A Casa Do Medo

By rayane_1982

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A família Coleman começou uma nova vida na histórica cidade de Valência, na Espanha. Mas a casa para a qual s... More

Capítulo um: O começo
Capítulo dois: Odeio esse lugar
Capítulo três: Quem é essa menina?
Capítulo quatro: Novo amigo
Capítulo cinco: Conhecendo as pessoas
Capítulo seis: Coincidência
Capítulo sete: Segredos?
Capítulo oito: Uma mensagem assustadora
Capítulo nove: A verdadeira história da casa
Capítulo dez: Uma ajuda
Capítulo onze: Jason?
Capítulo doze: Certeza do que viu?
Capítulo treze: Ela pode morrer?
Capítulo quatorze: Pai?
Capítulo quinze: E agora?
Capítulo dezesseis: Onde está a mamãe?
Capítulo dezessete: Medo
Capítulo dezoito: Jason falou conosco
Capítulo dezenove: A corda
Capítulo vinte: Salvem a Regan, por favor
Capítulo vinte e um: Vamos jogar
Capítulo vinte e dois: Mãe
Capítulo vinte e três: Jason não é o mesmo
Capítulo vinte e quatro: Uma boneca
Capítulo vinte e cinco: Agulhas
Capítulo vinte e seis: Galpão
Capítulo vinte e sete: A possessão de Regan Coleman
Capítulo vinte e oito: Agatha está bem
Capítulo vinte e nove: Uma descoberta
Capítulo trinta e um: Ela sabe demais
Capítulo trinta e dois: Uma surpresa horrível
Capítulo trinta e três: Uma nova ligação
Capítulo trinta e quatro: Era ela o tempo todo
Capítulo trinta e cinco: Madison virou fantasma?
Capítulo trinta e seis: Ela morreu
Capítulo trinta e sete: Tudo isso acaba agora
Capítulo trinta e oito: Orfanato
Capítulo trinta e nove: Adeus
Capítulo quarenta: Uma vida nova
Capítulo Especial

Capítulo trinta: Juntando os fatos

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By rayane_1982

{Scarlet}


Estavam todos na sala de estar, ansiosos para compartilhar suas descobertas e teorias.


— Okay, Scarlet e Tyler podem começar a falar. — sugeriu Madison, incentivando o início da conversa.

— Certo. — comecei, tomando a palavra. — Logan me contou sobre uma sala abandonada na escola, e decidi investigar. Peguei a chave na sala da diretora e fui abrir a porta.

— Entramos na sala e começamos a procurar por algo importante. — continuou Tyler. — Achamos um arquivo que revelava que a escola foi construída sobre um antigo cemitério.

— Além disso, encontramos um arquivo sobre a antiga diretora, a primeira da escola. — complementei. — E, ao continuar a busca, ouvimos um barulho vindo do armário. Ao abri-lo, nos deparamos com o corpo de uma mulher, possivelmente a diretora.

— Nossa. — comentou Logan, impressionado com a revelação.

— Isso é muito sinistro. — acrescentou Agatha, visivelmente perturbada.

— E a minha vez de contar o que eu sei — interveio Madison, atraindo a atenção de todos para si. — Quando cheguei na escola, ouvi uma conversa entre Grace e Nicole. Descobri que são irmãs e que têm o mesmo sobrenome da antiga diretora.

— Espere um pouco... como assim? — perguntei, surpresa com a revelação.

— Isso mesmo, ela me ameaçou para não contar a ninguém — continuou Madison, ignorando minha pergunta anterior.

— Então, reunindo as peças do quebra-cabeça... a diretora antiga foi assassinada, ela tinha duas filhas desconhecidas até agora, Nicole é irmã de Grace e tem o mesmo sobrenome da mãe. — concluiu Agatha, conectando os pontos.

— Isso está ficando cada vez mais estranho. — comentou Logan, preocupado com os desdobramentos da situação.

— Vamos manter o foco. Quem vocês acham que atacou a Agatha? Eu acho que foi a Nicole. — opinou Madison, tentando direcionar a conversa.

— Não acho que ela seria capaz disso. — contestei, discordando da sua teoria.

— Concordo com a Scarlet, não acho que a Nicole faria algo assim. — concordou Tyler.

— Também não vejo motivos para isso. — acrescentou Agatha, defendendo a colega.

— Vocês, hein! — resmungou Madison, insatisfeita com a falta de apoio à sua teoria.

— Sem querer desviar do assunto, mas, Scarlet, que anel é esse? — perguntou Agatha, mudando o foco da conversa.

— Achei na sala que estava trancada. — respondi, exibindo o anel com um misto de curiosidade e admiração.

— Você não acha perigoso usar um anel que pertenceu à diretora morta? — questionou Agatha, preocupada com a possibilidade de consequências sobrenaturais.

— Ela está morta, não vai fazer mal. — respondi, tentando minimizar a situação.

— Meu pai também está morto e está tentando matar vocês. — lembrou Madison, trazendo à tona a ameaça constante que pairava sobre nós.

— Credo, Madison, não fique assustando a gente. — repreendeu Tyler, desconfortável com a lembrança.

— Eu já avisei que se der merda eu não vou ajudar. — ressaltou Madison, deixando claro seu posicionamento.

— Não vai dar merda, relaxem! — assegurei, tentando acalmar os ânimos.

— Está tudo bem. — concordou Tyler, resignado.

— E agora, o que fazemos? — questionou Agatha, buscando uma nova direção para a conversa.

— Podíamos ver se a Regan pode sair do hospital. — sugeriu Tyler, propondo uma pausa na investigação para cuidar da nossa amiga.

— Boa ideia, vamos gente? — sugeri, pronta para apoiar a iniciativa.

— Vamos. — concordou Agatha, pronta para agir.

— Por mim, tudo bem! — disse Logan, demonstrando sua disposição para ajudar.

— Tanto faz. — respondeu Madison, com indiferença.

— Então vamos. — concluí, decidida a enfrentar os desafios que estavam por vir.

Saímos e nos dirigimos ao hospital. Ao chegarmos lá, solicitamos falar com o médico responsável por Regan e pedimos permissão para levá-la para casa.

— Podemos levá-la? — perguntei ao médico.

— Sim, ela já está bem melhor. — respondeu o médico.

Agradecemos e nos sentamos para aguardar Regan.

— Espero nunca mais voltar aqui. — comentou Tyler, expressando o sentimento compartilhado por todos.

— Concordo. — respondi.

— Isso aqui virou nossa segunda casa. — observou Agatha.

— Querem ouvir a verdade? Não dou uma semana para alguém vir parar aqui de novo. — disse Madison, sombria em sua previsão.

— Não fala isso, Madison! — exclamou Agatha, visivelmente incomodada.

— Mas ela está falando a verdade. Sempre que alguém se recupera, outro se machuca, e agora temos mais um problema. Temos um doido em Valença sequestrando pessoas e fazendo "jogos" — explicou Tyler, compartilhando sua preocupação.

— Já aconteceram coisas assim nessa cidade? — perguntei, surpresa com a revelação.

— Já, mas não chega nem perto do que está acontecendo agora. Um tempo atrás, havia um assassino na cidade, mas ele só atacava no Halloween. Foi preso e morto na prisão — acrescentou Madison.

— Como ele morreu? — questionou Tyler.

— Esfaqueado. — respondeu Agatha.

— Eita, essa cidade não é nem um pouco normal! — comentei, refletindo sobre a estranheza de Valença.

— Não mesmo. Dizem que ela foi amaldiçoada, e morrem várias pessoas por dia aqui. — disse Agatha, ecoando uma crença local.

— Quer dizer que, enquanto estamos conversando aqui, alguém pode estar morrendo agora? — questionou Tyler, incrédulo.

— Isso mesmo. — confirmou Agatha, deixando-nos todos atônitos com a ideia.

— Que horror. — comentei, sentindo um calafrio percorrer minha espinha.

— Pois é. — concordou Agatha.

Enquanto continuávamos nossa conversa, Regan finalmente apareceu.

— Oi, gente! — disse Regan, sua voz soando mais animada.

— Regan! — exclamei, indo abraçá-la imediatamente.

— Até que enfim, hein! — brincou Tyler, recebendo um olhar zombeteiro da Regan.

— Palhaço. — retrucou ela, rindo.

— Que bom que você está bem. — disse Agatha, expressando alívio.

— Sentimos sua falta, Regan! — disse Logan, sorrindo.

— Também senti falta de vocês. Espero não voltar aqui nunca mais. — disse Regan, com um olhar determinado.

— Também esperamos isso. — concordei, dando um leve sorriso.

— Eu quero ir para casa. — disse Regan, mostrando impaciência.

— Vamos. — concordei prontamente.

— Quero comer alguma coisa. — anunciou Regan, mudando de assunto.

— A gente podia comprar uma pizza, hambúrguer e umas batatas fritas, que tal? — sugeri, tentando animá-la.

— A-D-O-R-E-I! — exclamou Regan, com os olhos brilhando de entusiasmo.

— Então vamos. Logan, Agatha e Madison, vocês vêm com a gente. — convidei, olhando para eles.

— Okay, okay, não vamos negar, da última vez você quis nos agredir. — brincou Logan, provocando uma risada coletiva.

— Uai? — ri, me defendendo. — Acho bom.

— Vamos? — perguntou Tyler, pronto para irmos embora.

— Sim. — concordou Regan, já se levantando.

Saímos do hospital e fomos comprar as coisas para comermos. De volta a casa, nos acomodamos no sofá e assistimos a um filme. O tempo passou rápido, e quando percebemos, o filme havia terminado. Nos despedimos e fomos cada um para seu quarto, prontos para descansar após um dia cheio de emoções.

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