Aurora: A redenção

By cibelesgomes

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Ele me deixou.. Mas eu jamais deixarei de ama-lo... Livro 2 de Aurora. Um complementa o outro então se caiu... More

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Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capitulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capitulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capitulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Personagens
Capítulo 27
Capítulo 28
REPOSTADO/Capítulo 21
Capitulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Grupo no wpp
Capítulo 37
Capitulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capitulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capitulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 58
Capítulo 60
Capítulo 61
Capitulo 62
Capítulo 63
Capitulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Repostando/ 59
Epilogo
LIVRO NOVO
Epílogo 2
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BÔNUS
NÃO É CAPÍTULO

Capítulo 57

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By cibelesgomes


Miguel

Eu estava totalmente dependente das pessoas para qualquer coisa que eu fosse fazer .. Mas antes depentende vivo, do que morto. Meu pai estava estranho e eu sentia isso, alguma coisa estava acontecendo com ele, e este não queria me falar, mas eu iria descobrir, de um jeito ou de outro. Me ajeitei com dificuldade na cama e gemi de dor, respirei fundo e fechei os olhos.

- Tudo bem?

Encarei a Juliane que tinha acabado de entrar no quarto e sorria.

- Sim.

- Trouxe chocolates. - Sorriu. - E não se preocupe, tive a autorização do médico.

- Você receberia qualquer tipo de autorização Juliane, você manda e desmanda aqui.

- Enfim. - Ela sorriu e se sentou na beira da minha cama. - Como você está meu amor?

- Estou bem, só quero sair daqui logo.

- Sua respiração está indo bem, tenho certeza que logo poderá ir para casa.

- Tomara!

Ela sorriu e acariciou meu rosto.

- Fiquei tão preocupada quando descobri que tinha sofrido acidente.

- Imagino!

- Você está estranho, o que foi?

- Vou te fazer uma pergunta Juliane e espero que me responda com a verdade!

- Claro meu amor, pode dizer.

- Você estava ou não grávida?

Seus olhos se arregalaram e sua boca abriu, ela engoliu em seco e deu um sorriso sem graça.

- Cla-claro que sim, de onde tirou essa ideia que não? Se não fosse por aquela marginal, eu estaria com meu filho aqui ainda.

Ela tocou a barriga e eu estudava seu expressão.

- Quando somos advogados Juliane, aprendemos a estudar as pessoas e a identificar quando elas estão falando a verdade ou mentindo e você está mentindo!

- Você só pode estar delirando!

- Não, não estou! Seu problema foi achar que eu sou idiota! Um dia eu iria descobrir.

Ela se levantou da cama e me deu as costas, vi a mesma respirar fundo e se virar novamente pra mim, com os olhos cheios de lágrimas.

- Eu estava com suspeitas, mas quando fiz o teste tinha dado negativo e cheguei a falar isso com sua mãe e ela me aconselhou a sustentar essa mentira, disse que isso te deixaria mais próximo de mim e assim eu poderia reconquistar o seu amor. Eu estava desesperada Miguel, estava te perdendo para aquela selvagem e eu não podia fazer nada em relação a isso, eu só queria ficar com você.

- Mentindo? Me enganando? Me fazendo amar uma criança que se quer existia? Que tipo de pessoa você é Juliane? Não sabia que você fazia o estilo manipuladora.

- Eu não faço, não sou assim! Mas quando a gente ama, é capaz de tudo por amor.

- Até inventar uma gravidez! Era tudo fingimento, tudo mentira, cada desmaio, enjôo, desejo no meio da madrugada que me tirava da cama para te atender, e aquela barriga? Era falsa?

- Sim. - Limpou os olhos. - Sua mãe me ajudou a comprar!

Neguei com a cabeça e mordi o lábio.

- E pra que todo aquele fingimento em relação a suposta perda do bebê? A Aurora realmente te bateu Juliane?

- Não! Também foi ideia da sua mãe!

- Você não presta e tão pouco minha mãe!

- Eu não me arrependo, eu faria tudo de novo pra te ter comigo!

- Você não percebe que toda essa palhaçada foi em vão? Que tudo que você fez foi em vão? Essa palhaçada toda não serviu para absolutamente nada! Eu continuo amando a Aurora, continuo querendo ficar com ela e não com você! Eu gostei muito de você sim Juliane, mas não foi amor e muito menos paixão, foi apenas gostar e depois de descobrir tudo o que você fez, eu sinto apenas pena de você!

- Não fala assim Mih, por favor!

- Sai daqui e não volta mais!

- Mih, por favor..

- Agora Juliane!

Ela respirou fundo e concordou com a cabeça, limpando as lagrimas.

- Me perdoa.

E com isso ela saiu do quarto,,respirei fundo e passei a mão no rosto, indo ate o cabelo e puxei o mesmo, que ódio!

*

- Meu bebê!

Minha mãe entrou no quarto cheia de sacolas e com um sorriso que não cabia na boca.

- .. Trouxe roupas para você filho, essas roupas de hospital são horríveis. - Ela veio me dar um beijo e eu virei o rosto, o que fez o sorriso da mesma sumir. - O que foi?

- Juliane me contou tudo!

- Tudo o que meu amor?

- Todo o plano de vocês duas, a gravidez falsa, o falsa perda a surra que a Aurora nunca deu nela.

- Eu só ajudei alguem que estava desesperada.

- A enganar seu próprio filho? Que tipo de mãe é você?

- Aquela que faz tudo pela felicidade e o bem estar do seu filho e a Aurora não te proporciona nenhuma dessas duas coisas!

- Você não pode mais decidir minha vida por mim!

- Eu sou sua mãe, posso o que eu quiser!

- Isso é ridículo! Você tem que entender que não manda mais na minha vida, mãe.

- Você não percebe que depois que aquela garota entrou na sua vida tudo mudou?

- Aurora me fez enchergar o mundo de outra maneira e me deu o maior presente que eu poderia ganhar, a paternidade!

- Ela só quis te dar o golpe!

- Mãe,, eu to cansado de o tempo todo você ficar julgando a Aurora, já chega!

- Olha como você me trata por causa dela, meu Deus, eu sou sua mãe!

- Eu sei, mas isso não te da o direito de ficar se intrometendo em minha vida e ficar tentando tomar as decisões por mim! Coloque uma coisa na sua cabeça mãe, eu amo a Aurora e vou me casar com ela,,goste você ou não!

- Você só vai se casar com aquela marginal, por cima do meu cadáver.

Ela saiu andando batendo a porta e eu respirei fundo.

*

Casa, era tudo que eu queria. Já tinha quase uma semana que eu havia acordado nesse hospital e estava contando as horas para ir embora.. Juliane não voltou mais, minha mãe sim, mas sempre me tratando com muita frieza o que não me importei, ela tem que entender que eu não sou mais o garotinho que ela tomava as decisões, não mais! Aurora veio me ver todos os dias e em todos os dias trouxe um video gravado pelo seu celular dos meus filhos pra mim, eu tinha tanta saudade deles e não via a hora de poder abraça-los.

- E ai doutor, vou ou não poder ir pra casa?

- Vai! - Ele sorriu e eu respirei aliviado. - Você não teve consequências mais graves, apenas os ossos quebrados o que não é motivo para continuar tr mantendo aqui.. Mas irei te passar alguns remédios por causa da dor, mas no mais você está bem!

- Então já posso ir embora?

- Só vou organizar seus papeis de alta e logo você poderá ir.

- Graças a Deus.

Ele sorriu e saiu do quarto e vi a Aurora entrando com uma das mãos nas costas.

- Que sorriso é esse?

- Ele foi assinar minha alta, graças a Deus vou pra casa.

- Que bom. - Se sentou na poltrona.

- Está tudo bem?

- Uhum.. Só não estou aguentando de dor nas costas.

- Você não acha melhor passar no médico e olhar isso? Já está reclamando a dias.

- Isso é normal e a tendência é piorar. - Suspirou. - Você vai pra casa dos seus pais? Não pode ficar sozinho.

- Não tinha pensado nisso. Não queria ficar com minha mãe, ela não está muito bem comigo.

- Se quiser pode ir lá pra casa.

- Não quero te dar problema e pra ficar comigo requer um esforço na qual você não pode fazer.

- E o que pretende fazer, ficar sozinho?

- Vou contratar uma enfermeira para me ajudar.

- Que tipo de enfermeira?

- Oi?

- Do tipo gostosa e loira?

RI e rolei os olhos.

- Do tipo profissional.

- Sei.

- Se eu pudesse te agarrava agora!

- Se controla.

Ela se levantou e acariciou meu rosto, beijando meus lábios.

- E as crianças?

- Estão bem, mandaram um beijo.

- Hoje eu mesmo irei dar vários beijos neles.

- Uhum.. E Juliane ?

- Não voltou mais.

- Que ótimo, que ela mantenha a distância.

- Nunca imaginei que ela seria capaz.

- Aquela cara de sonsa dela nunca me enganou, sabia que por trás daquela falsa lerdeza tinha um demônio pronto para se manifestar.

- Você fala umas coisas. - Comecei a rir e ela sorriu.

- Você agora você pode ligar.

- Pra quem?

- Vasectomia, idiota.

- Quero ter mais uns quatro filhos.

- Então tu que vai procurar uma mulher para ser mãe desses quatro filhos, por que meu esse é o último!

- Só mais quatro amor,,quero a casa cheia.

- Gostaria de ver se iria querer a casa cheia,,se fosse tu que carregasse por nove meses uma criança e sentisse todas as dores para coloca-lá para fora.

- Nem deve doer tanto assim..

- Uma ova que não.

- Só mais quatro.

- Só mais um que vai chegar em poucos meses.

- Amorzinho,,só mais quatro e ai fechamos a firma.

- Não Drummond, desiste.

- Você é muito ruim comigo.

- Sou ótima, mas não vou ter nem mais um filho depois do Pedro Henrique.

- Veremos. - Sorri.

- Veremos!

O doutor apareceu alguns minutos depois com minha alta assinada e me passou algumas recomendações ate me liberar, o que eu dei graças a Deus quando entrei no taxi junto com a Aurora.. Que alisava a barriga.

- Tudo bem?

- Uhum, é só mania.

Sorri e levei minha mão ate sua barriga e acariciei a mesma.. O taxi parou em frente a casa dos meus e o taxista desceu para pegar minha cadeira de rodas enquanto a Aurora foi atrás do meu pai.

- Filho, porque não esperou bebê?

- Não queria ficar lá.

- Vem, a mamãe te ajuda.

O taxista e meu pai me ajudou a sentar na cadeira de rodas e depois de pagar a corrida fomos pra dentro de casa, o que foi uma dificuldade por causa da escada e da cadeira, mas nada que a ajuda de alguns seguranças não resolvesse.

- .. Que bom que você já está em casa meu bebê, vou poder cuidar de você!

- Vim pra cá apenas porque não tive outra escolha, mas vou contratar uma enfermeira e irei voltar para meu apartamento.

- Bebê, eu posso cuidar de você!

- Não vamos fingir que estamos bem mãe e muito menos que o que você fez não foi grave.

- Tudo que eu fiz foi pela sua felicidade.

- Seu maior problema e ficar intrometendo em minha vida!

- Eu sou sua mãe!

- Mas isso não te da o direito de inventar as coisas para me enganar.

- Tudo bem, já chega! - Meu pai interviu. - O importante é que você está bem filho e para o que precisar estaremos aqui.

- Obrigado, pai.

Sorri e ele concordou com a cabeça, encarei Aurora que estava apenas observando.

[....]

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