Eu não acredito no amor.
O amor é
efêmero
momentâneo.
Assim como todas as coisas existentes no mundo,
finita.
Algo no qual as pessoas insistem em acreditar,
mesmo não sabendo
o que é amar.
Buscando uma
mera justificativa
para o que sentem
por outra pessoa.
Se apaixonar
é se enganar,
vendar os olhos
e seguir a esmo,
para finalmente se ver
c
a
i
n
d
o
em um precipício.
É onde os corações
qu e
bra
d os
estão.
No fundo do poço.
Prometi
a mim mesma
nunca
me deixar iludir por
alguém.
Mas eu não era boa em fazer promessas.
Em um piscar de olhos,
já era tarde demais.
Eu estava
perdidamente
apaixonada
por Harry Styles.
Seus olhos eram
uma imensidão
verde esmeralda,
seus caracóis,
sempre rebeldes,
sua boca rosada era
i r r e s i s t í v e l,
suas mãos se encaixavam
p e r f e i t a m e n t e
nas minhas.
Tudo sobre Harry parecia perfeito.
A seu lado
eu me sentia
mais segura
do que nunca estive,
como se
em seus braços
nada pudesse me ferir.
Sua voz rouca
me guiando em meio à
escuridão.
Era loucura,
murmurava
comigo mesmo,
eu não podia
me apaixonar.
Mas
esses pensamentos
se esvaiam
assim que
meu olhar
encontrava
o dele.
Com um simples toque
minha pele
incendiava,
tomada pelas
chamas.
Nunca imaginei que
um sentimento
poderia ser
tão intenso,
tão profundo.
Nunca me imaginaria
falando essas palavras,
nem em meus delírios
mais insanos.
Amor é como palavras,
uma arma.
Quando usada para o bem:
curam a alma,
mas para o mal:
quebram corações,
machucam mais do que
centenas de flechas
sendo fincadas
em seu peito.
Eu estava
c
a
i
n
d
o
em uma queda livre
sem fim.
Espero que Harry
esteja lá
para me segurar.
Talvez
amar
não
fosse
tão
ruim
assim.