─ Quando você fica ao lado de uma pessoa e ela mesmo em silêncio lhe faz bem, quando você fecha os olhos e no seu pensamento está fotografado o rosto desse alguém, e quando estiver num dia triste basta um sorriso dela pra você ficar feliz, e quando se sentir realizado em dizer que encontrou o bem que você sempre quis... ─ canto pra ele e o mesmo me olha sério, há uma linha reta em sua boca, ele me analisa com os olhos. ─ Isso é amor, tá rolando amor, é um encontro de metades a rosa e o beija-flor!
Ele se aproxima devagar e segura em meu rosto, paro de cantar e fico olhando em seu rosto, nossos olhos se encontram e ele encosta seu nariz no meu olhando bem de pertinho em meus olhos, retira o cabelo do meu rosto e os ajeita, com certeza estavam desgrenhados.
Ele vem me beijar mas meio que afasto minha cabeça.
─ Beijou quantas bocas hoje? ─ pergunto e ele ri bem de pertinho, Deus, aquele sorriso me derretia.
─ No momento eu estou planejando beijar sua boca ─ diz bem baixo ainda segurando em meu rosto.
─ E aquelas três meninas? ─ cerro meus olhos.
─ Eu não beijei e não beijaria a boca delas, eu foderia com elas, só isso ─ ele diz e vem pra cima de mim com tudo.
Bruno beija meus lábios de leve, dou passagem pra sua língua entrar em minha boca, ele passa as mãos em minhas costas e desce pra minha bunda a apertando, seguro firme em sua nuca e beijo sua boca com voracidade, sinto cada toque quente dele em meu corpo e me arrepio de primeira, ele não se limita em beijar meu pescoço, morder minha orelha e me apertar com suas mãos grandes e quentes. Eu sinto minha calcinha molhada só com aquele beijo, ele sabia como me tocar, sabia exatamente como me tocar e perfeitamente os locais frágeis que existiam em mim.
Ele também fica excitado, posso sentir sua ereção em minha barriga, e então paro o beijo e mordo o lábio o olhando.
─ Bruno... ─ falo seu nome bem baixinho, ele me olha. ─ Quero ir pra pousada.
Ele me olha sem entender mas logo entende, eu devia estar vermelha.
─ Você... você tem certeza disso? ─ pergunta sério.
Sim eu tinha certeza, tinha mais certeza que tudo que eu queria. Eu apenas assinto e o vejo coçar a cabeça.
Ele pega em minha mão e vamos pro outro lado onde tinha os barcos pra deixar de volta na pousada, Bruno falou com o moço e o mesmo já foi tirando o barco dali e se mandando.
Me sentei no sofá e Bruno veio se sentar ao meu lado.
─ Eu não bebi, talvez um copo de vodca, mas precisa de uma garrafa inteira pra me derrubar ─ ele sussurra em meu ouvido e apenas assinto o beijando.
***
Chegamos no meu quarto na pousada nos beijando feito loucos, tranquei a porta e já fui pra cama com ele. Não paravamos o beijo por nada, e foi nos beijando que ele me despiu e eu despi ele.
Fiquei por baixo, ele por cima, a velha posição de papai e mamãe. Ele ainda estava apenas de cueca, eu com a parte de baixo do biquíni, ele olhava pro meu corpo e sorria, beijava cada pedacinho, acho que tentando tirar o nervosismo que eu não sentia.
Quer dizer, eu estava um pouco nervosa, não vou mentir, tinha medo dele me machucar ou de doer muito.
E quando ele tirou a cueca box preta e revelou seu membro já ereto eu meio que fiquei um pouco nervosa, ele era maior que o de Ruan, sem falar que Bruno era o dobro de Ruan e me cobria. Bruno parecia uma porta de alto, e era forte.
Fechei minhas pálpebras e mordi o lábio sentindo meu coração à mil.
─ Ei ─ ele me chamou e só fiz um "hum?". ─ Abre os olhos, me olha.
Fiz o que ele pediu, sentia aqueles pares de olhos cor de mel cintilantes olhando dentro de minha alma.
─ Eu não vou machucar você, não precisa desse nervosismo todo ─ diz e beija meus lábios lentamente.
Ele tirou minha calcinha e o ajudei, e quando ele colocou só a pontinha eu já berrei.
─ Calma menina ─ ri. ─ Nem te toquei ainda. Se doer tu me diz, ok?
Eu assinto, ele se endireita na cama e entra em mim com uma certa dificuldade, fazia um tempo que não fazia sexo, mas ele vai bem devagar, me penetra olhando em meus olhos, sinto uma dorzinha e mordo os lábios, ele me beija e começa a se movimentar dentro de mim.
Era a sensação mais gostosa da terra, mas logo ele tirou e coçou a cabeça procurando algo no bolsa da bermuda. Ele mostrou o pacotinho metálico e colocou o preservativo rápido.
Eu apreciava aquele corpo dele que fazia um movimento pra dentro e pra fora, os gominhos de seu abdômen malhado ficavam de um jeito engraçado,
─ Tá doendo? ─ pergunta meio preocupado e nego.
Ele se debruça e me beija tomando mais velocidade, aos poucos gemidos escapam de nossos lábios, ele já toma uma velocidade maior e me faz chegar bem pertinho de gozar.
Mas o filho da mãe tem que sair de dentro de mim. Ele me coloca de lado e fica atrás de mim, enquanto me penetra ele beija meu pescoço, beija minha boca, puxa às vezes meus cabelos e arfa.
Eu e Bruno gozamos juntos, puta que pariu, é a melhor sensação da vida, já estamos suados mesmo com o ar ligado.
Bruno desliga o ar, troca a camisinha e vai abrir a janela. A lua adentra pela janela de vidro iluminando o quarto, em seguida ele se vira e me olha com um sorriso de moleque nos lábios.
─ Topa mais uma? ─ arqueia a sobrancelha e assinto na hora.
Foda é que Bruno sabia fazer direito e sabia fazer gostoso.
Fizemos várias posições, eu por cima rebolando no colo dele, de quatro que doeu um pouco e por isso ele parou logo de fazer, em pé, e por último no banheiro.
Eu estava exausta dentro daquela banheira, sentia meu corpo formigando e meio dolorido, estava quase pegando no sono.
Bruno e eu estávamos dentro da banheira, a água cobria nosso corpo, eu descansava de costas pra ele, estava deitada sobre o mesmo com as pálpebras fechadas, ele alisava meus dedos fora da água.
Não falávamos nada, só o silêncio bastava.
─ Ei, vai pra cama ─ sussurra em meu ouvido tocando meu rosto e me reviro nele.
─ Aqui tá tão bom ─ falo e entrelaço nossos dedos.
─ Quer dormir aqui é? ─ ri e vai me empurrando, estraga prazer!
─ Poxa! ─ me levanto e fico diante do espelho, Bruno ainda está dentro da banheira e agora fica olhando meu corpo.
─ Vai se vestir, ou então vai ter mais um round ─ diz rindo safado e se levantando também.
Ele veste um roupão e pega um pra mim, mas não me veste nele, ele me enxuga devagar, beija meu pescoço me fazendo arrepiar e me viro pro mesmo que sela meus lábios.
─ Vamos dormir? ─ me convida e faço bico vestindo o roupão e secando meu cabelo com a outra toalha normal que tinha lá.
Depois que enxugo apago a luz do banheiro, esvazio a banheira e vou pro quarto, Bruno estava somente de cueca encostado na escrivaninha.
─ Tô esperando você me convidar pra dormir com você ─ ele diz e abro um sorrisão.
─ Já era pra tá deitado... mas... isso não pega mal se os meninos te verem saindo daqui? ─ me preocupo é óbvio.
─ Relaxa quanto à isso, só não me lembre que a gente transou, que foi muito bom e também muito errado.
─ Arthur não vai ficar sabendo, não por mim ─ digo vestindo um short folgadinho e uma camisa larga, passo a toalha pra tirar o excesso de água e a estendo.
─ Não se trata só dele, você ainda é uma criança, tem dezessete anos e eu vinte e cinco, sabe o quanto isso é mal nos olhos da lei? ─ fala e bufo indo até a cama e me deitando.
Ele se deita logo em seguida e fica me olhando.
─ Foi tão bom... ─ sussurro. ─ É a primeira vez que chego lá...
─ Foi bom, e tá falando isso pra eu me convencer é?
Dou de ombros e ele me puxa pra perto dele, mete sua cara entre meu ombro e meu pescoço e me abraça cheirando aquele local.
Acabo pegando no sono, só de exausta que estava.
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Gentch por hoje é só, espero que tenham gostado, hsuahsua pra quem shippa #BruLa vcs devem ter gritado o capítulo todo. E pra quem shippa a Larinha com o Léo deve ter ficado mortos de raiva.
Vou dar uma meta p vcs hsiabus pq to postando mto: tem maratona quando o livro chegar em 100k.
Beijos da Wan ♡
Amo vcs!!!