Paraísos Perdidos

By wantsilva

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Lara Miller é uma adolescente de dezesseis anos que vê sua vida virar de cabeça para baixo após ter que morar... More

Avisos da Wan <3
Capítulo 01.
Capítulo 02.
Capítulo 04.
Capítulo 05.
Capítulo 06.
Capítulo 07.
Capítulo 08.
Capítulo 09.
Capítulo 10.
Capítulo 11.
Capítulo 12.
Capítulo 13.
Capítulo 14.
Capítulo 15.
Capítulo 16.
Capítulo 17.
Capítulo 18.
Capítulo 19.
Capítulo 20.
Capítulo 21.
Capítulo 22.
Capítulo 23.
Capítulo 24.
Capítulo 25.
Capítulo 26.
Capítulo 27.
Capítulo 28.
Capítulo 29.
Capítulo 30.
Capítulo 31.
Capítulo 32.
Capítulo 33.
Capítulo 34.
Capítulo 35.
Capítulo 36.
Capítulo 37.
Capítulo 38.
Capítulo 39.
Capítulo 40.
Capítulo 41.
Capítulo 42.
Como ajudar PP.
Capítulo 43.
Capítulo 44.
Capítulo 45.
Capítulo 46.
Capítulo 47.
Capítulo 48.
Capítulo 49.
Capítulo 50.
Capítulo 51.
Capítulo 52.
Capítulo 53.
Capítulo 54.
Capítulo 55.
Capítulo 56.
Capítulo 57.
Capítulo 58.
Capítulo 59.
Capítulo 60.
Capítulo 61.
Capítulo 62.
Capítulo 63.
Capítulo 64.
Capítulo 65.
Capítulo 66.
Capítulo 67.
Capítulo 68.
Capítulo 69.
Capítulo 70.
Capítulo 71.
Capítulo 72.
Capítulo 73.
Capítulo 74.
Capítulo 75.
Capítulo 76.
Capítulo 77.
Capítulo 78.
Capítulo 79.
Capítulo 80.
Capítulo 81.
Capítulo 82.
Capítulo 83.
Capítulo 84.
Capítulo 85.
Capítulo 86.
Capítulo 87.
Capítulo 88.
Capítulo 89.
Capítulo 90.
Epílogo.
Agradecimentos.
Bônus.

Capítulo 03.

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By wantsilva


Acordo no dia seguinte muito animada, hoje era sábado, ou seja, hoje teria festa no "apartamento da loucura". Por um lado seria ótimo essa distração, estava precisando, precisava me recuperar pra segunda encarar a escola do demônio, literalmente.

Me levanto coçando os olhos e vou até o banheiro, faço minhas necessidades e aproveito pra tomar um banho de meia hora. Lavo os cabelos e faço a sobrancelha.

Coloco um vestido soltinho e seco meu cabelo, Arthur ainda dormia e por acaso tinha um sono muito pesado. Fui até a janela e abri as cortinas, o mar estava lindo, o sol banhava o mesmo e era possível ver algumas pessoas caminhando pela orla, jogando e fazendo caminhada pelo calçadão. Lá em baixo, a enorme piscina estava bastante chamativa. Aquele lugar era lindo.

Jogo um travesseiro em Arthur e saio do quarto indo até a cozinha, Léo fazia o café da manhã, e como sempre, estava só de cueca.

- Bom dia - digo me sentando no balcão, ele ri, que sorriso maravilhoso.

- Bom dia, dormiu bem? - ele pergunta e assinto.

- Que horas eles acordam? Já é quase dez horas.

Digo após analisar a hora em meu celular.

- Lá pras dez ou onze, já que hoje vai ter resenha lá em baixo, Arthur vai organizar tudo pela tarde - Léo explica me servindo, era bolo de queijo, bolo de chocolate, pão, manteiga, café preto, suco e salada e frutas.

- Ele ainda não comprou nada...

- Nem parece que conhece Arthur, ele sempre tem a solução pra tudo. Então, pronta pra entrar na vida dos universitários? Porque aqui só vai dá gente da facul.

Dou um sorrisinho.

- Acho que sim, às vezes é bom mudar a rotina, preciso muito conhecer gente madura e me divertir.

- De entendo, vai gostar e se acostumar. Agora come isso tudo, mocinha.

Dou um sorriso e começo à atacar aquele banquete delicioso.

***

Quando dá uma da tarde decido ir lá em baixo pegar um sol, os meninos ainda dormiam e Léo estava atarefado em cozinhar algumas coisas pra resenha, inclusive ajudei ele, mas ele me mandou fazer algo como ir conhecer o condomínio e assim fiz.

Vesti um biquíni e um short cintura alta, coloquei um cropped, peguei meu celular e óleo de bronzeamento e desci.

Na piscina algumas crianças brincavam, algumas mulheres conversavam e as babás davam atenção para as crianças enquanto as mães se empaturravam de Chandon.

Me sentei em uma cadeira na sombra e tirei o cropped, peguei meu celular e foi nessa instante que meus pais me ligaram.

- Oi mamãe! - digo animada.

- Amor da mamãe, como tá? Como é o apartamento aí?

Ótimo, principalmente as pessoas que vivem comigo - pensei.

- É legal mamãe, sinto saudades de vocês.

- Também sentimos muita falta sua, sabe que sempre pode ligar, e caso não dê certo aí, compramos na mesma hora sua passagem pra Itália.

- Tudo bem - suspiro e viso o mar. De onde estava sentada era possível enxergar as ondas se quebrando, era lindo.

- Trate de ir pra escola, mocinha! E mande lembranças pra Duda e pro seu namoradinho.

Meus pais não sabiam de nada.

- Ok! Vou tomar um sol agora, aproveitem aí e mandem presentes. Amo muito vocês.

- Também te amamos muito, filhinha.

Desligo a ligação e passo meus dedos dentre meus cabelos. Que merda! Não queria ir pra escola, não queria receber todos olhares das pessoas pra cima de mim, não queria vê-los sorrindo de mim.

Vou até minha galeria e abro a pasta onde havia minhas fotos com Ruan e com Cláudia. Quem via aquelas fotos já imaginava um casal apaixonado e perfeito, mas não éramos, um dia nós fomos.

Ruan era uma pessoa possessiva, um filhinho de papai que gostava de mandar e gostava de todos o obedecerem. Ruan era problemático, usava o dinheiro que ganhava do pai para comprar drogas, até o mês passado eu não sabia de nada disso. Para mim, ele era o menino mais perfeito do mundo.

Apago aquela pasta com os olhos inundados.

Resolvo deixar isso pra lá, passo um pouco do óleo bronzeador após ficar apenas de biquíni e me deito na cadeira de sol, fico pegando sol e me bronzeado por um bom tempo.

Depois de pegar um baita sol ao ponto de ficar igual um camarão eu vou até o spa, fico um pouco na banheira de hidromassagem e aproveito a massagista pra fazer uma massagem rápida.

Após isso tudo subo, assim que entro pela porta vejo Arthur arrumado.

- Vai se arrumar que vou te levar no supermercado comigo, agora!

- Ok, ok!

Vou pro quarto, tomo um banho rápido e passo hidratante na velocidade do flash. Visto apenas um vestidinho florido e justinho, calço uma rasteira e penteei os cabelos, passo perfume e saio do quarto apressada.

- Ela se arruma mais rápido que Léo e Arthur juntos - Peter diz.

Quase caio com a cena que vejo: Peter, só de samba canção, revelando aquela barriga gostosa dele e chupando sensualmente um picolé de morango, o que deixava seus lábios rosados. Ele era um alemão mais que gostoso.

- Concordo! - Diego grita, ele está atirado no sofá assistindo jogo.

Um dia eu ainda morro aqui!

Arthur resmunga e rola os olhos, em seguida me puxa pro elevador de serviço e aperta pro andar -1, que era a garagem.

- Tá calor né, priminho? - digo me abanando. Arthur ri e aponta pro ar-condicionado do elevador.

Fico vermelha como um pimentão.

Entro no i30 do meu primo e nós partimos pro supermercado, no caminho, cantamos umas músicas do MC Lon em último volume. Amanhã amanheceria rouca, literalmente.

Arthur gastou quase dois mil reais apenas com bebida e comida, era cerveja, absolut, red label, tequila, e outras bebidas que jamais havia visto na minha frente. Ele passou no buffet, nos salgados e quando já era umas seis horas que chegamos em casa.

O espaço resenha já estava sendo montado, o buffet era encarregado do som, e organizar os freezer, os salgados, as comidas e tudo mais.

Subimos pra guardar algumas coisas e ao chegar no apartamento vimos que os meninos assistiam filme de terror comendo pipoca, claro que nos juntamos à eles.

- Será que Bruno vem pra resenha? - Diego perguntou e todos negaram.

- Acho que não, agora que tá namorando com aquela prostituta só vive como um cachorrinho atrás dela - Léo diz mostrando sua indignação.

- Ela deu em cima de mim de novo, chegou no laboratório toda se insinuando - Peter disse. - Falei que a vacina para fogo de quenga ainda não havia sido desenvolvida, ela ficou puta.

- Ela invenena a cabeça dele demais, fala muita mentira, se duvidar coloca até nosso amigo contra nós.

Dessa vez quem fala é Diego em um tom sério.

- Não contei pra vocês que ele se zangou comigo por causa dela? - Arthur diz e todos negam.

- Olhem só onde Bruno se meteu... sinto saudades quando ele era como nós, bebia, curtia, mas agora só vive pra vadia da Vivian.

Coitado desse Bruno então, ficar preso em alguém que só vacila é com certeza a pior coisa que existe.

Eles mudam de assunto e depois dos créditos do filme cada um vai se arrumar, inclusive eu, tomo um banho demorado, passo hidratante por causa do sol, visto um short cintura alta marrom, um marrom claro, meio que caramelo, e um cropped todo fofinho que era florido e preto, o short marcava bastante minha cintura e minha bunda, nos pés usei uma zaxy simples. Arthur fez chapinha no meu cabelo enquanto eu me maquiava. Por fim passei perfume e peguei meu celular. Não estava nada mal.

- Uau, se não fosse teu primo te traçava legal - ele diz me olhando dos pés à cabeça.

Rolo os olhos e saio do quarto, já era oito da noite e Arthur anunciou que o pessoal já tava chegando e era melhor descer para receber.

Os meninos ficaram me babando e eu babando eles. Gente era muita tentação pra uma só pessoa; conviver com quatro homens gostosos na qual não podia pegar. Imagine só você nessa situação!

Léo não estava de short, nem de calça, como sempre ele estava de cueca e uma camisa que cobria seu pau enorme e nem marcado. Ele disse que iria tomar banho de piscina. Minha maior vontade era ir junto com ele.

Nós cinco descemos, Diego piscava pra mim e eu retribuia, assim como Léo e Peter que ficavam me olhando sem dizer nada, e Arthur ficava emburrado por causa disso.

Quando chegamos lá em baixo estava lotado, muita gente mesmo, na piscina, na área de resenha, na praça, já tinha gente bêbada e se agarrando por lá.

Na resenha só tinha gente linda, fiquei impressionada.

Arthur pegou na minha mão e fomos pra multidão, ele cumprimentava todos e todos ali conheciam o grupinho, ele me apresentava pra algumas pessoas que por acaso eram bem gentis e carismáticas. Tinha muito gringo ali, gente do Canadá, Europa, Argentina, Alemanha, Japão e muito mais. Arthur me falava de onde os intercambistas eram.

Peter me entregou uma spirit e bebi, nunca tinha bebido assim, na verdade, acho que só bebi uma vez na minha vida e fiquei louca de bêbada. Ainda foi com Maria Eduarda... minha ex amiga.

Tomo alegremente enquanto as pessoas ao meu redor me fazem perguntas afim de me conhecer mais. Conheço uma alemã que está no Brasil à dois anos, seu nome é Clara, o português dela não é nota dez mas dá pra entender. Ela é muito legal e logo pegamos amizade.

Meu primo desgruda um pouco de mim e vai curtir com suas "novinhas", nesse mometo que um cara alto, de olhos negros e cabelos castanhos e lisos até o ombro se aproxima de mim. Ele estende a mão e ri.

- Ricardo, prazer.

Aperto gentilmente.

- Prazer, Lara. Sou prima do Arthur.

Ele ri, perfeitamente.

- Eu sei, priminha.

Eu e Ricardo começamos a conversar e logo descubro que ele é bancário e veio da Rússia, por isso o rosto e o cabelo e a beleza escultural.

Quando menos percebo meu primo chega como um furacão e empurra Ricardo lhe apontando o dedo na cara em seguida.

- Se afasta dela! - ele rosna.

- Qual seu problema, cara? Só estamos conversando - Ricardo se defende rindo.

- Meu problema é você perto dela, toma cuidado cara, sei bem seu histórico e não é de hoje que te conheço, se chegar perto da minha prima de novo eu te dou uma surra e te coloco pra fora do condomínio. Tá entendido? - ele diz sério e Ricardo assente rindo e piscando pra mim.

- A gente se vê, Larinha - provoca.

Ricardo sai e Arthur me olha com os olhos cerrados.

- Não chega mais perto dele, ele é uma pessoa doente.

- Nós estávamos conversando de boa aqui, ele me parece ser legal.

- Ele parece mas não é.

Resolvo não questionar e digo que vou pegar uma bebida lá na mesa de bebidas, meu primo assente.

Vou indo pela multidão e distribuindo sorrisos quando esbarro em alguém, me viro com tudo, caraca, havia derramado vodca nele todo.

- Me desculpa...

- Estúpida! Olha por onde tu anda, merda - esbraveja.

Levanto meu olhar e encaro um homem alto, de porte sério e elegante, trajava uma camisa social e uma calça jeans. Era lindo... mas um completo idiota. Ele era o típico cara que tinha um ar de superioridade e que me intimidava, sua barba era rala, seus cabelos castanho claro quase loiro, seus olhos eram cor de mel, seu rosto com curvas perfeitas e nem devo comentar sobre o nariz reto.

Fumego ele com o olhar.

- Você que não olha por onde anda, imbecil!

Ele tenta limpar o líquido da camisa mas só piora.

- Veja o que você fez... inútil, idiota, agora vou ficar com essa merda assim, além de ser uma das minhas camisas vindas da França.

- Tô nem aí pra você querido, problema é seu se é desastrado.

- Olha como fala comigo, pirralha. Não sou seu pai ou sua mãe.

- Não é mesmo, meus pais não são estúpidos igual você.

Ele arde de raiva. Dou um sorriso de deboche.

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