Dream with me - l.s (a/b/o)

By Wulfrico

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Sabe aquele discurso bonito sobre livre arbítrio e você traçar seu próprio caminho? Em nosso mundo ele deixou... More

Primeiro desafio
O mundo será bom para todos nós
O começo
Payne, meu nome agora é Payne
Eu o admiro por isso, Louis
Um novo projeto
Eu não serei responsável por sua infelicidade
Um voto de confiança
Talvez mais do que um amigo
Sentimentos estranhos
Perdendo o chão sob meus pés
As notícias não são boas
O encontro perfeito
Apenas pessoas que habitam a mesma casa
Beijos estão liberados
Um anjo caído
Cada dia mais próximo
Devo ser o que querem que eu seja
Nós devemos caminhar sozinhos
O tempo cura todas as feridas
Styles's e Tomlinson's
Redescobrir
Pronto para ser seu ômega
Grandes garotas não devem chorar
As diferenças nos tornam perfeitos
Promessa
Apenas você
Heroína
O melhor de mim
Azul
Um apelo a sua humanidade
Algo maravilhoso
Fantasmas do passado
A prova de nosso amor
Novos planos para o futuro
Amar sem se perder e amar e se encontrar
O temporário se torna permanente
Apenas para os seus olhos
Epílogo
Agradecimentos e divulgação

Ninguém irá tirá-lo de mim

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By Wulfrico


Eu estava deitado na cama do quarto pequeno de Louis. Isso tinha se tornado comum agora, eu visitava sua casa, sua família e passávamos algumas horas trocando beijos quentes em sua cama. Por isso que eu cobrava tanto para que ele fosse visitar minha família, porque eu praticamente já fazia parte da sua.

Minha mãe me perguntava todos os dias sobre meu namoro, sobre Louis e quando eu iria levá-lo para conhecê-la. Já meu pai evitava falar sobre o assunto ou até mudava o rumo da conversa quando começávamos a falar sobre isso no jantar. Mas ele teria que entender, Louis era meu e eu era de Louis, nada mudaria isso.

– Hazz, eu não tenho nada para vestir. – o ômega reclamou pela milésima vez, andando de um lado a outro em frente a seu guarda-roupa vestindo apenas um boxer cinza.

– Eu já disse que não precisa vestir nada muito formal, amor. É apenas um jantar na minha casa, use uma roupa que usaria para sair comigo.

– Claro, vou aparecer na sua casa de jeans, camiseta e tênis. Vão todos me amar! – ele disse ironicamente.

– Todos eles irão te amar. – eu me levantei e fui até ele, abraçando seu corpo por trás e encarando as roupas a minha frente junto com ele. – Mas se não acontecer, eu já te amo por todos eles. – deixei um beijo estalado em seu pescoço e comecei a procurar uma camisa em suas roupas.

Ele se sentou na cama com a cara emburrada, enquanto eu tirava uma calça jeans escura, uma camisa azul marinho e um par de tênis para ele. Ele pareceu me olhar incrédulo quando eu lhe entreguei as peças.

– Só isso?

– Louis, você vai para a minha casa, não para o jantar da rainha da Inglaterra.

– Preferia conhecer Elizabeth e seus netos, estaria menos nervoso. Além do mais, é sua culpa por sempre parecer um lorde inglês, eu poderia ter arrumado um namorado menos riquinho e narizinho empinado. – ele saiu murmurando, indo em direção ao espelho vestir as peças, me fazendo rir.

– Não, você não poderia e minhas roupas são comuns. – ele olhou para mim incrédulo.

– Você tem um conceito muito esquisito sobre comum. – ele disse fechando os últimos botões da camisa. – E aí, como estou? – ele me olhou inseguro e eu sorri.

– Ainda mais lindo do que eu estou acostumado. – eu disse sorridente e ele revirou os olhos, mas pude ver seu peito inflar levemente. – Gosto dessa camisa, ela tampa um pouco sua bunda.

– Qual o problema com a minha bunda? – ele provocou, erguendo a camisa e analisando suas curvas marcadas pela calça no espelho.

– Ah, nenhum. Nenhum mesmo. Deus sabe o quanto eu sou feliz por ela ser minha.

– Aí é que você se engana. – ele parou a minha frente, encarando-me decido. – Ela é minha e apenas minha. – mas ele levou minhas duas mãos até o local, fazendo-me apertar sua carne coberta pelo tecido, gemi rouco encarando seu rosto divertido e seu lábio inferior sendo mordido. – Mesmo que você se divirta com ela às vezes. – ele sussurrou em meu ouvido.

Gemi novamente e apertei ainda mais sua bunda, levantando-o para que nossos lábios pudessem se encontrar. Trocamos um beijo intenso e tenho certeza que se não fosse por nosso compromisso com a minha família, eu o teria jogado na cama e o feito meu ali mesmo. E talvez fosse esse o plano de Louis, mas não iria funcionar hoje.

– Nós já estamos atrasados, baby. – disse após cortar o beijo, fazendo-o suspirar derrotado, selei seus lábios rapidamente e o puxei para fora do quarto.

Estacionei na garagem de minha casa, de onde já se podia ouvir o som clássico da música ambiente e uma conversa calma, e ouvi um suspiro pesado a meu lado. Louis se afundou no banco e me olhou suplicante.

– Nada disso, Louis. – eu disse firme. – Vamos entrar e você vai ver que não precisa de tudo isso, é uma recepção para alguns amigos e tudo dará certo.

– Tá, me desculpe. – ele se levantou, ajeitando sua franja no espelho do carro. – Mas se eles não gostarem de mim, a culpa será toda sua. – eu gargalhei, saindo do carro.

Segurei firme a mão pequena de Louis na minha, entrelaçando nossos dedos e o conduzi pela casa, indo em direção ao jardim. Minha mãe foi a primeira a nos ver e abriu um sorriso afetuoso. Mas foi outra pessoa que nos abordou primeiro.

Senti dois braços envolverem meu corpo fortemente, fazendo com que minha mão se desprendesse de Louis, e o cheiro doce e conhecido do ômega foi detectado por mim, fazendo um sorriso feliz brotar em meu rosto e eu retribuir ao abraço caloroso.

– Harold, quanto tempo! – a voz melodiosa de Nicholas invadiu o ambiente.

– Eu é que devo dizer, que bom que está de volta, Nick. – nós nos soltamos e eu pude finalmente vê-lo, tinha os mesmos olhos animados e curiosos e o mesmo sorriso debochado.

– E você deve ser o ômega de Harry. – ele se virou para Louis que encarava a tudo com o cenho franzido, ainda teve a ousadia de abaixar as golas da camisa do garoto a meu lado, procurando pela mordida inexistente ali. – Mas não vejo nada aqui. – ele disse como quem fala sobre o tempo.

– Não é porque não tenho uma mordida que Harry deixa de ser meu. – Louis disse firme, voltando a juntar nossas mãos. – Você deixa todos os seus namorados te morderem? – inquiriu provocador.

– Certamente que não, mas jamais perderia a oportunidade de deixar Harry me marcar como seu. – seu sorriso maldoso invadiu seu rosto. – De qualquer forma, fico feliz que ele ainda não é atado.

Antes que Louis, que já demonstrava bastante irritação, respondesse, minha mãe interveio, chamando a atenção do alfa a meu lado e o puxando para um afetuoso abraço. O que me fez pensar que teria que lembrar de agradecer a ela por nos tirar dessa situação.

Além é claro de agradecer a Gemma, que também chegou acompanhada e chamou a atenção para si e para a beta a seu lado, Lottie. Eu sorri largo para ela e ela me lançou um olhar altivo, demonstrando sua felicidade em ter convencido a irmã de Louis a acompanhá-la.

Deixei que Gemma mantivesse Nick ocupado e fui até Louis que parecia mais calmo e feliz agora, conversando animado com minha mãe, a mãe de Zayn e suas irmãs.

– Achei que ia deixar o Louis pular no pescoço do Nick e não ia fazer nada. – Zayn disse, interrompendo minha caminhada até o ômega.

– O Louis não ia fazer isso, além do mais, Nick só estava com saudade, ele ficou um ano fora. – eu respondi, fazendo o beta rir enquanto servia um pouco de uísque em seu copo.

– Você é sempre tão burro assim ou está se esforçando mais hoje? – eu fechei a cara para ele, que revirou os olhos. – Não sei se é mais idiota por achar que o Nick é um anjinho ou por achar que o Louis não ia responder ou pior, arrumar uma briga aqui mesmo. – ele bebeu o resto do líquido no copo. – Talvez seja mais idiota por não achar que tudo isso foi montado pelo seu querido pai para destruir seu namoro com Louis e te jogar nos braços de Nick.

E isso foi tudo, Zayn saiu de perto de mim, indo até uma área solitária para acender um cigarro, sem nem dar tempo para que eu pudesse perguntar ou concluir algo. De qualquer forma, assenti com a cabeça para ele, como quem agradece pelo aviso.

Cheguei perto de Louis que ria agradavelmente com minha mãe, Gemma e Lottie. Parece que era uma surpresa para todos que os dois irmãos iriam ao mesmo lugar. Coloquei minha mão protetoramente na base de sua coluna, informando-o que estava ali e não sairia. Ele não demonstrou expressão alguma e isso chegou a ser mais assustador do que se ele tivesse gritado comigo.

Nos sentamos a mesa e mantivemos uma conversa agradável. Minha mãe parecia muito interessada na família de Louis, Lottie e seus seis irmãos. E pelo que percebi, ela estava muito animada com a ideia de conhecê-los melhor, ainda mais pela forma que os dois narravam as aventura que viviam com os irmãos menores.

O problema começou quando Nick se sentou a minha frente, e os alfas, o que incluía meu pai, também compuseram a mesa, dando início ao jantar.

– E então, Louis, como vai a faculdade? – meu pai perguntou como quem não quer nada.

– Faculdade? – Nick se interessou logo pelo assunto. – Você é um beta, Louis? Me desculpe por perguntar da mordida, então. Eu jurava que fosse ômega. Seu cheiro dá para confundir, sabia? – ele destilou seu veneno.

– E eu sou, obrigado por notar. – Louis abriu um sorriso cínico. – Só não acho justo ficar trancado dentro de casa, esperando que façam por mim o que eu mesmo sou capaz de fazer.

– Ah, eu já conheci ômegas como você. Eles estão se espalhando por toda a América, mas pelo jeito essas ideias libertárias já chegaram ao Reino Unido. Você não se importa, Harry? – ele virou sua atenção de Louis para mim em uma fração de segundo.

– Por que eu me importaria? Se não fosse pela faculdade, eu não o teria encontrado. – eu sorri para o ômega a meu lado, tentando lhe passar confiança.

– E você vai levar isso adiante mesmo agora que tem o Harry? – Nick continuou.

– Óbvio, por que eu desistiria agora?

– Porque agora você já pode fazer um bom casamento.

– Eu não quero um bom casamento. – senti Louis se remexer na cadeira, visivelmente irritado.

– Ora, não seja hipócrita, todos os ômegas querem um bom casamento. – meu pai se intrometeu, falando zangado. – E você já conseguiu, parabéns. Sua jogada ao procurar um alfa de bom porte na faculdade foi brilhante, mas já pode parar com isso.

– Pai... – eu tentei inutilmente argumentar, já imaginando onde isso terminaria.

– Eu não sou todos os ômegas, senhor. E eu não tenho um "bom casamento" como meta de vida. Acho essa uma vida terrivelmente miserável e infeliz. E muito menos me daria ao trabalho de sair de casa todos os dias para arrumar um alfa de bom porte.

– Mas conseguiu um idiota que engolisse essa sua história... – meu pai continuou.

– Já chega! – disse alto e firme, roubando a atenção de todos para mim.

– Eu é que digo que já chega, Harry. – o pai dele se levantou, usando sua voz de alfa e fazendo todos os ômegas do local se encolherem.

– Não use essa merda dessa voz! – me levantei também, encarando-o.

– Eu não posso ignorar que meus filhos estão se perdendo. Como se já não me bastasse você com esse ômega que quer ser um alfa, Gemma me aparece aqui com uma beta. Os dois ignorando os ótimos casamentos que nós tínhamos planejado...

– Ah vai se foder, Desmond! – Gemma nem esperou ele terminar de falar. – Eu pensei mesmo que seria melhor ter te levado a uma balada. – ela disse se dirigindo a sua acompanhante, levantando-se e pegando Lottie, que tinha um sorriso divertido no rosto, pela mão. – Ainda está cedo, vamos? – a beta assentiu, não sem antes lançar um olhar significativo ao irmão.

– Oh, obrigado por dar a deixa, Gemma. – Zayn se manifestou, também se levantando e indo atrás das duas.

– Aonde você vai? – Yaser perguntou ao filho.

– Sair desse circo ridículo que vocês montam a cada jantar. – o beta se foi sem dar mais explicações.

– Vamos também, Lou. – eu segurei a mão do ômega.

– Louis. – minha mãe, que tinha os olhos marejados, o chamou. – Me desculpe, querido. – ele lançou um sorriso tímido a ela.

– Eu é que devo me desculpar por estragar seu jantar. – ele deixou um beijo em sua mão e fez meu pai bufar, eu o encarei demonstrando toda a minha raiva.

– Tchau, Louis. Foi um prazer conhecê-lo. – Nick encarou o outro ômega com um sorriso divertido e eu realmente não duvidava que ele tivesse amado os acontecimentos da noite.

Mas eu não deixaria que ele destruísse meu relacionamento. Nem ele, nem meu pai ou qualquer outro que achasse que nós dois não daríamos certo. Eu amava e admirava Louis desde o primeiro dia que o vi e nada o tiraria de mim. Louis Tomlinson seria meu para sempre, ninguém mudaria isso.

- X - 

Só para esclarecer, eu não odeio o Nick, muito pelo contrário. E ele não será um daqueles vilões de fic que faz de tudo para ter o mocinho. Eu tentarei fazer com que ele seja um personagem legal, só que gosta de provocar o Louis. Então relaxem, ele é uma naja do bem.
Espero que tenham gostado.
XO

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