Querido Professor (EM REVISÃO)

By LiihAutora

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Sabe aquela história Clichê de Professor que se envolve com aluna. Pois é, é isso que vocês verão por aqui em... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Nota
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capitulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Epilogo
Novidade!
Sugestões

Capítulo 20

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By LiihAutora


Amber Narrando

Eu não estava acreditando, na verdade eu não queria mesmo era acreditar. Como o Lorenzzo tinha uma namorada e conseguiu me esconder depois de tudo que tivemos. Em nenhum momento pensou em mim, estava fazendo tudo apenas por prazer, fetiche ou qualquer outra coisa menos por amor a mim. Sai do apartamento dele completamente sem rumo e sem saber pra onde ir. Não queria voltar pra casa, já havia passado tempo demais ali durante um mês sem sair pra lugar nenhum e ter que olhar pra cara do meu pai esbanjando felicidade com a namorada dele pra mim estava fora de cogitação. Entro em um táxi e apenas peço ao taxista que ande, na verdade ainda não sei pra onde ir. Depois de rodar por pelo menos 15 minutos sem saber aonde ir peço ao motorista que me leve ao cemitério onde minha mãe esta enterrada. Sem duvidas esse é um dos momentos em que mais preciso dela aqui comigo. Choro e choro muito sem conseguir me controlar, deito sob sua sepultura em busca de aconchego. Perco a noção do tempo que estive ali deitada, acho até que cheguei adormecer, ouço o barulho do celular tocando e é isso que me desperta. Tiro-o da bolsa e olho o nome dele no visor. O que será que ele quer comigo agora? Dá-me uma desculpa furada, dizer que não é o que estou pensando? Que entendi errado o que os meus olhos viram? Olho novamente e ignoro a chamada desligando que pra ele saber que eu não atendi porque não quero falar com ele. Mais foi inútil, ele continuava insistindo em me ligar, cheguei a perde as contas de quantas ligações dele tinha no celular ate que eu bloqueie o numero dele. Já se passava da uma da tarde eu não podia mais ficar ali, tiro novamente o celular da bolsa e ligo pra Meg, por sorte ela esta em casa, não penso duas vezes e vou pra lá, afinal ela é a única pessoa com a qual eu posso conversar sobre isso.

- Amiga que bom que você esta aqui. – digo entrando na casa dela e a abraçando. Ela retribui ao abraço preocupada.

- O que aconteceu Amb? – pergunta ela olhando o meu estado. Olhos inchados de tanto chorar, maquiagem borrada. – Brigou com o seu pai de novo? Você fugiu? Sabe que ele virá te procurar aqui não é.

- Não tem nada a ver com meu pai, foi o Lorenzzo.

- O que ele fez? Ele te machucou te bateu? Vamos me diz? – disse ela me checando pra vê se eu tinha algum hematoma.

- Não é nada disso, vamos para o seu quarto que eu vou te contar tudo. – dito isso saímos em direção o quarto dela que tranca a porta.

Conto exatamente tudo que aconteceu, o que vi e o que aquela vagabunda me disse. Meg não acredita de inicio, acha inclusive que eu estou brincando com a cara dela, mais olhando minha situação eu não estou com cara de quem esta com qualquer tipo de brincadeira né.

- Tô Chocada. – Meg disse por fim com uma cara de espanto. – Não acredito nisso, ele estava todo preocupado com você e tudo, como ele teve coragem de fazer isso com você? Ter uma namorada assim e te esconder, não posso acreditar.

- Mais foi que aconteceu e foi isso que ela me disse: "Namorada dele" em alto e bom som e vamos combinar ela estava deitada na cama dele nua e bem a vontade, não estava com cara de que estava ali apenas aquela noite.

- Mais você ligou pra ele, falou com ele, o que ele disse? – perguntava eufórica.

- Não, ele não estava la, ela disse que ele havia saído mais ela deve ter contado que eu fui lá porque ele já me ligou um milhão de vezes e eu bloqueie ele.

- Isso não é legal, você deveria conversar com ele.

- Ele não quis conversar comigo quando teve a oportunidade. Agora sou eu que não quero saber.

- Mais como ele ia te contar se ele não podia nem falar com você?

- Ta do lado dele agora? – digo sem entender a atitude da Meg de defender ele.

- Não, mais quem sabe ele queria até conversar com você mais lembra que você estava de castigo? Como ele poderia te contar isso? Não estou defendendo ele só acho que você deveria dá a ele uma chance de se explicar.

- Pra mim já esta tudo mais que explicado não quero mais saber dele, pra mim acabou.

O telefone da Meg toca nos interrompendo.

- É ele. – diz ela me mostrando o visor do celular.

- Você que sabe.

- Oi Lorenzzo. Não eu não estou com ela, só a vi ontem no desfile. Não ela não me ligou ainda deve esta dormindo, chegamos tarde ontem. Eu sei, ta bom se ela me ligar eu peço pra ela te ligar. Aconteceu alguma coisa? Sua voz esta estranha? Tá certo então, beijo.

- Iai?

- Amb ele esta desesperado e parece que esta chorando, liga pra ele é serio. – pede ela mais eu não vou ligar e ele não vai me fazer de palhaça.

- Não vou ligar coisa nenhuma. – Meu celular toca, sei que não é ele já que seu numero esta bloqueado. Tiro o celular do bolso e vejo que é o meu pai. Era só que me faltava agora.

Penso em não atender, mais vai que meu pai entende como uma afronta e queira me aprisionar novamente, nunca se sabe né.

- Papai.

- Filha, onde você esta?

- Na casa da Meg, por que?

- Vem pra casa, temos visita.

- Visita? De quem?

- Irmão da Lucy que mora em Nova Jersey veio passar uns dias aqui, a faculdade que estuda teve um recesso e como ele é jovem quero te apresentar ele. – reviro os olhos.

- Daqui a pouco chego ai. – desligo o telefone.

Era só o que me faltava agora.

- Tenho que ir pra casa, o irmão da sonsa esta aqui a passeio e meu pai quer apresentá-lo pra mim.

- Não fala assim, ela é ate boazinha Amb.

- Ta bom, trás ela pra morar com você então. – nós duas sorrimos. – Vamos comigo, conhecer o rapaz e quem sabe pegamos uma baladinha mais tarde.

- Ah achei que você fosse passar o final de semana curtindo uma fossa, deitada, chorando e se entupindo de chocolate.

- Meu amor eu me chamo Amber Rizzatto, a rainha do camarote, você acha mesmo que vou ficar em casa em pleno sábado? Ficar deitada demais dói à costa e eu não vou ficar gastando lágrimas atoa por quem não me merece e chocolate engorda ok. – digo e ela cai na gargalhada.

- Essa é a minha amiga. Alto poder de se reerguer de forma surpreendente. Vou arrumar minhas coisas e vou com você.

Já chorei demais por hoje e ele não merece se quer uma gota de minhas lágrimas. Ele não me respeitou, não teve se quer um pingo de consideração por mim e à uma hora dessas deve esta lá aproveitando e rindo da minha cara, já que fui idiota o suficiente pra me deixar ser enganada por ele e acreditar em cada mentira que ele me disse durante o tempo que passamos juntos. Por isso eu quero mais é que ele se dane e eu vou curtir, hoje é sábado e já que meu castigo acabou vou me divertir.

Meg arruma as coisas dela e descemos, meu pai me quer em casa já temos visita, não sei por que ele quer tanto me apresentar o irmão da namoradinha dele, deve ser feio igual a ela. O motorista da Meg deixa a gente em minha casa e como estou horrível e não quero que meu pai me veja assim decidimos ir direto para o meu quarto antes que o meu pai veja que já chegamos. Tomo um banho e me arrumo não me dou ao trabalho nem de secar o cabelo, desço com ele molhado mesmo, adoro quando ele secar naturalmente, me deixa com cachos maravilhosos. Ao chegarmos à sala meu pai esta engatado em um papo bem descontraído com o rapaz.

- Boa tarde. – digo entrando na sala. Meg que esta ao meu lado vai em direção ao meu pai para abraçá-lo.

- Tio Anthony como vai? – diz ela abraçando meu pai e depois indo cumprimentar a namorada dele.

- Como vai linda? – diz beijando ela. – Amber querida deixa eu te apresentar, esse é o Adam, irmão da Lucy. – diz ele me colocando de frente para o rapaz e quando ele levanta o rosto para minha surpresa ele é um gato. Olhos azuis, boca perfeita, completamente nada haver com a Lucy.

- Prazer em conhecê-la senhorita, a minha irmã fala muito bem de você. – duvido, ela deve me odiar, ele só esta sendo gentil.

- Sem formalidades, por favor, pode me chamar apenas de Amber ou Amb como os meus amigos me chamam. – sorrio pra ele. Meu Deus que calor, que gato. A Meg me olhar em sinal de aprovação e eu pisco pra ela.

- Esta certa Amb. – sorrio.

- E essa é a Meg, é como uma filha pra mim.

- Que isso Tio, prazer.

- O prazer é todo meu.

- Então ta fazendo o que aqui em NY? – pergunto.

- Minha faculdade esta de recesso daí vim passar uns dias com a minha irmã, há tempos não a vejo.

- Legal, faz faculdade de que? – Meg se antecipa e pergunta pra ele.

- Faço Medicina, na verdade estou quase terminando já.

- O Adam é bem baladeiro Amb – começa a Lucy. – E quando ele chegou não pensei em companhia melhor pra ele por aqui, já que você conhece tudo que há de melhor aqui em NY. – olho pra ela e pro meu pai que apenas sorrir. – Tenho certeza de que ele esta em boas mãos.

- Isso é verdade, minha filha sai muito e frequenta as melhores baladas e os melhores lugares da cidade não me perguntem como, eu prefiro não saber, já que ela é menor de idade. – Posso vê na cara dele o espanto.

- É claro que o senhor sabe né tio, mais isso não vem ao caso. Vamos te apresentar os melhores lugares daqui viu. – Diz a Meg piscando pra mim com uma cara de maldade e eu apenas sorrio.

- Olha vou confiar em vocês viu. – diz ele apontando pra nós duas.

-Pode confiar e esteja pronto as onze.

- Pode deixar eu venho buscar vocês.

- Combinado.

Conversamos bastante durante a tarde, fomos pra beira da piscina tomar um chá, pois o clima estava frio por aqui, mais a noite esquentaria com toda certeza. Meu pai logo entra pra dentro de casa arrastando o Adam com ele e ficamos apenas eu, a Meg e a Lucy.

- Irmão gatinho hein Lucy. – diz a Meg e nos gargalhamos.

- Deixa seu namorado saber que você esta achando o irmão da Lucy um gatinho viu.

- Ele não é meu namorado ta, é meu rolo fixo apenas.

- Ta bom sei. Você vai convidar seu rolo fixo hoje à noite né? – pergunto e ela concorda com a cabeça.

- Meninas ele é solteiro viu, aproveitem. – Meg levanta a xícara em forma de brinde e nós sorrimos.

- Aproveita Amb, você é a única solteira da pista. Se não vai segurar vela.

Apenas sorrio com esse comentário sugestivo da Meg. Sei que ela disse isso pra me lembrar o que o Lorenzzo fez comigo e por um instante pude sentir meu estômago revira. Mais eu preciso superar, preciso esta linda mais tarde. Quero cair na pista.

Como de costume o 1OAK estava lotado e o Adam adorou logo de cara o casa noturna. Fomos pegar nossas bebidas, logo a Meg encontrou um gatinho la e sumiu me deixando sozinha como Adam.

- Aquele é o namorado dela? – perguntou ele próximo ao meu ouvido.

- Não, acho que ela esqueceu que convidou o namorado dela, se ele vim eu tenho que inventar alguma coisa.

- Vocês são malucas.

- Isso foi um elogio? – pergunto a ele e ele apenas sorri pra mim. Um sorriso muito lindo por sinal. – Esquece vamos dançar.

E nos jogamos na pista de dança apesar de que o Adam logo me abandonou indo pra nossa mesa. Meg não apareceu mais. Enquanto eu dançava era observada pelos olhos atentos do Adam que parecia que a qualquer momento me agarraria, apesar de que eu adoraria ser agarrada por ele, era um gato e detalhe, não deixava meu copo vazio, sempre que minha bebida estava acabando ele trazia mais pra mim.

Já se passava das quatro da manhã e eu já estava muito alterada, o Adam nem tanto, ele sabe beber, a descontrolada aqui sou eu. Eu estava na pista dançando quando meus olhos se chocaram com dois pares de olhos que me observava atentamente lá do balcão, enquanto virava um copo bebida, aparentemente uísque. Meu coração acelerou na hora, minhas pernas tremeram mais mantive o foco e continuei dançando quando o vi levantar e vir em minha direção, mais no mesmo instante senti alguém se aproximar de mim primeiro me puxando em direção ao seu corpo e começou a dançar comigo, com os nossos corpos praticamente colados. Viro e rosto desviando o olhar e vejo que é o Adam então entro na dele e começamos a dançar de forma sensual, a cumplicidade em nosso olhar, testas coladas me fizeram esquecer-me de quem tinha acabado de vê ali.

-Vamos sair daqui. – sugere ele falando ao meu ouvido.

- E pra onde você me levaria uma hora dessas?

- Me acompanha que você saberá. – E ele me puxa pela mão em direção a saída. Olho mais uma vez em direção ao balcão e ele ainda esta lá e ao me vê saindo apenas abaixa a cabeça e balança. Olho para o Adam o abraço e saímos dali. Ele me leva direto para o apartamento da Lucy, que esta vazio já que ela deve esta na minha casa com o meu pai. Quando entramos no apartamento e ele já foi logo me beijando, e que beijo hein, no momento não consigo definir se é melhor do que o do Lorenzzo já que estou mais pra lá do que pra cá. Tombamos pela cama, suponho que seja o quarto que ele esta ficando, e sem demora me entrego por inteira pra ele. Não houve muitas preliminares, nem precisaria levando em consideração que a dança já tinha deixando ambos excitados. Ele foi maravilhoso e bem romântico e eu adormeci ali mesmo.

Quando acordei já se passava das duas da tarde, quase cai da cama com o susto quando açodei e olhei as horas.

- Meu Deus como eu vim parar aqui? – digo pra mim mesma passando as mãos pelo rosto. Virei-me e avistei minha lingerie jogada em uma mesinha ao lado. Vesti-me às pressas, peguei meu celular e por sorte só tinha ligações da Meg. Fui pro banheiro e lavei meu rosto tentando pensar na noite anterior. Definitivamente, eu tenho que parar de beber. Não que a noite tenha sido ruim, o Adam foi perfeito mais não era ele que eu queria ali e agindo dessa forma eu acabo me igualando ao Lorenzzo e eu não quero isso. Quando estou saindo do banheiro Adam entra no quarto.

- Acordou. – diz ele vindo pra me beijar e eu acabo retribuindo.

-Bom Dia, onde você estava? – pergunto.

- Fui preparar algo pra a gente comer. – Hum eu já tinha me esquecido que eu estava com fome, minha barriga deu sinal de alerta na hora que ele pronunciou a palavra comer.

- Então vamos porque eu estou faminta. – digo me soltando dele e pegando uma de suas camisas e vestindo por cima do lingerie e indo pra cozinha.

A comida que ele preparou estava uma delicia. Depois de comermos sentamos na varanda do apartamento e ficamos conversando, até que meu celular toca.

-Boa tarde papai!

- Filha você pode vim pra casa hoje mais cedo?

- Aconteceu alguma coisa? – pergunto.

- Vamos ter um jantar aqui, uma amiga da Lucy esta na cidade e há muito tempo elas não se viam daí ela virá jantar aqui em casa conosco.

-Ah, beleza, vou sim. Daqui a pouco chego ai. – digo e desligo o telefone.

-Aconteceu alguma coisa? – pergunta ele.

- Não, ainda vai acontecer. Jantar na minha mais tarde uma amiga da sua irmã esta na cidade e vai jantar lá. – digo revirando os olhos e ele sorrir.

- Vocês não se dão bem né? – pergunta ele.

- Não muito, mais ultimamente não temos brigado o que já é um avanço. – ele apenas sorrir. – Iai, vai me fazer companhia no jantar né?

- Claro, minha irmã já havia me ligado informando.

Dito isso ele se levanta me puxando em direção ao quarto e mais uma vez nos entregamos um ao outro. Quando der repente me assusto com o barulho do celular tocando. Não acredito que dormimos meu Deus meu pai vai me matar, o jantar é as nove e já mais de oito horas. Acordo o Adam que também esta dormindo e nos arrumamos às pressas. Como não vai dá tempo de chegar em casa e me arrumar vou ate o closet da Lucy e escolho uma roupa dele que estava ainda com etiqueta, visto-me e passo uma maquiagem, quando termino o Adam já esta me esperando. Descemos e vamos direto pra minha casa.

Quando chegamos a minha casa percebo que a visita já chegou, e estão todos sentados na sala de estar me esperando, mais como esta de costas não deu pra vê o rosto.

-Olham eles ai chegou. Pensei que você viria mais cedo filha. – disse o meu pai se levantando e vindo em minha direção.

- O Adam me buscou na casa da Meg, resolvi me arrumar por lá mesmo. – pude perceber o olhar da Lucy em cima de mim. Na certa reconheceu seu vestido e nesse momento deve esta se perguntando por que eu estou dentro dele.

- Filha quero que conheça a Mollie, amiga da Lucy. – e a loira vira pra mim. Na hora não associei o nome a pessoa mais quando ela se virou e nossos olhares se encontraram quase cai sentada no sofá. Não era possível que isso estava acontecendo, de verdade, não era possível. Tentei me conter e disfarçar ao Maximo que pude o meu choque ao vê-la ali parada na minha frente. Ela também estava do mesmo jeito que eu ou até mesmo pior.

- Prazer, Amber. – digo tentando forçar ao maximo minha melhor cara.

- Acho que te conheço? – disse ela me encarando, agora com um sorrisinho falso.

- Acho que não.

Tem certeza? – disse ela. Na verdade não sei o que ela estava querendo com isso ali no meio de todo mundo. – Talvez você não se lembre de mim.

- Impossível. – a corto seca.

- Amber esse vestido ficou lindo em você? Eu tenho um igual a esse acredita? – disse a Lucy mudando o assunto e me colocando em outra saia justa. Não é possível, que finalzinho de semana de merda esse.

- Jura isso prova que temos bom gosto então. – sorrio pra ela e ela pisca pra mim.

- Mollie esse é meu irmão Adam, não sei se você lembra dele.

- Claro tudo bem? – disse ela cumprimentando ele.

- Tudo sim. – respondeu ele.

- Bom, o jantar vai ser servido. – anunciou o meu pai.

Durante o jantar correu tudo bem, fora umas alfinetada aqui e outras ali da Lucy pra mim, e quando todos terminaram fomos pra varanda bater papo. Elas contaram como se conheceram, da vida agitada elas tinham quando a Lucy morou em Londres até que entraram em um assunto que eu não queria ouvir: Relacionamentos.

- Mais você usava e abusava do Lorenzzo né, tadinho você era impossível, ele deveria ter ganhado um premio por ter te aturado por tanto tempo. – disse a Lucy.

- Ela me amava, alias ainda ama. Não sei se te contei mais ele me pediu pra ficar mais tempo aqui e tentar vê se dá certo as coisas entre nós dois de novo. – disse ela olhando pra mim. – Mais ainda não sei.

- Você deveria aceitar, formam um belo casal. – disse e eu reviro os olhos pra elas. Era só o que faltava agora.

- Acho que a Amber o conhece. – disse ela e todos olharam pra mim.

- Eu? – pergunto fazendo uma cara de desentendida. – Por que eu conheceria o seu ex namorado? – Ela não seria maluca de contar que me viu no apartamento do Lorenzzo. Ou seria?

- Porque o seu pai me disse que você estuda no Constance e ele dá aulas lá.

- Ah sim, tenho um professor de Literatura chamado Lorenzzo.

- Aquele que estava conversando com você na saída da aula o dia que fui te buscar filha? – meu pai interrompeu.

- Sim ele mesmo.

- Pois é, havíamos nos separado mais ai eu vim a trabalho, ele fez questão que eu ficasse hospedada na casa dele ai vocês já sabem né, acabamos reatando.

- Parabéns e que vocês sejam muito felizes, tenham bastantes filhos, cachorros, gatos, passarinhos tudo de bom. Papai eu vou pro meu quarto, tenho prova amanhã de Literatura e ainda tenho que dá uma lida no meu material, se vocês me dão licença, tenham uma boa noite. Ah e foi um prazer te conhecer querida. – digo e sai deixando-o os lá.

- Que isso o prazer foi todo meu.

- Eu te acompanho até sala. - disse Adam se levantando e vindo atrás de mim. – Ei espera. – Mais só paro quando chego à sala próxima a escada. – Tenho mais alguns dias aqui, vamos marcar alguma coisa?

- Pode ser. Liga-me amanhã. – digo e ele vem pra me beija mais...

- Só pra constar, eu conheço minhas roupas viu. E esse modelo é exclusivo, não tem outro igual e nem mesmo parecido. – disse a Lucy entrando na sala e nos encarando. Adam balança a cabeça e sorri e ela faz o mesmo. Eu continuo seria, hoje não estou com disposição pra certas gracinhas.

- Se quiser ir lá e me dedar pro meu pai, fique a vontade, vou adorar passar mais um mês no meio de vocês dois. –digo cruzando os braços e encarando ela.

- Imagina Amber, longe de mim fazer isso. Como disse, eu quero sua amizade, sabe que pode contar comigo sempre que precisar. Já tive a sua idade. Só quero que saibam que adorei o casal viu e se precisarem ajuda pra qualquer coisa podem contar comigo, cunhadinha.

- Ninguém merece, serio. – me viro bufando e subo em direção ao meu quarto. Quero dormir, quero esquecer esse final de semana. Amanhã é um novo dia eu preciso que minhas energias estejam renovadas.

Vídeo da Amber e o Adam na Casa Noturna e depois no apartamento da Lucy.

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