A Casa Do Medo

By rayane_1982

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A família Coleman começou uma nova vida na histórica cidade de Valência, na Espanha. Mas a casa para a qual s... More

Capítulo um: O começo
Capítulo dois: Odeio esse lugar
Capítulo três: Quem é essa menina?
Capítulo quatro: Novo amigo
Capítulo cinco: Conhecendo as pessoas
Capítulo seis: Coincidência
Capítulo sete: Segredos?
Capítulo oito: Uma mensagem assustadora
Capítulo nove: A verdadeira história da casa
Capítulo dez: Uma ajuda
Capítulo onze: Jason?
Capítulo doze: Certeza do que viu?
Capítulo treze: Ela pode morrer?
Capítulo quatorze: Pai?
Capítulo quinze: E agora?
Capítulo dezesseis: Onde está a mamãe?
Capítulo dezessete: Medo
Capítulo dezoito: Jason falou conosco
Capítulo dezenove: A corda
Capítulo vinte: Salvem a Regan, por favor
Capítulo vinte e um: Vamos jogar
Capítulo vinte e dois: Mãe
Capítulo vinte e três: Jason não é o mesmo
Capítulo vinte e quatro: Uma boneca
Capítulo vinte e cinco: Agulhas
Capítulo vinte e seis: Galpão
Capítulo vinte e sete: A possessão de Regan Coleman
Capítulo vinte e oito: Agatha está bem
Capítulo vinte e nove: Uma descoberta
Capítulo trinta: Juntando os fatos
Capítulo trinta e um: Ela sabe demais
Capítulo trinta e dois: Uma surpresa horrível
Capítulo trinta e três: Uma nova ligação
Capítulo trinta e cinco: Madison virou fantasma?
Capítulo trinta e seis: Ela morreu
Capítulo trinta e sete: Tudo isso acaba agora
Capítulo trinta e oito: Orfanato
Capítulo trinta e nove: Adeus
Capítulo quarenta: Uma vida nova
Capítulo Especial

Capítulo trinta e quatro: Era ela o tempo todo

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By rayane_1982

{Tyler}

O intervalo finalmente chegou, e nós nos dirigimos ao refeitório. Encontramos uma mesa e nos acomodamos, aguardando a chegada de Scarlet.

— Você notou que a Nicole não veio hoje? — comentou Logan.

— Sim, estranho mesmo. Deve estar doente ou algo assim. — respondi.

De repente, meu celular começou a tocar.

— Quem será a essa hora? — questionou Logan.

— Parece ser um número desconhecido. — observei.

— Tyler, atende logo isso. — insistiu Logan.

Respirei fundo antes de atender.


Chamada em andamento

— Alô?

— Olá, Tyler.

— Quem é você?

— Você deve estar se perguntando onde está sua adorável irmã, não é mesmo?

— O que você fez com a Scarlet?

— Por enquanto, nada. Mas você precisa vir resgatá-la.

— Onde você está?

— No ponto de partida.

— Como assim?

— Não há tempo para explicações. O seu tempo está acabando. Ah, e a Nicole está aqui também.

Chamada finalizada

A ligação foi encerrada abruptamente.

Logan arqueou uma sobrancelha. — O que era?

— Ele pegou a Scarlet e a Nicole. — respondi, minha voz tensa com preocupação.

— Agora temos certeza de que a Nicole não é uma assassina. — comentou Logan, tentando encontrar algum aspecto positivo na situação.

— Madison estava completamente errada. Queria que ela estivesse aqui para que eu pudesse jogar isso na cara dela. — murmurei, sentindo uma mistura de raiva e frustração.

— Sem coração. — disse Logan com um suspiro.

— Sempre — respondi com um sorriso amargo.

— Vou mandar uma mensagem para Agatha. Precisamos dela aqui. — anunciou Logan, já digitando freneticamente em seu celular. — E pedirei para ela trazer a Regan também.

— Ótimo. Vamos descobrir quem é esse maníaco hoje. — concordei, determinado a trazer minhas irmãs de volta em segurança.

Ficamos no jardim da escola, esperando ansiosamente por Agatha. Finalmente, elas apareceram.

— Olá! — cumprimentou Agatha, percebendo imediatamente nossa preocupação.

— O que aconteceu? — perguntou Regan, sua expressão séria refletindo a gravidade da situação.

— Aquele louco pegou a Scarlet e a Nicole. — expliquei rapidamente.

— Onde ele está? — Regan perguntou, sua voz ecoando uma determinação feroz.

— Ele disse que está no 'Começo de tudo' — respondi, recordando as palavras sinistras da ligação.

— O galpão! — murmurou Agatha, conectando os pontos rapidamente.

— Tem certeza? — Logan perguntou, buscando uma confirmação.

— Fui a primeira a ser atacada, e foi para lá que me levaram. — explicou Agatha, sua voz firme.

— Faz sentido. Então vamos lá. — decidi, sentindo a urgência da situação.

— Vamos! — concordou Regan, sua expressão determinada.

Deixamos a escola às pressas, dirigindo-nos em direção ao galpão com um misto de esperança e apreensão.


{Scarlet}

Acordei em um local estranho, percebendo que estava amarrada a uma cadeira. Ao meu lado, Nicole também estava amarrada. Tentei desesperadamente me soltar, mas os nós estavam firmes, resistindo aos meus esforços. Passos se aproximavam por trás de mim, ecoando na sala escura. Virei-me lentamente e vi o assassino se aproximando.

— Por que está fazendo isso? — gritei, a tensão evidente em minha voz.

Nenhuma resposta veio.

— Me responda, seu idiota! — gritei novamente, sentindo uma mistura de medo e raiva.

Ele simplesmente parou diante de mim, segurando a faca.

— Por favor, não me machuque. — implorei, meu coração batendo descontroladamente.

Ele virou as costas e saiu andando, deixando para trás apenas o silêncio perturbador da sala.


{Tyler}

Chegamos ao local e adentramos o espaço sombrio.

— Tem ideia de onde elas estão? — perguntei, buscando uma pista na expressão de Logan.

— Não. — respondeu ele, sacudindo a cabeça em negação.

— Então vamos ter que procurar. — sugeriu Agatha, sua voz firme refletindo sua determinação.

Enquanto nos preparávamos para começar a busca, meu celular começou a tocar.


Chamada recebida

— Cadê você? — perguntei, minha voz ecoando na sala silenciosa.

— Vá até o final do corredor e entre na sala à sua direita — uma voz distorcida e ameaçadora soou do outro lado da linha.

— Okay! — respondi rapidamente, com uma mistura de ansiedade e determinação.

Chamada finalizada

A ligação foi encerrada, deixando-nos com mais perguntas do que respostas.

— Vamos ter que andar até o final do corredor e entrar na sala à nossa direita — sugeri, sentindo a urgência da situação.

— Então vamos! — concordou Logan, pronto para agir.

— Esperem aí, pessoal! — interveio Regan.

— O que foi? — perguntei, virando-me para ela.

— Precisamos montar um plano. Se todos nós entrarmos juntos, é provável que alguém não saia vivo daqui — explicou Regan, sua expressão séria refletindo a gravidade da situação.

— Concordo com a Regan. — assenti, reconhecendo a sensatez em sua observação.

— Então vamos evitar tragédias, já que nosso objetivo é sair daqui e voltar para o hospital. — disse Agatha, sua voz firme transmitindo determinação.

— Vocês são muito pessimistas, meu Deus! — comentou Logan, um toque de incredulidade em sua voz.

— Mas é a realidade, Logan. Sempre alguém acaba se machucando. — lembrou Agatha, sua voz ecoando uma experiência passada.

— Bom, então, eu e a Agatha entramos, e vocês dois ficam aqui. — decidi, buscando uma solução prática para a situação.

— Está bem. — concordou Logan, preparando-se para seguir as instruções.

— Vamos lá então. — concluí, prontamente seguido por Agatha.

Seguimos as instruções do assassino e entramos na sala indicada. Lá encontramos Scarlet e Nicole, ambas amarradas.

— Desamarre a Scarlet enquanto eu solto a Nicole! — instruiu Agatha, pronta para agir.

Assenti e comecei a desamarrar a Scarlet.

— Você está bem? — perguntei, preocupado.

— Sim, acho que sim. — respondeu Scarlet, sua voz ainda trêmula.

— Temos que sair daqui! — declarei, sentindo a urgência da situação.

— Sim. E essa garota ainda não acordou? — indagou Agatha, notando a inconsciência de Nicole.

— O assassino deve ter dado algo para ela dormir. — conjecturei, preocupado com o estado de Nicole.

— Ah, vou acordá-la, não aguento mais esperar! — exclamou Agatha, exasperada.

— Tente, então. — encorajou Scarlet, pronta para qualquer solução.

Agatha, sem hesitar, deu um tapa no rosto de Nicole, fazendo-a acordar abruptamente.

— Ai, doeu! Onde estou? — Nicole questionou, confusa.

— Bem-vinda ao nosso pesadelo — respondeu Scarlet, com um misto de alívio e amargura.

— Precisamos sair daqui — reiterei, urgindo para a ação.

— Eu vou sair daqui! — anunciou Nicole, ignorando nossos avisos.

— Nicole, não é uma boa ideia! — adverti, preocupado.

— Não estou nem aí! — respondeu ela, determinada a seguir seu próprio caminho.

Nicole saiu da sala, mas não demorou muito para ouvirmos seu grito ecoando pelo corredor.

— Hospital, aqui vamos nós novamente. — comentou Agatha, resignada.

Nicole retornou à sala, segurando a barriga ferida, o sangue manchando suas roupas.

— Você não nos ouviu e agora se machucou. — repreendi, frustrado com sua impulsividade.

— Não encha, Tyler! — rebateu Nicole, sua expressão misturando dor e teimosia.

— Essa é a hora em que ele entra aqui e mata todo mundo. Obrigada, Nicole! — comentou Scarlet, com um toque de sarcasmo em sua voz.

— Não vamos culpar a menina. O que está feito, está feito! — interveio Agatha, tentando acalmar a situação.

Nesse momento, o assassino apareceu.

— Olha ele aí! — anunciei, apontando para o assassino.

— Vai ficar parado aí, cara? — perguntou Scarlet, sua voz carregada de bravura e tensão.

— Scarlet, fecha essa boca! — repreendi, sentindo a urgência do momento.

— Ah, chega! — exclamou Agatha, sua determinação transbordando enquanto ela se preparava para agir.

Agatha avançou corajosamente em direção ao assassino, seus olhos faiscando com uma mistura de raiva e determinação. Com um movimento ágil, ela se lançou sobre ele, derrubando-o violentamente no chão.

— Me ajuda, pelo amor de Deus! — gritou Agatha, lutando com todas as suas forças para conter o assassino.

Enquanto Agatha mantinha o assassino ocupado, aproveitei a oportunidade para agir. Peguei a corda que estava próxima e, com mãos ágeis, comecei a amarrar os pés do assassino, garantindo que ele não pudesse escapar.

— Scarlet, vá procurar o Logan! — ordenei, minha voz firme e determinada.

— O quê? — Scarlet respondeu, um pouco atordoada pela intensidade da situação.

— Vai logo, pelo amor de Deus! — implorei, sentindo a adrenalina pulsando em minhas veias.

— Você tinha que amarrar as mãos dele também, seu idiota! — criticou Agatha, sua voz carregada de frustração enquanto ela lutava para manter o assassino sob controle.

— Como eu poderia amarrar as mãos dele se você está em cima dele? — respondi, minha mente trabalhando freneticamente para encontrar uma solução para a situação.

O assassino, apesar de sua luta, conseguiu se levantar, mas sua mobilidade estava comprometida. Ele se chocou contra objetos no caminho, caindo de cara no chão com um estrondo surdo.


{Scarlet}

Deixei um grito ecoar pelo galpão, chamando por Logan até finalmente encontrá-lo.

— Ah, graças a Deus! — exclamei, aliviada ao vê-lo.

— O que aconteceu? — perguntou Logan, sua expressão preocupada refletindo a seriedade da situação.

— Sem tempo para explicar agora, venha comigo. — pedi, puxando-o pela mão.

Corremos de volta para a sala e encontramos o assassino caído no chão, imobilizado e sem conseguir se levantar.

— Ué?! — exclamei, confuso com a reviravolta da situação.

— Me ajuda a levantar esse cara. — pediu Tyler, sua voz carregada de determinação.

Juntos, Logan e Tyler ajudaram a erguer o assassino e o sentaram em uma cadeira, garantindo que ele permanecesse imobilizado.

— Vamos descobrir quem é! — declarei, determinado a desvendar a identidade do agressor.

— E se for alguém que conhecemos? — questionou Regan, sua voz trazendo uma nova camada de preocupação à situação.

— Tire logo essa máscara dele! — gritei, sentindo a impaciência crescer dentro de mim.

— Está bem. Na contagem de três, vamos puxar. — anunciou Tyler, preparando-se para o momento crucial.

Contamos até três juntos e, com um movimento sincronizado, arrancamos a máscara. E ali, diante de nós, estava Grace.

Um silêncio tenso se estabeleceu na sala enquanto encarávamos Grace, chocados com a revelação. Seus olhos estavam arregalados de surpresa, mas havia algo sombrio neles, algo que não reconhecíamos.

— Grace, o que diabos está acontecendo aqui? — questionou Logan, sua voz carregada de incredulidade e confusão.

Grace permaneceu em silêncio por um momento, como se estivesse processando suas próprias emoções. Finalmente, ela falou, sua voz trêmula e carregada de culpa.

— Eu... eu não sei como explicar — murmurou ela, desviando o olhar.

— Você precisa explicar agora mesmo! — exclamou Agatha, sua impaciência palpável.

— Eu... eu fui manipulada. — confessou Grace, suas palavras saindo em um sussurro.

— Manipulada por quem? — perguntou Regan, sua voz séria e firme.

Grace engoliu em seco antes de responder, suas palavras soando como um fio frágil.

— Por alguém que conheço há muito tempo. Alguém que... que me fez fazer coisas horríveis — admitiu ela, sua voz carregada de pesar.

Um misto de choque e descrença encheu a sala enquanto digeríamos as palavras de Grace. A ideia de que alguém que conhecíamos poderia estar por trás de tudo isso era perturbadora e perturbadora.

— Precisamos chamar a polícia. — sugeriu Tyler, sua voz firme e decidida.

— Sim, e rápido — concordei, sentindo o peso da situação pesar sobre meus ombros.

Enquanto nos preparávamos para ligar para as autoridades, uma sensação de incerteza pairava sobre nós. A verdade estava finalmente emergindo, mas ainda havia muito a ser desvendado sobre os eventos que nos trouxeram até este ponto.

— Eu não estou surpresa. Foi ela quem matou nossa mãe e eu nunca encontrei o corpo. — revelou Nicole. — Eu só nunca soube o motivo. 

— Minha mãe... ela... ela não era quem eu pensava que fosse. Ela... ela fazia coisas terríveis comigo, coisas que eu nunca contei a ninguém. — admitiu ela, sua voz trêmula com dor e amargura.

Um pesado véu de silêncio caiu sobre nós enquanto absorvíamos as palavras de Grace. A ideia de que a mulher que conhecíamos como mãe poderia ser capaz de tal crueldade era quase inconcebível.

— Então você... você a matou para se proteger? — perguntou Tyler, sua voz repleta de compreensão e compaixão.

Grace assentiu lentamente, as lágrimas escorrendo por seu rosto.

— Eu não sabia mais o que fazer. Eu estava com medo, sozinha... — murmurou ela, sua voz sumindo em um soluço abafado. — E eu queria proteger a Nick.

Um sentimento de compaixão envolveu a sala enquanto nos aproximávamos de Grace, reconhecendo a dor e o sofrimento que a levaram a cometer um ato tão terrível. A verdade havia sido revelada, mas o peso emocional da situação ainda pairava sobre nós, lembrando-nos das complexidades e das sombras que existiam dentro de cada um de nós.

— O corpo da mãe e vocês está num cômodo abandonado na escola, eu a encontrei. — digo.  — Essa novela ficará para outra hora, vamos chamar a polícia de sair daqui. Nada muda o fato de que você, Grace, é uma psicopata. 

— Precisamos chamar a polícia. — afirmei, minha voz ecoando a determinação de todos nós.

Tyler pegou seu celular e fez a ligação enquanto nos reuníamos ao redor de Grace, oferecendo-lhe apoio e conforto em meio à sua angústia.

Enquanto aguardávamos a chegada das autoridades, a atmosfera na sala era carregada de tensão e emoção. A revelação do segredo de Grace abalou profundamente nossa confiança e trouxe à tona questões complexas sobre justiça, moralidade e o verdadeiro significado de família.

Quando a polícia finalmente chegou, relatamos os eventos da noite com sinceridade e franqueza. Grace foi levada para prestar depoimento, enquanto nós aguardávamos ansiosamente por mais informações.

Após algumas horas de interrogatório e investigação, fomos informados de que Grace seria mantida sob custódia para mais questionamentos. Satisfeitos de que a justiça estava sendo buscada, nos dirigimos ao hospital para tratar dos ferimentos de Nicole e garantir que todos estivessem seguros e cuidados.

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