Caderno de Receitas

By Dira_A

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Repostado em 24.09.2017 Sinopse Vidas passadas. Almas gêmeas. Imortalidade da alma. Regressão de memórias. Es... More

Caderno de receitas
Capítulo 01 - Sorvete Americano ou Sorvete de 3 camadas
Capítulo 02 - Cheesecake de goiaba light
Capítulo 03 - Bolo leite moça
Capítulo 04 - Bolo Amarelinho de Cenoura com Brigadeiro
Capítulo 05 - Bolo de chocolate com recheio de brigadeiro
Capítulo 06 - Mousse sensação
Capítulo 07 - Creme de Bis
Capítulo 08 - Macarrão com molho funghi secci
Capítulo 09 - Torta de Limão
Capítulo 10 - Salada de vegetais com uvas-passas
Capítulo 11 - Torta de maçã da vovó Donalda
Capítulo 12 - Peixe a Delicia
Capítulo 13 - Paella
Capítulo 14 - Bolinho de Chuva
Capítulo 15 - Panqueca Americana
Capítulo 16 - Peixe a Delícia
Capítulo 17 - Pudim de Leite com calda de caramelo
Capítulo 18 - Filé flambado no conhaque com pimentas
Capítulo 20 - Risole de Abóbora
Capítulo 21 - Camarões Grelhados
Capítulo 22 - O Fim
Senta que lá vem história... [Editado]

Capítulo 19 - Pastel de forno com recheio de frango

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By Dira_A

Ingredientes (30 unidades)

4 xícaras (de chá) de farinha de trigo

1 xícara (de chá) de manteiga

1 colher (de chá) de sal

Água

Recheio

1 xícara (de chá) de frango desfiado e refogado

Azeitona picada a gosto

Modo de Preparo

Coloque a farinha de trigo e a manteiga em uma tigela e misture. Acrescente colheradas de água, até formar uma massa. Cubra a massa e deixe descansar por 20 minutos. Depois abra a massa com um rolo (polvilhando um pouco de farinha de trigo na mesa e no rolo). Corte círculos de massa usando um cortador de biscoitos ou um copo.

Coloque um pouco de recheio de frango no meio, uma fatia de azeitona e feche unindo as extremidades. Com um garfo aperte toda a borda do pastel.

Arrume os pastéis em uma assadeira untada com óleo e leve ao forno médio (uns 180 graus) por uns 30 minutos ou até eles ficarem levemente dourados.

~

Tô tentando terminar tudo, mas só consegui começar a mexer no texto agora. Não prometo todos os capítulos hoje, mas prometo TENTAR!! Só aos poucos vou responder os comentários, tá?

Ah, pessoas lindas que me leem, nunca insisti pra ninguém comprar meus livros da Amazon, mas dessa vez, faço o apelo! Kkkkkkkkkkkkkkkkk!!! PRECISO de outro notebook pra escrever, então me ajudem comprando qualquer livro! Hahahaha!! Beijos de luz e boa leitura, é o que deseja essa autora apelona!

~~

Com a festa da Nina, o desentendimento com minha sogra, e logo depois o aniversário de morte do Léo, acabei me sentindo culpada por ter me envolvido de novo com meu primo.

Só que eu não queria mais entrar no ciclo da culpa, porque eu já sabia como ficava na merda e como era difícil de sair.

Por sorte, a Júlia ia casar no fim do mês, e eu era responsável pelo buffet, bolo, docinhos e bem-casados, e isso ocupou ainda mais minha cabeça.

Naquele mês, vi muito pouco o Danilo, apenas na casa da vovó e de longe. Ele passava a maior parte do tempo com a Nina, e não se aproximava de mim, a não ser para dar um beijo no alto da minha cabeça, quando ia embora. Eu estava triste, e com saudade, mas não podia prender o Danilo ao meu lado, se não sabia o que sentia e o que queria.

No dia do casamento, com certeza, só existia uma pessoa mais nervosa do que os noivos, a prima da noiva responsável pelo buffet. Estava uma pilha. Fiquei tão ansiosa para ser tudo minuciosamente perfeito, que nem sequer fui à cerimônia, já estava com tudo na mala do carro para me arrumar na casa da mãe, que era mais perto do local da festa.

Comprei vestido e sapatos novos, condizentes com o evento. Fiz um penteado com trança, pois meu cabelo estava enorme, e uma maquiagem leve, já que havia reposto meu kit de maquiagem para o aniversário da Nina. Consegui voltar ao local da festa antes de todo mundo, e pude indicar aos garçons para dar inicio aos trabalhos assim que chegaram os primeiros convidados. A moça do salão de festas, responsável pelas bebidas, assumiu o posto quando a festa realmente começou, assim, pude dar uma circulada.

Estava conversando com a Virna quando vi o Danilo. Ele estava, se possível, ainda mais lindo de terno. Ele, que já é mais alto do que eu, aparentava estar ainda mais longilíneo, com o um terno grafite que destacava seus olhos verdes, e sua pele clara, e, imediatamente desejei tirar aquela roupa toda com as minhas próprias mãos.

Só depois reparei, e vi o que não estava preparada: uma mulher ao seu lado, numa postura muito íntima. Gelei e senti meu coração bater tão rápido que cheguei a pensar que fosse morrer.

- Preciso sentar. - Avisei à Virna, puxando-a pelo braço.

- Nossa, Mari, você está gelada! O que houve? - Ela procurou algo errado na direção em que estava focada a minha atenção, e percebeu exatamente o motivo do meu pavor - Você está assim por causa do Danilo.

- Não sei o que está acontecendo. - Confessei - Por favor, não comenta nada.

Ela só acenou com a cabeça e chamou um garçom que passava ali perto, pegando um copo de whisque para mim.

- Odeio isso. - Fiz careta com o cheiro marcante do destilado.

- Você precisa de algo forte, foi a primeira coisa que passou. Toma pelo menos uns goles.

Obriguei-me a beber um pouco, e senti meu estômago esquentar. Fui respirando fundo, e aos poucos fiquei melhor, mas não tive coragem de olhar novamente na direção deles. Desde quando o Danilo tinha alguém? Era namorada? Há quanto tempo? Ninguém nunca comentou absolutamente nada sobre isso, pelo menos não na minha frente. Será que ele estava com ela enquanto nós estávamos juntos? Mas será que eu podia exigir alguma coisa do Danilo?

Não! Sim!

Não importa se podia ou não, eu não aceitava aquilo!

De repente uma luz se acendeu na minha cabeça! Claro que eles estavam juntos! Por que outro motivo ele mudara o comportamento daquela forma? Por que ele não havia mais me procurado? Estava explicado. O pavor de repente deu lugar a raiva. Peguei de volta o copo e terminei de beber tudo. Precisava novamente me acalmar, mas agora por outro motivo.

- Você está melhor? - Virna indagou.

- Estou, foi só uma queda de pressão. Está tudo bem.

- Sabia que você ainda sentia algo pelo Danilo. - Falou num tom superior.

- Claro que sinto! - sorri fingindo - Ele é nosso primo! Gosto muito do Danilo.

- A ponto de passar mal porque o vê com outra?

- Virna, não passei mal por conta disso, tá maluca? - Ela fez uma careta e eu me afastei, alegando que tinha que dar uma conferida no jantar.

Da minha parte, realmente tudo correu bem. A Julia fazia questão de dizer para os convidados que a responsável pelo jantar era uma chefe internacional, e lógico que, quando as pessoas sabiam que a chefe era eu, queriam me cumprimentar. Assim acabei conhecendo e conversando com várias pessoas, e consequentemente trocando contatos profissionais e divulgando meu trabalho. Talvez, fosse o primeiro passo para voltar a fazer eventos, o que era muito bom.

Infelizmente, em determinado momento, dei de cara com o casalsinho sem graça, e fui apresentada a tal de Renata, a acompanhante do Danilo, contra a minha vontade, daí não fiz questão de ser simpática.

- Parabéns pelo jantar, estava muito bom. - Ela fez o favor de elogiar. Eu dispensava qualquer coisa que saísse daquela boca com um batom pink horroroso.

- É o meu trabalho. - Respondi secamente. O Danilo estreitou os olhos, ele não estava mais acostumado a ver aquele meu lado grosseiro.

- A Mariana não é muito boa em receber elogios. - Tentou remendar - Cadê a Nina?

- Dormindo, na casa da mãe, para onde, aliás, pretendo ir agora. Uma ótima noite pra vocês, aproveitem a festa. - Ironizei e não esperei resposta.

Me despedi de todo mundo, alegando cansaço, o que não era mentira. Madruguei para terminar os docinhos e o bolo e aprontar o jantar, então, o repouso era merecido. Com o barulho da banda, não reparei que fui seguida até ouvir a voz do Danilo atrás de mim no estacionamento.

- Mariana? - Olhei para trás, vi que era ele e continuei andando - Mari, por favor, vamos conversar. - Não dei atenção e cheguei ao carro. Enquanto abria a bolsa para tirar a chave, ele me alcançou, tocando meu braço com suavidade e tentando ficar na minha frente - Fala para mim o motivo dessa raiva.

- Não estou com raiva. - Gruni zangada, lutando para segurar as lágrimas.

- Você não é grosseira assim.

- Normalmente não, mas quando meu primo transa comigo enquanto tem uma namorada, e descubro tempos depois, fico com raiva. E tenho motivo para estar com assim. - Falei, puxando meu braço do toque dele.

- As coisas não são dessa forma, Mari. - Ele sorriu, cínico.

- Ah, não?

- Não. Até porque a gente estava só transando, você nunca me disse que não podíamos conhecer outras pessoas.

- É claro que podia!

- Então por que essa zanga toda?

- Porque você deveria ter me dito!

- Se te dissesse você ia tratá-la melhor?

- Não.

- Por quê?

- Porque você mentiu pra mim.

- Nunca menti pra você. Encontre outro motivo porque esse é ridículo.

- Não é ridículo, se não mentiu, omitiu, o que dá no mesmo. E também porque não fui com a cara dela.

- Como você pode não gostar de alguém sem conhecer?

- Porque ela é feia! E usa batom pink! - Cuspi irritada - Chega, Danilo, vou embora.

- Espera, Mariana. - Ele me segurou de novo - Não estava com a Renata. Não estou com a Renata. Ela só veio me acompanhar ao casamento.

- Você precisa de uma acompanhante, para um casamento onde grande parte da sua família está presente?

- Não preciso, mas quis. Nós somos amigos, e tenho certeza que isso vai dar assunto, e vão parar de falar de nós dois, como você queria.

- Tenho certeza que essa Renata não quer ser só sua amiga.

- Bom, nesse caso, não posso fazer nada.

Essa resposta me aliviou. Mas ainda estava com raiva e queria ir embora.

- Rum. - Rosnei. Decidi não falar. Nada coerente sairia da minha boca.

- Você está com essa raiva toda só por isso?

- Eu? Não me importo com quem você leva e nem para onde. E sai da minha frente que vou embora. - Empurrei seu peito e ele me segurou de novo. Seu olhar se estreitou e ele segurou o sorriso.

- Mariana Ayres, você está com ciúmes?

- Ciúmes? Ciúmes? Ta louco, Danilo? - Não adiantou dizer nada, ele me abraçou e começou a beijar meu rosto e meu pescoço, sorrindo e repetindo:

- Sua ciumenta, vem cá, deixa de marra e me abraça também.

- Me larga, Danilo. Quero ir embora.

Mas ele não largou, pelo contrário, me segurou mais e mais. E me beijou. Muito. Nos beijamos por quase uma hora. Primeiro encostados no carro, e depois dentro do veículo, como dois adolescentes. O terno dele ficou amarrotado, e ele decidiu não voltar para o casamento.

- Posso ir para sua casa? - Ele indagou. Dei de ombros.

- Pode, ué.

- Pois me dá um minuto.

Vi ele ligar para tal Renata e dar as coordenadas de onde a gente estava. Ela veio e ele entregou a chave do carro dele, para que ela pudesse ir embora.

- Amanhã preciso que você me leve na casa da Renata para pegar meu carro.

Fechei a cara. Não importava o que ele dissesse, eu ainda ficaria com ciúmes. Fomos para minha casa e passamos a noite juntos, e ficava cada vez mais claro para mim, que meus sentimentos eram muito, muito maiores do que eu gostaria de admitir.

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