Meu pé de cerejeira branca...

By quebraram

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Sempre me fiz perguntas e quase todas elas eram sem respostas. De onde eu vim, quem são meus pais, porquê eu... More

Capítulo 1.
Capítulo 2.
Capitulo 3.
Capítulo 4.
Capitulo 5.
Capitulo 6.
Capitulo 7.
Capítulo 8.
Capitulo 9.
Capítulo 10.
Capítulo 11.
Capítulo 12.
Capítulo 13.
Capítulo 14.
Capítulo 15.
Um mês depois...
Capítulo 16.
Capítulo 17.
Capítulo 18.
Capítulo 19.
Um mês depois - Capítulo 20.
Capítulo 21.
Capítulo 22.
Capítulo 24.
Dias depois - Capítulo 25.
Tessa.
Capítulo 26.
Capítulo 27.
Capítulo 28.
Capítulo 29.
A grande batalha - Capítulo 30.
Leiam: Agradecimentos e avisos.
Aviso.
Oi pessoas.

Capítulo 23.

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By quebraram

Acordei com o celular tocando, me espreguicei, o peguei e era um número desconhecido. Atendi e falei:

— Alô.

A pessoa falou:

— Alô, bom dia.

Pela voz, reconheci que era o Ares. Logo em seguida falei:

— Bom dia.

Ele falou:

— Soube que queria falar comigo.

Respirei fundo e falei:

— Engraçado, me disseram o mesmo.

Ele soltou a respiração e falou:

— Está tudo bem por aí?

Mordi o lábio e falei:

— Não, está tudo péssimo.

Ele falou:

— Por que?

Eu suspirei e falei:

— O Alex e o Ka alguma coisa, são insuportáveis, mal educados e entediantes. Não aguento eles.

Ele falou:

— Eu sei que é ruim, mas eu confio em vocês. E sei que vocês cumprirão a missão. Em breve estarão aqui.

Suspirei e falei:

— Se eles não melhorarem haverá dois homicídios.

Ele riu e falou:

— Tenha calma e paciência. Você é o líder, eles não farão nada.

Respirei fundo e falei:

— Eles agem como se eu e a Vênus fossemos só paus mandados. E eu odeio isso.

Ele falou:

— Você é como eu, filho. Mas por favor vá até o final, eu preciso que vocês fiquem aí. A missão já está 99% completa. Vocês tinham que entrar sem levantar suspeitas e vocês já conseguiram isso. Estão aí para conhecer o terreno e me passar informações.

Eu falei:

— E por que os seus brutamontes não podem passar?

Ele falou:

— Porque eles já estão acostumados com Relia, vocês não. Assim como todos nós de Pandora. Preciso ouvir de vocês, de pessoas como nós, que nunca haviam ido até aí.

Eu falei:

— Ok. Mas da próxima vez que eles vierem de grosseria comigo e com a Vênus, eles vão levar uns tapas. E olha, eu vou deixar ela bater neles, mulher com raiva é coisa de outro mundo.

Ele riu e falou:

— Ok, mas pegue leve. Cadê a Vênus?

Eu falei:

— Está dormindo, eu acordei com a sua ligação.

Ele falou:

— Mil perdões, achei que já estavam acordados, já são 09:30. Mande um abraço para ela quando ela acordar.

Eu falei:

— Sério? Já são 09:30? Perdi a hora. E claro, mandarei sim.

Ele riu e falou:

— Sua mãe quer falar com você.

Ele passou o celular para a Hera e ela falou:

— Bom dia, meu amor. Já estou com tanta saudade. Estão se cuidando?

Eu falei:

— Bom dia, mãe. Nós também estamos com saudade. Estamos nos cuidando sim, e vocês aí?

Ela deu uma risadinha e falou:

— Estamos nos cuidando, todos estão com saudades. Não perguntam sobre outra coisa, a não ser quando vocês voltam.

Dei uma risadinha e falei:

— Estamos morrendo de saudade deles, mande um abraço para todos.

Ela falou:

— Mandarei sim. Agora temos que desligar, mas em breve faremos contato novamente. Manda um beijo para a minha cerejinha. Juízo, tenham paciência e se cuidem.

Eu falei:

— Está bem, se cuidem. Tchau.

Desliguei o celular, levantei da cama, fui para o banheiro, tomei banho, troquei de roupa, fui para a cozinha, preparei o café da Vênus e o meu suco. Fiz torradas, coloquei em um prato e levei para o quarto. Coloquei em cima do criado mudo, acariciei o rosto da Vênus e falei:

— Acorda, amor. Bom dia.

Ela se espreguiçou, abriu os olhos, me olhou com cara de sono e falou:

— Bom dia, amor.

Demos um selinho e eu falei:

— Fiz café da manhã para nós, toma banho e a gente come.

Ela sorriu, me abraçou e falou:

— Está bem, amor. Me espera.

Ela tirou a roupa ainda no quarto, a olhei, mordi o lábio e ela entrou no banheiro. Coloquei um joguinho no celular e comecei a jogar enquanto a esperava. Depois de um tempo, ela saiu do banho, trocou de roupa, sentou na cama e falou:

— Vamos comer, estou verde de fome.

Rimos, começamos a comer e eu falei:

— Seus sogros mandaram um beijo e um abraço.

Ela fez biquinho e falou:

— Eles ligaram? Eu nem estava acordada, poxa.

Eu sorri e falei:

— Ligaram sim, mas falaram que em breve ligariam novamente.

Ela me olhou e falou:

— Então está bem.

Continuamos a comer, eu a olhava nos olhos e falei:

— Prefiro você de cabelo vermelho.

Ela riu e falou:

— Eu também.

Terminamos de comer, levamos a louça suja para a pia, lavamos, o Alex saiu do quarto e falou:

— Bom dia.

Falamos juntos:

— Bom dia.

Voltamos para o quarto, deitamos e começamos a ver séries.

~.~

Anoiteceu, fomos para a cozinha, começamos a jantar e de repente alguém chegou batendo na porta desesperadamente, corri para o quarto, mudei meus olhos e cabelo, peguei a arma mirei para a porta, o Alex e o Kailan fizeram o mesmo. O Alex falou:

— Quem é?

Ninguém respondeu, mas continuavam batendo na porta, eu revirei os olhos, fui até a porta, a abri e lá estava a moça de ontem à noite, junto com um rapaz. Eles entraram correndo, fecharam a porta e o Alex falou:

— Abaixem as armas! O que houve?

Abaixamos as armas, a Wendy correu até o Alex, o abraçou forte, chorando e falou:

— Mataram nossos pais, bem na nossa frente, foi horrível.

Eu os olhava sem entender e o Alex falou:

— Como assim? Não acredito. Por que?

Ele estendeu o braço para o rapaz ir abraça-lo também e ela falou:

— Nosso pai conseguiu um pouquinho de dinheiro limpando os quintais da vizinhança e comprou comida para nós com o dinheiro. Mas quando ele estava chegando no nosso beco, o pegaram. Acharam que ele tinha roubado as comidas, invadiram nossa barraca, nos levaram para fora, colocaram o papai e a mamãe de joelhos e começaram a falar "Agora, vocês cães sarnentos de rua, vão aprender a não roubarem.", e os dois policiais os mataram.

Eles choravam, a Vênus já estava chorando, correu e abraçou a Wendy, depois o rapaz. O Alex também chorava e falou:

— Não acredito que tiveram coragem de fazer isso com eles. Eles sempre foram boas pessoas, nunca roubaram ninguém. Eles machucaram vocês, Wendy e Adrian?

Ela limpou as lágrimas e falou:

— Não fisicamente.

Eu os olhava, respirava fundo e o Alex falou:

— Agora vocês vão morar comigo e quem ousar fazer mal para vocês, pagará caro por isso.

O Adrian falou:

— Eu quero vingança.

Eu o olhei e falei:

— E terá, eu mesmo darei um jeito de vinga-los.

O Alex me olhou e falou:

— Não faça besteira.

Eu o olhei e falei:

— Não devo obediência a você. E isso não vai ficar assim.

Coloquei a arma em cima da mesa, peguei o casaco, o vesti e coloquei o capuz. Sai pela porta, fui para a rua, a Vênus até tentou vir atrás de mim, mas desistiu de tentar acompanhar. Me concentrei fazendo meus cabelos mudarem para castanho claro e os meus olhos para azuis, comecei a andar pela cidade. Comecei a olhar nos becos, até que cheguei no beco em que eles moravam, os outros moradores de rua, estavam perto dos corpos chorando, prestando homenagens. Os olhei sem retirar o capuz e falei:

— Quem foi que fez isso?

Eles apontaram para o outro lado da rua e lá estavam dois guardas, mal encarados. Os olhei e falei:

— Haverá justiça, dois por dois.

Sai, fui para o beco do lado, que estava escuro, comecei a chutar as lixeiras, fazendo barulhos altos. Me escondi nas sombras, eles ouviram os barulhos e vieram até o beco. Começaram a olhar e gritar "Quem está aí? Saia agora, seu imundo". Sai com a cabeça abaixada com o capuz, apenas meus olhos brancos brilhantes apareciam, os olhei e falei:

— Então vocês são os assassinos?

Um deles falou:

— Faremos igual com você.

Levantei a cabeça, dei um sorrisinho e falei:

— Poxa, eu só queria conversar um pouquinho. Mas podem vir.

Raios começaram a circular em minhas mãos e antebraços, eles começaram a correr tentando sair do beco, estendi as mãos para eles soltando correntes de raios, os puxei para perto e falei:

— Então vocês só atacam pessoas desprotegidas, que covardia. Uma pena que vão morrer.

Eles se debatiam e começaram a lutar comigo. Quanto mais eu lutava com eles, mas raiva eu sentia, mas eu sentia meu corpo queimando. Fechei os olhos e sussurrei baixinho:

— Aniquins.

Sombras e fumaças pretas começaram a circular pelo beco, dando forma a vários guerreiros e guerreiras, os olhei e falei:

— Os segurem.

Eles concordaram com a cabeça, dois os seguravam, os olhei coloquei as mãos em seus pescoços, senti os raios saindo do meu corpo, atravessando os seus, comecei a ver suas peles envelhecendo, a cor de seus cabelos sumindo, e eu me sentia cada vez mais forte, os soltei e seus corpos caíram no chão. Eu havia retirado a vida deles, assim, como uma brincadeira. Os aniquins me olhavam, me idolatrando peguei um pedaço de carvão que havia no chão, escrevi próximo aos corpos "2 por 2.". Olhei para os aniquins e falei:

— Podem voltar para as sombras.

Eles viraram fumaça preta e desapareceram, eu estava sentindo um poder fora do normal, eu não sabia que poderia fazer aquilo, mas foi como se eu já soubesse. Dei voltas na cidade para não ser seguido, voltei para casa, entrei e falei:

— A justiça foi feita.

Eles correram em minha direção, me abraçaram forte, os abracei e a Wendy falou:

— Muito obrigado por ter vingado nossos pais.

Eu abracei a Vênus e falei:

— Por nada.

Fui para o quarto, deitei na cama e apaguei. 

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