O Nono Domínio

Door CFernandes_

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| HISTÓRIA COMPLETA | TRILOGIA DOMÍNIOS | LIVRO 02 Caso você não estiver lendo essa história pelo Wattpad, se... Meer

Sinopse
Lembretes a todos os dominadores!
Os Oito Domínios, como tudo começou...
Capítulo 01 - Não você Martin!
Capítulo 02 - Adeus meu guardião. Adeus meu amigo
Capítulo 03 -Acerto
Capítulo 04 - Lágrimas de sangue
Capítulo 05 - Cheguei... Mas aonde mesmo?
Capítulo 06 - Acorrentada e confusa
Capítulo 07 - Sete dias
Teste - Qual é o seu Domínio?
Capítulo 08 - Consequências
Capítulo 09 - O que eu posso fazer?
Capítulo 10 - Mura, o guardião
Capítulo 11 - A vez de Hau e Moana
Capítulo 12 - Um raio que o parta!
Capítulo 13 - Corpo & Mente
Capítulo 14 - Dois lados da mesma moeda
Bônus de 10k + Conto + Votação
Capítulo 15 - Porta Selada
Capítulo 16 - Querida, cheguei!
Bônus - Pedaços da mente
Capítulo 17 - Preparar...
Capítulo 18 - ... Apontar...
Capítulo 19 - ...Fogo!
Capítulo 20 - Não no meu turno!
Capítulo 21 - I want to break free
Capítulo 22 - Emboscada
Capítulo 23 - Adeus Megan, Olá Morgana.
Bônus - Nascimento de Morgana
Capítulo 24 - O Senhor do Destino
Capítulo 25 - Segunda Prova
Capítulo 26 - Sozinha & Perdida
Capítulo 28 - Pisando em ovos
Capítulo 29 - Reencontro
Capítulo 30 - Enfim, o confronto
Hello, it's me.

Capítulo 27 - Uma provação surpresa?!

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Door CFernandes_

– Posso dizer a mesma coisa sobre você Sarah – digo já querendo jogar pela janela toda a calma que eu tinha construído dentro de mim.

– Mas foi você que nunca veio me visitar durante todo esse tempo que eu estive aqui...

Ela se aproxima das grades e agora consigo vê-la melhor. Seus olhos estão mais escuros e sombrios. Seus cabelos estão sujos e os cachos estão num tom bem mais escuro. Grandes olheiras roxas abaixo de seus olhos um dia cheios de vida. A roupa em perfeito estado, limpa e inteira. A luz não iluminava seus pés.

– Gosta do que vê amiga? – o jeito como ela pronuncia a palavra amiga consegue me atingir e me magoa ainda.

– Você sabe que não gosto Sarah, não gosto de te ver assim.

– Mas porque Megan? Não gosta de ver como seus amigos agora estão me tratando? Você queria que eu estivesse cheia de vida aqui?

– Não era isso que eu tinha em mente Sarah. Só pensei que você pudesse estar um pouco mais um paz com toda essa situação.

– Como é que eu vou ficar em paz White se você ainda respira livre e feliz?

– Eu não falei nesse sentido Sarah. Eu não gosto de te ver assim, porque eu não gosto de contrariar a minha cabeça, eu ainda tenho essa imagem idiota de você no primeiro dia que nos falamos.

– Ah, eu lembro bem disso. Eu estava bem nervosa, queria que você virasse minha amiga e estava com medo que você não gostasse de mim.

– Mas tudo isso como um plano para me derrotar quando eu fosse mais velha.

– Claro que sim.

– Não entendo Sarah, você teve milhares de oportunidades, eu fiquei sozinha com você mais de mil vezes, você já dormiu lá em casa, assim como eu dormi na sua, porque não usou nenhuma dessas oportunidades para acabar com a minha vida, já que era o seu objetivo desde o começo?

– Não podia ser simples assim Megan. Você tinha que despertar a sua magia, você tinha que provar tudo o que Nihal poderia dar a você. Tinha que provar da felicidade para que assim fosse melhor eu retirar de você.

– Isso é completamente insano Sarah.

– E quem disse que eu não sou insana? Quem disse que eu não perdi algo dentro de mim durante esse tempo que eu passei te odiando? – ela fala alto.

– Não tenho culpa do seu ódio, não tenho culpa pela sua insanidade. Eu não tenho nada haver com você.

– Você tem tudo haver comigo Megan! Porque não consegue ver?! Sua história está tão entrelaçada com a minha que eu não sei onde a minha insanidade começa e a sua amizade termina.

– Eu acreditei em você Sarah, eu compartilhei tudo com você.

– Sei disso. Queria dizer que eu estou arrependida por isso, mas não estou. Se tivesse mil oportunidades para voltar no tempo e refazer tudo, eu faria a mesma coisa sempre.

– Vaca!

– E é assim que você me cumprimenta depois de tanto tempo? – o sorriso que ela da me deixa ainda mais raivosa. Ela sempre consegue penetrar debaixo da minha pele.

– Não começa Sarah.

– Ainda nem sequer me aqueci.

– Eu não preciso ficar aqui escutando essas coisas de você.

– Quem esta detrás das grades aqui e não tem para onde ir sou eu não é Megan? Mas não vejo você fugindo para lugar nenhum...

– Você é uma pessoa vazia e desequilibrada, tão cega com somente um objetivo em sua vida que nem conseguiu ver tudo mudar ao seu redor.

– E você ainda quer ser minha amiga...

– Claro que não!

– E qual outro motivo plausível para você estar aqui comigo, tendo essa conversa que não tem mais nenhum sentido?!

– Não quero mais nada com você Sarah. E a partir desse momento vou ser bem mais feliz se eu tiver a sorte de nunca mais olhar pra você!

– Você acha mesmo que nunca mais vai me ver?

– Com a sorte que eu tenho, muito provavelmente não...

Sarah para de falar e se afasta um pouco da grade, esse seria o momento ideal para que eu me afastasse da cela e continuasse a seguir o meu caminho, mas é claro que eu não consegui fazer isso, parecia que uma forca invisível me deixava plantada ali.

Escuto uma risada se iniciar. O que era um som tímido e calmo, começou a ficar estrondoso e eu podia jurar que o chão tremeu um pouco por conta da risada dela.

– Posso saber o que você acha tão engraçado Sarah?

– Você.

– Eu? Como assim? – fecho os meus olhos e tento me acalmar, ah, como eu deveria ter me afastado dessa cela.

– Sim, você mesma White, estou rindo de você e da sua falta de pulso. Você é uma covarde.

– Covarde? – ah, mas ela estava me deixando bem irritada agora.

– Sim. Você é covarde, e sabe bem disso, por isso esta aqui conversando comigo. Tenho que dizer que a sua atitude sempre me irritou. Você sempre foi uma covarde, até mesmo para se declarar para o Adam! Você gostava dele desde sempre e nunca abriu o bico! Você tem medo de realizar qualquer coisa, sempre espera que façam tudo por você.

– Como é que é Sarah?

– Isso mesmo que você ouviu Megan, você não tem coragem, sempre se esconde detrás dessa máscara de boa moça e espera que todos façam tudo o que você quer, até mesmo o seu trabalho sujo.

– Meu trabalho sujo? Se refere a você?

– Também. Você é tão covarde ao ponto de mesmo sabendo que eu matei o seu guardião, você ainda não faz nada sobre isso...

– Não envolva o Martin nessa conversa Sarah.

– Ah, então quer dizer que eu não posso falar o nome do seu amadinho guardião? Um assunto proibido White?

– Não fale dele Sarah, simplesmente não.

– Ui, fiquei até com medinho agora. Mas não. Sei que você não vai fazer nada mesmo. Então não tem problema se eu falar. Martin. Martin. Martin. Martin – ela fica repetindo o nome dele varias vezes e o meu bom senso vai pro espaço.

– Pare – falo num tom que se tivesse escutado em qualquer outro lugar não saberia afirmar se era a minha voz.

Era um tom muito parecido com o da Morgana, mas como ela não estava mais em mim, não tinha mais que ter medo de perder o controle do meu corpo para ela. Qualquer coisa que saísse de dentro de mim era de minha inteira responsabilidade.

– Vai fazer o que?

E sem pensar demais nas futuras consequências dos meus atos, eu estalo meus dedos e a grade que me separava da Sarah derrete entre nós, como um punhado de sal num rio. Ela parece um pouco perdida com a minha atitude agora, mas isso só dura uns poucos segundos, logo ela já esta com um sorriso triunfante.

Ah mas como eu quero retirar esse sorriso do rosto dela....

Não precisa fazer isso Megan, você não precisa disso para seguir em frente. Você pode restaurar as grades e seguir o seu caminho. Sarah encontrará o destino dela por outro caminho – a voz do Martin fala dentro de mim.

Eu sempre concordo com o Martin e sempre fico feliz em escutar a sua voz, mas hoje não. Hoje a minha ex-amiga vai aprender que ela não pode falar tudo o que pensa sem a menor consequência. Que ela não pode retirar vidas. Que ela não pode mexer assim com as pessoas e achar que está tudo bem.

Hoje não irei escutar o que o meu guardião tem para dizer.

Hoje eu só quero acabar com a felicidade de uma certa pessoa.

Só quero fazer com que as coisas fiquem direito, só quero que...

Certo, agora o que eu quero está um pouco nublado e posso estar andando por um caminho sinuoso, mas esses sentimentos estão adormecidos dentro de mim por tempo demais. Cansei de fingir que eles não existem, cansei de fingir que está tudo bem, que eu esqueci, que eu deixei para lá.

Não tenho como deixar isso para lá.

Não quando eu tenho uma lembrança constante do que eu perdi dentro de mim.

– Como você quer fazer isso Sarah?

– Tem certeza que quer fazer isso rainha?

– Eu estou detectando um resquício de medo no seu tom de voz Sarah? Já se arrependeu de ter me chamado de covarde?

– Nunca.

Não pensei que ela ainda fosse ter a agilidade que ela demonstrou. Ela ainda consegue arranhar a lateral do meu rosto com as suas unhas longas e sujas. Na mesma velocidade que ela se aproximou, ela se afastou. Senti uma corrente de adrenalina correr pelas minhas veias, e um sorriso se abre.

– Você deve estar bem confiante para quem acaba de ser atingida – Sarah ri e limpa algo debaixo das suas unhas.

– E você chama isso de atingir? – dessa vez é ela que não espera o meu ataque, mas sou muito mais precisa e letal. O meu golpe abre um corte profundo em seu braço esquerdo e o sangue começa a escorrer. O cheiro tão característico toma de conta daquele lugar apertado e abafado. – Isso é que é atingir Sarah – digo calma.

– Megan... – ela diz numa voz odiosa e se põe a me atacar agora.

Mas agora eu já estava preparada, seus golpes parecem tão lentos e tão desesperados, que eu consigo prever e contra atacar cada um deles. Se ela tenta acertar a minha cabeça, eu abaixo e consigo acertar as suas costelas, quando ela tenta chutar as minhas pernas, eu cubro essa parte com o metal que eu já tinha usado e a perna dela quebra.

Sarah cai no chão de imediato e leva as mãos para o ferimento. Não vou mentir, não está uma coisa bonita de se ver. Mas não consigo me sentir mal por ela. Ela que buscou por isso.

– Quem é a covarde agora Sarah? – digo me aproximando dela.

– Acha que quebrar a minha perna te torna a pessoa mais corajosa de Nihal?

– Claro que não faz, mas pelo menos te fiz ver que a partir desse momento eu não vou mais fugir de ninguém.

– Você continua sendo a mesma menina ridícula de sempre Megan, não importa quantas pernas você quebrar, isso não mudará.

– E finalmente eu estou te vendo pela pessoa completamente desequilibrada que você é. Sinto que eu não consegui ver antes.

– Quem sabe, se você não estivesse tão preocupada com o seu próprio umbigo, o Lartin ainda estaria aqui.

– Ele se chama Martin – mais uma vez o meu tom assustador está de volta.

– Tanto faz.

Meu corpo nesse momento criou vida e quando consigo pensar nas minhas ações por completo eu já estou ajoelhada do lado da Sarah e as minhas lágrimas de sangue molhavam o corpo dela, que se debatia no chão.

Os gritos que saiam da garganta da Sarah nem pareciam humanos e foram eles que me despertaram para as minhas atitudes. Eu não era assim. Eu não torturava as pessoas assim, por Deus, eu não torturava ninguém.

– Isso realmente é um pé no saco... Esse domínio maldito é poderoso demais – Sarah murmura com uma voz visivelmente derrotada.

– E ele sempre desperta com força total quando você me provoca assim...

– Você realmente é bem fácil de se enganar não?

– O que quer dizer com isso?

– Bastou apenas umas poucas palavras e você já esta pronta para o combate. Já pronta para sair chorando sangue...

Me calei. Realmente foi fácil demais ela apertar os meus botões e me deixar com raiva. Foi fácil demais.

– Esta vendo? Você se calou, sabe que eu tenho razão. Você coloca a culpa nesse maldito domínio e no seu humor quando você não percebe que o problema e realmente com... – a frase dela fica suspensa no ar.

Sarah engasga com a sua respiração. Seus olhos arregalam e sua cabeça se ergue de um modo que não deve ser nada confortável. Suas mãos enlaçam e envolvem o meu pulso e tentam sem sucesso retirar a minha mão de dentro do peito dela.

Ela não esperava por isso. Eu não sabia que eu tinha isso dentro de mim.

Megan não... – o sussurro da voz do Martin dentro de mim foi tão fraco, foi tão sofrido.

Meus dedos se movem com dificuldade e quando encontro o órgão que eu procurava, o apertei sem piedade. Sarah parecia que já estava esperando isso, ou então aceitou o fato, pois ela não fez barulho algum, soltou as minhas mãos e esperou que a morte viesse busca-la olhando para o teto escuro do corredor.

E ela veio, num vento gelado, fazendo as chamas que iluminavam o ambiente tremular e quase sumirem. O ambiente ficou mais denso.

Respirei fundo e tentei retirar minha mão do peito dela, mas estava presa. Tive que usar minha outra mão para conseguir retirar, e o sangue espirrou com forca para fora de seu peito, me sujando mais do que o esperado. Minha ficha deve cair a qualquer momento.

– Você não deveria dizer alguma coisa? – Fred diz atrás de mim e eu tomo um susto.

– Fred! Não faz isso comigo! Você me assustou.

– Você não deveria dizer alguma coisa?

– Porque você esta insistindo nisso? Falar alguma coisa? Falar o que?

– A Sarah acabou de perder a vida, você não acha que deveria falar algo para que a alma dela siga o caminho dela?

– Eu deveria falar algo? Olha Fred, aprendi algo com os meus pais, em alguns momentos se você não tiver nada de bom para falar, o silencio e a melhor opção. E acredite quando eu digo que esse é um desses momentos...

– Mesmo tendo sido você a terminar a vida dela.

– Não tinha como ser de outro modo Fred, ela já estava preparando o terreno para isso.

– Não existe tal coisa como preparar terreno para a morte Megan. Você mais do ninguém deveria saber disso, há jeito de adiar o nosso dia final.

– Nem sempre.

– O mundo é imperfeito.

– E coloca imperfeição nisso. Mas não direi nada para essa mulher.

– Você tem certeza dessas suas palavras?

– Sim – e eu tinha.

– Me magoa intensamente fazer isso Megan, mas eu não tenho outra alternativa – Fred diz sério e sinto o peso das suas palavras.

Mas nem assim eu consigo me sentir mal pelo o que eu tinha acabado de fazer. O sangue em minhas mãos não me incomoda nem um pouco. Eu tinha um sentimento de realização impregnado dentro de mim e não conseguia ver o que eu tinha feito de tão errado.

A Sarah tinha fingido ser a minha melhor amiga, ela me enganou todo o segundo que passou do meu lado. Ela só queria me ver morrer, e por conta disso eu tinha perdido uma das pessoas mais importantes para mim.

Não haveria como eu me sentir mal por conta disso. Achei que o sentimento de ver a Sarah numa pior fosse da Morgana, mas quando eu a vi percebi que o sentimento que eu tinha dela estava muito fundo no meu coração, a presença da Morgana no meu coração não fazia diferença alguma.

Nunca pensei que eu fosse capaz de ter um sentimento desses dentro de mim, mas eu a queria morta, e quando a morte dela veio pelas minhas mãos, eu fiquei imensamente aliviada.

Se isso fizesse de mim uma pessoa ruim, que seja, eu merecia esse tipo de conforto e saber que ela nunca mais fará mal à ninguém que eu conheço, me traz um sentimento de justiça. Eu poderei ficar mais tranquila a partir de agora.

Só faltava eu acertar as contas com o Tobias que eu ficaria de alma lavada e tenho a certeza que o Martin poderá finalmente descansar em paz, sem ter que se preocupar comigo ou as minhas explosões de humor.

– Isso vai doer um bom bocado – Fred fala mais uma vez e eu me recordo que ele está aqui e antes que eu pudesse perguntar o que iria doer, ele faz.

Sua mão direita adquire um brilho mágico dourado e então essa mão é enfiada no meu peito, mais precisamente no meu coração. Os dedos se movimentam dentro de mim e eu sentia cada milímetro que ele movimentava.

E doía. Muito. Mas não era uma dor que eu tinha vontade de gritar. Era um tipo de dor diferente. Uma dor que eu nunca tinha sentido antes. Fiquei completamente imóvel e entorpecida. Não consegui me afastar da mão poderosa do Fred.

E quando a mão vai lentamente saindo de dentro de mim, eu vou sentindo um frio glacial querer se apossar de mim. Fecho os olhos não conseguindo ver o que ele retira de mim.

Mas quando a sua mão finalmente me deixa, eu sinto um vazio imediato e já sei até o que ele retirou de mim. E olhando para a mão que ele erguia com orgulho, eu confirmei o que eu desconfiei e tive uma vontade de chorar fora de série.

O brilho dourado ainda estava lá e rodeando aquela luz bonita, diversos vagalumes luminosos. Iguais aos vagalumes que saíram do corpo de Martin quando ele se foi, quando ele se desfez em magia.

Era isso, ele tinha tirado o Martin de mim. Só tinha sobrado um buraco no meu coração onde ele costumava ficar. Os vagalumes dançavam ao redor do braço dele e pareciam hipnotizados pelo brilho que ele emanava.

– Megan! – uma voz não muito longe dali me chamava.

– Você não podia retirar o Martin de mim Fred! Ele escolheu ficar no meu coração.

– Mas ele não pode ser contaminado por você Megan. Queria que tivesse outro jeito para fazermos isso, mas não há.

– Mais uma vez com essas frases enigmáticas Fred.

– Sinto muito Megan. Mas você falhou – e sem me dizer mais nada ele se dissolve um uma fumaça turva e some me deixando com um vazio e muitas duvidas.

Engraçado como na grande maioria das vezes eu nem notava a presença do Martin dentro de mim, mas agora que el se foi, eu sinto um vazio tão grande dentro de mim que até parece que eu vou ser engolida por esse sentimento.

Minhas mãos começam a tremer descontroladamente e o aspecto viscoso e quente do sangue da Sarah finalmente me atingem. E é nesse momento que Adam escolhe para me encontrar sentada sobre os meus joelhos naquele corredor.

– Megan? – Adam parece um pouco alarmado ao me ver tudo o que me cerca.

– Oi Adam – digo colocando as minhas mãos no meu colo sujando toda a minha calça com sangue.

– O que... O que aconteceu aqui? – ele pergunta se aproximando de mim com certa cautela.

– Bem, eu terminei a minha terceira provação e foi quando eu fui transportada para cá, nem me pergunte como, mas enquanto eu andava pelos corredores dessa prisão, adivinha quem eu acabei encontrando? – aponto para o corpo da Sarah ao meu lado.

– Oh Megan... Você não fez...

– Fiz.

– O que você fez Megan? – escuto a voz da minha avo e logo ela aparece detrás do Adam, me olhando atentamente.

– Vó eu... – eu ate que tento começar a falar alguma coisa, mas assim que ela vê a Sarah no chão e as minhas mãos manchadas de sangue, ela liga os pontos.

– Não. Simplesmente não – ela da as costas para mim e me deixa sozinha com o Adam.

Agora eu tinha ficado desolada, o olhar de decepção no rosto da dona Edith me partiu o coração.



Ola pessoas lindas que leem o meu livro ^^ Boa noite dominadores! Bem, estou aqui mais uma vez com um capitulo do nosso livro :) Mais uma vez, eu peco para que vocês relevem errinhos bobos, ainda sem pc com teclado brasileiro e fazendo das tripas coraçao e correção automática para entregar o capitulo :P

E então, o que acharam do capitulo? O que acharam do Martin sendo tao brutalmente retirado da Megan? E da atitude dela? Bem, vamos ver as consequências dos atos nos próximos capítulos :)

E esse capitulo vai ser dedicado a esses queridos dominadores <3 : @JullyUchiha, @FlavioViniciuss e @fftancisreis Uhuuuul galera, obrigada pelo carinho de vocês e por apoiarem o livro :) mesmo sumindo de vez em quando, não esqueço de vocês de maneira alguma!

Se estiverem gostando, não se esqueçam de deixar aqui o seu comentário e ou voto de apoio, vocês que me movem amados! Um beijo grande e ate a próxima.

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