Xeque-Mate

By SheWantsCamila

6.6M 310K 1.5M

Um jogo perigoso, repleto de armadilhas. Uma disputa de poder, dinheiro e desejo. De um lado do tabuleiro, a... More

Inicio do Jogo.
Capitulo 2 - Welcome to New York.
Capítulo 3 - Collins Enterprises
Capitulo 4 - Alerta Vermelho
Capítulo 5 - Novas peças.
Capítulo 6 - Fraquezas
Capítulo 7 - Intromissões
Capítulo 8 - Punição
Capítulo - 9 Exposição.
Capítulo 11 - Lados ocultos.
Capítulo 12 - Hacker Attack!
Capítulo 13 - Novas sensações
Capítulo 14 - Suspeitos.
Capítulo 15 - Suíça part. 1
Capítulo 16 - Suíça part. 2
Capítulo 17 - Fim de jogo?
Capítulo 18 - Surpresa.
Capítulo 19 - Xeque
Capítulo 20 - Q&A de Xeque-Mate.
Capítulo 21 - Resgate
Capítulo 22 - Cuidados
Capítulo 23 - Fugindo da realidade
Capítulo 24 - Desentendimento.
Capítulo 25 - Descontrole
Capítulo 26 - Consequência
Capítulo 27 - O troco
Capítulo 28 - Novos elos.
Capítulo 29 - Premonição?
Capítulo 30 - Mate
Capítulo 31 - Depoimento
Capítulo 32 - Flagrante
Capitulo 33 - Do passado ao presente.
Capítulo 34 - Confissões
Capítulo 35 - Duas rainhas.
Capítulo 36 - Obsessão
Capítulo 37 - Sentença
Capítulo 38 - "Castigo."
Capítulo 39 - Fim do reinado.
Capítulo 40 - A perda.
Capítulo 41 - Katherine Cooper.
Capítulo 42 - A rainha.
AVISO - 2023

Capítulo 10 - Rendição.

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By SheWantsCamila

Oi, meus amores! 

Como estão hoje? Cansadas com essa votação, eu sei, mas para relaxar aqui estamos com um capitulo novo. Eu espero de coração que gostem bastante, é um momento importante para a fanfic. Por isso queria dizer uma coisa, já dita antes, mas vale a pena reforçar.

Xeque-Mate é uma fanfic de gênero hot. Ela terá muitas cenas de sexo, mas também terá todo um enredo por trás. Tudo para que deixe propicio para que a cena aconteça entre elas. Se você que está lendo isso, não curte esse tipo de fanfic, aconselho repensar antes de continuar. E para quem gosta, está no lugar certo. Não poderia deixar de agradecer todo o carinho e apoio que vocês tem para comigo. Muito obrigada mesmo. Fico imensamente feliz, e jamais vou conseguir agradecer todo esse amor. - Evelin.

" Hey, migas e migos, seus loucos. Queria agradecer pelos comentários, pelo buzz que xeque-mate está tendo. Adorei o quiz que fizemos semana passada e vocês entraram na onda, descobriram os detalhes, brincaram com a gente e o mais importante, ajudaram bastante na votação do iHeart. Fico feliz pela fic estar no limite da expectativa de vocês e que vocês realmente estão interessados nela... Enfim, aproveitei e espero que gostem. Segurem suas mãozinhas nervosas, que a Karla Camila Capeta Diabo Demônio Satanás Cabello Collins ataca novamente. - Larissa."

"Agradeço o carinho de todos vocês que acompanham a fanfic, que estão nessa com a gente, e falar que vocês são as melhores pessoas, as que fazem a gente rir, brincar, brigar, exigir, mesmo que em votação, nós interagimos e brincamos pra gerar votos! Obrigada! 😏 - Sindy"

Vamos ao que interessa! Para esse capitulo, eu fiz uma playlist, o link está aqui abaixo. Vocês podem escolher qualquer musica. Eu aconselho ouvir Wrong- Zayn. 

Link: https://open.spotify.com/user/evelinsilva17/playlist/1q7GDPQJ0vRQXRbN5oB3s8

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Camila Collin's Point of View.

O rolls royce phantom passou pelos enormes portões de minha casa lentamente, sendo devidamente revistado pelos seguranças na portaria. Christopher repousou a mão sobre minha coxa em um carinho suave. Eu encarei seu rosto que, carregava um sorriso cansado. O homem me fitou, antes de bocejar pela quarta vez em menos de dez minutos. Eu sorri para ele, antes de voltar meus olhos para a mulher que estava sentada do outro lado. Lauren não me olhava nos olhos. Provavelmente nervosa demais pela situação. E eu não estava diferente, afinal, aquela era a primeira vez que eu dopava Christopher. Aquela era a primeira vez que eu o trairia dentro de nossa própria casa.

- Chegamos. – o homem falou.

Carlos rapidamente se aproximou da porta, abrindo para que pudéssemos sair. Christopher saiu do carro, e gentilmente estendeu a mão para mim, e logo depois para Lauren. Subimos as escadas em direção a porta de entrada. Em um completo silencio.

- Finalmente, estava exausto. – disse ele, enquanto desabotoava seu blazer.

- Eu acho que já vou. – Lauren comentou.

Me virei de frente para ela, que também recebeu um olhar de Christopher.

- Não mesmo. Você fica.

Os olhos verdes da agente se fixaram nos meus por uma pequena fração de segundos, e logo desviaram.

- Está tarde, agente Jauregui. Fique, amanhã de manhã bem cedo mando levar você em casa. – meu marido falou calmamente.

- Mas...

- Sem mas, querida. Eu vou levar você até o quarto de hospedes.

- Faça isso, meu bem. E depois venha para o quarto comigo. – Falou em meio a um bocejo.

- Pode deixar, meu bem.

Me aproximei de Christopher, depositando um beijo rápido nos lábios de meu marido que sorriu. Eu daria tudo para ver a cara de Lauren agora, ou ao menos saber o que estava se passando em sua cabeça.

- Boa noite, agente Jauregui. – disse ele antes de subir a escada para o segundo andar.

- Boa noite, Sr. Collins.

Assim que Christopher sumiu no alto das escadarias, eu voltei minha atenção para Lauren. Ficamos uma de frente para a outra, sem falar absolutamente nada. O clima parecia estar pesado e intenso.

- Vou lhe mostrar seu quarto.

- Eu vou embora.

Lauren falou se afastando.

- Você não vai. – segurei em seu braço rapidamente, fazendo seu corpo parar.

- Vou.

- Tem tanto medo de mim assim, agente Jauregui?

Lauren virou seu corpo novamente em minha direção. Ela tinha as sobrancelhas unidas, com o cenho franzido.

- Eu não tenho medo de você, Camila. – sua voz soou rouca, sexy.

- Ótimo, então fique.

Lauren suspirou, ainda com o olhar fixo em mim. Eu não ousei desviar, eu mostraria que estava firme ali.

- Tudo bem, Sra. Collins.

Abri um sorriso de canto, mas nada falei. Apenas dei as costas para a morena e, caminhei em direção a um dos corredores. Lauren prontamente se movimentou, e caminhou atrás de mim. Havia dois quartos de hospedes naquela casa. Um ficava no segundo andar, bem ao lado do meu quarto com Christopher, e outro no andar de baixo. Lauren ficaria nele.

- Você fica nesse. – falei ao entrar no quarto onde a mulher ficaria.

Lauren olhou por todo cômodo, provavelmente notando o quão grande e luxuoso era. Em seguida repousou seus olhos sobre mim.

- Gostou? Do quarto.

- Sim, é ótimo.

- Bom que goste. Vai dormir aqui muitas vezes.

Antes que Lauren pudesse falar alguma coisa, eu caminhei até o banheiro da enorme suíte.

- Aqui estão às toalhas, sais de banho. Tudo que você precisa está nesse quarto.

Nossos olhares se cruzaram, causando um maldito tremor em meu corpo. Apesar de claramente eu ter o poder maior no jogo de sedução que se instalá-ra entre ela eu. Lauren conseguia me afetar de forma tão intensa quanto eu a afetava.

- Tudo?

- Absolutamente tudo. – dei um passo à frente, mas ela recuou. Revirei os olhos ao ver a agente caminhar para longe de mim.

- Camila...

- Sim?

- Não vai acontecer nada entre a gente.

- Eu não disse que aconteceria, Lauren. – falei da forma mais cínica que eu poderia, enquanto caminhava em direção a porta. – Você que está supondo algo. Eu não falei nada.

Ela parecia confusa. Seu semblante demonstrava claramente a confusão em sua cabeça. Eu sorri, e encostei-me à porta.

- Não seja sonsa. Você não precisa falar para mostrar o que quer.

- Me sinto ofendida. Vai mesmo me desrespeitar dentro de minha própria casa, agente?

- Não.

Eu ergui o queixo, e sorri para ela.

- Muito bem. Eu vou para o quarto com meu marido, ele deve esta me esperando.

- É melhor mesmo. – ela suspirou.

- Você vai ter uma noite maravilhosa, como dona da casa, faço questão de lhe proporcionar isso.

- O que quer dizer com isso, Karla?

- Boa noite, Agente.

Sai do quarto rapidamente, deixando a porta apenas encostada. Caminhei pelo corredor enquanto girava o pequeno molho de chaves no dedo. Lauren não teria como trancar a porta de seu quarto se não tivesse a chave, certo?

Entrei em meu quarto, vendo Christopher sair da área reservada para nosso closet. Ele estava sem camisa, usava apenas uma calça moletom folgada. Enquanto deslizava a toalha branca por seus cabelos escuros e ensopados.

- Demorou.

- Estava apenas mostrando o quarto para Lauren. – soltei com um sorriso nos lábios.

Christopher caminhou devagar até nossa cama, onde se sentou. O homem rapidamente tomou seu lugar na cama, encostando suas costas na cabeceira. Ele capturou seus óculos de grau sobre o criado mudo, utilizado apenas para às horas de descanso. Meu marido vistoriou seu aparelho celular, enquanto eu retirava meus saltos.

- Ela deve está se sentindo incomoda por dormir aqui. – comentou, com a atenção no telefone.

- Ela vai ficar a vontade, querido. Não se preocupe.

- Vai sim. Vem pra cama comigo? – perguntou ele com um sorriso.

Larguei os saltos de lado e o fitei.

- Claro, amor. Deixe-me tomar um banho e já venho para cá com você.

Christopher sorriu, e em seguida bocejou. O homem deitou na cama, e logo deixou seu óculos de lado, juntamente de seu celular.

- Não demore tanto. Quero aproveitar um pouco com você antes de dormir. Estou me sentindo muito cansado.

- Está? Isso é excesso de trabalho. Por isso está com tanto sono.

- Deve ser. Sinto-me pesado, e muito sonolento.

- Não quer dormir logo? – perguntei enquanto caminhava em direção ao banheiro.

- Não, quero você. – o ouvi falar.

- Então espere um pouco.

Entrei no enorme banheiro, parando diante do espelho. Retirei todas as minhas roupas, ficando totalmente nua. Para em seguida, levar as mãos até meu cabelo, onde delicadamente fiz um coque mal feito. Caminhei em direção ao box, pisando na ponta dos pés sobre os resquícios de água no piso de porcelanato. Liguei a ducha, deixando que a água morna escorresse por meu corpo. Suspirei com certo alivio ao sentir a água banhar meu corpo. Era no mínimo relaxante depois de um dia movimentado e exaustivo.

- Você poderia ter usado uma roupa mais coberta hoje, não é? – ouvi a voz de Christopher vinda do quarto.

- Chris, não comece. Você sabe que eu amo minhas roupas.

Fiquei alguns minutos no banho, antes de me enrolar em uma toalha felpuda. Enxuguei todo o excesso de água em meu corpo, para então enrolar o tecido no mesmo. Caminhei em direção ao closet, tendo a breve imagem de meu marido entre pescadas sonolentas sobre a cama.

Faltava pouco.

Escolhi uma lingerie preta, de renda francesa. Havia comprado há quatro dias atrás, pensando no quanto Lauren poderia gostar dela. Depois de vesti-la, peguei um robe da mesma cor. O tecido era meio transparente, o que revelava boa parte da minúscula lingerie que eu vestia. Calcei um par de scarpin preto, com solado vermelho. E caminhei em direção ao enorme espelho no fundo do closet. Soltei meus cabelos, deixando que as madeixas escuras caíssem sobre meus ombros e costas. Capturei o mesmo batom que havia usado há horas atrás, para então deslizar o mesmo sobre meus lábios, deixando-os totalmente vermelhos.

- Acho que está bom. – falei ao notar minha imagem refletida no espelho. – Querido? Está acordado?

O silencio se fez presente, me fazendo sorrir. Caminhei em direção ao quarto, tendo a imagem de Christopher dormindo sobre a cama. Me aproximei mais dele, para cobri-lo com a grossa coberta que repousava sobre a cama.

- Oh, querido. Espero que essa noite você durma muito bem. – disse ao depositar um beijo em seu rosto.

Me afastei do mesmo, andando em direção a porta.

- Porque eu terei uma noite maravilhosa.

Lauren Jauregui's Point Of View.

Sai do banheiro, enquanto retirava o excesso de água de meus cabelos. Uma ducha fria depois daquele exaustivo dia era tudo que eu precisava. Esfreguei a toalha pequena em minha cabeça, tendo meu corpo coberto por um roupão grosso e branco. O quarto de hospedes da mansão Collins, mais parecia uma suíte de luxo em um hotel caro. Olhei para a enorme cama de casal no centro do quarto, e a imagem de Camila deitada sobre ela tomou meus pensamentos. Eu neguei com a cabeça rapidamente, tentando afastar aquela visão tão...

- Não, Lauren.

Camila era um demônio provocador. Cheguei a pensar que ela ousaria invadir meu quarto essa noite. Mas já havia se passado um bom tempo, e nem um sinal da latina tão quente. Larguei a toalha sobre uma cômoda de madeira grossa, que ficava bem abaixo da janela de vidro. Eu não tiraria o roupão, até porque não estava usando nada por baixo. A idéia de Camila me pegou totalmente de surpresa, não me dando a chance de pegar roupas em casa. Eu dormiria de roupão, e de manhã cedo vestiria roupa para voltar para casa. Caminhei até a porta do quarto para trancá-la, quando notei que a mesma não tinha chaves. Por alguns segundos meus pensamentos vagaram pela cena de minutos atrás. Karla girou a pequena chave na maçaneta para abrir o quarto de hospedes, e agora o objeto não estava mais ali.

- Maldita.

Ela não queria que nada pudesse atrapalhar sua possível visita. Esperta demais.

- Você terá que ser forte. – disse a mim mesma.

Abri a porta, olhando para os dois lados no corredor. Tudo estava silencioso e calmo. Não havia qualquer sinal de movimentação. O que me rendeu certo alivio, é claro. Caminhei pelo corredor, sentindo o piso frio contra meus pés. Eu precisava de água, e encontrar a cozinha numa casa tão grande como essa não seria muito fácil. Os cômodos estavam quase totalmente escuros, a não ser pelo reflexo da luz que vinha do jardim, deixando tudo em uma penumbra. Tive todo cuidado para não esbarrar nos objetos no meio do caminho, eu não queria acordar ninguém. Passei por um cômodo maior, era a sala de estar. As cortinas estavam fechadas, o que rendeu uma escuridão maior. Segui caminho mais a frente, passando para cozinha. Finalmente.

As luzes do jardim estavam acesas, permitindo certa claridade pelas janelas de vidro daquele cômodo. Com certa dificuldade encontrei um copo, no qual rapidamente enchi de água no filtro de água mineral. Eu me sentia estranha estando ali, como se um lado de mim dissesse para eu ir embora, mas outro lado gritava que eu deveria ficar. Motivos?

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- Com sede, Lauren? - disse o motivo principal.

O copo deslizou de minha mão, mas em um reflexo rápido segurei. Meu coração explodiu em batimentos frenéticos com o susto recebido. Eu fechei os olhos, ouvindo o barulho suave dos sapatos de Karla no chão de madeira. Eu não respondi, e nem sequer a fitei. A morena parecia mexer em algo, julguei ser a geladeira. Logo, o barulho de seus sapatos ficaram mais nítidos, indicando sua proximidade. Eu respirei fundo, quando ela gentilmente estendeu uma taça de champagne para mim. Pela primeira vez naquele momento, eu coloquei meus olhos sobre ela.

Droga.

Karla Camila sorriu de canto, aquele sorrisinho cínico, sabe? Seus lábios estavam pintados em um vermelho forte, o mesmo que ela usou na galeria há horas atrás. Com a penumbra da noite, eu poderia ver o fraco reflexo da luz em seus olhos castanhos, que me fitavam famintos. Em uma fraqueza, permiti que meus olhos focassem no corpo da morena. Que vestia um robe preto, de tecido quase transparente. O que me dava uma visão quase perfeita da lingerie preta de renda que ela usava.

- Pegue, esse não está com nada dentro. Juro.

A mulher sorriu como quem estivesse se divertindo com minha expressão. Capturei a taça de sua mão, deixando o copo de água sobre o balcão. A latina rapidamente tratou de se sentar sobre a bancada da cozinha. Bem a minha frente. Camila cruzou as pernas, fazendo com que seu robe se abrisse, em um falso acidente. Ela segurava a garrafa do champagne francês na mão.

- Como posso ter certeza?

Ela não tirou os olhos de mim, me encarava sem se intimidar. Karla soltou um riso nasal e, delicadamente pegou o morango que estava colocado na borda da taça que eu segurava. Com os olhos fixos nos meus, ela mergulhou a pequena fruta dentro do recipiente, para em seguida levar até seus lábios. A cena pareceu acontecer em câmera lenta. Karla ergueu um pouco a cabeça, enquanto lentamente mordeu o morango banhado em champagne Frances. A fruta suculenta liberou algumas gotas de álcool que molharam os lábios vermelhos e atrativos daquela mulher. Ela mastigou devagar, saboreando cada segundo, enquanto levou o restante da fruta até meus lábios.

- Coma. – ordenou.

Entreabri a boca recebendo o restante do morango, sentindo a mistura com o champagne em minha língua. Ela sorriu vitoriosa.

- Eu não tenho o menor interesse que você durma essa noite, agente Jauregui. – disse ao levar primeiro o dedo indicador, e em seguida o polegar aos lábios. Um de cada vez, para chupar o resquício da mistura deliciosa que ela havia feito. Céus, tudo naquela mulher tinha uma conotação sexual. Camila transpirava sensualidade, e eu amava aquilo nela.

- Não me provoque, Sra. Collins.

- O que aconteceria se eu provocasse, agente Jauregui?

Perguntou provocadora, em um tom de voz que transmitia puro sarcasmo. A morena segurou a garrafa de champagne que há poucos minutos tinha repousado sobre o balcão, e levou até os lábios. Arqueando parcialmente a cabeça para trás, para que pudesse tomar do gargalo. Camila deixou que algumas gotas de champagne caíssem. Deslizando por seu pescoço, busto, caindo entre o vale de seus seios apertados no sutiã de renda.

- Oh, Deus. – ela soltou quase em um gemido.

Ela abriu mais o robe, dando-me a visão de que o álcool desceu mais do que deveria, chegando a molhar um pouco de sua calcinha. Ela sabia que eu estava vendo tudo, e se aproveitava daquilo.

- Gosta do que vê? – perguntou de forma direta.

- Gosto, mas...

- O que? Não quer?

- Droga, será que não vê que não podemos?

- Nós podemos. - Ela repousou suas mãos em meu roupão, puxando-me para mais perto dela. – Nós queremos, Lauren. - sussurrou próximo ao meu rosto.

- Camila... – soltei hesitante.

- E nós iremos fazer. A não ser que você queira ficar aqui comendo morango e tomando champagne comigo.

Camila desceu da bancada, com aquela expressão desafiadora e debochada. Virou de costas para mim, ficando de frente para a bancada. A distancia de nossos corpos era mínima, quase inexistente. Eu aspirei o doce aroma que emanava de seus cabelos escuros e longos. Ela se inclinou um pouco para frente, e capturou outro morango dentro de uma pequena tigela. Eu vi a latina levar a fruta até os lábios, e mastigar devagar.

- Mas eu sei exatamente que não é o morango que você quer comer essa noite.

Karla virou de frente para mim, repousando seus braços ao redor de meu pescoço. Segurei com uma das mãos na cintura fina da morena, levando a outra até seu rosto. A latina fechou os olhos, e permitiu sentir o toque de minha mão em sua pele.

- Você é um inferno, Camila. – disse ao deslizar o polegar sobre os lábios da latina, que entreabriu a boca, para chupá-lo, da forma mais sensual que poderia fazer.

Porra.

- Sou o seu inferno, Lauren. – disse ao tira-lo da boca.

Eu não sabia explicar como aquela mulher havia conseguido ter um poder tão forte sobre mim. Camila Cabello era dominadora, persuasiva. De uma forma fora do comum, ela conseguia me render as suas vontades. Eu não sabia como negar, eu não queria negar. Puxei sua cabeça para mais próximo, tomando seus lábios em um beijo intenso. Seus braços se fecharam ao redor de meu pescoço, e os meus em sua cintura. Nossos corpos colidiram um contra o outro, enquanto nossos lábios se moviam com pressa. Camila entreabriu os lábios, recebendo minha língua que, deslizou rapidamente. Fechei minhas mãos em sua cintura, empurrando seu corpo contra a bancada atrás de si, enquanto chupava sua língua com maestria. Nossos atos não tinham delicadeza, mas também não eram tão brutos. Tudo poderia se encaixar em uma única palavra, intenso. Desci com ambas as mãos até sua bunda, onde apertei com força. Camila suspirou contra os meus lábios, dando-me a chance de sentir seu corpo estremecer. Reuni forças em meus braços, para erguer o corpo da morena sobre a bancada. Alguns objetos caíram, fazendo um barulho mais alto. Porém nem sequer nos importamos, estávamos ofegantes, devido ao beijo desesperado e faminto, mas não ousamos interromper. Minhas mãos em um ato alvoroçado foram de encontro ao fio de tecido nobre que rodeava a cintura da morena. Desfiz o desajeitado laço, para então retirar o robe preto sobre o corpo da latina. Camila arqueou a cabeça para trás, recebendo meus lábios em seu pescoço. Deslizei minha língua sobre aquela região, para em seguida chupar com um pouco de força. Segurei em seus cabelos castanhos, quando a mulher rodeou minha cintura com as pernas torneadas.

- Lauren... – murmurou perdida naquelas sensações.

Eu apertei meus dedos entre os fios de seu cabelo, e lambi do ponto inicial que era sua clavícula, até o começo de seu queixo. Ela quase gemeu, quase. Eu me encontrava totalmente inebriada em meio a preliminares. Karla era um inferno, excitante e tentador. Tudo nela me atraia, me guiava para um mundo onde tudo que eu precisava era ela.

- Odeio você. – disse ao puxar seu corpo para mais próximo.

A morena estava com a coluna ereta e, um sorriso sacana nos lábios.

- Você me adora, Jauregui.

Ela deslizou a ponta da língua sobre seu lábio inferior, antes de selar seus lábios nos meus. Minhas mãos apertaram suas costas, em uma tentativa de uni-la mais a mim. E ela pareceu entender, pois apertou mais suas pernas envolta de meu corpo. Karla estava usando apenas uma pequena lingerie preta, e seus saltos. Seus cabelos agora estavam desgrenhados, e seu batom um tanto borrado.

A filha da puta continuava linda.

Levei minhas mãos até seus seios, apertadinhos naquele sutiã sexy. Apertei de forma lenta e gostosa, enquanto deslizava os lábios pela parte superior. Camila olhava absolutamente tudo com atenção, cada movimento de meus lábios e língua sobre sua pele. Deslizei a língua entre o vale de seus seios, a fazendo suspirar. Senti uma das mãos da morena em meus cabelos, apertando com um pouco de força. Levantei a cabeça, para capturar os lábios da morena com os meus. Nos beijamos com fome, fome uma da outra. Deslizei a mão que estava apertando a coxa da mesma, em direção ao seu sexo. Sobre a ponta de meus dedos, senti a boceta molhada de Camila. Mesmo com a calcinha, eu poderia sentir a umidade ali. A morena interrompeu o beijo, mordendo meu lábio inferior em uma reação imediata ao meu toque, ela puxou meu lábio com os dentes e soltou. Seus olhos se fecharam assim que esfreguei o dedo do meio sobre seu clitóris. Nosso contato era sempre tão intenso, como se uma corrente elétrica se propagasse entre ambas.

- Sente como você me deixa, Lauren. Eu estou tão molhada para você.

Camila juntou sua mão a minha, quase em uma ordem clara para que eu intensificasse o movimento de meus dedos ali. Ela abriu os olhos, e me encarou fixamente. Seus dedos se moviam junto dos meus sobre sua boceta. Mesmo por cima do tecido fino, meus dedos estavam ficando levemente úmidos. Ela estava quente.

- Porra, Camila.

Eu não precisaria ser tocada para sentir prazer. Ver Camila daquela maneira, era o suficiente para me enlouquecer. Sua boca entreaberta soltava seguidas lufadas de ar, e alguns gemidos teimosos que por ali escapavam. Seu peito subia e descia em uma respiração pesada. A latina mordeu o lábio inferior com um pouco de força, quando por fim levou minha mão para dentro de sua calcinha.

- Me foda. Eu quero que me toque, que me foda com a vontade que carregou durante esse tempo todo. Oh.

Meus dedos agora extremamente melados, deslizaram sobre a boceta quente daquela mulher. Eu sentia meu corpo vibrar, em cada célula entorpecida pelo desejo desmedido. Eu a queria. Molhei meus dedos na entrada do sexo úmido, e voltei com três para esfregar sobre o clitóris da latina. Camila me puxou para si, tomando meus lábios em um beijo desesperado. Eu não ousei parar os movimentos, continuei a beijá-la com fervor, enquanto meus dedos se esfregavam com intensidade naquela região. A latina passou há movimentar um pouco seu quadril, como se quisesse me sentir mais.

- Você é tão gostosa. – sussurrei entre seus lábios.

- Sou? Você acha? – sua voz saia arrastada, em meio aquela respiração descompassada.

- Sim, muito Karla. Meu Deus.

Envolvi sua cintura com o braço, prendendo seu corpo junto do meu, enquanto com a outra mão esfreguei meus dedos sobre sua boceta. Karla suspirou pesado, o que fez meu corpo tremer. Desci com dois de meus dedos até o centro úmido, fazendo com que Camila se abrisse mais. Era notável o quanto a morena precisava me sentir dentro dela. Ameacei durante três tentativas, quando senti a delicada mão da morena repousar sobre meu braço, em um pedido desesperado por mais. Ela empurrou com um pouco de força, fazendo meus dedos mergulharem no interior de sua boceta.

- Oh, isso...

Céus! O gemido da latina enviou uma pontada forte em seu sexo. Eu o senti latejar, e meu corpo inteiro entrar em uma adrenalina maravilhosa. Movi meus dedos bem devagar, para que ela se acostumasse com eles ali. A calcinha pequena atrapalhava um pouco, mas não me dei o trabalho de tirar. Ela era quente, apertada e extremamente úmida. Camila repousou a mão sobre a bancada, arqueando um pouco seu corpo para trás. Levei meus dedos até o fundo, e tirei quase até o final. Eu me sentia em puro êxtase ao tê-la daquela maneira. Dar a prazer a Camila era tão gostoso quanto ter alguém dando prazer a mim. Ela mordeu os lábios, arqueando a cabeça um pouco para trás, enquanto meus dedos mergulhavam fundo em seu sexo. Ela apoiou o peso de seu corpo nas mãos, e moveu seu quadril. Para frente e para trás, de acordo com as estocadas em sua boceta. Levei minha mão livre até seu queixo, puxando sua cabeça para mais próximo da minha. Rocei meus lábios nos dela, que permaneciam entreabertos.

- Que saudade de sentir você, Lauren. – sussurrou perdida entre gemidos.

Eu aumentei o movimento de meus dedos ao ouvi-la. Transar com Camila foi de longe uma das melhores coisas que já fiz. É como se você desse seu melhor, mas sem esforço. Como se ela despertasse em você todas as sensações prazerosas que seu corpo pode oferecer. Era no mínimo alucinante a sensação. O perigo estava presente, afinal, a qualquer momento poderíamos ser pegas no flagra.

- Sentiu seu saudades de foder comigo, Karla?

- Sim! Muita..e sei que você também sentiu. – ela soltou com aquele olhar fixo nos meus.

E ela tinha razão. Eu movimentei meus dedos com precisão, inclinando um pouco dentro de sua boceta, para então tocar seu ponto g. Camila colocou seus braços ao redor de meu pescoço, se apoiando em meu corpo, enquanto movia seu quadril rapidamente. Os seus gemidos estavam mais fortes, porém não muito alto. A latina sabia que não poderíamos ser pegas, por isso, gemia só para mim.

- Caralho, você me fode tão bem. Deixa minha boceta tão molhada. Eu posso gozar a qualquer momento.

Eu a xinguei em pensamentos. As palavras sujas que saiam de sua boca, só me fazia perder o único fio de sanidade que me restava. Tudo ali colaborava para um orgasmo delicioso.

- Mas...Oh. – Camila levou a mão até a minha, retirando de sua boceta.

Eu a fitei confusa, me perguntando o motivo para tal ato. A latina sorriu, e levou minha mão até sua boca. Meus dedos foram chupados da forma mais sexual que aquele momento oferecia. A expressão sedutora de Karla fez meu corpo inteiro tremer.

- Eu não quero gozar assim. Tão rápido. – disse ela antes de deslizar a ponta da língua sobre seu lábios inferior. - Eu quero que essa noite dure muito.

A morena desceu da bancada, segurou em minha mão, puxando-me para fora daquele lugar. Caminhamos em meio à escuridão de um corredor. Nada poderia ser ouvido, a não ser pelo barulho de nossas respirações. Eu agarrei a mulher por trás, beijando seu pescoço, deslizando as mãos por seu corpo. Ela virou de frente para mim, tomando meus lábios em um beijo desesperado. Eu apertei seu corpo contra a parede, deixando que minha língua adentrasse sua boca com certa brutalidade. Nos quase nos engolíamos de tanto fervor. A latina com muito custo se libertou de meus braços, puxando-me para dentro de uma sala. A escuridão impossibilitava qualquer visão de onde estávamos. Camila se aproximou, e beijou minha boca rapidamente, quando então se afastou. Em questão de poucos segundos uma luz se ascendeu. Dando uma visão parcial do ambiente. Era uma sala de lazer. O foco de luz vinda do lustre oval estava sobre uma mesa de sinuca. Mesmo com a penumbra do lugar, eu conseguia ver algumas coisas. Karla virou de frente para mim, ela estava a cerca de um metro de distancia.

- Lembrei de quando nos encontramos. Quando você me observou de longe, devo imaginar que queria muito me ter naquela mesa de sinuca.

Eu soltei um sorriso de canto, quando a imagem de Karla no Jared Drink's invadiu meus pensamentos.

- Realmente, eu quis muito.

- Eu sei, Lauren. Eu via em seu olhar.

A morena girou sobre seus calcanhares, caminhando em direção a mesa de sinuca. Lentamente. Meus olhos analisaram cada mínimo detalhe do corpo perfeito que aquela mulher possuía. Ela ainda estava de lingerie, e saltos. Camila ao se aproximar da mesa, sentou sobre ela. Ela tinha um olhar intenso, e um sorriso sacana nos lábios. A latina levou as mãos até o fecho se seu sutiã, e os retirou. Sem tirar os olhos de mim.

- Eu vi o quanto você me desejou desde o primeiro segundo que colocou os olhos sobre mim. Pensou que eu seria mais uma boba que levaria pra cama. – uma risadinha irônica deixou sua boca.

Eu prestava atenção em cada movimento que a mulher fazia. E agora ela levou as mãos até a lateral de sua calcinha, e começou a tira-la.

- Mas não imaginou que eu poderia ser tão boa. A ponto de te enlouquecer daquela maneira. – a calcinha agora estava passando por seus joelhos. – Que eu poderia ser tão gostosa na cama.

Eu engoli em seco, quando a calcinha deixou totalmente seu corpo. Camila sorriu diabolicamente, e jogou a pequena calcinha de renda em mim. Peguei o pequeno tecido, com um sorriso nos lábios. Ela o retribuiu, antes de afastar um pouco seu corpo para trás. Eu vi Camila deitar completamente nua, sobre a mesa de sinuca. Tendo o único foco luminoso daquele ambiente sobre seu corpo despido.

Caralho.

Eu respirei fundo, e caminhei para mais próximo dela. A visão que eu tinha, era simplesmente magnífica. A morena de corpo escultural, estava delicadamente deitada ali, com seus cabelos longos e escuros derramados sobre o tecido verde que cobria a mesa. Repousei a ponta de meus dedos sobre o corpo dela, deslizando lentamente, enquanto rodeava aquela mesa. Camila arfou ao sentir o toque suave em sua pele, mas nada falou. Eu parei agora onde havia iniciado a pequena caminhada ao redor, e a encarei. Ela manteve seus olhos focados em cada movimento meu. Então, levei as mãos até o laço do roupão em minha cintura, o desfazendo. Eu vi o peito de Camila subir e descer, em uma respiração descompassada. Ela gemeu, quando o tecido grosso, deixou meu corpo, caindo totalmente sobre o chão. Eu estava nua, completamente nua.

- Vem... – seu tom de voz saiu mais rouco do que o normal.

Eu me aproximei, agora subindo sobre a mesa de sinuca. Engatinhei sobre o corpo de Camila, para então me acomodar sobre ela. A latina abriu as pernas, para que eu ficasse no meio. Eu suspirei pesado, quando senti sua pele quente em contato total com meu corpo. Logo, senti seus lábios junto dos meus, e sua língua deslizando com fome junto da minha. As mãos da morena adentraram entre os fios de meu cabelo, deixando que a ponta de suas unhas arranhassem minha cabeça. O lugar estava quente, nossos movimentos cada vez mais intensos. Uma mistura perfeita de perigo, tesão e desejo. Deixei a boca da latina, arrastando meus lábios pela linha de seu maxilar, até o lóbulo de sua orelha. E com a ponta da língua passei por cima, fazendo suas mãos descerem até minhas costas. As unhas de Camila foram cravadas em minha pele, no exato instante que chupei ali, deixando minha respiração ofegante contra seu ouvido.

- Oh, Lauren.

- Você me deixa completamente louca, Karla. – sussurrei, ao descer com os beijos pelo seu pescoço.

Camila arqueou um pouco a cabeça para trás, deixando seu pescoço totalmente livre para mim. Deslizei minha língua em sua pele, enquanto movia meu corpo sobre o dela, causando um atrito delicioso entre nós. Eu me esfregava nela, enquanto ela gemia baixinho pra mim. Cravei meus dentes em sua pele, e logo em seguida chupei seu pescoço deixando uma marca avermelhada ali. Ela arrastou suas unhas com um pouco de força em minhas costas, deixando aquela ardência de leve.

- Você não pode me marcar, sua puta. – exclamou.

Eu sorri, e me acomodei melhor, agora tendo seus seios apertados contra os meus. Beijei aquela boca carnuda, agora borrada com o batom. Quando Camila me virou sobre a mesa, ficando por cima de mim. A latina expandiu seus lábios em um sorriso cínico, e se levantou parcialmente, ficando sentada sobre mim. O lustre era alto, mas se agora Camila levantasse as mãos poderia tocá-lo. Por uma fração de segundos eu me permiti observá-la, em seus mínimos detalhes. Karla estava agora completamente nua sobre mim, dando-me a chance de apreciar cada milímetro de seu corpo. Seu abdômen lisinho, até seus seios medianos com mamilos rosados e rígidos pelo tesão. Ela levou uma das mãos até seus cabelos, virando boa parte para um lado, deixando os mesmos desgrenhados, o que dava um ar bem sexy ao momento. Ela tinha o lábio inferior sendo mordido, enquanto seus olhos quentes me fitavam.

- Adoro como me come com os olhos, agente Jauregui.

Ela manteve sua coluna ereta, como se exibisse seu corpo para mim. Devagar, a latina movimentou seu quadril, esfregando sua boceta por cima da minha. Eu fechei os olhos, e gemi.

- Gosta quando eu como você também? – perguntei ao levar minhas mãos até sua cintura.

- Sim, eu adoro quando você me come.

Camila se esfregou mais, impulsionando seu corpo para baixo. Eu sentia a boceta quente e molhada dela roçando em mim. Apertei sua cintura, para ajudar ela a se mover. A morena procurava a todo instante manter o contato total de nossos sexos. Eu me sentia perdida, inebriada pelo prazer de tê-la. Meu corpo clamava a cada segundo que passava por um orgasmo que eu sabia que em pouco tempo chegaria. Camila ergueu parcialmente uma de minhas pernas, para acomodar melhor meu sexo com o dela. Foi um contato total, eu tinha a boceta quente e úmida de Karla contra a minha.

- Merda, Camila! – disse ao segurar na borda da mesa de madeira firme.

A latina gemeu de forma gostosa, quando passou a se esfregar mais em mim. A sala estava em um repleto silencio, a não ser por nossos gemidos, as respirações pesadas e o maldito barulho da fricção de nossas bocetas. A cada instante que se passava, a morena se movia mais depressa, provocando aquele maldito tremor em meu corpo. Ela estava suada, tendo alguns dos fios de seu cabelo grudados em seu corpo. A cena era simplesmente linda e sensual. Eu fechei os olhos, arqueando a cabeça para trás. E em um impulso levei minhas mãos até meus seios, onde apertei com força, acompanhando os movimentos que a latina fazia sobre mim.

- Oh, porra! – Camila gemeu um pouco mais alto.

- Eu vou gozar, caralho. Karla...

Aquilo pareceu musica para seus ouvidos. Karla aumentou seus movimentos como se quisesse me ver gozar em frações de segundos, e foi exatamente assim que aconteceu. Meu corpo foi pego de uma só vez com aquele tremor e fisgadas concentradas em meu sexo. Eu sentia cada canto de mim vibrar em prazer, fazendo-me gemer roucamente. Camila estava prestes a gozar, estava nítido para mim. Eu abaixei minha perna, obrigando-a parar.

- Vem, eu quero que goze na minha boca. – minha voz saiu carregada em um tesão descomunal.

Os olhos da latina tinham um brilho tão intenso e quente. Ela soltou um sorriso de canto, e delicadamente se aproximou de minha cabeça. Karla ainda estava de salto, deixando uma visão puramente sexy. A latina se acomodou, repousando um joelho de cada lado de minha cabeça. A luz acesa estava sobre nós, como se fossemos o único foco daquela sala. Karla sorriu sacana, e devagar abaixou seu corpo a ponto de minha boca chegar a sua boceta. Eu ouvi o gemido se espalhar pelo cômodo assim que deslizei minha língua sobre seu sexo.

- Isso, Lauren... – gemeu ela.

Camila moveu seu quadril devagar sobre minha boca, fazendo com minha língua deslizasse com um pouco de pressão. Eu não fechei os olhos, me mantive atenta com a pouca visão que tinha. Com a ponta da língua penetrei a entrada da boceta molhada da latina, sentindo seu liquido quente em contato com minha boca. Camila era deliciosa em todos os sentidos possíveis. Ela gemeu, e movimentou devagar seu corpo a cada vez que minha língua entrava e saia de seu centro. Eu vi a mulher levar suas mãos até seus seios, no qual apertou com certa pressão.

- Você me chupa tão gostoso, oh, céus.

Karla não demoraria a gozar, ela já estava sensível demais. Retirei minha língua pela ultima vez da entrada de seu sexo, e deslizei por cima dos lábios maiores. Ela arfou, e gemeu em protesto. A latina desceu com uma das mãos até sua boceta, e com dois dedos "abriu" os lábios maiores, deixando seu clitóris exposto para mim.

- Me chupa, vai...me come, me foda...Faça o que quiser, só me faça sua.

Senti meu sexo latejar forte com suas palavras tão intensas. Por uma fração de segundos meus olhos se conectaram com os dela. Camila e eu estranhamente tínhamos uma conexão. Eu ergui um pouco a cabeça, sem tirar meus olhos dos dela, coloquei a língua para fora e deslizei apenas uma vez sobre o clitóris inchado da morena. Camila estremeceu, soltando um gemido quase involuntário entre seus lábios.

- Caralho!

Minha língua se arrastou por cima de seu clitóris, em movimentos sincronizados e circulares. O quadril da morena se moveu com mais rapidez, a procura de um contato maior. Camila ainda estava com os dois dedos em sua boceta, enquanto esfregava-se em minha boca. Levei minhas mãos até sua bunda, onde apertei com força.

- Isso, chupa gostoso assim, Lauren...

Eu não ousei parar, eu queria senti seu gozo em minha boca. Minha língua moveu-se de um lado para o outro, agora bem rápido. Camila a cada instante se esfregava mais em mim, oferecendo tudo de si em troca de um orgasmo. A todo custo ela tentava calar os gemidos que escapavam, mas era impossível. Karla Camila Collins estava dominada pelo prazer, o prazer que eu estava dando a ela. Estalei um forte tapa em sua bunda, arrancando xingamentos sujos da mesma.

- Eu vou gozar, Lauren. Caralho, eu vou gozar pra você.

O corpo da morena estremeceu. Ela moveu o quadril rápido e forte, esfregando sua boceta em minha língua, que degustava daquele delicioso orgasmo que tomava conta de seu corpo. Apertei o enorme volume de sua bunda, ajudando ela se mover até o fim daquelas sensações. Camila gemeu, xingou em meio a respiração ofegante e o ápice do prazer.

- Nossa... – disse ela ao repousar as mãos sobre a mesa.

Estávamos ambas ofegantes, cansadas, porém satisfeitas. Camila com cuidado se acomodou sobre meu corpo, fazendo-me sentir a pele quente e suada contra meu corpo. Eu fechei os olhos, e respirei fundo. Quando abri, vi seus olhos quentes fixos sobre os meus.

- Você continua tão boa quanto da primeira vez, agente Jauregui.

Um sorriso escapou de meus lábios, capturando outro dela. A mulher ainda estava extremamente ofegante, quando deslizou sua língua por cima de meus lábios. Degustando de seu próprio gozo. Karla mais parecia uma felina maliciosa, ao lamber de forma sensual todos os resquícios de seu gozo presente em minha boca.

- Vagabunda. – disse quando ela afastou sua boca da minha.

- Sua vagabunda.

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É gente, acho que agora ficou bem mais difícil para nossa agente Jauregui conseguir escapar das garras da Sra. Collins! haha'

Surtem, falem, comentem usando a tag de votação! 

Fifth Harmony #SoFantastic @radiodisney

#FifthHarmony #YouKnowYouLoveThem @radiodisney

Até o próximo capitulo!

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