã ─ empurra Peter e monta em cima do mesmo batendo na bunda dele.

─ Suruba com um negão e um alemão, adoro ─ Arthur monta em cima de Peter que caí no chão e nessa altura minha barriga já dói só de rir.

─ Não aguentou, essa puta alemã barata... vai ser o jeito pegar aquele gostoso cozinheiro ali ─ aponta pra Léo que gargalha mas na mesma hora para saindo correndo.

Arthur e Diego correm atrás do mesmo pelo apartamento e eu me acabo de gargalhar junto com Bruno e Peter.

Quando consigo me recompor me sento no sofá ao lado de Bruno, ele me toma em seus braços e me conforta no sofá beijando minha testa. Ele me enche de beijos, beija meu nariz, minha testa, minha bochecha e me causa cócegas.

No fim ele beija meus lábios de forma lenta, a ponta de nossos narizes se encostam, ele abre suas pálpebras e eu também.

E naquele momento percebo o quanto amo quando ele faz isso, quando me abraça forte, me beija calmamente, me tira o fôlego, me completa e me ama.

Eu amo tudo que ele faz, eu amo estar com ele.

E não cansava de dizer isso.

Só esperava que isso fosse eterno, que nosso namoro daqui em diante fosse puro, sem mentiras, sem vergonha.

Somente momentos como esse.

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