Después de Ti ✔

By PricaWenzel

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Para manter o título de nobreza, a Condessa Marichello Portillo dá a mão de sua filha mais velha Anahí ao Duq... More

Títulos Nobiliárquicos e Curiosidades
Prólogo
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Epílogo
Agradecimentos!

Capítulo 33

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By PricaWenzel



Alfonso conduziu Anahí pelo jardim certificando-se de que ninguém os tinha visto.

- Marido... Você tem certeza que não nos viram? - Anahí perguntou e a lembrança do que haviam acabado de fazer bastou para deixa-la constrangida.

- É claro, meu amor, não vê que o jardim está deserto? - ele parou e virou de frente para ela. - Não se preocupe ok? - a beijou. - Além do mais somos marido e mulher, não estávamos fazendo nada demais.

- Oh sim, não fizemos nada de errado. - desdenhou.

Alfonso riu de sua observação e a trouxe pra perto. Seus lábios cobriram os dela num beijo mais demorado.

O barulho de alguma coisa se quebrando os fez se afastar.

- O que foi isso? - Anahí olhou em volta.

Alfonso olhou em volta procurando a origem do som. Passos foram ouvidos e Christian saiu da escuridão, a forma desequilibrada com a qual andava, quase derrubando um vaso, deixou claro seu estado.

- Ora, ora! - ele sorriu debochado, segurando uma garrafa. - Aproveitando o baile?

- Está bêbado primo. - Alfonso observou desgostoso.

- Você também estaria se estivesse no meu lugar. - resmungou. - Mas ao contrário de mim você se casou com uma dama. - usou a garrafa para apontar Anahí. - Pelo menos é o que todos acreditam. - debochou.

- Não vou permitir que ofenda minha esposa. - Alfonso levantou o tom de voz, colocando Anahí atrás de si.

- Todas as mulheres não prestam, você acredita que ela ama você? - Christian se inclinou na direção de Alfonso. - Só se casou com você pelo seu dinheiro, primo. Assim como a Angelique.

- Vou desconsiderar o que está dizendo devido ao seu estado, mas não volte a repetir tais calunias. - Alfonso respondeu, e apesar da raiva estava conseguindo manter a calma.

Anahí encarou Christian e a única coisa que sentiu foi pena. Sabia muito bem o que era casar-se obrigada, pelo menos ele tinha na bebida uma forma de se consolar.

- É melhor entrarmos, marido. - Any cochichou para Alfonso.

- Não posso deixa-lo assim. - Alfonso se virou para ela. - Entre você, meu amor, não irei me sentir bem se meu primo voltar ao baile e fazer um escândalo. Isso pode prejudicar meu tio e toda nossa família.

- Está bem, mas o que digo se me perguntarem sobre você?

- Diga que não demoro.

Christian resmungou alguma coisa e se apoiou no vaso, as pernas bambas incapazes de mantê-lo de pé. O vaso tombou para o lado se partindo em pedaços, fazendo Christian ir ao chão.

- Oh meu Deus! - Anahí exclamou.

- Volte para o baile, vou ver o que posso fazer pelo meu primo.

- Deixe-me em paz Alfonso. - Christian tentou empurrá-lo.

- Creio que já bebeu o suficiente, vamos. - Alfonso o puxou, obrigando-o a ficar de pé.

Anahí suspirou quando os dois passaram por ela. Com Christian abominando tanto aquele matrimônio, Angelique acabaria sofrendo as consequências.


Quando Anahí voltou para o castelo as pessoas ainda dançavam, bebiam e conversavam. Viu uma família de Duques se despedir de Angelique e do rei e da rainha. Pela expressão no rosto de Filipe, ela percebeu que o sumiço de Christian estava começando a ser notado. Provavelmente na manhã seguinte todos na cidade estariam comentando sobre a forma como Angelique fora abandonada no próprio baile.

- Como se sente querida?

Anahí virou-se para Elizabeth desviando sua atenção de Angelique.

- Bem, não voltei a me sentir enjoada. - sorriu e acariciou a barriga.

- Que bom, fico feliz em saber. Meu filho onde está?

- Ele está cuidando de algo, não vai demorar. - sorriu. - Sogra, quando estava grávida de Alfonso sentia-se muito indisposta? - usou a pergunta para distraí-la.

- Nos primeiros meses sim. Eram muitas náuseas, enjoos e às vezes sentia muito sono. No final da gestação tinha muita dificuldade para dormir. Alfonso, mesmo quando estava em minha barriga era muito agitado. Mexia-se a todo momento quanto eu me deitava. - sorriu.

- Não vejo a hora de ver minha barriga crescer e sentir o bebê mexer.

- Ah querida não se preocupe. Quando se der conta estará com seu bebê nos braços. - sorriu.

- Espero que mesmo que não demore. - encarou a barriga e a cobriu com ambas as mãos.



Alfonso pegou a xícara de chá que estava na mesa e entregou à Christian.

- Não quero! - seu primo resmungou.

- Não estou perguntando se queres. Os convidados estão começando a ir embora, precisa estar bem para pelo menos despedir-se deles. Este chá de ervas irá despertá-lo.

- O que está havendo aqui? - Christopher perguntou ao entrar na cozinha.

- Nosso primo bebeu além da conta, ajude-me para que ele possa voltar ao baile. Ou ao que restou dele.

Christopher se aproximou e junto com Alfonso os dois obrigaram Christian a beber todo o chá. Por fim os três voltaram ao baile conseguindo aproveitar os últimos momentos da festa.



Horas mais tarde após banhar-se e vestir-se com a camisola Angelique foi deixada no quarto que dividiria com Christian. Ao entrar em seu aposento, ela ficou deslumbrada com o tamanho do quarto, a cama, a cômoda e o guarda-roupa. Ao abrir as portas duplas seus olhos brilharam ao ver a quantidade de vestidos.

A porta se abriu assustando-a e Christian entrou.

- Não se preocupe, apenas vim buscar minhas vestes de dormir. - respondeu sem encará-la.

Angelique o encarou enquanto Christian ia até o guarda-roupa. Sem lhe dar atenção ele pegou algumas roupas e fechou a porta bruscamente.

- Boa noite! - desejou friamente e foi em direção à porta.

- Não irá passar a noite comigo?

- Não! - Christian se virou e a encarou pela primeira vez.

- Mas é nossa noite de núpcias!

- E por que devo preocupar-me? Encarregou-se muito bem para que eu a tomasse como esposa muito antes de ser seu marido. - Christian a encarou cheio de ironias. - Já és uma princesa, tens o que queria, não há mais nada em que eu possa servi-la. - se curvou diante dela, e em seguida lhe deu as costas.

Quando a porta bateu e Angelique ficou sozinha no quarto, lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto, mas ela não soube dizer porque estava chorando.



Na manhã seguinte Filipe e Isabel levantaram-se de sua cadeira quando as portas se abriram e Derrick entrou. Em sinal de respeito ele se curvou diante dos dois.

- Majestades!

- Como vai senhor James? - Filipe perguntou.

- Bem majestade. - Derrick sorriu. - Perdoem-me aparecer assim, mas tenho um assunto urgente para tratar com ambos e a verdade é que não posso mais esperar.

- Por favor, qual é o assunto importante?

Derrick respirou fundo e soltou o ar devagar, preparando-se para o que estava prestes a dizer.

- Gostaria de pedir a permissão de ambos para cortejar a senhorita Maite.

- Cortejar minha filha? - Filipe questionou.

- Sim majestade. - Derrick assentiu.

- Mas eres um camponês e minha filha uma princesa. - Filipe respondeu sentindo-se insultado. - Maite deverá casar-se com alguém da mesma posição que ela, um jovem de posses, talvez herdeiro da coroa, para que assim, ambos os reinos selem um acordo através do casamento.

- Majestade não sou mais um mero plebeu, se me permite, gostaria de lhe mostrar isto. - Derrick lhe estendeu um pergaminho.

Filipe tomou o pergaminho da mão dele e desfez o laço que o mantinha fechado.

- Compraste um título de nobreza. - Filipe o encarou com desdém.

- Sim, sei que não é muito, infelizmente só pude comprar o título de Conde. Vossa majestade sabe que para conseguir os outros é necessário grau elevado de parentesco. Mas como Conde posso oferecer um futuro digno para sua filha.

- Como pode chamar de futuro digno rebaixá-la desta maneira? - Filipe jogou o pergaminho no chão. - De Infanta, na linha de sucessão da coroa à Condessa? Só podes estar zombando de mim.

- Majestade, eu lhe juro que amo sua filha e ela corresponde à meus sentimentos.

- Virgem Santíssima. - Isabel suspirou manifestando-se pela primeira vez.

- Agora percebo o grande erro que cometi acolhendo vossa família. Primeiro meu filho desposa sua irmã e agora queres fazer o mesmo com minha filha? Isto eu não irei permitir. Não irei aceitar ser humilhado desta forma, ver minha filha e toda uma geração rebaixados desta maneira.

- Majestade...

- A partir deste momento rapaz está proibido de entrares neste castelo e aproximar-se de minha filha. Não vais arruiná-la, não permitirei que outro filho meu tenha seu nome espalhado por toda a cidade.

- Majestade, por favor, escute-me, estas cometendo um grande erro, meus sentimentos por sua filha são sinceros, assim como os dela por mim.

- Guardas! - Filipe gritou e três homens entraram. - Levem este rapaz daqui e certifiquem-se de que ele não irá se aproximar do castelo. Se desobedecer minha ordem, irei manda-lo ao calabouço imediatamente.

- Majestade não faça isso. - Derrick argumentou, mas foi em vão. - Está cometendo uma injustiça. - suplicou enquanto os guardas o levavam a força.

- Santo Deus! - Filipe suspirou se sentando. - Sabias disso? - encarou Isabel.

- É claro que não, marido. - Isabel negou com a cabeça.

- Agora entendo porque ele quis dançar com ela durante o baile. Como sendo a mãe dela não notaste nada?

- Nossa filha dançou com o filho do Arquiduque e da Arquiduquesa Gusman, acreditei que havia se simpatizado por ele. Não me culpe marido. - Isabel defendeu-se.

Em resposta Filipe cerrou os punhos, não permitiria em hipótese alguma que Maite e Derrick ficassem juntos. Christian arruinara as chances de conseguir um bom casamento com alguém da coroa, não permitiria que com Maite acontecesse o mesmo.



Angelique acordou com a porta se abrindo e sorriu acreditando ser seu marido. Decepcionou-se ao ver que era um dos empregados do castelo trazendo uma bandeja de café da manhã.

- Jovem princesa! - a mulher se curvou. - Trouxe-lhe o desjejum.

- Onde está meu marido? - resmungou sentando-se na cama.

- Perdoe-me senhora, mas creio que seu marido passou a noite fora.

- Como disse? - Angelique a encarou furiosa.

- Vi quando ele saiu à cavalo ontem à noite e ainda não regressou. A baia de seu cavalo está vazia, nenhum emprego os viu agora de manhã e eu mesma arrumei os quartos de hóspedes. As camas estavam intactas seu marido não dormiu em nenhum dos quartos.

- Pode se retirar, quero ficar sozinha. - ordenou furiosa.

- Com licença. - a empregada fez uma reverência e saiu.

Furiosa Angelique jogou longe a bandeja com o café da manhã, a louça espatifou-se no tapete.



Maite estava terminando de se arrumar quando Filipe entrou em seu quarto, seguido de sua mãe.

- Algum problema, senhor meu pai?!

- Aquele rapaz, Derrick, veio pedir minha permissão para cortejá-la. Ele me assegurou que tem sentimentos por você e que você corresponde à eles. - Filipe disparou.

- É verdade, senhor meu pai. - Maite assentiu, apesar de estar assustada. - Estou apaixonada por ele!

- Como podes dizer tamanha sandice? - Filipe a encarou furioso.

- Não é sandice é a verdade. Apaixonei-me por ele e ele por mim.

- Perdeste o juízo? Queres arruinar com toda nossa família? Não bastasse a besteira que seu irmão fez, você também quer nos arruinar, jogar nosso nome na lama?

- Eu só quero ser feliz, como você e a mamãe.

- Como podes ser feliz com simples camponês? Tens ideia do que isso pode provocar a todos nós?

- Ele é um conde agora!

- Que seja um conde, como podes querer rebaixar-se dessa maneira? Eu criei você para que se casasse com um príncipe, para que assim pudesse me unir a algum outro reino pelos laços sagrados do matrimonio.

- Então estava querendo me usar sem se importar com minha felicidade? - Maite rebateu.

- Não fale assim com seu pai, nós dois nos casamos pela mesma razão e hoje somos felizes, queremos o mesmo para você filha. - Isabel intercedeu.

- Pois eu não irei ser feliz com outro homem sem ser com o senhor James.

- Só podes estar louca! - Filipe esbravejou, andando de um lado pro outro do quarto. - Irei conversar com o Arquiduque Gusman, você e o filho dele ficarão noivos.

- Não pode me obrigar a casar com ele. - Maite respondeu, apavorada com a ideia.

- Como rei e seu pai, eu posso é isso que irei fazer. - Filipe decidiu.

- Se me obrigares, fujo de casa! Vou-me embora daqui, como a tia Mariana fez. - ameaçou.

- Não se atreva a desacatar as minhas ordens Maite. - Filipe respondeu elevando o tom de voz.

- Não se atreva o senhor a querer obrigar-me a casar com um homem apenas porque lhe convém.

- Cale-se! - Filipe gritou, levantando uma das mãos.

- Marido, por favor! - Isabel entrou na frente dele apavorada. - Não faça uma besteira, por Deus. - segurou sua mão.

Maite encarou o pai assustada, era a primeira vez que o via tão furioso. Filipe respirou fundo e por fim abaixou a mão, Isabel suspirou aliviada antes de soltá-lo.

- Vais ficar trancada dentro deste quarto até que aprendas a me obedecer. - Filipe respondeu.

- Não podes fazer isso comigo! - Maite implorou aos prantos.

- Só irá sair deste quarto, depois que eu decidir o que irei fazer com você. Vamos Isabel!

- Marido, por favor, não é necessário que a deixe trancada. Nossa filha falou tudo isso porque está agitada, não leve em consideração, por favor.

- Vamos Isabel! - Filipe a puxou pelo braço sem lhe dar ouvidos.

- Papai, por favor, não me deixe aqui! - Maite suplicou indo até ele.

- Não se atreva a dar mais um passo. - Filipe advertiu se aproximando da porta.

- Marido! - Isabel suspirou.

Filipe não respondeu e puxou Isabel pelo braço. Fechou as portas do quarto e as trancou.

- Papai, por favor, abra essa porta! - Maite correu até a porta, suplicando. - Não podes me deixar aqui, abra, por favor. - esmurrou as portas de madeira.

- Ela só vai sair quando eu ordenar, entendeste? - Filipe encarou Isabel e guardou a chave no bolso.

- Papai! - Maite gritou.

Filipe deu as costas e seguiu pelo corredor. Isabel encarou a porta chorando, os gritos de sua filha eram como facadas em seu coração. Mas o que mais lhe doía era saber que não podia fazer nada para ajudá-la.

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