A agulha passa pela pele de Louis, pintando-a, e a dor é quase normal para ele, já acostumado a tatuagens e sendo a maioria delas pela mesma mão a que Zayn desenha a adaga em sua pele, o som baixo do motor da agulha sendo o único som no local.
- Okay... – Niall quebra o silêncio, esfregando seu queixo enquanto olha fixamente para algum ponto de onde está sentado no estúdio de Zayn. – Agora a polícia da Inglaterra está abertamente nos investigando, e eles estão bem em frente do estúdio agora.
- Basicamente. – Harry responde, jogando ursinhos de gelatina e tentando pegar com a boca, totalmente estirado no sofá no canto do estúdio. – Cadê o Liam?
- Está na academia. – Niall resmunga, levantando-se e parando ao lado de onde Zayn e Louis estão, estremecendo enquanto observa Zayn fazer a tatuagem em Louis. – Como você consegue?
- É fácil – Louis responde, sorrindo enquanto observa cada vez mais a tatuagem tomar forma em si. – Você deveria fazer.
- Não, obrigado. – Ele responde virando-se e indo mexer no caixa, e Louis pode ver que Zayn sorri mesmo com a máscara em seu rosto. Zayn é todo tatuado e Niall tem sua pele limpa, e Louis acha isso bonito, algo que era para ser diferente e contrário dar tão certo junto.
E poderia ser assim o tempo todo, mas como Niall lembrou, a MET está com um carro do lado de fora vigiando-os e tentando não ser vistos – falhando totalmente nisso. E seu pai, que agora se tornou uma ameaça meio apagada, mas que todos sabem que está ali, à espreita.
E mesmo que eles não digam isso em voz alta, eles estão frustrados. Louis imagina como deve ser para eles, que sempre estiveram um passo à frente, estar desse modo, esperando o inimigo avançar porque eles não têm ideia do que fazer agora.
E como se Harry estivesse pensando o mesmo, ele se levanta em um salto e diz:
- Não podemos continuar assim, fala sério! Estamos aqui parados como idiotas esperando algo acontecer e os idiotas dos nossos pais não acabaram com nossas vidas para ficarmos aqui sentados como idiotas!
Harry solta o ar, seu rosto vermelho e olhos brilhando. Niall fica olhando para ele e Zayn para a tatuagem e retira a máscara do rosto para falar:
- Tem muitos idiotas nessa frase. – Harry revira os olhos, mas dá um sorrisinho, sentando-se novamente no sofá. – Então o que você sugere?
- Eu não sei. – Harry responde. – Isso não é sobre mim, você, Niall, Liam e Louis. É sobre nós e sobre a polícia e um cara que me odeia querendo acabar conosco. Não posso dizer o que faremos sozinho porque isso não é somente sobre mim.
Os quatro ficam em silêncio um tempo, o peso das palavras de Harry finalmente parecendo cair sobre eles. E isso parece horrível, algo que faria qualquer um juntar suas malas e ir para algum país diferente e recomeçar, torcendo para nunca mais encontra-lo. E Louis sente isso por um momento, querendo apenas fugir. Mas ele olha em volta e novamente as palavras de Harry caem sobre ele e parece mais fácil, porque isso não é somente sobre ele, é sobre nós.
- Aquele idiota do Liam. – Niall diz de repente. – Porque o idiota nunca está aqui nesses momentos?
E nesse momento Liam chega, carregando sacolas e copos do Starbucks, franzindo a testa enquanto está parado na porta e todos olham para ele sério.
- O que foi, gente?
E todos riem. Zayn recoloca a máscara ainda rindo e se vira para terminar a tatuagem, Niall e Harry vão até Liam para pegar bolinhos e café, e Louis se recosta na cadeira. Ele tem estado com medo desde que isso começou, e ainda está, mas saber que ele não está sozinho nessa ajuda a amenizar o medo.
Não é sobre somente ele, ou sobre ele e Harry, é sobre todos eles. Mas para Louis, isso o conforta do mesmo modo que o aterroriza, porque ele não quer que nenhum deles seja prejudicado. Agora tudo gira em torno do risco, e o relógio parece estar correndo mais rápido do que eles possam acompanhar e mais lento do que eles possam esperar.
Harry se senta ao seu lado, empurrando-o até que ele se acomoda – tirando alguns xingamentos de Zayn e o fazendo parar até que eles os dois estejam sentados juntos -, e apoia sua cabeça no ombro de Louis, comendo seu bolinho, e sua tatuagem da rosa feita a poucos minutos brilhando debaixo do plástico que Zayn a envolveu. E Louis sabe que com todos os riscos eles darão um jeito, não sabe como, ele apenas sabe. Confia.
- Okay, o que eu perdi? – Liam pergunta depois que todos terminaram seus bolinhos e café. – Ah, vocês viram que aquele Patrick está lá fora nos vigiando?
- Hm, sim sabemos e você perdeu Harry muito emocionado por fazer uma tatuagem que completa a minha. – Louis diz, recebendo um tapa na coxa vinda de Harry enquanto ele sorri e murmura o quanto ele é bobo. – E também perdeu Harry nos dizendo que somos idiotas por estamos parados aqui sem fazer nada enquanto tentam acabar conosco.
- Ah, vocês estão fazendo tatuagens que combinam? Isso é muito lindo! – Liam elogia e Louis apenas sorri, sentindo suas bochechas um pouco quentes. – E sim, ele tem razão. E então, o que nós faremos?
Todos ficam em silêncio enquanto pensam, o som da máquina fazendo a tatuagem de Louis sendo o único no local. Louis nesse momento se dá conta que eles referem a ele como um deles, e ele mesmo fez isso e nem mesmo pensou a respeito. E ele gosta disso, se sente confortável novamente com o nós. Antes eles já fizeram isso, mas agora parece diferente, porque dessa vez ele realmente tem algo a ver com o que está acontecendo.
- Hm, sobre o Troy... – Niall começa, andando pelo estúdio, roendo a unha como ele sempre faz quando está ansioso ou nervoso. – Ele quer Louis, certo?
- E acabar com o Harry, até mesmo pediu para Louis fazer isso. – Liam diz, e Louis se sente incomodado por isso, apertando mais o braço sobre os ombros de Harry por reflexo. – Mas ele não fez e agora deve estar com bastante raiva.
- Sim, e nós temos que chegar até ele. – Zayn começa, sua voz meio abafada pela máscara sobre sua boca, seus olhos castanhos médios presos na tatuagem de Louis. – E ele quer Louis... Se talvez ele achasse que Louis está do lado dele e não mais com nós seria uma chance...
- Não. – Harry o interrompe, levantando-se tão rápido que assusta a todos. Ele se vira, seus olhos sempre tão dóceis para Louis agora estão queimando, líquidos em raiva enquanto ele aponta para Zayn que está parado o encarando, sua voz rouca e ameaçadora quando ele diz: - Nós não vamos entregar Louis a ele, isso não é uma opção. Vocês entenderam?
Louis olha para Harry, que olha para cada um deles e quando todos concordam ele volta a se sentar ao lado de Louis, apoiando seu rosto em suas mãos e respirando fundo. As vezes Louis se esquece desse lado de Harry, se esquece que ele tem que ser assim as vezes e que isso foi um dos únicos modos que ele aprendeu a lidar com as coisas.
- Okay, não está mais aqui quem falou. – Zayn diz, balançando a cabeça e se inclinando, voltando a fazer a tatuagem de Louis. – Mais alguma ideia? Alguém?
- Bem, talvez devêssemos fazer do velho modo. – Liam começa. Louis estende sua outra mão, passando pelas costas de Harry até alcançar seu braço e puxa até que ele cede, entrelaçando seus dedos juntos. Ele sabe que esse é o jeito de Harry, e que ele perde o controle as vezes, mas a pior parte é que Harry se sente mal depois, e ele não poderia odiar mais ver Harry se sentir mal por ser quem é. – Temos muitos contatos, e podemos fazer eles falarem, é impossível Troy fazer algo e ninguém saber nada a respeito.
- Tem razão. – Niall concorda. – E além do mais, ainda somos os maiores de Londres, quem se importa se um pai horrível apareceu e os tiras estão atrás de nós? Isso não é tão diferente do que temos lidado nos últimos anos!
Todos riem e concordam com Niall, que como sempre anima a todos e consegue ter uma visão menos fodida de tudo. Zayn finaliza sua tatuagem e a envolve no plástico adequado, bagunçado o cabelo de Harry antes de se afastar, trocando um olhar cúmplice com Louis, porque ele sabe como Harry é e Louis depois irá agradece-lo enquanto observa Harry sorrir, seus dedos traçando levemente a tatuagem recém-feita de Louis, tão suave que Louis mal sente o toque.
Os cinco saem juntos do estúdio, rindo e se provocando como amigos adultos aparentemente não deviam fazer, indo na direção do carro preto do outro lado da rua, onde Patrick está.
Niall passa bem ao lado da janela com vidros negros e finge estar arrumando seu topete, todos eles rindo enquanto Zayn o puxa pela blusa e Liam dá socos pelo capô, falando alto em tom de falsa surpresa:
- Acho que estamos sendo vigiados! Meu Deus! Estão nos vigiando! Talvez devessem ser menos óbvios! Nós conhecemos todas as antenas usadas pela polícia!
Os cinco se afastam rindo alto, e Louis pergunta baixo para Harry sobre as antenas e ele o explica rapidamente sobre carros disfarçados da polícia e que a da polícia tem um tamanho específico. E Louis se vira a tempo de ver o carro escuro se afastar, e dá de ombros, deixo-os vigiá-los e investigarem, é o trabalho deles, não há nada que ele possa fazer a respeito, ainda não.
¨¨
Halo toca alto pelo apartamento de Cara, e Louis poderia estar na cozinha ajudando os amigos na cozinha com a comida antes deles se reunirem para assistir aos filmes que eles escolheram depois de muita briga, mas ele prefere ficar sentado no sofá ouvindo a música e com raiva, de Harry.
Ele já havia combinado com seus amigos os filmes e Harry viria com ele, mas quando eles estavam saindo Harry recebeu uma ligação de algum de seus "contatos" sobre Troy e teve que ir. O problema para Louis não foi ele ter furado com seus amigos, e sim quando Louis se ofereceu para ir ele logo negou, dando alguma desculpa sobre ser muito arriscado para ele – que Louis mal prestou atenção enquanto se irritava por Harry estar sendo tão idiotamente super protetor.
Mas Louis entende Harry ser assim porque ele também é. O motivo dele querer ir com ele não tem nenhuma relação com o fato de uma nova informação sobre Troy, e sim porque ele queria estar com Harry, tê-lo ao seu alcance porque assim ele teria certeza que ele está bem. Mas o real motivo de Louis ter dado as costas a Harry e saído foi que ele disse isso a Harry e o mesmo apenas deu de ombros, como se não importasse se ele iria ou não voltar bem, e Louis saiu porque do contrário ele teria dado um soco no rosto estupidamente lindo de Harry.
E agora ele está além de irritado também arrependido por não ter engolido sua raiva momentânea e ter ido com Harry, ele querendo isso ou não.
- E aí Frodouis. – Stan se joga ao seu lado, bagunçando seu cabelo e ganhando um tapa de Louis. – O que foi? Não consegue chegar na Montanha da Perdição e está bravinho? Ou está bravinho com o seu elfo gângster?
- Elfo gânster? Suas piadas vão de mal a pior, Satan. – Louis responde, empurrando Stan e virando-se, dando-lhe as costas. – Agora me deixe aqui.
- Te deixar aqui sozinho ouvindo as músicas melosas da Beyonce? Porque não escuta as mais animadas? Tenho certeza que você iria amar Rocket! – Stan diz o sacudindo, e em outro momento Louis iria fazer alguma piada sobre Stan saber as músicas da Beyonce ou algo parecido, mas não agora, e ele prefere ignorá-lo e ficar com raiva. – Louis? Algum problema?
Louis se vira, suspirando enquanto Stan o observa, o divertimento antes presente agora sumiu, e Louis abre a boca, mas ele não sabe como dizer tudo o que está acontecendo no momento. Ele não contou aos seus amigos sobre os últimos meses, é melhor para eles, mas as vezes Louis precisa falar com alguém que está fora disso, e ele tem se sentido sufocado, como se estivesse com as palavras presas em sua garganta. Mas Stan é seu amigo desde Doncaster, ele veio logo depois de Louis para Londres e ficaram juntos na faculdade, e ele não quer envolve-lo nisso, nenhum deles.
- Não é nada. – Louis finalmente diz, sorrindo, ou tentando sorrir. – Não se preocupe, não é nada.
- Louis, fala sério, seu namorado é um gângster e eu sei coisas que poderiam coloca-los na cadeia, e o que eu fiz? Fiquei na minha, porque isso não é da minha conta. – Stan diz. – Então, saiba que você pode me contar qualquer coisa, qualquer coisa.
Louis fica um tempo apenas olhando para Stan, dividido entre ser egoísta o bastante para dar uma possiblidade de arrasta-lo para isso ou apenas ficar quieto. Mas também o que Stan disse é uma razão, porque mesmo com isso tudo, os assaltos e toda essa bagagem que Harry trouxe, eles não se envolveram.
- Bem... – Louis começa, respirando fundo e pronto para contar tudo – ou quase, apenas uma ideia – para Stan, mas se impede quando Josh aparece e se senta do seu outro lado. – Ah, oi Josh.
- Oi? – Josh responde sem entender. – Porque vocês estão com essa cara?
- Porque Louis precisa conversar com seus amigos e nós, como bons amigos, vamos ouvi-lo e não meter nosso nariz. – Stan responde. – Não é, Josh?
- Hm... Sim. – Josh responde, e Louis tem vontade de rir do modo que Josh parece perdido. – Então, Louis, conte tudo, somos todos ouvidos.
E Louis conta, depois de hesitar muito. Ele conta sobre seu pai, sobre a MET e sobre seus medos, mas ele não diz tudo, ele dá uma visão muito superficial do que realmente está acontecendo, mas mesmo assim ele se sente melhor por estar falando disso com alguém que não esteja envolvido.
- E então, é isso. – Louis termina, tomando uma respiração profunda, olhando para trás e vendo Nick, Dan e Cara totalmente alheios a conversa entre os três no sofá. – Não quero saber a opinião de vocês sobre isso, desculpe, mas quando vocês menos se envolverem melhor é.
Stan concorda com um aceno, tentando sorri de modo convincente para Louis e então Louis se vira para Josh, que está com os lábios pressionados e Louis sabe que ele não vai conseguir ficar quieto.
- Diga, Josh, mesmo que eu não me importe.
- Você não acha que foi longe demais? – Louis franze a testa, virando-se para ficar totalmente de frente para Josh. – Quero dizer, isso tudo por Harry? Há quanto tempo vocês estão juntos? Cinco meses? Vale a pena isso tudo por alguém que você mal conhece?
Louis encara Josh, sua boca levemente aberta enquanto não pode acreditar no que o amigo disse. E então ele ri, uma risada alta e forte, jogando a cabeça para traz e batendo a mão contra a coxa, porque de algum modo isso é extremamente engraçado nesse momento.
- Josh, você não...
- Não, Stan, deixe-me responde-lo. – Louis interrompe Stan, ficando totalmente sério enquanto se levanta e fica de frente para Josh: - Como eu disse, eu não me importo com a sua opinião sobre isso.
Louis se vira, disposto a sair dali ou ir embora, se trancar num quarto porque se ele ficar mais um segundo ouvindo Josh dizer bobagens ele vai brigar com seu amigo, e ele realmente não quer isso.
- Certo, mas eu vou dizer, porque esse cara está acabando com você! Você não vê isso? Ele literalmente o fez como refém e você deixou, e agora está preso nessa síndrome idiota! – Josh grita, e Louis para, de costas para ele, ouvindo enquanto ele diz: - Você não vê o que ele está fazendo com você? Não consegue ver o quão letal ele é? Me corrija se estou errado Louis, mas Harry o tem amarrado a ele, e você não tem escolha sobre isso!
Um silêncio cai sobre o apartamento, apenas a música de Beyonce ainda tocando, mas todas as risadas e barulho de panelas vindas da cozinha desapareceram e agora é apenas o silêncio. E Louis fecha seus olhos, odiando a si mesmo quando as lágrimas escorrem por sua face, e se vira:
- Vá se foder Josh! Apenas vá se foder! – Louis avança, empurrando o peito do amigo, jogando-o sentado no sofá novamente, puxando-o pela camisa enquanto grita: – Cale a porra da sua boca! Vá se foder!
E Louis com certeza bateria em Josh, totalmente afetado pelas apalavras do amigo, se Stan e Nick não o tirassem de cima de Josh e o arrastassem até um dos quartos de Cara, por todo o caminho gritando xingamentos enquanto chora.
- Louis! Louis... – Nick murmura enquanto Louis tenta passar por ele para sair do quarto. – Louis, se acalme! Se acalme...
- Saiam daqui! Me deixem sozinho! – Louis grita, empurrando os dois na direção da porta. – Saiam!
E quando os dois saem, ele apenas se senta no chão e fica olhando para o tento antes de sua visão ficar embaçada pelas lágrimas, ouvindo do corredor os últimos gritos antes da porta da frente bater com força e tudo ficar em silêncio novamente, e dessa vez nem mesmo alguma música da Beyonce preenche o silêncio.
Louis tenta parar de chorar, mas ele apenas não consegue parar, e não é por causa das palavras de Josh. É claro que ele não entende a relação entre ele e Harry, nenhum de seus amigos entende, mas Josh é o único com coragem o suficiente para dizer isso. E mesmo depois de cinco meses, ainda os veem da mesma forma que o viam da primeira vez que ele disse aos amigos que eles estavam namorando, e agora aquela noite parece ser em outra vida, bem mais calma e menos complicada – se é que é possível. Mas Louis não liga, porque eles não sabem nada sobre eles, não sabem o que há realmente e ele não tem que convencê-los do contrário, porque não importa o que eles acham que sabem sobre eles. Ninguém conhece Harry como Louis conhece e ninguém conhece Louis como Harry conhece. Foda-se, Louis pensa, foda-se o que eles pensam sobre nós.
Ele se levanta, limpando as lágrimas com a manga de sua blusa e saindo do quarto. Nesse momento o que ele mais quer é estar com Harry, apenas para provar para si mesmo que isso que há entre eles, ninguém irá entender. Mas Harry não está aqui, então ele precisa beber, e felizmente ele tem quatro amigos para o acompanhar.
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Josh leva outro shot de vodca aos lábios, a bebida pura descendo queimando pela sua garanta e ele deseja que isso realmente queimasse sua garganta, porque talvez assim ele conseguisse parar de falar sem pensar.
Tudo o que ele disse a Louis é o que ele pensa, e ele sabe que todos pensam o mesmo. Mas Louis está cego, surdo e mudo para essa relação com Harry, e para Josh ouvir tudo aquilo que Louis disse foi a gota d'água.
Ele ama seu amigo, e quer que ele seja feliz e esteja seguro, e isso é a última coisa que tem havido com Louis. Ele achou que aquilo não iria durar muito, que Louis estava atraído pelo perigo e excitação de namorar um criminoso, e que logo isso passaria. Mas isso não aconteceu.
Josh vira outro shot de vodca e olha pelo canto do olho o homem se sentar ao seu lado, mas ele não se importa, ele só quer beber nesse pub qualquer depois de ser praticamente expulso do apartamento de Cara.
- Josh Devine. – O homem ao seu lado diz, chamando a atenção de Josh, que olha para ele confuso sobre ele saber seu nome. – Sou Patrick, e você é amigo de Louis Tomlinson, certo?
- Sou, era, sei lá. – Josh resmunga. – Como sabe meu nome?
- Sei de muitas coisas. – Patrick responde, e Josh não gosta do modo como ele sorri. – Sei também que você vai me ajudar.
- O que? – Josh pergunta, logo sorrindo e virando-se, decidindo ignorar esse homem. – Não vou ajuda-lo em nada, dê o fora.
- Não? – Patrick diz. – Bem, se eu tivesse maconha e cocaína no meu carro, e um policial com poder o suficiente para me prender por muitos anos me pedisse ajuda, eu com certeza não o mandaria dar o fora.
Josh se vira, dessa vez olhando o homem de cima a baixo e dando uma risadinha um tanto nervosa.
- Está blefando. – Josh zomba, levantando-se. – Bem, eu vou ir porque você conseguiu estragar ainda mais minha noite, com licença, policial.
Josh coloca algumas notas sobre o balcão e dá um aceno para o homem antes de sair, mas ele é impedido pelo mesmo, que segura seu braço. Josh olha da mão sobre seu braço para o homem, que mostra com a outra mão um distintivo da MET, e Josh engole em seco, porque ele está ferrado.
- Muito bem, Josh. – Patrick diz sorrindo quando Josh se senta no banco novamente. – Agora, você vai me dizer tudo o que quero saber, do contrário será preso por porte de drogas. Fui claro?
- Sim. – Josh responde, e Patrick sorri ainda mais.
O jogo que Louis começou no primeiro encontro com Patrick ainda não terminou, e mesmo nenhum deles sabendo como jogá-lo e sem qualquer regra, ambos fazem seus movimentos, e em como todo jogo, no fim apenas um será o vencedor.
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Oie amores!!
O que estão achando da fic?? Estão comentando tão pouco, então eu n sei se estão gostando ou não...
Muuito obrigada pelos votos, comentários, colocando-as em listas !!! Isso é mt importante p mim!!
Enfim, deem uma olhada na minha outra fic!!
Agora nao vou demorar tanto p postar e assim q puder teremos att ok!!!
AMoooo vcs<333
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