Paraísos Perdidos

By wantsilva

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Lara Miller é uma adolescente de dezesseis anos que vê sua vida virar de cabeça para baixo após ter que morar... More

Avisos da Wan <3
Capítulo 01.
Capítulo 02.
Capítulo 03.
Capítulo 04.
Capítulo 05.
Capítulo 06.
Capítulo 07.
Capítulo 08.
Capítulo 09.
Capítulo 10.
Capítulo 11.
Capítulo 12.
Capítulo 13.
Capítulo 14.
Capítulo 15.
Capítulo 16.
Capítulo 17.
Capítulo 18.
Capítulo 19.
Capítulo 20.
Capítulo 21.
Capítulo 22.
Capítulo 23.
Capítulo 24.
Capítulo 25.
Capítulo 26.
Capítulo 27.
Capítulo 28.
Capítulo 29.
Capítulo 30.
Capítulo 31.
Capítulo 32.
Capítulo 33.
Capítulo 34.
Capítulo 35.
Capítulo 36.
Capítulo 37.
Capítulo 38.
Capítulo 39.
Capítulo 41.
Capítulo 42.
Como ajudar PP.
Capítulo 43.
Capítulo 44.
Capítulo 45.
Capítulo 46.
Capítulo 47.
Capítulo 48.
Capítulo 49.
Capítulo 50.
Capítulo 51.
Capítulo 52.
Capítulo 53.
Capítulo 54.
Capítulo 55.
Capítulo 56.
Capítulo 57.
Capítulo 58.
Capítulo 59.
Capítulo 60.
Capítulo 61.
Capítulo 62.
Capítulo 63.
Capítulo 64.
Capítulo 65.
Capítulo 66.
Capítulo 67.
Capítulo 68.
Capítulo 69.
Capítulo 70.
Capítulo 71.
Capítulo 72.
Capítulo 73.
Capítulo 74.
Capítulo 75.
Capítulo 76.
Capítulo 77.
Capítulo 78.
Capítulo 79.
Capítulo 80.
Capítulo 81.
Capítulo 82.
Capítulo 83.
Capítulo 84.
Capítulo 85.
Capítulo 86.
Capítulo 87.
Capítulo 88.
Capítulo 89.
Capítulo 90.
Epílogo.
Agradecimentos.
Bônus.

Capítulo 40.

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By wantsilva

Abro a porta do quarto bruscamente, ele está deitado em sua cama ainda de roupa e com o sapatênis no pé. Ele mexia no celular com uma expressão seria, fechei a porta e passei a chave.

Pulei na cama e ele me ignorou totalmente.

─ Bruno... tá zangado? ─ pergunto baixinho parecendo um animalzinho ferido.

─ Não, por que estaria? ─ ele pergunta calmo, é, ele está zangado.

─ Não foi bem assim...

─ Vai me dizer que ele te beijou e você estava indefesa? ─ me interrompe.

─ Não, nós nos beijamos, mas não há motivos pra ficar bravo. Como você mesmo disse... somos livres pra ficar com quem queremos, nós não temos nada um com o outro ─ digo calmamente e ele aperta o celular na mão. Ele não me responde, e aquilo me mata, me deito do lado dele e o abraço de lado, ele permite tal ato, pouso minha cabeça em seu peito e inalo seu cheiro delicioso. ─ Bruno?

Eu ronrono, ele não me responde, continua com os olhos fixados na tela do celular.

─ Batman? ─ ele suspira.

─ Hm... ─ murmura.

─ Olha pra mim.

Ele me olha e joga o celular de lado. Ficamos nos olhando um no olho do outro até eu quebrar o silêncio.

─ Me diz qual o problema... ─ peço de forma baixa, o aperto em meus braços. Ele tira minhas mãos dele e sai do meu lado subindo em cima de mim, fico de barriga pra cima o encarando.

─ O problema é que quero você só pra mim ─ ele me olha de forma serena, e estende o braço tocando meu rosto. ─ Não sou bom em dividir minhas coisas.

Abro um sorriso e ele se debruça e me beija lentamente. Passo meus dedos por sua nuca sentindo seu corpo quente em contato com o meu. Eu arfo quando ele desce seus lábios pro meu pescoço.

─ Ah, priminha ─ beija meu pescoço e morde minha orelha. ─ Você não sabe o quanto te quero, o quanto te quero só pra mim.

Ele para de me torturar com seus lábios molhados e macios e se deita novamente ao meu lado, mas agora me puxa pra perto de si, ele me abraça e ficamos de conchinha.

─ Eu também te quero ─ empino um pouco minha bunda e ele arfa em meu ouvido.

Me viro e o beijo lentamente, minha mão boba desce pra sua barriga onde eu a acaricio, e depois desce até sua calça jeans onde posso sentir sua ereção crescer em minhas mãos. Ele aperta minha bunda e morde meu lábio.

E então eu me levanto antes que a gente fizesse bobagem ali.

Ele me olha com desdém e bufa.

─ Olha como você me deixou, priminha ─ passa a mão por cima de sua calça e vejo o volume ali.

Dou um sorrisinho e me ajeito antes de sair do quarto e o deixar sozinho ali.

Volto pra cozinha e vejo Léo lá mexendo no celular, vou no freezer e pego sorvete comendo.

─ Falei com ele... está tudo bem ─ digo e Léo suspira e depois abre um sorriso.

─ Se quiser escolher o lugar pra gente sair... ─ ele diz dando de ombros. ─ Eu falo com seu primo qualquer coisa.

─ Podemos ir no cinema ─ opino. ─ Eu vejo direitinho e te digo.

Beijo a bochecha dele e o mesmo assente. Vou pra sala e nesse momento chega a cambada: Diego, Peter e meu primo.

Diego já vai logo roubando meu sorvete e Peter vai brigar com ele pra também comer.

Meu primo me abraça e me suspende. Bato nele pro mesmo me colocar no chão.

─ O que tava fazendo hoje de tarde hein? ─ cruzo os braços fazendo carranca.

─ Na empresa de papai, ele já quer me colocar pra fazer treinamento, quer passar logo a administração pra mim.

─ Mas ainda falta cinco semestres pra ti ─ digo me referindo à faculdade.

─ Pois é, mas isso não é problema pra ele ─ rimos.

Meu tio, o pai do Arthur, era do mesmo jeitinho de Arthur. Cachaceiro, gordo e doido. Já que ele era chefe, ele trabalhava de samba canção e terno, era muito engraçado.

Já é de se imaginar pra quem esse rapaz aqui puxou.

Meu primo vai abraçado comigo até a cozinha e então vê a macarronada e vai logo comer igual um morto de fome.

Léo vai tomar banho pro serviço e ficamos ali zoando como sempre.

Mais tarde descemos pra piscina, mas não estava afim de tomar banho e só fiquei vendo os quatro fazendo competições e brincando dentro da água. Mas não adianta dizer não, Bruno me pegou no colo e se jogou na piscina comigo. Que ódio!

Depois eles foram jogar vôlei na quadra de areia e eu apenas assisti.

Lá por umas onze da noite a gente subiu cansado e cada qual foi pro seu quarto. Aliás, hoje ainda era quarta.

Mas meus pensamentos em momento algum saiam do Brutamontes idiota. E eu me pegava rindo sozinha.

Já que eu não conseguia dormir e muito menos Arthur, eu pulei na cama dele a gente ficou conversando como a gente fazia nos velhos tempos até pegarmos no sono juntos.

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