Be Honest || Taehyung

By unniesa

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Helena uma jovem doce, carismática e educada, filha de um empresário ex milionário com sua fortuna diminuindo... More

Capítulo 2 - O lado sujo de Atlanta.
Capítulo 03 - Bem Vindo a Universidade

Capítulo 01 - Casamento arranjado?

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By unniesa

- Helena meu amor venha até aqui. – Estava sentada em um dos bancos acolchoados da festa que me faziam querer dormir, mas não podia já que era obrigada praticamente todo o mês a ir a festas de sócios do meu pai ou quem quer que aquelas pessoas sejam. Suspirei segurando a barra do meu vestido para que ele não voasse e fui até minha mãe que sorria com os braços abertos como o cristo.

- Sim? – Falei quando cheguei mais perto.

- Essa é a nossa filha! – Minha mãe tocou nas minhas costas me dando um leve empurrão para que me aproximasse. – Helena esses são o senhor e a senhora Donovan, amigos do seu pai. – Minha mãe falou piscando para mim. Desde pequena sabia que quando minha mãe me apresentasse alguém que era amigo do meu pai e logo em seguida piscasse daquele jeito para mim queria dizer que eu era muito nova para entender o tipo de amizade deles. Depois que cresci desenvolvi uma completa falta de interesse nesse assunto.

- Olá... – Sorri o mais simpática que conseguia.

- Linda a sua filha. – O homem falou animado. – Quantos anos você tem?

- Quinze. – Falei dando um passo para trás. Ele poderia ser muito bem um velho tarado.

- Perfeito! – Foi à vez de a mulher falar.

- Como assim? – Perguntei recebendo um beliscão da minha mãe por ter feito uma pergunta tão grossa.

- Quando você fizer dezoito anos já temos com quem se case. – Minha mãe sorriu concordando com a mulher que também falava empolgada. Como é? – Meu filho Ethan tem a mesma idade que você e você deve saber como valorizamos os laços entre famílias como a nossas. – Falou ainda sorrindo. – Então seria uma boa ideia quando os dois crescerem se casarem.

- Iremos tratar que vocês se conheçam posteriormente. – Minha mãe falou entusiasmada.

- Mãe pirou? – Falei assustada.

- Helena! – A voz da minha mãe ficou mais grave o que sabia que era uma ótima hora para parar de falar.

- Tudo bem Juliane, ela é uma adolescente ainda mais para frente irá nos entender. – Nunca irei entender nada. Minha mãe concordou. Logo em seguida as duas mulheres começaram um assunto sobre casas em praias que querem comprar e eu simplesmente sai de perto daquilo.

Quando estava voltando para o meu canto que estava ótimo demais para terem me tirado de lá esbarrei com o meu pai que andava distraído com um copo que achava que era vinho. Sorri.

- O que sua mãe estava falando? – Meu pai olhou com os olhos serrados para a minha mãe e o seu grupinho de senhoras fúteis. Suspirei.

- Veio com uma ideia de me casar com um Ethan Donovan. – Meu pai me encarou no mesmo segundo que completei a frase.

- É uma ideia boa, nunca tinha pensando nisso. – Sorri irônica.

- Você esta brincando não esta? – Falei brava. Porque todos estavam concordando com isso?

- Porque estaria? É uma ideia boa afinal o Ethan é um menino bom como você é uma menina boa.

- Vou tomar um refrigerante. – Bufei saindo da sua frente.

- Helena seja mais educada. – Gritou quando estava saindo. Suspirei seguindo meu caminho para a cozinha. Este é o motivo de odiar tanto essas festas da minha família sempre sobrava para mim em algum sentindo. Sendo para carregar minha mãe bêbada depois de tanto vinho, ou ligar para o meu pai que sumiu porque minha mãe estava ocupada demais chorando por ele não ligar para ela como antes, ou me arranjando casamentos que não quero.

4 meses depois

Faltava uma semana para o meu aniversário e estava completamente animada, era o único dia em que reunia todas as minhas amigas para dormir na minha casa e se desligar da escola e do mundo. Minha mãe já havia dito uma semana atrás que levaria eu e as meninas para um bar no centro da cidade para que pudéssemos ter uma noite mais social, afinal estava fazendo dezesseis anos.

Essa era a ultima semana que poderia organizar tudo, o que faríamos quando voltássemos do bar e em que bar do centro da cidade iríamos. Estava definitivamente empenhada para pesquisar melhor sobre cada um deles. Depois de algum tempo achei finalmente um que me agradasse e precisava avisar a minha mãe sobre ele para que ela se programasse e não fizesse outra coisa no dia.

Sai do meu quarto indo em direção ao quarto dos meus pais que era onde minha mãe passava quase 90% do seu dia. Caminhei até lá, mas antes que batesse na porta ouvi a voz alta do meu pai vindo do seu escritório. Serrei os olhos abrindo a porta do quarto dos meus pais vendo que não havia ninguém ali, então ela estava no escritório do meu pai? E porque ele estava gritando daquele jeito? Resolvi ir até lá! Quando cheguei próximo à porta consegui identificar melhor o que ele dizia em meio aos gritos e aos suspiros cansados da minha mãe. Sabia que era errado ouvir sua conversa daquela maneira, mas não pude evitar.

- Juliane você não consegue entender? Precisamos sair daqui amanhã. – Arquei uma sobrancelha com aquilo. Como assim sair?

- Heitor não é tão fácil assim... A Helena vai fazer aniversário em alguns dias e estava organizando uma festa com as amigas delas...

- Você acha que ela não irá sobreviver a isso? Por favor Juliane aquelas garotas nem amigas dela de verdade são, ninguém é amigo de ninguém nesse mundo você já deveria saber.

- Mas ela estava empolgada.

- Juliane não estamos lidando com nacionais, mas sim pessoas estrangeiras, asiáticas mais precisamente eles são mais rápidos do que eu posso lidar, não podemos mais ficar aqui temos que mudar de estado, de casa e a escola da Helena.

- Heitor...

- Eu não posso brigar com eles Juliane, eu simplesmente não posso. – Não conseguia mais absorver nenhuma palavra que ele dizia na minha cabeça apenas passava o fato dele dizer que vamos embora.

- E se ficarmos o que vai acontecer? – Minha mãe parecia desafiá-lo o que era mais estranho ainda. Normalmente ela apenas abaixava a cabeça e concordava com tudo.

- Eles vão vir atrás de mim, não que sair do estado me deixe mais seguro, mas irá cansar eles se não permanecer em algum lugar. Juliane você nunca entenderá da forma que eu entendo, precisamos apenas ir embora, só isso.

Não queria mais ouvir nenhuma palavra egoísta do meu pai, ele já tinha cuspido besteira demais nesse pequeno pedaço que o ouvi. Bufei saindo dali, mas meus braços se movimentaram rápido demais batendo em um vaso que estava em cima de uma mesa que ficava no corredor. Não tive tempo de raciocinar, apenas ouvi o vaso de vidro se de quebrar em vários pedaços no chão, fechei os olhos me socando mentalmente por aquilo. Ouvi a porta do escritório abrir depressa saindo minha mãe desesperada e meu pai assustado com o barulho. Bufei chateada com aquele momento.

- Helena ta tudo bem? – Minha mãe agarrou o meu braço me fazendo virar para ela. Concordei.

- O que foi isso Helena? – Meu pai falou bravo claramente por causa do susto. Não o respondi, eu não queria responde-lo. – Helena estou falando com você...

- Porque vamos nos mudar? – Falei sem pensar causando uma cara de espanto no meu pai por eu estar ouvindo sua conversa.

- Você estava ouvindo a minha conversa com a sua mãe? – Concordei sem qualquer medo dele. – O quanto você ouviu? – Aquilo me irritou mais ele só estava preocupado com o que eu pudesse ouvir, mas não com a minha opinião sobre termos que ir embora às pressas.

- Nada! Apenas a parte que vamos embora. –Menti evitando que ele me fizesse mais perguntas sobre o que eu ouvi. Meu pai bufou me olhando.

- Helena eu sei que é complicado para você porque já se adaptou, mas precisamos sair desse estado. – O encarei com mais raiva ele tratava tudo tão calmamente que me irritava. – Por motivos que você ainda não pode saber, mas prometo que o papai vai lhe contar. – Sorri. – Helena só me entenda...

- Quando vamos? – Perguntei.

- Amanhã à tarde! Você vai ter tempo de arrumar suas coisas e o resto à empresa da mudança irá levar e não tem que se preocupar. – Meu pai sorriu como se estivesse me contando que ganhei na loteria.

- Para onde vamos? – Perguntei mais uma vez.

- Atlanta. – Serrei os olhos. – É uma cidade linda, agitada, com bons prédios e boas faculdades já que não vai demorar muito para eu colocar você em uma. – Morávamos em Washington a mais ou menos dois anos e me mudar de lá era uma dor absurda, afinal minhas amigas mais verdadeiras estavam ali.

- Tudo bem! – Falei me virando e indo para o meu quarto, eu detestava dialogar com o meu pai porque ele não sabia conversar, eram sempre os seus gostos, as suas vontades e necessidades, nunca o que eu ligava e sabia bem que nessa briga eu iria perder. Não tinha muito o que fazer, iria me mudar mais uma vez.

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