"Não diminua seus sonhos mais aumente a sua fé "
ooOoo
A minha escola é um prédio moderno, exageradamente grande para o meu gostos.
Deixe-me descreve-las para vocês, ela é formada por 3 andares, onde são definidos as turmas e séries dos alunos.
Esses três andares se dividem nos três anos que uma pessoa passa para completar o ensino médio, ou seja, primeiro andar fica o 1º ano, segundo andar 2º ano, e terceiro andar o 3º ano, ela só abrange pessoas do ensino médio.
Tem um pátio grande ao lado esquerdo, junto com ele está os banheiros e a cantina. Ao lado direto tem a biblioteca, as piscinas de natação, o Ginásio e sua pista de ciclismo e a sala dos professores. Atrás da escola fica o campo de futebol, que também é usado em eventos a céu aberto.
Para a sala de aula até o pátio e respectivamente os banheiros, você irá andar uns 50 metros, agora para chegar até o corredor dos armários, você vai ter que correr uns 200 metros, já que os armários fica perto das piscinas.
Saio do banheiro voando. Ao constatar isso e o pior é que eu vou ter que voltar correndo mais ainda para o outro lado, já que o bloco B do 2º andar é que abriga os primeiros anos do ensino médio.
Não liguei muito para quem estava na minha frente só corri.
Quando eu estava passando pela frente do portão - por que se eu for por fora do prédio é mais rápido - bato de frente com um homem, com a força do impacto eu caio para um lado é ele para outro, espalhando assim os papéis que estavam com ele e as minhas coisas que estavam na bolsa. Me levanto rápido, junto minhas coisas que estão,levanto a minha cabeça para olhar para ele que já estava em pé,como estava um sol forte e ele estava em minha frente dando uma broca não consigo ver o seu rosto direito, desço minha visão para os braços dele, percebo que ele é da minha cor ou seja ele era negro, com umas mãos grandes, não ligo muito em que ele está falando só me preocupo eu juntar minhas coisas e sair o mais rápido dali, ajeito minha bolsa jogo ela nos ombros e corro para os armários, mas ainda assim consigo ouvir um grito dele me chamando de maluco, me viro para ele e mostro os meus dois dedos do meio, volto a correr e agradeço a Deus por está mais próximo dos armários.
Pego os meus livros no armário, respiro um pouco e volto correndo para a sala. Chego perto do elevador e dispenso a ideia de usá-lo, já que o homem que eu derrubei e ainda por cima mostrei os meus dedos a poucos minutos vem na direção dele. Olho para o lado e vejo as escadas, solto um suspiro de frustração, já que tenho que subir as escadas até o segundo andar e correr para sala rezando para que o professor não tenha chegado ainda e que não tenha ninguém monitorando os corredores.
Subo os degraus um pouco lento já que estou ofegante por ter corrido os 400 metros, do banheiro até os armários e dos armários até a minha sala.
Abro a porta que dá para o Bloco B - onde fica a minha sala. Ela era a última do lado esquerdo colada à parede, devagar ponho a cabeça para fora, vejo que não tem ninguém.
Vou andando apressadamente até a sala, passo pela porta do primeiro " A ", chego na porta da minha sala, quando vou abrindo ela escuto a um som de algo se abrindo devagar olho para trás e vejo o Diretor da escola saindo da sala ao lado e ficando de costas para min.
- Droga - falo baixo parecendo um resmungo e torcendo para ele não se vire e me veja fora da aula, mas isso infelizmente não aconteceu, acho que ele escutou o meu resmungo já que assim que fechei a boca ele se virou .
- Ah senhor Ferreira vejo que está do lado de fora da classe, sendo que já passou uns 15 minutos desde que tocou o sinal - fala ele com a sua voz grossa de quem fumou umas trinta caixas de cigarros só hoje.
- Foi que...
- Não quero saber de desculpas esfarrapadas, não esse ano ok! - fala ele me interrompendo .
- Mas dire...
- Já disse que não quero saber, anda, vamos logo para a minha sala! - bufo de raiva já que não tive nem como me defender .
Abaixo a cabeça e cubro com o capuz do meu casaco, o sigo até o elevador de cabaça baixa, ficamos esperando o elevador chegar. Como demorou um pouco, eu disfarçadamente pego os fones de ouvido que estão costurados ao meu casaco, para evitar que os professores vejam os famosos "fiosinhos brancos" deixo o volume baixo em música que não liguei no momento qual era.
Assim que terminei de colocar os fones, o elevador se abre e o diretor começa a falar com o homem que saiu, aumento o volume para não presta atenção na conversa e fico olhando para os sapatos do cara, são de um preto totalmente lustrado. Fico viajando na música até o diretor e o cara se despedirem, me atrevo a dar uma olhada rápida para ele e vejo que ele foi em direção a minha sala. Volto a atenção ao diretor que está dentro do elevador esperando eu entrar.
Fomos em silêncio até a sala dele, que fica no andar de baixo.
Saímos do elevador, com o diretor sai na minha frente e eu um pouco atrás, vejo se ele não vai vira a cabeça para trás e rápido puxo o capuz ajeitando os fones os escondendo de novo, o diretor para em frente a sua porta a abre me mandando entrar.
Ele entra logo em seguida e vai direto para a sua cadeira, olho para os lados e vejo aquelas cadeiras do estofado azul que não são nada confortáveis, me sento e fico me preparando psicologicamente para os sermões chatos e repetitivos que vou levar, saio dos meus devaneios com ele me chamado.
O senhor Volk é um quarentão ajeitado, com um corpo bem em cima, devido às práticas de esportes que ele fazia quando era mais jovem. Como eu sei disso é só você passar pela estante de troféus que você vai ver fotos
- Então senhor Vinícios, mais um vez aqui não é mesmo? - pergunta ele.
Quando eu faço que vou responder, ele franze a sobrancelha indicando que é para eu ficar calado.
- Me diga o que o senhor fazia fora da sala de aula? E por favor senhor Vinícios, não quero uma mentira - fala ele.
- E que eu me atrasei diretor Volk, eu fiquei apertado e o senhor sabe como é né? Digo ficar apertado - falo, ele fica me olhando tento desvia a visão mais ele fala.
- Se levante senhor Vinícios, venha até minha mesa e arrume os documentos - fala ele apontando para um pilha de papéis toda ajeitada .
- Mais senhor Volk está toda arru... - paro no meio da frase e olho para os papéis que ele acabou de derrubar .
- Ops, desculpa senhor Vinícios, sabe como é né? To ficando velho - fala ele com um sorrisinho debochado.
" - Sei sim como é senhor Volk, mas sabe o que pode ajudar? - pergunto.
- O quê? - pergunta ele ainda com o sorrisinho.
Rapidamente vou até ele, pego a mesa e a jogo para lado, o levanto da cadeira e respondo:
- Isso senhor Volk - falo e dou uma cabeçada nele.
Ele cai no chão com uma cara de raiva, ele tenta se levantar mais lhe dou um chute no meio da barriga retirando o pouco ar que tem nos pulmões dele. Prendo ele com as minhas duas pernas e começo uma sequência de muros entre a cara dele e a barriga, só para quando vejo que tem sangue saindo pela sua cabeça, saio de cima dele, recolho os papéis que estavam no outro lado, jogo em cima dele, vou ater aporta
- Sabe, ajeite VOCÊ seu velho idiota - falo na porta, passo por ela a fechando com muita força, saio do corredor como se não tivesse nada vou até minha moto, passo a mão no estofado de coro, pulo em cima dela e parto para estrada da vida "
- Ei vai ficar aí parado olhando para o nada? - pergunta o diretor estalando os dois dedos na minha frente, me tirando do meus devaneios.
Olho para o chão ainda incrédulo com atitude do diretor. Respiro fundo e vou até o chão recolher os documentos, ele fala alguma coisa, mas me desligo do que ele fala, presto atenção nos documentos, pego uma pasta que acidentalmente derrubo uns fotos, respiro fundo com raiva por ter derrubado as fotos.
- Mais cuidado senhor Vinícios essa pasta contém as fotos dos professores novos!
Fala o diretor com voz de raiva e vindo ao meu encontro, ele se abaixa junto comigo e para pegar as fotos, aproveito que ele está distraído e tento fugir, chego perto suficiente da porta, mas meus planos vão por água abaixo com uma tosse forçada dele, me viro lentamente para ele, tento formular alguma desculpa, mas não me vem nada a cabeça.
- Acho melhor você não fazer isso senhor Vinícios, não queremos que o seu pai venha aqui logo na primeira semana de aula,ou queremos ? - fala ele se levantando e se virando para mim.
- Não, não queremos diretor Volk.
Me apresso a falar.
Não posso nem pensar em ter meus pais aqui na escola logo na primeira semana de aula, abaixo a cabeça vejo uma foto, me abaixo pego a foto e vejo o homem que está nela, passo os dedos ao redor do seu rosto tentando sentir sua pela negra com a sua barba perfeitamente alinhada, com seus lábios grande mais nada exagerado e a sua careca que lembra a do meu pai, quando a vi, só me veio uma coisa no pensamento.
"Porra como essa cara é lindo, velho".
Me espanto com esse pensamento.
"Porra eu não tenho que acha macho bonito, já basta o meu pau ter ficado duro com o Alex por cima de mim e agora tem essa de achar um macho bonito, tá virando viado é?"
Repito para mim mesmo.
Viro a foto e vejo que está escrito "Sr.Black", volto a presta atenção no rosto, e uma sensação de deja vú me vem, só que não consigo lembra de onde conheço ele.
Decido não prestar muita atenção na pessoa que estava na foto, volto a arrumar os papéis, felizmente o sinal toca indicando o fim da primeira aula, deixo boa parte dos documentos ainda no chão, corro até aporta ignorando os gritos do diretor. Passo pelo corredor voando com medo dele vim atrás de min, e me fazer terminar aqueles documentos, fico esmurrando o botão do elevador, assim que se abre entro com tudo me chocando pela segunda vez em uma pessoa espalhando os papéis que o homem segurava, não me importo de ajudá-lo de novo, me levanto e entro no elevador esmurro o botão de fecha a porta,assim que ela estava se fechando eu olho para cima e encontro o olhar do cara que vi na foto, me encarado, e "porra ele é mais lindo pessoalmente" a porta se fecha e junto com ela esse pensamento idiota !
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Espero que tenham gostado desse segundo Ep.