My Brother || Nash Grier

By sometimesz

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Juntos por um laço, mas não é a familia que os une, é o amor. Anne Cooper está passando as férias de verão na... More

Prólogo.
ELENCO.
PLAYLIST.
Capítulo - 01.
Capítulo - 02.
Capítulo - 03.
Capítulo - 04.
YOUNOW.
Capítulo - 05.
Capítulo - 06.
Capítulo - 07.
BÔNUS - NASH
Capítulo - 08.
Capítulo - 09.
Capítulo - 10.
Capítulo - 11.
Capítulo - 12.
Capítulo - 13.
Capítulo - 14.
Capítulo - 15.
Capítulo - 16.
BÔNUS - NASH
Capítulo - 17.
Capítulo - 18.
BÔNUS - NASH
Capítulo - 19.
Capítulo - 20.
BÔNUS - ANNE
Capítulo - 21.
Capítulo - 22.
Capítulo - 23.
Capítulo - 24.
Capítulo - 25.
Capítulo - 26.
Capítulo - 27.
Capítulo - 28.
Capítulo - 29.
Capítulo - 30.
Capítulo - 31.
BÔNUS - NASH.
Capítulo - 32.
Capítulo - 33.
Capítulo - 34.
Capítulo - 35.
Capítulo - 36.
Capítulo - 37.
Capítulo - 38.
Capítulo - 39.
BÔNUS - NASH
Capítulo - 40.
Capítulo - 41.
BÔNUS - Família Quintana.
Capítulo - 43.
Capítulo - 44.
Capítulo - 45.
Capítulo - 46.
Capítulo - 47.
Capítulo - 48.
O CAMINHO

Capítulo - 42.

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By sometimesz

— Bradley?

Ele não diz nada, apenas abre um largo sorriso, parecia surreal. Corro até ele e o abraço forte, para garantir que era real. Brad estava mais forte e musculoso, não que ele já não fosse, mas estava mais. Ao abraça-lo, aquela sensação voltou, me senti segura novamente, me senti a pessoa mais feliz do mundo por ele estar ali.

— Minha pequena. — Ele me da um beijo na testa e eu desmorono em lágrimas. — Hey! Por que estás a chorar?

Levanto minha cabeça e olho em seus olhos, lindos olhos verdes arrasados, eles estavam tristes, não tinha mais aquele brilho, não sabia o que ele teria visto na guerra, mas implorava para que o Bradley que eu conheci a 2 anos atrás seja o mesmo que esse.

Ouço passos na cozinha e o solto, os passos eram de Vivi que teve a mesma reação que a minha. Dei espaço e ela correu para abraça-lo.

— MEU BEBÊ!

Olhando aquela cena, me lembrou da minha mãe, na felicidade que ela demonstrava quando eu ia passar as férias em sua casa, me fez pensar e se ela estivesse viva? Mais lágrimas saem de meus olhos ao lembrar de seu sorriso.

As outras pessoas que estavam na sala ouviram o barulho do grito da Vivi, e correram em direção a cozinha para ver o que estava a acontecer.

— BRAD?! — Sky corre e se intromete no meio do abraço.

Sinto os dedinhos de Hanna puxando a barra da minha blusa. Me abaixo para ficar a sua altura e ver o que ela quer.

— Quem é ele? — Ela aponta para o meio do abraço coletivo.

Fico meio triste por ela não lembrar do próprio irmão, mas não a julgaria, ja que afinal, ele passou 2 anos longe, e ela tinha apenas 2 anos de idade.

— Ele? Ele é seu irmão mais velho. — A pego no colo e cochicho em seu ouvido. — Sabe aquele garoto bonito da foto na estante? Que a mamãe conta histórias legais? — Ela balança a cabeça em sinal de positivo.

— Ele tá diferente! — Hanna afirma olhando em direção a sala, talvez tentando se lembrar da foto na estante.

— Vai lá falar com ele, aposto que vai ficar feliz em te ver. — A coloco no chão e a vejo caminhar timidamente até Bradley.

Vivi e Sky desfazem o abraço e Hanna caminha em sua direção. Ele abaixa e ela caminha cautelosamente, até que eles se envolvem em um lindo abraço.

— Como você cresceu, princesinha. — Bradley a levanta no colo e deposita um beijo em sua testa.

Solto um sorriso e uma lagrima corre pelo meu rosto. Eu estava tão feliz por revê-lo.

— Quem é esse? — Nash cochicha em meu ouvido, me dando um susto.

— Esse é o irmão da Sky. — Digo observando Andrew fazendo o mesmo percurso da irmã.

Cameron se junta a nós. Ficamos observando a família se abraçando e trocando carinhos. Era tão bonito ver uma família assim, unida, principalmente essa, em meio a tantos altos e baixos e todas as loucuras da Vivi.

Depois de abraçar todos, o vejo caminhar em minha direção, ele para na frente do Nash e o cumprimenta com um sorriso simpático.

— Prazer, Bradley. — Sua mão é estendida em direção a Nash.

— Nash. — Ele aperta sua mão meio receoso.

Sky se aproxima de Cameron.

— Esse é o Cameron! Ele é meu...— Ela busca uma definição. — Amigo?!

— É, amigos. — Cameron da um sorriso de lado e estende a mão para Brad. — Prazer.

— ISSO MERECE UMA FESTA! — Vivi fala super-empolgada. Ela nem deu chance de falar nada, e já foi ligando para as pessoas.

{...}

Sky pediu para eu ir em seu quarto, pegar os copos de plástico que ficavam em cima de seu guarda-roupa. Quando entrei no quarto, vi as coisas de Brad em sua cama, vi também um envelope em cima do criado mudo, a curiosidade fala mais alto e eu vou olhar o que é. Meus coração acelera quando vejo que era a última carta que lhe escrevi.

Oi, Brad.
     Ja faz uns 6 meses que você está longe de mim, e você não sabe o quanto eu sinto sua falta. Eu sonho todos os dias em te encontrar, em um domingo ensolarado; ou podia ser em uma quarta chuvosa; do que importa o dia e o tempo? Eu só quero te encontrar, te abraçar, te beijar, e contar o quanto eu senti sua falta. Todos os dias eu olho para o pôr do sol, pela janela do meu quarto mesmo, e rezo para estar bem. Meu Deus, eu queria escrever uma carta falando sobre como eu estou, mas apenas consigo dizer que sinto sua falta, o que aliás, é a única coisa que eu ando sentindo ultimamente. Quando meus sonhos se tornarão realidade? Quando você volta para meus braços? Ou melhor, quando eu voltarei para seus braços?
Devem ser quase 4 da manhã, não consegui dormir impaciente, tinha que fazer algo para me acalmar, então resolvi mostrar o quanto eu amo você. "Daqui a alguma poucas horas, o sol nasce, e um dia novo começa." Sim, eu citei uma de suas frases, e sim, se você lembrar foi a que você me falou no nosso primeiro encontro, quando ficamos até o nascer do sol juntos, na praia, apenas nós e o mar; o céu estava tão lindo naquela manhã, de um jeito que eu nunca vi igual, e ele só vai ficar assim novamente, quando você voltar.         
                           Te amarei para sempre.
Anne.

Aquela fora a ultima carta que eu mandei, logo sem respostas. Mil coisas se passaram pela minha cabeça quando não obtive a tal: Ele não queria mais saber de mim; rasgou a carta; a carta não chegou; entre outras...

Fiquei chocada por saber que ele guardou aquela carta por tanto tempo, ja fazia mais de 1 ano que eu mandei ela. E essa foi a última, depois disso, não mandei mais nenhuma e tentei esquece-lo. Coloquei a carta no mesmo lugar que eu a achei, pego os copos e os levo para cozinha.

{...}

Estava no meio da festa, eu fui até a cozinha pegar um pouco de refrigerante e encontrei Brad.

— Como você está? — Ele pergunta cauteloso.

Me volto para ele que se encosta na bancada enquanto tomava uma cerveja em um copo vermelho. Só o movimento de levar o copo á boca o deixava sexy o bastante para não querer encara-lo.

— Bem e você? — Pergunto abrindo a geladeira, querendo entrar la dentro e só sair quando ele for embora. Aquele garoto me deixava louca.

Brad abre a outra porta da geladeira, pega o refrigerante, o abre e me entrega.

— Obrigada. — Digo colocando o liquido azul dentro do copo.

Algum dos amigos de Brad entram na cozinha, percebo que é uma forma de escapar, dou passos rápidos em direção a sala, mas sua enorme mão segura na minha.

— Podemos conversar... — Olha em volta como se tivesse procurando algo, mas logo continua. — A sós?

Apenas concordo, deixo meu copo em cima da ilha e o sigo até a garagem. Observo Brad pegar dois capacetes e me entregar um.

— Faz tempo que ninguém liga a James. — Ele acaricia a "James", coloca o capacete e da um pulo em cima dela.

— Você ainda lembra desta moto? — Digo rindo.

— Não fale isso, assim você vai acabar magoando ela. — Brad a acelera fazendo seu motor roncar, me convidando para subir.

Hesito antes de colocar o capacete, mas logo subo na traseira de James. Afinal, precisava de um pouco de emoção nessa minha vida monótona.

Bradley acelera sua moto pelas ruas de Santa Monica, me agarro em seu troco, enquanto lembranças vinham em minha cabeça, foi ali, nosso primeiro encontro. Depois de estacionar a moto, ele me leva para o píer. Já era tarde da noite, as coisas ja estavam fechando, e os turistas indo embora.

— Lamento, já fechou. — É o que o homem diz quando tentamos ir na roda gigante.

Caminhamos até a praia, lado a lado, em um silencio absoluto, com apenas o barulho das ondas no fundo. Ele para e encara o horizonte, digamos que a minha paixão por céu vem dele, Brad admirava o céu e eu admirava sua forma de admirar o mundo. Me sento, esperando-o sair de seus devaneios particular, não iria me intrometer.

— "Amar,
amor,
a mar,
amar o amor de amar,
amar o mar de amor,
amor ao mar de amar." — Ele recita, sua voz sai serena, sua pronuncia é espetacular.

Me deito na areia, observando as poucas estrelas que ali restam, o sol ja querendo iluminar o céu, escondendo o brilho das tais.

— "Quando olhamos as estrelas, estamos olhando para o passado." — Cito a frase, que uma pessoa que eu admiro muito, um dia falou para mim.

Ele ignora completamente a minha citação, olho para ele, que estas a tirar a roupa.

— O que você está fazendo? — Tento desviar o olhar de sua barriga definida, mas algo me chama a atenção, suas cicatrizes, elas eram novidade para mim, e uma tatuagem em seu peito, algo do exército.

— Sou surfista frustrado. — São suas únicas palavras. O observo correr em direção ao mar, apenas com sua cueca box da Calvin Klein, e antes dele pisar na água se vira em minha direção. — Você não vem?

— Não. Eu estou bem. — Falo acariciando a areia.

— Cade a minha Anne? — Brad fingi procurar alguém e eu dou risada do seu ato. — Vem logo!

Tiro o vestido que estava e corro em sua direção, quando me aproximo, corremos juntos até a o mar e mergulhamos, o frio da água salgada me fez bater o queixo. Brad sorri para mim, um lindo sorriso de um francês galanteador.

— Como eu senti falta disso. — Ele pega água e arremessa para cima.

— Lembra quando vínhamos a praia? — Digo olhando para seus cabelos molhados.

— Você adorava. — Ele da um sorriso de lado.

— Esta água está muito gelada, estou morrendo de frio. — Digo segurando em seu ombro.

Ele segura em minha mão e me leva até onde estavam nossas roupas, prendo meus cabelos molhado em um coque, Brad pega sua jaqueta e coloca sobre meus ombros nu.

E antes que você julgue a moto e a jaqueta de couro sintética, ele não é nenhum tipo de bad boy ou algo do tipo. Brad é apenas um cara inteligente de rosto bonito e porte atlético, o estereótipo que a sociedade julga perfeito.

— Obrigada. — Agradeço me enrolando na jaqueta.

Ele pega sua blusa e estende na areia para nos sentarmos.

— Quando eu perguntei se você estava bem, me referia...— Ele diz se sentando na blusa, e eu faço o mesmo. Pela blusa não ser tão grande, nossos corpos ficam bem próximos um do outro, minha perna nua encontra com a sua.

— Eu sei do que você estava falando, e sim, eu estou bem. Acho que de alguma forma, eu consegui superar. — Mantenho o olhar nas ondas.

— Você também conseguiu me superar?

— É diferente.

— Não, não é Anne. — Sua voz vacila. — Enquanto eu estava naquela merda, eu só pensava em você, se você estava bem, se estava tocando sua vida, vivendo ela da melhor forma possível. Eu vi e vivi coisas frustrantes, que me faziam desacreditar na humanidade desse mundo, e não pense que eu não tentei fazer o pior comigo mesmo, eu sofri muito, me machuquei, estou cheio de cicatrizes, levei tiros, fui torturado, e quase cogitei na hipótese de desistir, mas eu erguia a cabeça e pensava em você, pensava em voltar para você, pensava em como você ficaria decepcionada comigo se eu fizesse o que eu queria, sua vontade ia além da minha. Eu estou tentando não ser o verdadeiro idiota que essa porcaria me tornou. Queria poder lhe dizer que eu não mudei, mas eu estaria mentindo. Não queria mentir pra você, esse não é mais o Bradley Intelectual que você conheceu, aquele garoto legal e feliz morreu no primeiro tiro que recebeu. Mas de uma coisa eu ainda tenho certeza. — Desta vez, eu estava segurando o choro, Bradley ainda mexia muito com meu coração. Ele aproxima nossas cabeças, testas coladas uma a outra. — Mary Anne Cooper, eu ainda sou completamente apaixonado por você.

— Eu... — Não consigo terminar de falar pois ele cola nossos lábios e eu não consigo pensar mais em nada, apenas correspondo ao beijo.

— Brad! – Paro o beijo e me viro para o lado, encarando o píer. Tomo coragem e logo conto. — Eu tenho um namorado.

Olho as ondas quebrando e chegando na areia, o céu estava lindo, em um tom meio rosa alaranjado, o ainda pequeno sol quase não iluminava o céu. Me viro para Bradley, que também mantinha os olhos no céu.

— Um dia novo começou. – Sua voz sai serena, como se o que eu acabei de falar não o abalou em nada.

E ficamos ali, olhando as ondas, em um silêncio absoluto, apenas eu e Brad.

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