Paraísos Perdidos

By wantsilva

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Lara Miller é uma adolescente de dezesseis anos que vê sua vida virar de cabeça para baixo após ter que morar... More

Avisos da Wan <3
Capítulo 01.
Capítulo 02.
Capítulo 03.
Capítulo 04.
Capítulo 05.
Capítulo 06.
Capítulo 07.
Capítulo 08.
Capítulo 09.
Capítulo 10.
Capítulo 11.
Capítulo 12.
Capítulo 13.
Capítulo 14.
Capítulo 16.
Capítulo 17.
Capítulo 18.
Capítulo 19.
Capítulo 20.
Capítulo 21.
Capítulo 22.
Capítulo 23.
Capítulo 24.
Capítulo 25.
Capítulo 26.
Capítulo 27.
Capítulo 28.
Capítulo 29.
Capítulo 30.
Capítulo 31.
Capítulo 32.
Capítulo 33.
Capítulo 34.
Capítulo 35.
Capítulo 36.
Capítulo 37.
Capítulo 38.
Capítulo 39.
Capítulo 40.
Capítulo 41.
Capítulo 42.
Como ajudar PP.
Capítulo 43.
Capítulo 44.
Capítulo 45.
Capítulo 46.
Capítulo 47.
Capítulo 48.
Capítulo 49.
Capítulo 50.
Capítulo 51.
Capítulo 52.
Capítulo 53.
Capítulo 54.
Capítulo 55.
Capítulo 56.
Capítulo 57.
Capítulo 58.
Capítulo 59.
Capítulo 60.
Capítulo 61.
Capítulo 62.
Capítulo 63.
Capítulo 64.
Capítulo 65.
Capítulo 66.
Capítulo 67.
Capítulo 68.
Capítulo 69.
Capítulo 70.
Capítulo 71.
Capítulo 72.
Capítulo 73.
Capítulo 74.
Capítulo 75.
Capítulo 76.
Capítulo 77.
Capítulo 78.
Capítulo 79.
Capítulo 80.
Capítulo 81.
Capítulo 82.
Capítulo 83.
Capítulo 84.
Capítulo 85.
Capítulo 86.
Capítulo 87.
Capítulo 88.
Capítulo 89.
Capítulo 90.
Epílogo.
Agradecimentos.
Bônus.

Capítulo 15.

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By wantsilva

Acordo com o despertador, ótimo, como amo acordar cedo! Me arrasto até o banheiro pra tomar banho, escovar os dentes e despertar toda aquela preguiça.

Hoje é dia de educação física, nada menos que significa colocar um short de malha apertado e jogar algum esporte contra a outra sala do 3° ano. E hoje com certeza era o melhor dia pra fazer isso, porque justo hoje minhas pernas estavam mais que doloridas.

Mal conseguia andar.

Penteei os cabelos e peguei minhas coisas saindo do quarto, e estranhando Arthur não estar roncando ali e babando o travesseiro.

Vou direto pra cozinha e quase morro com a imagem que vejo, era um milagre, iria chover!

Peter, Arthur e Bruno acordados e tomando café matinal. Havia acordado tarde? Havia me atrasado ou programado errado o despertador? Olho no relógio e são seis e quarenta, mais que cedo.

─ Bom dia... reunião hoje cedo é? ─ digo jogando minha mochila em qualquer canto e indo pegar uma pêra.

Noto o olhar dos meninos sobre meu short, sim, ficava apertado e fazia eu ficar com uma bunda enorme.

─ Bom dia ─ dizem em uníssono e desanimados.

─ Claro que é reunião em plenas seis da manhã, estamos discutindo nossos pontos, como acha que colocamos comida na mesa? Dando o cu, é óbvio... ─ Arthur diz e Peter bate no mesmo. ─ Nosso cafetão, senhor Diego, que tem vida boa de sócio do BK e tá numa soneca.

─ Olha o palavreado ─ Peter repreende meu primo e dou um sorriso.

─ Qual será a da vez... ─ Léo se apoia ao meu lado no balcão de frente pros meninos e todos encaramos Bruno que mexia no celular. Ele bloqueou o celular e nos fitou.

─ Dessa vez deixo passar, Arthur ─ ri.

─ Caralho! ─ Léo diz e na mesma hora Bruno olha pra ele.

─ Eu citei nomes, Arthur, porque ele é o que mais xinga aqui, mas no seu caso, bem, deixe-me ver ─ passa a mão no queixo pensativo. ─ Andar da senhorita Vitória, quero que vá só de cueca, e aperte a campainha perguntando se ela tem linguiça, mas quero que olhe pro seu pau nessa hora!

─ Pesado! ─ Peter fala balançando a cabeça e rindo e nessa altura do campeonato Arthur já está morrendo de rir.

─ Ah, cara... sério isso? Ela infarta, ela tem sei lá quantos anos... cem? ─ Léo coloca a mão na cintura negando. ─ Me dá outro.

─ Ela é louca por ti, e vai realmente morrer se fizer isso, quem sabe se ela morrer aquela filha gostosa dela não se mude pra cá? ─ credo, nojento.

─ Beleza, vocês vão ficar no elevador?

─ Sim ─ Bruno assente se levantando e pegando a gravata a colocando em volta do pescoço. ─ Essa eu quero muito ver.

─ Eu muito mais ─ Arthur diz esfregando uma mão na outra.

─ Mas ela já acordou? ─ dessa vez eu pergunto.

─ Quem disse que ela dorme? ─ Arthur riu.

Fomos pro elevador todos juntos e apertamos no andar 13, Léo respirou fundo e riu, assim que o elevador chegou e fez uma zoadinha ele saiu e Peter colocou a mão pro elevador não fechar.

Léo só tirou a camisa e apertou a campainha. Todos nós gargalhamos, mas quando ouvimos a porta ser aberta seguramos o riso.

Uma idosa de óculos e baixinha apareceu, Léo ficou na frente pra tampar a gente.

─ Bom dia, dona Vitória ─ ele começa.

─ Olá, gatinho ─ passa a mão nos cabelos e ri lasciva, eu segurava bastante o riso. ─ Um bom dia mesmo.

─ É... hoje eu queria fazer uma feijoada... será que a senhora teria uma linguiça... ─ ele olha pra cueca e passa a mão pelos gomos da barriga.

Ela se derrete.

─ Claro, quer entrar pra pegar? ─ meu Deus, não acredito. Léo meio que olha pra gente pedindo socorro.

─ Eu espero aqui, dona Vitória ─ ele diz e ela passa a mão pela barriga dele e some de nossa vista.

Ele vira na mesma hora, estava suando, começamos a rir muito.

─ Essa velha é doida!

─ E tarada ─ Arthur diz rindo muito e ela aparece bem na hora e encara Arthur com nojo.

─ O que está fazendo aqui, prostituto de quinta? ─ a velha é debochada.

─ Certificando que você não sequestre meu amigo, bruxa do 68 ─ Arthur retruca.

─ Seu maldito!

─ Velha tarada, vou comprar um sutiã e jogar na sua cara pra aprender a colocar essa amoeba que chama de peito lá em cima.

Eu gargalho muito, minha barriga chega a doer. Não só eu, mas Peter e Bruno também.

─ Vou fazer uma macumba pro seu pinto diminuir, garotinho ─ ela fala e cerra os olhos, olha pra Léo, manda um beijo e fecha a porta com força.

Léo pega a linguiça e vem morrendo de rir pro elevador.

─ Essa foi boa ─ Peter não parava.

─ Ih, se mijou, olha, tá frouxo é? ─ Peter realmente tinha se mijado de rir.

Nós entramos no apartamento e cessei meu riso, mesmo ainda lembrando e rindo cada vez mais. Fui pro banheiro escovar oa dentes e voltei, mas assim que passo pra pegar minha mochila, Bruno coloca o pé e eu caio. Levanto fuzilando ele com o olhar.

Eles riem de mim.

Ignoro, vou até Arthur e o beijo na bochecha, pego minha bolsa e espero Léo que veste sua camisa.

─ Quero beijo também ─ Léo fala e Peter concorda mostrando a bochecha.

Meu primo fuzila os dois e manda dedo.

─ Vão levar é soco no saco.

─ Eu não quero beijo dessa aí nem morto, só se for pra me banhar com água sanitária depois ─ Bruno atenta, por que não fica com a boca fechada?!

─ Um beijo meu é algo que você vai ter somente em seus sonhos, querido ─ mando beijo no ar e vou chamar o elevador.

Ouço os meninos falarem um: "uoooow" e dou um sorrisinho.

Léo vem logo e descemos pro carro dele, vamos conversando sobre todo o assunto que surge, ele puxava bastante assunto e sempre tínhamos algo sobre o que falar.

Ele me deixa em frente à escola, quando vou saindo ele me puxa e beija minha boca, um selinho rápido.

─ Precisava fazer isso, estava com saudades ─ ele diz ainda segurando em minha nuca e dou um sorrisinho de lado.

Pego na nuca dele e o puxo pra um beijo mais intenso, dou passagem pra sua língua e ela encontra a minha. Mas nosso beijo é atrapalhado com o sinal do primeiro horário que toca.

─ Tenho que ir ─ digo desfazendo o beijo, ele me olha com aqueles olhos azuis e assente.

Saio do carro sorrindo pro vento e entro na escola, vou direto pra sala e deixo minha bolsa lá indo beber água, garganta tava seca.

Bebo um pouco de água e sinto uma presença ao meu lado, quando olho pro lado vejo quem eu menos queria ver.

Ruan está com uma camisa vermelha do time de futebol da escola, a calça folgada e os cabelos desgrenhados, está lindo, mas pena que não vale nada, pena que é escroto e obsessivo. Eu sei bem que me apaixonei por ele porque ele é o menino mais lindo da escola e porque conheço ele desde meus dez anos de idade, com ele dei meu primeiro beijo, dancei minha primeira valsa, ele era meu primeiro homem, mas eu nem fazia questão de nada depois de tudo que ele me fez.

Ele me olha e bufa.

─ Lara, quem era aquele cara? Seu novo namorado? ─ pergunta em tom alto.

─ Desde quando foi da sua conta? ─ indago com um nó na garganta.

─ Você é minha, sempre foi, nenhum homem tem você sem ser eu, ele não te tocou não né? ─ se aproxima sussurrando e minhas costas se encontram com a parede fria. Eu encaro seus olhos e engulo seco. Ele toca meu rosto e meus lábios. ─ Eu te amo, te amo muito, você devia me desculpar.

─ Ruan, por favor ─ ele pega em meu braço e aperta.

─ Você é minha ─ diz entre dentes. ─ Se eu não posso ter você ninguém mais pode.

─ Ruan, você está me machucando ─ digo e ele me solta, sinto meu braço arder e doer.

Ele olha pro lado e volta a me olhar, está bem próximo de mim, consigo sentir seu perfume que odiava.

─ Me perdoa ─ seus olhos se enchem de lágrimas. Sinto meu coração doer.

─ Ruan, você está doente, precisa se tratar ─ digo saindo mas ele me puxa.

─ Isso não vai ficar assim, Lara ─ a lágrima escorre por sua bochecha e me solto dele saindo atordoada dali.

Fui pra sala e logo depois ele entrou também, Duda olhava a cena com certa curiosidade, ainda mais por conta do rosto de Ruan que estava avermelhado.

Me viro e presto atenção na aula.

***

Chego em casa totalmente cansada, a aula de educação física tinha me quebrado total. Somente Bruno está em casa, e claro, Léo.

─ Virou vagabundo agora foi? ─ joguei uma almofada na cara dele e ele jogou de volta.

─ Te interessa por acaso? ─ arrogante.

─ Brutamontes petulante ─ dou dedo.

─ Enfia o dedo no cu ─ retruca. ─ E a escola? Chorou de novo?

─ Cala a boca, Bruno ─ reviro os olhos e vou pro quarto tomar um banho.

Visto um vestidinho, amarro os cabelos e vou pra sala. Estava morrendo de sono, me sento no sofá, pego o controle e mudo o filme que Bruno assistia colocando um desenho.

Ele bufa.

─ Metida nada ─ revira os olhos.

─ Se olha no espelho, querido.

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