Paraísos Perdidos

By wantsilva

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Lara Miller é uma adolescente de dezesseis anos que vê sua vida virar de cabeça para baixo após ter que morar... More

Avisos da Wan <3
Capítulo 01.
Capítulo 02.
Capítulo 03.
Capítulo 04.
Capítulo 05.
Capítulo 06.
Capítulo 07.
Capítulo 08.
Capítulo 09.
Capítulo 10.
Capítulo 11.
Capítulo 12.
Capítulo 13.
Capítulo 14.
Capítulo 15.
Capítulo 16.
Capítulo 17.
Capítulo 18.
Capítulo 19.
Capítulo 20.
Capítulo 21.
Capítulo 22.
Capítulo 23.
Capítulo 24.
Capítulo 25.
Capítulo 26.
Capítulo 27.
Capítulo 28.
Capítulo 29.
Capítulo 30.
Capítulo 31.
Capítulo 32.
Capítulo 33.
Capítulo 34.
Capítulo 35.
Capítulo 36.
Capítulo 37.
Capítulo 38.
Capítulo 39.
Capítulo 40.
Capítulo 41.
Capítulo 42.
Como ajudar PP.
Capítulo 43.
Capítulo 44.
Capítulo 45.
Capítulo 46.
Capítulo 48.
Capítulo 49.
Capítulo 50.
Capítulo 51.
Capítulo 52.
Capítulo 53.
Capítulo 54.
Capítulo 55.
Capítulo 56.
Capítulo 57.
Capítulo 58.
Capítulo 59.
Capítulo 60.
Capítulo 61.
Capítulo 62.
Capítulo 63.
Capítulo 64.
Capítulo 65.
Capítulo 66.
Capítulo 67.
Capítulo 68.
Capítulo 69.
Capítulo 70.
Capítulo 71.
Capítulo 72.
Capítulo 73.
Capítulo 74.
Capítulo 75.
Capítulo 76.
Capítulo 77.
Capítulo 78.
Capítulo 79.
Capítulo 80.
Capítulo 81.
Capítulo 82.
Capítulo 83.
Capítulo 84.
Capítulo 85.
Capítulo 86.
Capítulo 87.
Capítulo 88.
Capítulo 89.
Capítulo 90.
Epílogo.
Agradecimentos.
Bônus.

Capítulo 47.

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By wantsilva


"Arthur? Vou almoçar com as meninas no shopping, ok? Bjs. Qualquer coisa me liga."

Mando a mensagem respirando o perfume de Bruno e em seguida obtenho sua resposta.

"Tá, toma juízo feiosa."

Bloqueio meu celular e o deixo entre minhas pernas. Bruno seguia pro apartamento dele depois da escola, ele estava meio estranho, quase não havia falado comigo direito. Mas tudo bem, eu também nem puxei assunto.

Quando paramos no semáforo ele colocou a mão em minha coxa e aperta devagar.

Olho pra ele e o mesmo me lança um sorriso safado. Eu retribuo e me debruço pra o beijar rápido.

─ Bipolar ─ digo rindo entre o beijo.

─ Se eu sou imagine você. Fiquei pensando em você a aula toda, não conseguia pensar em outra coisa.

─ Como foi a aula?

─ Legal ─ dá de ombros. ─ Foi mais um treinamento, logo recebo os meus certificados e vou trabalhar integral no escritório.

─ Ah ─ esfrego as mãos o sentindo ainda apertar minha coxa.

─ E a sua?

─ Normal.

Chegamos no apartamento dele e no elevador ele já me puxou me colocando contra parede, ele veio me beijando voraz, apertando meus seios por cima do uniforme, acendendo minhas chamas. Eu arfava a cada toque, como aquele homem conseguia me causar tantos sentimentos em um só toque?

Nós já estávamos quase duas semanas sem ficar, estava naqueles dias, e agora parecia que o desejo estava ardente dentro de mim. Correspondi seus beijos, seus toques e o beijei deixando-o sentir o gosto do fogo que queimava dentro de mim.

Só paramos o beijo quando o elevador abriu no quinto andar e uma mulher entrou.

Entramos no apartamento dele já nos beijando, ele foi tirando minha blusa e eu sua camisa social, sentia seus toques em meu corpo sensível e em combustão, desejando insaciavelmente por ele, eu arfava, sentia o desejo consumindo cada parte do meu corpo aos poucos.

─ Caralho, eu te quero muito, te quero dentro de mim ─ sussurro entre o beijo.

─ Cala a boca ─ ele pegou em minha nuca e olhou em meus olhos. ─ Não fala putaria.

Em horas assim esquecia completamente o quanto ele odiava ouvir coisas do tipo, então abri um sorrisinho e voltei a beijar o mesmo. Fomos nos beijando até o quarto e tirando nossas roupas pelo caminho, quando chegamos na cama ele estava só de cueca e eu desnuda, ele me deitou na cama e subiu por cima de mim.

─ Merda, tô sem camisinha ─ falou abrindo as gavetas na procura.

Estava com tanto tesão que nem liguei, apenas o puxei colando nossas bocas, minha parte íntima latejava só de prazer.

─ Não tem problema ─ sussurro em seu ouvido e mordo sua orelha.

─ Claro que tem, não quero que engravide.

─ Relaxa, é só não gozar dentro.

Ele suspira e ri, beija meu pescoço com seus lábios úmidos, o chupa, mordisca e roça seu sexo no meu apenas me provocando e me atiçando. Nossos lábios se juntam, seus lábios carnudos tocam os meus me arrancando suspiros fortes, ele lambe meus seios e os têm em suas mãos, aperta de forma delicada e brinca com os mesmos. E quando se dá por satisfeito de me provocar, quando coloca seus dedos lá e percebe o quanto estou molhada e quente ele ri, beija minha barriga e me olha com seu rostinho safado.

Ele abaixa sua cueca revelando seu membro já duro e ereto e o passa naquela região sensível o esfregando, ele gostava mesmo de me provocar, desde sempre.

─ Desgraçado, filho da mãe ─ praguejo e noto um sorriso safado em seus lábios.

Ele então me penetra e vem pra cima de mim, beija meus lábios enquanto coloca até seu máximo apenas para o sentir, sinto-o quente dentro de mim, é a melhor sensação do mundo, principalmente quando ele pulsa lá dentro, enrosco minhas pernas ao redor de Bruno e fecho os olhos quase explodindo de tesão. Ele geme.

─ Fique de olhos abertos, gatinha ─ ele pede.

Abro minhas pálpebras e olho em seus olhos, ele começa a se movimentar devagar, me causando mais prazer ainda, apoia sua mão na cama e começa a ir em movimentos mais intensos e rápidos, ia até o fundo e voltava, eu já estava quase pegando fogo, arranhava suas costas lhe apertava, e quando ele começou a me bombear foi como se ele tivesse ligado o interruptor e a lâmpada tivesse explodido.

─ Geme pra mim, Lara ─ ele pediu olhando em meus olhos e gemi, gemi como uma louca o sentindo entrando e saindo de dentro de mim. Não conseguia ficar de olhos abertos, aquele desejo estava me queimando. ─ Fique de olhos abertos.

Eu apertava o lençol enquanto ele cavalgava dentro de mim, não estava mais aguentando, ele segurava em meus seios e olhava em meus olhos enquanto me levava à loucura, até que depois de um tempo, retirou seu membro e gozou em minha barriga.

─ Eu estava quase lá ─ falei ofegante e fazendo bico, ele mordeu meu bico e tirou os fios de cabelo que estavam presos ao suor do meu rosto.

─ Calminha ─ pegou o lençol limpando o esperma da minha barriga e do seu membro.

─ Limpou direito? ─ questionei e o mesmo piscou.

─ Faço tudo direitinho, priminha ─ beijou meu rosto. ─ Fica de quatro.

Me levantei, minhas pernas estavam dormentes e formigando, fiquei de quatro na cama e o senti já dentro de mim urgentemente, não gostava muito daquela posição, pois me provocava certo desconforto.

─ Vai devagar ─ peço.

─ Machuca? ─ questiona.

─ Me dá um desconforto, um pouco, você sabe.

─ Vou ser carinhoso.

Ele faz um rabo de cavalo em meu cabelo e puxa me completando, se apoia e começa a ir devagar, caralho, sinto um tesão da merda. Eu aperto aquele lençol quando ele intensifica, ambos gememos, ele bate em minha bunda, mas não o xingo, porque estou sentindo um tesão do caramba nesse momento. Meu corpo sua, eu sinto minhas pernas tremerem.

─ Vai Lara, goza pra mim ─ ele pede entre os gemidos enquanto cavalga com rapidez.

E eu gozo, sinto meu corpo muito dormente, sinto minhas pernas tremerem e um formigamento tomar conta de todo meu corpo, eu desabo sobre a cama, e nesse momento Bruno também goza em minha bunda, posso sentir seu líquido morno escorrer por minhas nádegas, gozamos juntos.

Ele me limpa e se deita me puxando pro seu colo, me aperta e me abraça.

─ Boa garota ─ zomba.

─ Para, sabe que fico vulnerável nesse momento ─ me aconchego nos braços dele.

─ Sei sim ─ ele sussurra. ─ Espera um pouco antes de fazermos de novo.

─ Energético.

─ Não tenho culpa se você é gostosa e apertada.

─ Olha as putarias.

─ Não estou duro agora, espera, agora eu estou.

Abro um sorriso e beijo seu rosto.

─ Idiota.

***

Estávamos deitados em silêncio, ele fazia cafuné em minha cabeça, e eu me esquentava em seus braços.

─ Compra a pílula ─ ele diz do nada.

─ Não precisa.

─ Claro que precisa, Lara ─ fala sério.

─ Você não se garante? ─ pergunto e ele para o cafuné.

─ Em assumir? Você não sabe quanto um filho atrapalha em uma vida, principalmente você, que só tem dezessete anos.

─ Não falei em assumir... ─ me afasto do mesmo e me embrulho olhando pela janela a vista pro mar. ─ Falei em não gozar dentro.

─ Fizemos cinco vezes, eu só limpei, sabe que tem riscos não é? Eu te dou o dinheiro pra comprar a merda da pílula ─ ele diz com certa ignorância.

─ Não precisa, já falei, você falando assim parece que sou uma puta que você goza dentro e depois tem que pagar a pílula ─ falo em tom alto.

─ Ok, desculpe, não quero brigar.

─ Bom.

─ Vou pegar algo pra gente comer, tudo bem?

Apenas assinto sem o olhar. Ele liga a televisão, coloca em um desenho qualquer e sai do quarto. Fico ali encolhida, quase pegando no sono, e na verdade, acho que cochilo, mas o mesmo me desperta.

─ Ei, vem comer ─ ele me cutuca devagar e abro minhas pálpebras. Me sento na cama coçando os olhos e o olho, ele estava de bermuda, com seu físico à mostra. Ele vem com uma sacola com coxinhas, bomba, refrigerante e bala fine pra gente. Pego a coxinha, coloco ketchup e maionese e mordo assistindo televisão ao lado dele, passava: as meninas superpoderosas.

Ele comeu junto comigo enquanto assistia atento, depois que terminei fui tomar um banho, escovar os dentes e me vestir com outra roupa. Coloquei um vestido soltinho, penteei os cabelos, fiz uma maquiagem simples e passei perfume.

─ Vamos? ─ digo lhe olhando.

─ Já? ─ olha em seu relógio de pulso. ─ Agora que é cinco e meia, tá cedo.

─ Disse pra Arthur que ia almoçar com uma amiga, quer que ele desconfie de algo?

─ Vai pegar táxi é?

─ Pretendo.

─ Claro que não, eu vou te deixar em casa, eu só chego por lá umas sete da noite porque vou no escritório.

─ Ok.

Ele se levanta, veste a camisa, pega suas coisas e eu as minhas, pego o saco com bala fine e vou comendo até o estacionamento onde entramos em sua hilux.

Ele colocou uma música baixa e fui mexendo no celular.

─ Para na farmácia ─ digo e ele assente.

Não falamos muito no caminho, e quando ele parou na farmácia, eu desci e ele desceu junto. Atravessamos a rua e ele me deu o cartão com a senha.

─ Espera aí ─ digo e vou entrando, ele fica na porta.

Vou direto na farmacêutica e peço a pílula do dia seguinte.

─ Como se toma isso? ─ pergunto após ela me dá o remédio na cestinha.

Ela olha lá pra porta pra onde Bruno estava olhando o movimento do trânsito.

─ Já aconteceu? ─ assinto. ─ Então é só tomar agora mesmo.

Ela ri, mas sei no que estava pensando, no fundo. Uma garotinha, com carinha de criança junto de um homem enorme e forte.

Compro uma água também e passo ambos no caixa, saio com a sacola e vou na frente já entrando no carro, ele vem em seguida, entrego pro mesmo o cartão com a nota fiscal e abro aquela merda de remédio tomando na frente do mesmo enquanto ele me olhava sem expressão alguma. Engulo a pílula, tomo a água e abro um sorriso de ironia logo em seguida.

─ Satisfeito? ─ pergunto irônica e me viro pegando o celular.

─ Por que está brava? Prefere engravidar? ─ ele começa me olhando.

─ Não estou brava, só odiei o jeito que aquela farmacêutica me olhou, como se eu fosse, sei lá... uma prostituta? Ou que tivesse pena por eu ser novinha e já estar se prevenindo contra gravidez?

─ Caralho, Lara ─ ele bate no volante sem paciência. ─ É só uma merda de uma pílula do dia seguinte, essa mulher do caralho vai pagar fraldas se você tiver um filho? Vai comprar leite? Vai cuidar da porra da criança? Não. Você se importa muito com a opinião dos outros, ela nem te conhece, que merda.

─ Ok ─ digo apenas isso e abaixo a cabeça colocando o cinto.

Ele me leva até o Ilê e saio sem me despedir, bato a porta com força e vou andando sem olhar para trás.

Odiava essa ignorância dele, odiava como ele me tratava, eu era apenas um móvel velho em sua mobilha recém comprada? Não sei porque me iludia, no fundo eu sabia que ele não queria nada sem ser sexo casual comigo, o pior de tudo era eu estar apaixonada por esse brutamontes petulante.

Pego o elevador e subo sentindo uma vontade imensa de chorar, odiava isso em mim, querer bancar uma de forte e não ser.

Entro em casa e os meninos estão na sala assistindo, passo direto, nem falo com eles após eles me gritarem, vou pro quarto e me tranco lá, me deito na cama e choro no travesseiro, choro muito.

Depois de ficar um bom tempo ali com a cara inchada e vermelha, destranco a porta, vou pro banheiro, lavo meu rosto e volto a me deitar mesmo com vontade de chorar ainda, fico ali ouvindo música e de olhos fechados.

Depois de um tempo sinto alguém deitando comigo na cama e tirando meus fones, sinto seu perfume, e me encolho. Ele me abraça e funga meu cangote.

─ Me desculpe ─ sussurra em meu ouvido.

─ Por...?

─ Por te tratar daquela forma, sou um idiota.

─ Acho melhor sair daqui ─ digo e me viro pro mesmo, olho em seus olhos claros e ele toca meu rosto.

─ Eles saíram, foram comprar bebida e pizza, Arthur pediu que eu ficasse de olho em você ─ ele diz e solto um suspiro, me embrulho e fecho os olhos.

─ Não foi minha intenção te tratar com ignorância.

─ Eu sei, Bruno.

Me aconchego e ele me abraça beijando minha testa.

─ Está cansada?

─ Muito, minhas coxas estão doendo demais.

─ Depois passa.

─ É a melhor dor do mundo ─ abro um sorrisinho.

─ Me avise quando sua menstruação descer, ok?

─ Tudo bem.

─ Agora dorme, vou ficar aqui.

Assinto e fecho meus olhos, em poucos minutos pego no sono, com ele me abraçando e me aconchegando e claro, sentindo seu cheiro.

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