Que Sorte a Nossa (Romance Lé...

By TonnyMarques

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Se você for uma pessoa de sorte, um dia você ainda vai conhecer alguém que vai ser o divisor entre o antes e... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30 - Final
Agradecimentos e Retrô
DISPONÍVEL

Capítulo 16

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By TonnyMarques


O sol resolveu dar as caras por Londres, mas eu apenas o observava da sacada do meu quarto. Havia acordado cedo com uma ligação do advogado do meu pai, iria acontecer um grande evento para comemoração de mais um grande negócio que fora fechado nas empresas Smith. Por mais que eu não estivesse comandando as empresas eles contavam com minha presença pois era essencial ter a Herdeira Smith nos eventos importantes.

Pedi para que Victória cuidasse de tudo para minha preparação para o evento, tratei também de pedir para que ela entrasse em contato com Hayley para que ela fosse em minha companhia. Não demorou muito para que ela me ligasse para saber a respeito disso.

- Sua mãe me ligou para falar do evento, afinal que evento é esse? - questionou logo que atendi.

- Será um jantar para comemoração de um fechamento importante para as empresas Smith. - expliquei.- Quero que esteja ao meu lado, se quiser claro.

- Taylor eu nunca fui há algo do tipo, o máximo que presenciei foram formaturas e casamentos, mas nada luxuoso como tal. - indagou demonstrando estar um pouco nervosa.

- Você não precisa se esforçar para passar uma boa impressão, eles só sabem falar de valores Hayley. Prometo que se você se sentir incomodada nós vamos embora no mesmo instante. - sugeri.

- Eu não sei se deveria, eu mal sei como me vestir. - revelou sem jeito.

- Steban irá pessoalmente levar o vestido para você e estará disponível durante todo o dia. - expliquei.

- Promete que vamos embora se não for do meu agrado? - perguntou desconfiada.

- Prometo! - exclamei.

- Está bem, eu vou como sua companhia. - disse ainda nervosa me arrancando um sorriso.

- Estarei a sua espera. - finalizei desligando em seguida.

Tiramos o dia todo para resolver tudo que tínhamos que resolver até o evento. Quando a noite chegou eu esperava ansiosamente pela chegada de Hayley, só faltava ela para irmos. Tracy tentanva me acalmar a todo instante, ela até brincou dizendo que parece até que vou casar.

No horário combinado Steban estacionou o carro em frente a porta, movimentei a cadeira de rodas em direção ao salão principal para recebê-la. Quando a porta finalmente foi aberta meu coração parecia fogos de artifícios, ela estava linda, o vestido lhe caiu perfeitamente bem e marcava cada curva de seu corpo bem modelado. Hayley parece ter sido esculpida a mão. Ela então deu um largo sorriso e cumprimentou a todos chegando até a mim.

- Você está deslumbrante. - sussurrei em seu ouvido quando ela abaixou para me cumprimentar.

- Generosidade sua, estou me sentindo estranha, será mesmo que devo ir? - questionou baixinho.

- Aposto que irá deixar muitos aos seus pés essa noite. - comentei dando um sorriso de canto.

- Vamos meninas? - perguntou Victória.

- Vamos sim mãe. - respondi, Hayley pareceu surpresa ao me ouvir.

Ao chegarmos no evento que seria na mansão Roberts pude notar que Hayley estava um pouco nervosa, entrelacei nossas mãos e levei sua mão até meus lábios selando as costas da mesma na tentativa de lhe passar tranquilidade. Ela me correspondeu com um breve sorriso e então saiu do carro ao ver que Steban havia aberto a porta para nós. Ele tratou de ajeitar a cadeira me colocando nela em seguida e logo atrás veio Victória e Tracy, que por sinal também estavam arrasando.

Pra minha infelicidade haviam fotógrafos e jornalistas no local, mordi o canto da boca demonstrando o desconforto e logo pude sentir a mão delicada de Hayley sobre meu ombro. Paramos em frente ao tapete vermelho para algumas fotos e fiquei furiosa com o momento constrangedor em ter que precisar de ajuda para subir os degraus da porta. Sabiam que eu viria porque diabos não planejaram algo que se adaptasse a mim? Percebi que essa era uma das dificuldades que enfrentaria no meu dia a dia.

Minutos depois...

- Parece nervosa, o que foi? - perguntou Hayley ganhando um minuto a sós comigo após ter que responder a todos os cumprimentos.

- Você viu que cena ridícula que me submeteram? - debati um pouco irritada.

- Calma, não vale a pena se estressar. - indagou tentando me acalmar.

- Maldita cadeira de rodas. - resmunguei.

- Com licença senhoritas, pode me emprestar ela um pouco? - o dono do evento surgira de supetão na conversa.

- Claro. - Hayley respondeu quase num sussurro, não acreditava que teria que ficar sozinha.

- Eu volto logo. - disse movimentando a cadeira.

- Quer que eu...

- Não, Eu não preciso de ajuda, obrigada. - o interrompi.

Isso tudo era muito chato, ter que tirar fotos, conversar com todo mundo, não tenho saco pra isso. Lembro-me quando fui há um evento com Papai, me escondi o evento inteiro para não sair em nenhuma foto, só reaparecia quando terminava para ir embora. Enquanto conversava em um grupo de rapazes e senhores mantinha meus olhos em Hayley, e pude notar que de instante em instante um rapaz puxava assunto com ela. Sabia o quanto estava incomodada pois aquilo também estava me incomodando.

- Devo confessar que sua amiga é linda, Daniel não a deixa em paz não é? - pude ouvir comentar em meu ouvido.

Apenas o olhei dando um sorrriso rápido e voltei a olhar para Hayley.

- Não devia ter deixado ela sozinha. - pensei alto demais.

- Pelo visto ela não está sabendo lidar com... - antes mesmo de terminar de ouví-lo em um só movimento girei a roda da cadeira com força batendo contra os tornozelos do rapaz.

- Aiii.. - resmungou ao sentir. - Algum problema com a cadeira Senhorita Smith? - perguntou me fitando de cima para baixo em seguida.

- Com a cadeira nenhum, mas com você todos! - murmurei.

- Eu só estava conversando com essa linda jovem. -explicou gesticulando.

- E também pretendia beija-la a força pelo que pude ver. - debati séria.

- Pelo que entendi a moça está solteira. - rebateu, Hayley apenas nos olhava.

- Suponho que preste atenção antes de tomar alguma atitude, não precisamos de nada que possa comprometê-lo na empresa não é mesmo? - murmurei séria.

- É... E-Eu... Não precisamos disso Senhorita Smith, creio que entendi que a moça está solteira porém bem acompanhada por sinal. Me desculpe, se me dão licença. - gaguejou se retirando em seguida.

- Será que poderíamos...

- Ir embora? - completei ao interrompe-la.

- Sim, se não for problema. Você disse que eles só sabem falar de valores, mas esqueceu de dizer que são sedentos por sexo. - indagou me olhando.

- Eu não devia ter te sujeitado a isso me desculpa. - disse com pesar.

- Tudo bem, agradeço por poder participar de um momento importante na sua vida, parabéns pelos resultados. - ela sorriu.

- Obrigada, mas não mereço esse parabéns, não fiz nada para isso acontecer pois estava afastada das empresas. - lembrei.

- Querendo ou não está dando continuidade nos negócios do seu pai e isso é uma das conquistas que aposto que ele adoraria adquirir. - ela sorriu.

- Se eu pudesse trocaria tudo isso por um minuto a mais com ele. - sussurrei deixando que o silêncio nos invadisse.

Estou gostando da forma com que Hayley e eu estamos nos dando bem, estava me esforçando para não decepciona-la novamente. Não demorou muito para sairmos daquele lugar, fomos embora antes mesmo de anunciarem o jantar, menti que tinha outros compromissos pendentes para aquela noite. Quando chegamos a minha casa, Victória e Tracy se despediram de Hayley e nos deixaram a sós no jardim.

O céu estava estrelado e uma lua maravilhosa enfeitava a noite, Hayley caminhava em passos curtos enquanto eu a acompanhava com a cadeira de rodas ao seu lado. De princípio nos mantínhamos em silêncio, em seguida ela sentou-se em uma das cadeiras de pedra e eu parei ao seu lado.

- A noite está maravilhosa. - Indagou quebrando o silêncio.

- Tenho que concordar, ao menos isso salva aquele jantar horrível. - murmurei a olhando ela começou a rir - O que é engracado? -perguntei sem entender.

- Você furiosa com aquele rapaz. - explicou rindo.

- O cara não saia de perto de você e ainda tentou te beijar, só faltou te levar pra um motel. - disse com a testa franzida.

- Era o que ele queria. - revelou.

- Como não me disse isso? - perguntei nervosa.

- Pra você arrumar briga em pleno evento? - perguntou arqueando uma sobrancelha.

- Eu só ia arrebentar uma bandeja na cabeça dele.- ao me ouvir ela começou a rir novamente.

- Foi brincadeira Marrentinha, só queria ver sua reação. Porque ficou tão brava? - revelou sorrindo.

- Só não acho legal os caras acharem que podem chegar assim quando bem entenderem. - murmurei irritada.

- E eu só acho que essa sua atitude tem um nome. - indagou fitando meus olhos.

- Qual nome? - a olhando.

- Ciúmes. - respondeu me fazendo ficar sem o que dizer.- Acertei não é? - insistiu mas logo desviei o olhar.

- Já basta ter que aceitar o fato de agora você ter Penny em sua vida. - disse baixinho.

- Está achando que Penny e eu... Não pode ser. - ela riu.

- Não estão? Você me disse que...

- O que eu disse foi "e se eu estiver", que não quer dizer que eu estava ou estou. - explicou ao interromper- Penny é uma amiga da faculdade, esteve comigo nesses momentos dificeis. Mas devo confessar que ela sentiu uma queda por sua irmã.

- Tracy? E como ela a viu? - perguntei curiosa.

- Tracy estava na janela do quarto dela quando fui devolver o carro aquela noite, Penny a viu e logo perguntou quem era. - explicou.

- Achei que você e ela...

- Taylor. - ela interrompeu-me - Fiquei dois meses desesperada achando que poderia te perder a qualquer momento, foi nesse momento que percebi que não saberia conviver com a notícia de que você me deixou quando havia prometido que jamais me deixaria.

- Dois meses? - perguntei surpresa - Eu não estava ciente de quanto tempo estive desacordada, pra mim eu havia sofrido o acidente e acordado no mesmo dia.

- Cheguei a te ver dentro daquele carro destruído, Penny e Eu seguimos as sirenes e toda muvuca que estava acontecendo e logo reconhecemos o carro. Eu havia sentido que algo daria errado quando te vi pela última vez desaparecer com aquele carro em alta velocidade. - ela respirou fundo antes de continuar - Por um instante achei que estivesse morta, não tinha como você ter sobrevivido aquilo Taylor. A caminhonete bateu brutalmente bem no lado que você estava, o seu carro ainda capotou várias vezes até parar em um poste. Foi horrível. - finalizou.

- Eu não lembro do que aconteceu, só me lembro até a parte em que a forte luz veio de repente na minha direção. Algumas vozes ecoam em minha cabeça enquanto estou dormindo, talvez o que me salvou tenha sido os airbags. - disse tentando lembrar de mais alguma coisa.

- Só pode ter sido um anjo Taylor, não era pra você estar aqui agora. - disse baixinho - Eu não aceitaria...

Ao ouví-la meu coração apertou, ergui uma das mãos colocando delicadamente em seu rosto acariciando-o de leve. Ela fechou os olhos ao sentir a caricia e respirou fundo. Agora tinha certeza do quanto Hayley me ama, ela podia muito bem afastar-se de mim agora que estou numa cadeira de rodas, já havia a afastado muitas vezes por atitudes erradas em me meter onde não devia. Mas ela está aqui do meu lado me dando forças e me incentivando a fazer o que pode ser melhor pra mim. Hayley não é o tipo de mulher para uma simples aventura, ela é mulher pra vida inteira.

Aos poucos fui me aproximando de seu rosto, ela mantinha-se de olhos fechados. Podia sentir sua respiração a centímetros do meu rosto, como era bom sentir o misto de sensações gostosas as quais sentia quando estava perto dela. Precisava sentir mais uma vez os seus lábios macios e me aprofundar na imensidão dos seus beijos. E eu não esperei um segundo a mais para selar seus lábios e dar início a um beijo lento porém cheio de desejo.


* * *

Fui acordada pela governanta da casa que veio para que eu tomasse os remédios direitinho, aprendi a sair da cama pra cadeira sozinha, isso já era uma vitória e tanto pra mim. Com esforço aos poucos vou aprendendo coisas novas. Em seguida fui levada para a sala de tv, não queria tomar café ainda, não estava com apetite.

- TAYLOOOOR !! - gritou Tracy do quarto dela me deixando preocupada.

- O que foi Tracy? - perguntei em voz alta ficando irritada por não poder correr até ela para saber o que aconteceu, mas logo ela apareceu nas escadas.

- Olha que coisinha mais fofa. - ela se referia a um gato o qual não faço idéia de onde surgiu - Posso ficar com ele?

- Caramba Tracy pensei que havia acontecido algo sério, aonde arrumou esse gato? - indaguei olhando pra ela.

- Ele aparece na minha sacada todas as noites, eu posso ficar com ele não posso? - insistiu.

- Você não cuida nem de sí mesma, aliás ele deve ter algum dono, está muito bem cuidado pra ser gato de rua.

- Me deixa ficar com ele, prometo que se tiver dono eu devolvo se vierem atrás. - disse quase implorando.

- Ai Tracy, tá bom. - disse me dando por vencida - Se eu te ver não cuidando desse gato eu levo ele embora.

- Uhuul - gritou em comemoração - Viu só Sr Smith você pode ficar. - ela agora falava com o gato.

- Sr Smith. - disse para mim mesma balançando a cabeça.

Recebi uma ligação a qual me informou que hoje começaria minha fisioterapia, mas não estava com ânimo para ir. Victória passou a manhã inteira tentando me convencer de ir até que em um momento ela me deixou respirar um pouco. Estava na porta envidraçada da sala de TV olhando para a piscina lá fora, mas a cabeça estava em outra dimensão, pensava em como seria se meus pais estivessem vivos, em como poderia ter sido diferente e hoje não precisaria de fisioterapia nenhuma. Era um misto de pensamentos sem fim, em um certo momento pude sentir uma mão tocar meu ombro me trazendo para realidade, foi então que virei a cadeira para ver melhor quem estava ali comigo.

- Vamos? - indagou quebrando o silêncio.

- Vamos aonde? Como entrou? Sequer ouvi a campainha. - questionei confusa.

- Nós vamos para sua fisioterapia, entrei pela porta e não ouviu a campainha porque estava viajando em pensamentos, estou há cinco minutos te olhando. - explicou.

- Ela te ligou não foi? - revirei os olhos.

- Taylor ela só...

- Hayley! - a interrompi- Você não pode simplesmente parar o que está fazendo para atender aos pedidos dela. Toda vez que eu não quiser ir há algum lugar ela vai te ligar, é isso?

- Talvez ela acha que eu posso te fazer mudar de idéia. - ela caminhou até um dos sofás - Aí meu Deus! - exclamou ao ver o gato - Que fofura, não sabia que tinham arrumado um. - ela sentou e o pegou.

- Isso aí é coisa da Tracy. - expliquei em resumo.

- É muito fofo. - ela o sentou no colo dela e permaneceu segurando Ele - Acho que é meu filho, os olhos dele são iguais os meus. - brincou rindo e me fazendo rir também - Como é o nome dele?

- Sei lá, Tracy o chama de Sr Smith. - dei de ombros a observando.

- Oiie Sr Smith! - ela fez uma caretinha enquanto falava com ele e eu apenas ri com isso.

- Perdi a atenção pro gato. - resmunguei.

- Não perdeu não, nem devia estar segurando Ele. - ela o soltou e logo espirrou assim que ele correu - Vamos Taylor não me enrola, não vamos nos atrasar no seu primeiro dia.

- Saco... - pensei alto.

- Vem aqui! - ela segurou os dois lados da cadeira e me puxou para frente dela - Lembra que eu te disse que iríamos superar isso juntas? - apenas assenti com a cabeça - Eu não posso fazer isso sozinha, você tem que querer também.

- Você sabe que eu quero e que só você é capaz de me fazer querer ainda mais. - confessei - Mas eu tenho medo, medo de no final disso tudo descobrir que foi em vão e passarei o resto da minha vida assim.

- Apenas segure na minha mão e não solte por nada nesse mundo. - ela aproximou um pouco mais seu rosto do meu, selando então meus lábios.

- Taylor você viu o... - fomos interrompidas por Tracy que por sinal ficou parada de boca aberta nos olhando - Ô ôu, eu acho que vou procurar na cozinha. - Tracy deu um breve sorriso é virou-se rapidamente indo pra cozinha.

Hayley e eu rimos quando olhamos uma para outra, a cara de Tracy foi a melhor. Em um gesto rápido Hayley segurou meu rosto com as duas mãos e selou meus lábios bem rápido e levantou-se para que pudéssemos ir para a consulta que haviam marcado para mim.

Ao mesmo tempo que parece ser muito difícil, Hayley torna tudo fácil, e isso me convence a querer vencer essa luta contra a cadeira de rodas. Me faz querer muito voltar a andar, e não faço isso apenas por mim, faço por nós, porque sei o quanto estão se esforçando para me ver em pé novamente. E eu quero poder ver a felicidade no rosto de cada uma quando me verem caminhando em direção a elas.

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