Cores De Um Recomeço

By nanzcampos

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A vida de Jéssica poderia ser resumida assim: duas músicas para acordar, cinco para tomar café, três para che... More

NOTAS DA AUTORA
Capítulo 1 - As Flutuações da Paixão
Capítulo 2 - A Desordem Mundial Da Coisa Toda
Capítulo 3 - Continue a Pedalar
Capítulo 4 - Haters Gonna Hate
Capítulo 5 - Como Nossos Pais
Capítulo 6 - Apunhalada
Capítulo 7 - Pais e Filha
Capítulo 8 - Voando
Capítulo 9 - Bem Vindo A Dublin*
Capítulo 10 - Transtornado
Capítulo 11 - Descoloridos
Capítulo 12 - "Sad Hour"
Capítulo 13 - Problemas
Capítulo 14 - Danos
Capítulo 15 - Culpa
Capítulo 16 - Acordes De Um Acordo
Capítulo 17 - Dores
Capítulo 18 - Reviravoltas
Capítulo 19 - Se Eu Te Pego
Capítulo 20 - Caos
Capítulo 21 - Mudança
Capítulo 23 - Avalanche
Capítulo 24 - Bizarrices
Capítulo 25 - Perdida
Capítulo 26 - Sol E Chuva
Capítulo 27 - Medos
Capítulo 28 - Olhares
Capítulo 29 - Paris É Uma Festa
Capítulo 30 - Do Céu Ao Inferno
Capítulo 31 - Agridoce
Capítulo 32 - Sem chão
Capítulo 33 - Sufocamento
Capítulo 34 - Em Meio À Tempestade
Capítulo 35 - Lugar No Mundo
Capítulo 36 - Incompreensível
Capítulo 37 - Compreensão
Capítulo 38 - Epifania
Capítulo 39 - Protagonizando
Capítulo 40 - Fica
Capítulo 41 - Quebrada
Capítulo 42 - Ao Infinito
Capítulo 43- Conselhos de Mãe
Capítulo 44 - Despedida
Capítulo 45 - O Que Eu Quiser
Epílogo

Capítulo 22 - Continue a Nadar

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By nanzcampos

Living is easy with eyes closed

Misunderstanding all you see

It's getting hard to be someone

But it all works out

It doesn't matter much to me

Strawbery Fields Forever - Oasis

Jéssica não segurou a mão ao garoto. Aquilo já era demais. Ao invés disso, apenas deu as costas e caminhou até a porta.

Colin não demorou muito para chegar atrás dela.

— Você tá bem? – ele perguntou.

A menina mordeu o lábio inferior, inclinando a cabeça para o lado. Estava ali uma pergunta difícil de ser respondida, e não era nem por causa do seu recém-resfriado. Antes fosse só por isso. Sem saber o que dizer, apenas abaixou a cabeça e começou a descer as escadas.

— Você não tá com seu fone laranja gigante – ele continuou, e a menina arqueou a sobrancelha.

Jéssica não sabia exatamente o que era mais assustador: o fato do garoto não conseguir ficar quieto ou calado, ou ele notar tantos detalhes nela a conhecendo tão pouco.

— Lian quis ficar com ele – ela deu de ombros, colocando a mão no corrimão da escada.

— Você não é muito apegada as suas coisas? Que estranho. Quer dizer, você sempre está com aquele fone no pescoço, não achei que emprestaria com tanta facilidade pra alguém.

O que é que a menina poderia dizer? Não era alguém. Era Lian. Com aquela carinha fofa e seu cabelo pegando fogo, a menina simplesmente não conseguia dizer não.

— Nunca conseguiria emprestar meu violão, por exemplo.

— Se eu tivesse um instrumento, com certeza não emprestaria também.

— Você toca?

Ela negou com a cabeça.

— A música não é bem o que meu pai mais quer para mim.

— Nem me diga – Colin coçou o pescoço – Mas o que é que você quer para você?

Jéssica quase tropeçou na escada com aquela pergunta, a queima-roupa, dita por um irlandês que ela insistia em querer que fosse desconhecido. Colin tentou segurá-la, ao perceber que ela tropeçara, mas o garoto era tão sem jeito que foi ele mesmo quem caiu, assim, como uma maçã podre cai da árvore.

A menina se arrependeu no segundo seguinte que pensou nessa analogia.

Mas olhando para ele, no chão da calçada (ainda bem que eles estavam nos últimos degraus, se não era capaz do garoto se machucar de verdade!), esparramado de um jeito engraçado, com o olhar zonzo de quem acabou realmente de sofrer uma bela de uma queda, Jéssica pensou que ele era mesmo adorável.

E ela não precisou nem chegar ao final desse pensamento para se arrepender.

Jéssica pulou os últimos dois degraus de uma vez, parando ao lado dele.

— Você tá bem? – foi a vez dela de fazer essa pergunta.

— Mais um dia normal na vida de Colin – ele resmungou, sem se mexer - Caindo como um idiota.

— Bem, pelo menos dessa vez ninguém está gravando. Então não acho que esteja sendo um dia tão normal assim. – ela sorriu.

Colin a encarou, com os olhos cerrados. O que fez a menina se arrepender (céus, arrependimento era quase sempre o sentimento que ela tinha quando estava ao lado daquele garoto!) de ter tentado amenizar a situação. Jéssica não sabia muito bem a relação de Colin consigo mesmo, nem porque ele parecia estar sempre caindo ou tropeçando por todos os lados, mas estava claro para a menina que ele tinha muita dificuldade de se aceitar como era.

E quem era ela para questionar isso?

Ela também nunca foi feliz por ser quem é.

Então, antes que a menina decidisse o que dizer, o garoto gargalhou.

Jéssica piscou algumas vezes, um pouco desesperada. A gargalhada de Colin havia causado coisas nela que ela nem queria pensar – como um arrepio nos braços, um embrulho no estômago, um coração batendo mais rápido.

Não. Não. Não. Não.

Ela olhou para o outro lado, desejando, mais do que tudo, que aquilo parasse.

E que nada dessas sensações lhe causassem uma crise de pânico bem ali, no meio da calçada.

Jéssica sacudiu a cabeça, tentando respirar normalmente. Então foi a vez dela esticar a mão para ele.

— Você quer ajuda?

— Você tá sempre me ajudando, não é?

— O que é que se pode fazer? – ela deu de ombros, tentando mais do que tudo manter a calma.

Continue a nadar. Continue a nadar. Continue a nadar.

— Sabe, eu gostaria de dizer que não é sempre assim – ele segurou na mão dela – Mas infelizmente é.

Ela o puxou para cima e, apesar do peso e da altura do garoto, ele se levantou com facilidade. Ficaram assim, ainda, de mãos dadas, ele na frente dela com aquele cabelo laranja e seus olhos oliva a encarando, e ela ali, parada, tentando controlar a respiração para não parecer uma louca na frente de um garoto.

O que é que ele pensaria dela se soubesse quão caótica ela se sentia por trás de todo controle que se esforçava tanto para manter?

— Obrigado.

Jéssica sacudiu os ombros e puxou a mão.

— Qual é o lance? – ela perguntou, mais para ver se conseguia acalmar a sua ansiedade do que realmente para saber o que acontecia.

— Às vezes é difícil para mim compreender que não posso pisar com os dois pés de uma vez só no chão. Não sei se você consegue compreender.

Jéssica não compreendia o sentimento.

Mas aquela explicação do garoto esclareceu quase tudo em sua mente, mesmo assim.

Os dois caminharam até o pequeno caminhão estacionado no acostamento e olharam para dentro da caçamba. Lá estavam a caixa de tamanho médio, a bicicleta e o violão, dentro da capa preta, encostado. Jéssica esticou a mão e pegou a correia da capa do violão, o arrastando até ficar mais próxima dela e o jogou nas costas.

Então esticou a outra mão, para puxar a bicicleta.

— Não! – ele quase gritou, segurando o braço dela – Vai ficar pesado para você.

— Deixa disso – ela rolou os olhos – Sou grande e sei que não consigo pisar com os dois pés de uma vez só no chão.

Eles se olharam.

— Tem certeza?

— Já fiz coisas piores nessa vida, acredite.

Colin cerrou os olhos novamente. Ela apenas desviou o olhar, puxando a bicicleta de dentro do caminhão, dando-lhe as costas, voltando a andar em direção a escada.

— Ei! – ele disse, por fim – Pode não contar que eu caí? Você sabe, Emily é uma pessoa maravilhosa, mas às vezes ela passa dos limites.

— Tudo bem – Jéssica não o olhou para responder e, no segundo seguinte, já estava subindo as escadas.

A garota, na verdade, não olhou mais para trás até chegar ao andar de Emily. Estava fugindo daquelas sensações tão intensas que sentira há poucos minutos. Jéssica podia muito bem não ter grande experiência com homens – como sua ex melhor amiga tinha – mas as duas vezes que sentiu aquilo já era um grande indicativo de que estava se enfiando em ciladas.

A última estava recente demais para a garota se aventurar em mais uma.

Fala sério, ela mordeu seu lábio inferior, nem quando não havia motivos fortes para fugir do contato com os outros ela se sentia à vontade para se embrenhar nesse caminho. Imagina com tudo o que aconteceu!

Se Jéssica pudesse escolher, nunca mais teria contato humano.

Pena que isso era impossível.

Ela deixou a bicicleta no corredor antes da sala de Emily, sem saber em que lugar Colin iria colocar e sem querer pergunta-lo qualquer coisa. O único motivo para ela ter se oferecido para ajudar foi para fugir de Emily. E agora ela precisaria de Emily para fugir de Colin.

A vida era muito engraçada, às vezes. O mundo nem precisou dar a volta para completar o dia para que tudo mudasse de lugar, de novo.

— Você quer uma cerveja? – Emily perguntou, assim que a viu parada na sala.

— Não.

— Você não bebe mesmo? Tipo, nunca? Nunca nem bebeu?

— Já bebi – Jéssica respondeu – Mas não bebo mais.

— Por quê?

— Emily, deixa a menina – Chloe disse, revirando os olhos – Você não tem nada a ver com o fato dela ter decidido parar de beber.

— Ela decidiu parar de beber cedo demais. – Emily contra-argumentou, levando a garrafa a boca – Ela tem o que? Dezoito anos?

— Dezessete. – Jéssica se pegou respondendo, enquanto deixava o violão encostado na parede da sala.

— Senta aqui, Jess. E não liga para essa futura alcoólatra não. Onde está Colin?

— Aqui – ele disse, jogando a caixa no chão – Caramba, eu não me lembrava de como papel pesa.

— É que você é peso pena, amigo – Emily falou.

— Idiota – ele rolou os olhos – Quem não é peso pena é a Jess, né, trouxe a bicicleta e o violão. Viu só? Agora vocês não têm mais desculpas.

— Af, Jéssica, por que você não pode aproveitar um pouco do que o machismo ainda nos favorece? – Chloe disse.

— Ela só tá querendo dizer que agora, toda vez que ela se recusar a fazer qualquer serviço, Colin vai jogar na cara dela que você não foge do trabalho. – Emily falou, olhando para Jéssica – E sentem aí logo, ok? Então tá ok.

Jéssica encolheu os ombros, sentando-se ao lado de Chloe, com as mãos sobre as pernas. Pelo menos agora seu coração parecia um pouco mais calmo. Ela já estava acreditando que conseguira controlar a ansiedade, pelo menos um pouco. Mas então Colin se jogou no chão, entre os dois sofás, sobre o tapete, encostando suas costas bem entre a perna esquerda de Jéssica e a direita de Chloe.

Jess mordeu o lábio inferior com força.

— E aí, menina Jess, do que é que você tá fugindo? – perguntou Emily, sem rodeios.

Jéssica arregalou os olhos, tossindo logo em seguida.

— Emily! – Colin falou, um tom mais alto – Qual o seu problema?

— Ah, vamos lá. Como se vocês não estivessem interessados na história dela – rolou os olhos

— Quem é que te disse que tem uma história, pra começo de conversa? – questionou Chloe

— Fala sério! Como se eu não farejasse uma boa história assim, no ar, não é?

— Ela pode ter vindo para cá para melhorar o inglês, você não acha?

— O inglês dela é muito bom, Colin, melhor que o de muita gente que nasceu nesse país, inclusive. Você fazia curso no Brasil? – encarou Jéssica

— Ahn, não.

— O pai dela é australiano. – falou Colin.

— Ah! – Emily sorriu – E você assim, essa morena cor-do-pecado?

— Você está cantando a minha babá! – Chloe protestou.

— Como se eu tivesse sido a única – Emily bebeu mais um gole de cerveja.

Agora Jéssica tinha certeza de que ia começar a hiperventilar.

— Quem é que tá te cantando, Jess? – Chloe arregalou os olhos verdes para ela.

— Han, ninguém? – Jéssica arqueou a sobrancelha

A menina ficou a encarando e o único desejo de Jéssica era cavar um buraco e desaparecer. Para sempre, de preferência.

— Deixa de ser neurótica, Chlô, foi só uma brincadeira – Emily falou, rolando os olhos – Mas conta aí, Jess, quem foi o heartbreaker?

— Como é que você pode garantir que teve um heartbreaker?

— Ai, Colinzinho, acorda para a vida. É claro que teve um heartbreaker.

— Ela não pode ter vindo para cá só, sei lá, porque gostava do país e quis conhecer?

— Se ela quisesse conhecer o país não estaria enfurnada na casa de Chloe há quase um mês, pra começo de conversa.

— Seriously? O que é que você tem a ver com isso mesmo?

— Credo, criatura, o que é que ela é sua para você ficar aí defendendo tanto?

— Às vezes você se intromete demais, sabia? Alguém precisa te ensinar a hora de parar.

— E vai ser você, presumo – ela disse, com a voz entediada, rolando os olhos.

Colin soltou um suspiro alto.

— Relaxa, Jess, que você não é nem nunca foi obrigada a responder essa maluca.

— Não mesmo. É até bom não responder. Vocês sabem, eu sou uma excelente stalker e adoro um desafio. Se ela não contar, eu descubro.

— Qual é mesmo a necessidade disso? – Chloe disse, rolando os olhos.

— Acho que é porque eu sinto uma boa história no ar, quando olho para essa garota aí – apontou para Jéssica – Você não vai dizer nada?

— Não é uma boa história. – Jéssica sussurrou, olhando para suas mãos.

— Eu disse boa, não disse uma história feliz. Mas já que você não vai me contar porque veio parar em Dublin, por que é mesmo que você não bebe?

— Só me prometi que nunca mais iria beber, depois de fazer uma besteira.

— Jess, quanto mais você responder a essa maluca, mais direito vai dar a ela de se intrometer na sua vida. – falou Colin

— É mesmo, Colin? Você quer mesmo jogar verdades no ventilador?

— Gente. Eu num tô entendendo nada. Será que alguém me explica? – disse Chloe, arqueando as sobrancelhas brancas.

— É a loirice – Emily sorriu

— Sério, Emy, chega, tá bem? – Colin falou, ficando em pé dessa vez – Assim fica difícil enturmar a garota com a gente, se você fica criando todo esse ambiente aversivo.

— Tá tudo bem, gente, não precisam brigar – Jéssica disse.

— Não tá tudo bem nada. Você não tem que ficar dando satisfação pra ninguém aqui do porquê que veio pra esse intercâmbio. E ela não tem nada a ver com isso. Ninguém tem.

— Nossa, até parece que nenhum de vocês está curioso para saber porque ela veio para cá, e porque não tem nenhuma rede social, e porque até agora não foi visitar os pontos turísticos que todo intercambista visita, não é mesmo?

— Sabe de uma coisa, Emily, para alguém que teve a vida revirada e odiar que se metam nos seus assuntos, você é bem curiosa com a vida dos outros, não é? – Colin a encarou, os olhos oliva um tom mais escuro.

E foi aí, exatamente aí, que Jéssica percebeu que aquela saída já havia dado o que tinha que dar.

Era exatamente por isso que ela odiava contato humano.

Ela se levantou e, sem falar nada, passou por Colin, passou por Chloe, e saiu do apartamento, descendo as escadas correndo sem olhar para trás.

Maldita hora que emprestara seu fone laranja para Lian. Tudo o que ela queria é ter o aparelho no pescoço para ver se, pelo menos ouvindo música, conseguia se desligar de tudo aquilo pelo menos um pouco.

— Jess! Jéssica! Espera! – a voz de Colin a alcançou enquanto ela tentava ao máximo se afastar daquela rua.

Ela aumentou a velocidade do andar, quase correndo.

— Por favor, Jess! Se você continuar nesse ritmo eu vou acabar caindo estatelado, com a cara no chão!

Jéssica queria muito bem dizer: o que é que eu tenho a ver com isso? Mas na mesma hora o olhar sempre triste de Colin, quando ele caía, invadiu sua mente e ela diminuiu os passos, embora não tenha parado de andar.

— Jess! – ele se aproximou, ofegante – Eu sinto muito por tudo aquilo. Emy é uma boa pessoa, sabe? Mas ela não sabe mesmo a hora de parar.

A garota não respondeu.

— Olha, não leve pro lado pessoal. Acho que ela gosta de você. Sei que não parece, mas esse é o jeito dela quando vai com a cara da pessoa, sabe? E, bem, acho que ela encucou que você tem um passado triste. Ou qualquer coisa assim. Eu não sei bem, porque aquela garota é incompreensível as vezes. – ele disparou – Mas o próprio passado dela é uma nuvem negra de tristeza e, quando ela encontra ou acha que encontra alguém com história parecida, ela fica assim, agressiva, porque é o jeito dela de mostrar que se importa. Parece meio maluco ne? É que ela fica tentando proteger todo mundo que partilha de situação parecida e...

Jéssica só queria que ele calasse a boca.

Então, para fazê-lo calar, ela falou quase que histericamente:

— Minha melhor amiga me traiu com meu ex-namorado.

E, não fosse os carros passando na rua, o silêncio que se seguiu foi digno de qualquer cena de filme. Pena que era a vida real. A vida de Jéssica, no caso. Os olhos da menina se encheram de lágrimas e, mais uma vez, tudo o que a menina queria era poder desaparecer.

Só que não para outra parte do mundo e sim para bem longe de si.

Uma imagem ilustrativa pra mostrar como a Jess está nesse momento. MEU DEUS, as vezes me dá uma angústia do tanto que essa garota é introvertida. Ela consegue bater o meu recorde de introversão, e eu achava isso bem difícil hahahah Esse capítulo foi mais dinâmico e diferente dos mais descritivos que aconteceram antes, então ia ajudar bastante se você deixasse sua opinião aqui embaixo do que você achou ta?

amo tanto essa história que às vezes é impossível ver os defeitos e criticar. Mas sabe quem criticou lindamente CDR? A deezaRc ! Ela fez uma resenha linda, que eu fiquei apaixonada, aqui https://www.wattpad.com/274720977-resenhando-cores-de-um-recome%C3%A7o-fernanda-campos então conferem lá porque MENINA JESS TÁ SUPER FELIZ E QUER COMPARTILHAR COM VOCÊS!

E não odeiem a Emyblue </3 gosto muito dela, me machuca que vocês num compreendem a bichinha - mesmo quando ela passa dos limites. Sabe como é: tem gente que não sabe a hora de parar :P

Beijos cafeinados!

Felicis pra todos que comentarem <3

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