Rosy Cheeks | zayn malik

By atmoxphere

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Rosy Cheeks
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ZAYN PIKA DAS GALÁXIAS
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epílogo
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segundo

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By atmoxphere




ROSY CHEEKS

                     SEGUNDO





Os seus olhos vão em direção aos meus seios, e tenho uma imensa vontade de vomitar quando suas mãos os apalpam, desejando não ter de passar por isto um único dia em minha vida. Logo a sua atenção volta ao meu rosto, dando-me a oportunidade de vê-lo um pouco melhor. Ele tinha um rosto estreito, oblongo, com maças do rosto angulares e um queixo ligeiramente quadrado, assim como o maxilar cerrado, como se estivesse com raiva a todo o momento. Seu rosto seguia uma linha reta em um olhar firme, contendo um ar de autoridade que era palpável.

Seus olhos escuros eram pequenos e espaçados uniformemente, sentados abaixo de suas finas sobrancelhas. As mesmas eram moldadas em um arco perfeito, que se seguia próximo à ligeira curva de seus olhos. Ele manteve sua boca fechada em uma linha fina e reta, e seu cabelo –naturalmente de um tom castanho escuro em sua raiz, agora pintado de um branco brilhante nas pontas,-- estava bem alisado com algum tipo de gel para trás de sua cabeça, para revelar as entradas de sua testa. A jaqueta que ele usava sobre os ombros largos tinha botões perfeitamente polidos, e o cachecol em volta do pescoço estava amarrado para que os babados perfeitamente enchessem o espaço aberto por seu casaco. As características nítidas de seu rosto eram meramente um reflexo de toda a sua estrutura corporal, e tudo, —desde os seus braços fortes para as suas coxas grossas,--gritava uma modelagem incomum.

Somente depois de algum tempo, percebi que o estava encarando mais do que o necessário, e mentalmente xinguei-me por prestar atenção nos detalhes de uma pessoa terrível como esta. Abaixo a cabeça no momento em que ele sorri diabolicamente para mim, penteando uma mecha solta do meu cabelo para trás.

"Você é virgem?" Ele questiona-me sem fôlego e prendo a minha respiração.

"O-oquê?" Gaguejo.

"Você já perdeu o cabaço ou não?" Pisco rapidamente, sentindo o meu coração acelerar.

"Não. Quer dizer, sim, eu sou virgem." Respondo, não tendo certeza se fiz a escolha correta em dizer o que disse.

"Não venda esta." Ele sussurra tranquilamente, deixando 'Liam', desconcertado.

"M-mas, senhor, com todo o respeito, o senhor não vê a quantidade de dinheiro que poderemos lucrar com uma... Virgem?" Ele resmunga obviamente irritado.

"Ela não é mais virgem. Quer dizer, não depois que eu acabar com ela." Arregalo os meus olhos ao ouvir as suas palavras. Ele vai-me...

"Nós temos muitas virgens. Porque não venderíamos esta?" Liam insiste.

"Quantas de nossas virgens você conhece que tem um centímetro deste corpo?" O sorriso malicioso em sua boca faz-me querer vomitar. "Ela me servirá bem."

"Não, não! Por favor, os meus pais tem dinheiro, se é isto que você deseja!" Soluço. "Por favor, você pode ligar para eles, pode pedir um resgate, mas não faça isto comigo!"

Os seus dedos acariciam a pele descoberta do meu pescoço, encostando a ponta de seu nariz em meu pescoço, respirando profundamente antes de voltar a olhar-me nos olhos. "O problema é que, eu gostei muito de você. E isto é algo muito, mas muito ruim."

"Levem-na para Kristen, ela saberá o que fazer." Os dois rapazes assentem antes de arrastar-me pelo saguão, sorrisos diabólicos em seus rostos enquanto as lágrimas salgadas queimavam a minha pele e os meus gritos histéricos ecoavam pelo salão, como um último pedido de socorro.


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Nenhuma das minhas tentativas de escapar, inicialmente dos braços de dois brutamontes, e em seguida deste lugar, tiveram realmente sucesso, ou algum efeito em minhas condições. Após ser arrastada do saguão, fui levada diretamente para uma sala completamente branca, sem um resquício de pó ou sujeira, e móvel algum.

A minha cabeça dói enquanto sinto a minha garganta seca, dificultando a passagem da minha saliva. Os meus olhos ardem devido à lágrimas, e o meu cabelo está completamente embaraçado. As minhas mãos tremem incontrolavelmente, e sinto a minha sanidade a estar esvaindo-se a cada minuto a mais neste lugar.

Barulhos do lado de fora da sala despertam-me dos meus devaneios, e encolho-me mais contra a parede, não tendo mais forças para lutar contra qualquer pessoa que entrasse por esta porta. Mas surpreendo-me ao ver uma mulher de cabelos ruivos e convidativos olhos azuis, que sorri piedosamente para mim.

"Não precisa ter medo de mim." A sua voz está silenciosa e ela parece escolher com cuidado suas palavras, como se estivesse falando com uma criança. "Eu não irei machucá-la."

"Como posso acreditar em você?" Sussurro, mas desejando não ter aberto a minha boca. "Você está com eles."

"Isto é verdade." Ela ri-se amargamente. "Mas não quer dizer que eu seja como eles."

Observo-a por alguns minutos antes de ter a certeza de que ela não irá machucar-me como todas as outras pessoas que conheci neste lugar, em um curto espaço de tempo.

"Segure em minha mão. Nós iremos cuidar de você." Ela sorri e levanto-me com dificuldade, recebendo a sua ajuda. Nós caminhamos para fora da sala e mantenho a minha cabeça abaixada, observando a quantidade de seguranças que rondavam o lugar.

Ela segura em minha mão até que chegamos à um imenso banheiro, e suspiro para a quantidade de banheiras, pias e vasos sanitários contidos neste lugar. Tudo neste imóvel é grande demais, excêntrico demais.

"Tire suas roupas e deixe sobre o balcão. Há produtos de higiene espalhados por todo o banheiro, somente encontre alguns que goste. Eu voltarei em cerca de trinta minutos para levá-la ao senhor Malik." Ela sorri mas não encontro a vontade de lhe sorrir de volta, mantendo uma expressão sólida enquanto observo-a a sair do cômodo.

Encontro-me um pouco perdida no centro do local, mas rapidamente retiro as minhas roupas, desejando imergir imediatamente o meu corpo na água quente que inunda a banheira. Pego em um shampoo e condicionador de mesma marca, com cheiro à morango e chocolate. Há também um frasco lacrado de sabonete corporal em cima da pia, e rapidamente organizo os objetos em uma bancada antes de entrar na banheira, sentindo os meus músculos relaxarem imediatamente.

Não sei quando tempo deixei-me estar submersa sobre a água, desejando que a mesma levasse todas as más memórias embora. Mas quando abri meus olhos novamente, havia um roupão pendurado sobre o box, juntamente com um conjunto de lingerie. Suspirei ao perceber que tudo havia realmente acontecido, e que o meu pesadelo somente estava se iniciando. Eu imaginava quanto tempo levaria até que eu conseguisse sair deste lugar, se eu conseguisse sair.

Rapidamente sai da banheira e vesti o conjunto de peças intimas, encontrando um hidratante corporal e desodorante em cima da pia. Suponho terem sido colocados pela mesma mulher que trouxe-me até aqui, enquanto eu estava majoritariamente preocupada em esquecer-me do lugar em que estava. Passeio-os devagar desta vez, desejando não ver os rostos das pessoas cruéis do lado de fora. Assustei-me ao ouvir a porta a ser aberta rapidamente, reconhecendo o rosto feliz da mulher que carrega uma pequena bolsa em suas mãos.

"Você está linda." Ela suspira orgulhosamente. "Com sorte, será escolhida."

"Escolhida para quê?" Questiono enquanto ela penteia os meus cabelos, secando-os com o secador, antes de ondula-los levemente com uma prancha.

"Você verá." Ela sorri misteriosamente, passando agora a trabalhar em meu rosto. Pela quantidade de coisas a estarem a ser passadas no mesmo, imagino ser uma maquiagem pesada.

"Que belos olhos azuis temos aqui." Permito-me a sorrir um pouco, em meio à tanto medo. "Calce estes saltos e estaremos prontas para ir."

Coloco os saltos pretos enormes e folgo ao quase cair, perguntando-me como irei conseguir andar nesta coisa. Viro-me de frente para o espelho ao nosso lado, respirando profundamente para os meus olhos cobertos por uma sombra vinho, um pouco alaranjada no início da pálpebra. Os meus cílios estão enormes pela quantidade de máscara aplicada, e os meus lábios cobertos por um batom vermelho forte.

"Tenho certeza de que aprenderá rapidamente." Brinco com os meus dedos enquanto ela espirra um perfume de cheiro forte em todo o meu corpo, fazendo-me espirrar um pouco.

"Vamos, já estamos atrasadas." Assinto, pegando em sua mão enquanto corremos para fora do banheiro. Sinto-me a estar passando por um labirinto enquanto andamos rapidamente pelos corredores estreitos e mal iluminados, e os meus olhos ardem pela falta de descanso. Pelo o menos as minhas olheiras foram disfarçadas com um pouco de base e corretivo.

Em poucos minutos chegamos à um saguão, parecido com o primeiro que vi quando cheguei neste local. Há cerca de cem meninas enfileiradas dentro do imenso cômodo, assim como equipamentos fotográficos do outro lado do saguão. Neste mesmo local, atrás dos equipamentos, estão sentados em poltronas vários homens e mulheres, fotógrafos e claro, o mesmo homem que eu simplesmente não conseguia desviar o olhar há algumas horas atrás.

"O meu nome é Abigail, mas todas as garotas estão autorizadas a me chamar de 'Abby'. Se houver algum problema, ou se somente precisar de alguém para conversar, me procure." Ela pisca. "A propósito, se você ganhar, eu serei uma espécie de sua 'dama de companhia'."

Finjo prestar atenção em suas palavras enquanto ela tagarela ao meu lado, mas a verdade é que os meus olhos simplesmente não conseguem desviar do homem que eu supostamente deveria odiar.

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uhhhh o que acham que irá acontecer agora?

Estão gostando da história? Por favor comentem! E muito obrigada por todos os comentários do capítulo anterior, eu li e amei todos eles!

all the love, Isis

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