SOZINHA
Não havia nada que eu pudesse fazer
Porque você caiu na mais profunda depressão, amor
E eu odeio saber que eu sou o responsável
E seu coração preenchido com tanta agressão, amor
Você se acostumou a
Estar sozinha, sozinha
Você se adaptou, se acostumou a
Estar sozinha, sozinha
Ooh você se acostumou a estar em seu próprio mundo.
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Eu estava toda cagada, caralho. Paul? Como assim? Ele tá de volta, e ainda por cima mais esperto e pelo o que eu vejo sem ajuda nenhuma de Michael. Eu estava fodida nas mãos dele.
O infeliz me fez abaixar a cabeça pra não ver aonde ele estava me levando, durante a viagem eu fiquei agarrada com o Ethan, estava morrendo de medo que fizessem algo contra ele. Tudo isso durou 20 minutos e a minha cabeça estava ate doendo em tanto pensar no que iria acontecer com a gente. Eu não deixaria eles encostar no meu filho, o defenderia com toda a minha força. Depois eles me levaram a força pra dentro de uma casa inteira branca e grande, não me lembro dos detalhes direito.
- O que eles vão fazer mamã? - Ethan me Perguntou.
- Nada, com você nada. - Continuei abraçada com ele, eu não desgrudaria do meu anjinho, sem ele eu sou um nada.
Me jogaram dentro de uma sala, estava bem vazia e então trancaram a porta.
- Meu Deus. - Falei assustada.
- O que eles querem mamã? - Ethan me perguntou, era complicado explicar essas coisas pro Ethan. Coloquei meu garotinho no chão.
- Eles querem fazer algum mal pra gente, Ethan. - Expliquei.
- Poiquê? - Perguntou.
- É muita coisa Ethan. Eu não sei direito. - Falei pra ele. Caralho, qual é a do Paul? Olhei para meu pequeno, eles iriam fazer algo com um de nós dois, eu conheço esses mafiosos, eu estava com um puta medo de perde o Ethan. Me aproximei dele e fiquei a sua altura. - Qualquer coisa que eles façam comigo, ou com você, amor, eu vou atras de você, a mamãe nunca vai te deixar, tá bom? - Fei olhando nos seus olhinhos claros, ele ficou me olhando se expressão. - Eu te amo. - Falei pra ele. - Vai ficar tudo bem.
Ele veio encima de mim e me abraçou.
- Te amo, mamãe. - Ele disse. Passei as mãos pelos seus cabelos macios.
Ouvi a porta ser aberta brutamente neste mesmo segundo que Ethan me disse isso, puta merda, me matam do coração. Era o viado do Paul com mais três homens, ele tem problema ou é gay assim mesmo pra andar com todos esses homens? Parece que continua cagão como sempre.
- E ai mamãe. - Paul disse. Vou confessar que ele mudou nesses anos, seu cabelos escureceu e estava mais curto, emagreceu e adquiriu mais musculos.
- Qual é a sua hein idiota? - Perguntei com odio, e me levante me colocando a frente do Ethan.
- Calma ae, gata. - Ele deu risada. - Eu só estava com saudades. - Ele foi irônico.
- Serio? Ja matou a saudade, agora me diz o que vai ser! - Fui muito direta, eu queria saber o que ele queria. Ele suspirou e logo percebi que ele iria ignorar a minha pergunta a partir do momento em que olhou para o Ethan maleficamente.
- Seu filho? Não vai nos apresentar? - Perguntou.
- Ele não quer te conhecer. - Fui fria.
- Qual é o nome dele? - Perguntou, cara insistente, minha vida tinha que ser dificil.
- Não te interessa, palhaço. - Ethan disse.
- Ethan! - Exclamei, ele não entende que aqui é outra situação? Ele não pode ser assim, eu posso, ele não.
- Ethan! - Paul falou seu nome como se fosse uma grande descoberta. - Ele me lembra alguém... - Olhou fixamente ao meu filho. Eu já sei o que ele iria falar. - O Justin, claro, grande Bieber! - Escorria ironia em suas palavras desnecessarias. - Como é que estão? Ele já sabe que é pai da criança? - Que caralho, se continuarem assim vai ser impossivel desfarçar que Justin não é o pai do Ethan.
- Ele não é meu pai. - Ethan falou.
- Eu e Justin estamos ótimos, Paul. - Ele riu. Menti na cara dura, mas seria melhor, ele ficaria com um pé atras.
- Por enquanto Livia. - Idiota. - Já que você queria tanto saber, tô aqui pra acabar com a sua vida.
- Você já faz isso só pelo fato de existir. - Digo.
- Obrigado.
- De nada. - Quanta falsidade.
- Continuando, antes de acabar com o merdinha do Bieber, vou acabar com o mini-merdinha. - Ahm, tá, ele que tente, eu mesma acabo com ele. Cruzei meus braços.
- Não fale assim de voxê, cala. - Wow, meu filho é foda.
- E melhor pedir pro moleque cortar a lingua, antes que eu mesmo faça isso. - Eu não falei nada, ele não mandava em mim, e Ethan já sabia muito bem que tinha que ficar quieto. Suspirei. - Nick, pega o moleque. - Ele disse. E eu fiquei na frente do Ethan, eles não iriam tira-lo de mim.
- Não! Meu filho não! - Falei e o homem veio pra cima pegar o Ethan, eu não posso ficar sem ele. O cara se aproximou pra tocar no Ethan e eu rapidamente fiz alguma coisa por instinto, dei um chute com forca em sua barriga que o empurrou pra tras com tudo, cheguei mais perto e dei dois socos bele com rapidez e o cara caiu no chão.
- Porra garota! - Paul disse impressionado.
- Joey, Homer, segurem ela. Eu mesmo levo o garoto. - Paul disse e veio encostar no meu filho bem no momento em que os dois vieram pra cima de mim. Caralho.
- Mamã... - Ethan disse, os caras foram me segurar, mas eu foquei em Paul quando encostou as mãos em Ethan que o empurrou e tentou se afastar.
- Paul deixa ele, por favor! - Pedi. E Paul o puxou com força, enquanto os caras me seguraram com força. Merda usei tudo que eu tinha dentro de mim pra me soltar, mas eram dois homens treinados me segurando. Até tentei dar uma cotovelada, chutes, mas eles já estavam espertos comigo, se eu ao menos tivesse uma arma resolvia tudo isso de uma vez.
- PAUL, SOLTA ELE! - Gritei cheia de preocupação e me debatendo nas mãos dos caras.
- Mamãe, me ajuda! - Ele falou com os olhinhos vermelhos querendo chorar. Não, meu Deus, isso não, ele estava levando o meu filho! Ele não pode fazer isso! Caralho.
- Me solta seus idiotas! - Dei um chute no saco de um com sucesso e quase me soltei, mas o outro me puxou pra tras me atirando com força do chão. Ai que dor!
- Vamo moleque! - Paul estava quase saindo do quarto com meu filho.
- ETHAN! - Exclamei seu nome em desespero. Não, isso não pela amor de Deus. Não pode ser verdade! Começei a chorar, porra!
Meu bebê! Ele não tem culpa de nada.
- EU VOU ACABAR COM VOCÊ, PAUL! - Gritei para ele escutar. Meu Deus, eu estava totalmente perdida, o que eu faria sem ele? Não tinha sentido, Meu Deus, Meu Deus! Suspirei.
- É melhor ficar quietinha, se não vai ser pior pra criança. - Um cara disse, mas nem liguei, tudo que importava é que eu queria meu filho de volta. Os três sairam do quarto enquanto eu estava jogada num canto chorando pra caralho.
A porta então foi fechada e trancada. Eu vou acabar com esse cara, Paul snoper não é nada perante a mim, eu vou me vingar por cada coisa que ele já me fez, principalmente com o Ethan, isso se ele fizer alguma coisa. Eu tô morrendo do coração, me sentindo mais sozinha do que nunca. As lagrimas não paravam de cair, e eu só sabia pensar no meu bebê!
Eu estava literalmente sozinha, sem Ethan, sem meus pais, sem a Alice, sem a Kate e ainda sem o Justin, o mais esperto entre eles. Não tinha como alguém me achar, a unica forma seria fugir, mas agora tudo é arriscado, não sou só eu, agora tenho outra coisinha pra cuidar, e eu nunca deixaria Ethan nessa. Droga! Eu falhei com ele, eu treinei tanto para protege-lo e não fui capaz o suficiente, eu deveria ter feito mais, só que eu fui franca, eram quatro homens cobtra mim. Merda de vida!
Mal posso esperar pra pegar esse filho da puta, eu já deveria ter ido atras dele e o arrebentado antes. Seu plano me pegou de jeito, ele foi mais esperto que eu desta vez. Cada lagrima que eu derramava era por odio de Paul e tristeza por Ethan não estar comigo. Merda!
***
Não sabia quanto tempo havia se passado, pra mim foram dias, não tinha nada o que fazer aqui neste lugar, a não ser ficar deitada nesta bosta de cama, eu preferia mil vezes a minha, muito mais aconchegante, eu sei que já havia passado 1 dia por causa da luz do dia e a escuridão da noite. Era provavelmente de manhã ou de tarde novamente, eu nem dormi, era impossivel, eu não fazia ideia de como Ethan estava. Eu não escutei nenhum grito e nenhum choro. Eu espero que ele esteja bem. Meus pensamentos estavam no meu filho, eu estava preocupada pra porra.
Será que alguém já deu falta? Espero que sim.
De repete ouvi a porta se abrindo. Espero que seja Paul com um prato de comida, eu estava morrendo de fome e sede. Olhei para a porta, estava certa, mas ele só estava com um copo da água, caralho, esse cara já começou pegando pesado, tomara que não piore.
- Cade o Ethan, Paul? - Perguntei assim que o vi, foi a Minha primeira pergunta.
- Tá com fome? - Perguntou.
- Cadê meu filho? - Perguntei novamente.
- É melhor responder as minhas perguntas primeiro. - Lançou um olhar ameaçador. Droga.
- Não. - Fui seca.
- Bebe isso. - Veio me entregar um copo com agua, sera que não tinha algo ali dentro? Olhei para aquilo com a maior cara de nojo. - Acha quê tem veneno? - Ele me perguntou. Dei um belo vacúo nele, e então ele só olhou para mim esperando uma resposta, vish, ficariamos aqui até o fim do mundo se dependesse de mim. E então ele bebeu um gole da aguá. Ah, não tinha nada ali dentro. - Vou deixar aqui encima. - Colocou encima de um balcão vazio. - Quer fazer alguma pergunta, princesa? - Perguntou com sarcasmo.
- Ethan. - Falei o nome dele.
- Ah, sim, o moleque. Chato pra caralho, se ele continuar assim vou ter que tomar alguma atitude, tentei corrigi-lo, mas o garoto é teimoso e chorão. - Ethan não chorava por qualquer coisa. - Bem, dei uma pequena surra nele apenas.
Apenas? Quem ele pensa que é pra encostar no meu filho?
- Você o que? Perdeu a noção do perigo? - Perguntei surpresa. Eu estava contida de ódio por dentro do meu corpo, viado do caralho, nem o Bieber fez isso pro meu anjinho. Ele merece apodrecer no inferno. Que ódio. - Eu vou acabar com você quando eu sair daqui. - Falei con raiva.
- Nem vai. - Falou tranquilo. Ah se não. - Quer saber porquê?
- Não.
- Você vai sair daqui. Quando quiser. - É uma piada ou o que? Serio, que plano idiota é esse? Certo, eu não estava entendendo nada, não entendia seu jogo. Como assim eu vou sair daqui? - Mas seu filho vai ficar.
Puta merda. Aonde ele queria chegar... Eu estaria o deixando pra sempre, pois não sei como vim e nen voltar para o bairro onde eu estava em LA, e Paul teria tempo o suficiente pra sumir daqui.
- Nada feito. - Eu não deixaria meu filho sozinho por nada desse mundo.
- Acho melhor você mudar de ideia. Se não voltar pros seus amiguinhos, seu filho morre, e se ficar, os dois morrem. - Como é que é? Caralho. Descomplica ai, eu estaria protegendo o Ethan o deixando pra tras? Não, isso eu seria incapaz de fazer, mas olha a proposta que esse idiota me faz...
Tinha mais alguma coisa ai no meio.
- Aonde quer chegar? - Cruzei meus braços.
- Vou acabar com a sua vida, Livia. Isso aqui agora é um jogo, e vai ser eu quem vai mandar nesse caralho todo! Você vai voltar, pode dizer o que quiser pros seus amigos, mas isso custaria a vida deles, se eu consegui te pegar, vou conseguir pegar eles também, e eu vou saber se você falar ou não. - Merda. Esse cara vai me foder. - Eu vou mandar mensagens, 1 a cada semana, falando o que você tem que ou não fazer. E você não vai ter escolha, você vai fazer, ou teu garotinho vai conhecer a morte. - Essa ele me pegou em cheio. Cacete.
Ele pensou muito bem.
- Eu não vou deixar o Ethan... - Falei, ele iria me destruir com essas mensagens, sabe-se lá o que ele iria mandar pra mim nessas mensagens.
- Mais uma coisa, se colocar a policia no meio, vou ter muitas provas suas pra incrimina-la.
Policia? Não, é capaz de eles me prenderem antes de pegar o Paul.
- Por quê demorou 3 anos pra isso? - Perguntei.
- O plano seria outro. Mas alguém matou meu melhor homem. - Matt, com certeza. - Tive que agir rapido por conta da raiva.
Ai com o vingativo.
- Tudo bem e como você vai saber se eu fiz ou não fiz o que você vai me falar? - Um duvida surgiu.
- Vão ter homens te vigiando, e se você tocar num dedo neles eu estouro os miolos daquela criança chorona. - Até me assustava quando falavam do Ethan assim. - É melhor ficar esperta e se descidir logo. - Falou.
- Você não presta. - Que nojo desse boiola. Sorriu falso. - Quando é que isso acaba? O que vem depois? - Perguntei.
- Eu dou as regras, só vai acabar quando você casar Comigo, mas veremos isso mais pra frente. - Conti a minha risada. Não, desculpe, isso nunca.
- Sem piadas, Paul. - Dei risada.
- Vou esfregar a minha vitória na cara do imbecil do Bieber. - Disse. Ele é muito invejoso, até larece que queria ser o Justin.
- Paul, eu...
- Não quero ouvir sua voz, Livia. Fica caladinha. - Idiota, a boca é minha. Viado. - Amanha quero saber sua resposta, a vida do mini-encapetado vale tudo isso pra você? - Foi irônico.
Capeta é você. E é claro, meu filho vale até mais, ele é tudo pra mim.
Paul me deu as costas, e eu o vi saindo do quarto e fechando a porta. Ouvi ela ser trancada, e então eu pensei, não teria outra alternativa, qualquer coisa que seja e que chegasse aos ouvidos do Paul, meu filho corria risco de ser morto. Eu teria que pensar em algo muito inteligente para acabar com o Paul, e tirar meu filho de lá, eu iria aceitar, é uma ótima oportunidade, mas eu teria que ser muito cuidadosa.
Peguei aquela agua e bebi um gole.
Estava horrivel, nem me toquei que Paul havia encostado sua boca ali, e então joguei o copo com tudo cheio da agua na porta, que odio.
- Te odeio, Paul Snoper! - Falei sozinha.
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Eu vi isso acontecendo
Mas eu não queria aceitar a verdade, eu não poderia compreender
Havia tanta coisa acontecendo que você não poderia lidar com isso
Poderia ter dividido o meu tempo, eu deveria ter fracionado ele.
Justin Bieber - Alone.