Dream with me - l.s (a/b/o)

By Wulfrico

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Sabe aquele discurso bonito sobre livre arbítrio e você traçar seu próprio caminho? Em nosso mundo ele deixou... More

Primeiro desafio
O mundo será bom para todos nós
O começo
Payne, meu nome agora é Payne
Eu o admiro por isso, Louis
Um novo projeto
Eu não serei responsável por sua infelicidade
Um voto de confiança
Talvez mais do que um amigo
Sentimentos estranhos
Perdendo o chão sob meus pés
As notícias não são boas
O encontro perfeito
Apenas pessoas que habitam a mesma casa
Beijos estão liberados
Um anjo caído
Cada dia mais próximo
Devo ser o que querem que eu seja
Nós devemos caminhar sozinhos
O tempo cura todas as feridas
Redescobrir
Pronto para ser seu ômega
Grandes garotas não devem chorar
As diferenças nos tornam perfeitos
Promessa
Ninguém irá tirá-lo de mim
Apenas você
Heroína
O melhor de mim
Azul
Um apelo a sua humanidade
Algo maravilhoso
Fantasmas do passado
A prova de nosso amor
Novos planos para o futuro
Amar sem se perder e amar e se encontrar
O temporário se torna permanente
Apenas para os seus olhos
Epílogo
Agradecimentos e divulgação

Styles's e Tomlinson's

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By Wulfrico


Quando Harry me ligou há duas noites, eu já sabia do que se tratava. No início, quando eu havia me descoberto alfa, Harry foi o primeiro a me ajudar. Primeiro porque seria constrangedor receber ajuda de meu pai, segundo porque minha mãe estava assustada demais para sequer pensar.

Desde então, nós estamos lá um para o outro, pelo menos sempre que não estamos com um ômega. Nós apenas tentamos puxar uma conversa com o alfa em rut, tentando trazê-lo para a racionalidade, levávamos comida e brinquedos para ajudar com as necessidades do cio.

São sempre períodos muito instáveis de agressividade, o que nos leva a ter que segurar o alfa para que nada de ruim ocorra. Harry sempre foi mais forte do que eu, mas seus ruts nunca foram violentos, nem mesmo para os ômegas que o ajudavam nesse período.

Nick costumava dizer que Harry era diferente de tudo o que ele já conheceu. Ele era muito mais do que um alfa, pois ele nunca se deixava dominar totalmente pelo instinto, ele mantinha sua racionalidade pelo bem estar do parceiro.

Sempre era mais fácil quando se estava acompanhado por um ômega, talvez pelo fato de que nem eu e nem Harry gostávamos de ter contra si o peso de ter feito mal a alguém. Esse era o principal ensinamento de dona Anne e o que eu e Harry mais levávamos em consideração.

Por isso os rosnados enfurecidos de Harry, que estava trancado no quarto do pequeno apartamento que nós dois tínhamos para esses períodos, estavam me assustando. Além de que ele parecia não conseguir manter uma conversa racional. Tudo o que ele dizia era "Louis", em meio a rosnados, gemidos e ataques de fúria.

Eu estava feliz por Harry ter finalmente encontrado alguém que o prendesse, era um feito e tanto, já que muitos ômegas e betas tentaram e nenhum obteve sucesso. Nem mesmo Nick e olha que meu irmão sempre teve um carinho muito especial por ele.

O que me preocupava era a obsessão que isso havia causado em meu irmão. Ele estava condicionando sua vida a vida de Louis e sua instabilidade nesse momento só confirmava isso.

– Gemma... – a voz arrastada e dolorosa de Harry me despertou, me fazendo levantar e correr em direção ao quarto ocupado por ele.

– Oi, H. – eu entrei, encontrando-o esparramado sobre a cama, ofegante e com o olhar perdido.

– Vá ver o Louis. – sua voz estava extremamente rouca, o que indicava que ele ainda estava sob os efeitos do rut.

– Harry, me escuta. – eu me ajoelhei a seu lado na cama, acariciando seus cabelos suados grudados em seu rosto. – Você precisa pensar em você nesse momento. Você fala com Louis depois.

– Não, Gemma. Eu preciso que você vá vê-lo! Diga a ele que eu sinto muito, mas eu precisei fazer aquilo. Minha raiva era tão grande que eu poderia machucá-lo e meu rut havia chegado. Diz pra ele, Gemma! – o desespero nas palavras de Harry estava me deixando assustada, além de que suas palavras me faziam imaginar coisas horríveis que poderiam ter acontecido. – Você precisa dizer para ele!

– Espera, você precisa me dizer o que aconteceu. – ele bufou, levantando-se de abrupto.

– Eu usei minha voz de alfa com ele, Gemma. Eu gritei com ele. Eu descontei minha raiva nele e isso era tudo o que ele não merecia naquele momento.

– Mas por que você ficou com raiva?

Eu o conhecia, sabia que ele não faria algo como usar sua voz sem nenhum motivo aparente, ainda mais com Louis. Eu sabia o quanto ele prezava pelos ideais do ômega e o quanto se esforçava para demonstrar que era diferente dos outros.

– Ele me contou que... – ele rosnou alto, logo depois voltou a se sentar na cama, com a cabeça apoiada nas mãos e grossas lágrimas rolando por seu rosto, esse era o retrato de sua loucura. – Ele já sofreu abuso, Gemma. – paralisei, abrindo e fechando a boca algumas vezes em busca de uma palavra. – Meu Louis. – ele fungou. – Meu Louis já foi tocado por um alfa nojento que abusou de sua fragilidade e de sua inocência. Meu Louis que deveria ser só meu. O garoto que mesmo sendo tão forte para encarar o mundo, consegue ser tão doce, tão frágil e tão amável. O ômega que eu jurei fazer meu, que eu prometi mudar minha vida toda se preciso para tê-lo, o ômega que eu protejo e cuido como a coisa mais preciosa do mundo. Esse garoto que eu amo muito mais do que a mim mesmo, carrega esse trauma na vida e eu não posso fazer nada! – ele voltou a se levantar. – Eu não posso tirar essa dor dele! Não posso fazer com que ele esqueça! – ele andava de um lado a outro no quarto, enquanto despejava as palavras de maneira rude. – Eu queria matá-lo, Gemma! Eu queria tanto destruir o imbecil que ousou fazer isso com ele. Eu nunca senti tanto ódio em toda a minha vida!

– Harry, eu... – eu tentei buscar palavras para acalmá-lo, mas nada parecia bom o suficiente.

– Você entende o quanto isso me enlouquece? Tudo isso vai contra tudo o que eu acredito! Eu prego o amor, a ressocialização, o bem ao próximo. Mas quando se trata de Louis eu, eu... – ele suspirou derrotado, deixando as lágrimas se fazerem presentes novamente.

– A culpa não foi sua, Harry. – eu iniciei, tirando seus cabelos desgrenhados do rosto. – Nós sabemos que os alfas têm dificuldades em controlar suas emoções, principalmente a raiva. É um defeito muito cruel que nós temos. Você ficou abalado com isso e seu rut ainda ajudou a intensificar tudo isso. Não se martirize por algo que você não pode controlar, H. – eu tentei soar dócil, dando-lhe um alento em meio a turbulência de emoções que ele transmitia. – Você pode não fazê-lo esquecer ou tirar a dor dele. Mas você pode construir nossas lembranças para que ele se apegue. Pode amá-lo tanto que ele nunca sequer lembrará disso. Você não pode mudar o passado, mas pode construir um futuro com ele, Harry.

– Eu estraguei tudo, Gems. Eu sei que sim. – sua voz agora era baixa, cheia de pesar. – Ele nunca vai me perdoar por usar a voz com ele, por obrigá-lo a fazer alguma coisa. Eu sei que não. – um gemido abafado saiu por sua boca e ele fez uma careta de dor, afinal ele ainda estava em meio a um rut. – Eu deveria tê-lo abraçado e ficado perto. Deveria ter dito que eu jamais faria aquilo com ele. Deveria ter dito que eu o amava.

– Eu sei que era isso que você queria ter feito, mas você não pode controlar seu rut, seus instintos e sua raiva. O Louis também entenderá isso, mesmo que agora ele esteja machucado, poderia ter sido muito pior se você tivesse ficado próximo a ele nesse estado. Olhe em volta, Harry. – eu indiquei o quarto completamente destruído. – Você queria que ele visse isso?

– Não, nunca!

– Então, você fez o melhor para ele. Agora coma alguma coisa, eu sei que daqui a pouco as coisas vão ficar incontroláveis novamente. – eu acariciei seus cabelos e lancei um sorriso terno.

– Gemma, por favor, vá até a casa dele, veja se ele está bem. Só me diga que ele está bem. Por favor. – ele implorou.

Nada me destruía mais do que ver meu irmão daquele jeito. Seu estado beirava a loucura e eu estava realmente preocupada com a sua saúde física e mental. Harry ainda era meu irmãozinho mais novo. E eu não deixaria que nada de ruim acontecesse a ele. Eu precisava conversar com Louis.

– Eu vou e te trago notícias logo, ok? – ele assentiu e eu sai do quarto, trancando a porta atrás de mim novamente.

Respirei fundo assim que estacionei em frente a casa de Louis, eu não sabia exatamente como abordar o assunto, mas sabia que precisa fazer alguma coisa. Pelo bem de Harry, de Louis e dessa relação que eles estavam começando.

Toquei a campainha e meu nervosismo aumentou, batia o pé freneticamente no chão e meu coração atingia um ritmo descompassado, que aumentou quando eu ouvi conversas cada vez mais altas e próximas da porta. Como eu diria, depois de bater na porta de um estranho, que eu precisava falar com o filho dele porque meu irmão estava enlouquecendo?

Mas meus pensamentos se esvaíram quando a porta não foi aberta por um alfa robusto ou uma dócil ômega. Uma garota estava parada ali, uma beta, encarando-me com intensos e enormes olhos azuis, tinha cabelos tingidos de um cinza quase branco, em seus lábios descansavam um pirulito, dando-lhe um ar infantil.

– Desculpa, eu posso ajudar? – ela perguntou com a voz abafada pelo pirulito em sua boca, me fitando com um olhar esquisito.

– Hum, essa é a casa de Louis Tomlinson? – minha voz estava receosa.

– Quem deseja? – ela parecia desconfiada, então eu voltei a assumir minha pose altiva, tentando passar mais confiança.

– Eu sou Gemma Styles, a irmã de Harry. Eu gostaria de falar com Louis.

– Isso é uma piada? – ela gargalhou. – Sério mesmo que o Harry mandou a irmã mais velha para resolver seus problemas? – eu revirei os olhos.

– Quem é, Lottie? – pude ouvir a voz de Louis dentro do cômodo.

– Sua cunhadinha. – a garota respondeu em escárnio.

– Gemma? – Louis parecia surpreso ao me encarar ao lado de sua irmã, e agora, lado a lado, eles pareciam extremamente parecidos. – Aconteceu alguma coisa com Harry? – seu rosto foi tomado pelo desespero.

– Não, relaxa, ele está bem ou quase bem. – ele ainda não parecia confiante e a ruga em sua testa denunciava sua preocupação, o que me aliviava já que demonstrava que ele realmente sentia alguma coisa por Harry. – Nós podemos conversar, Lou? – lancei-lhe um sorriso gentil, não querendo assustá-lo.

– Claro, entra. – ele me deu passagem e eu entrei, passando por sua irmã que logo se posicionou ao lado do garoto no sofá da sala. – Lottie, você poderia nos dar licença?

– Nem pensar, Louis. – ela rebateu decidida. – Eu não vou te deixar sozinho com ela. – ela trocou o pirulito de lado em sua boca e me encarou.

– É genética Tomlinson ser tão desconfiado e se fazer durão? – eu fiz uma pergunta retórica, fazendo o garoto sorrir e a irmã bufar. – Eu não vou atacá-lo.

– Eu sei que não, mas vai persuadi-lo. Quem deve falar com Louis é o Harry, não sei o que você veio fazer aqui, mas não pense que vai livrar seu irmãozinho assim na boa. – eu sorri satisfeita, afinal, ela fazia com Louis o mesmo que eu vim fazer por Harry.

– Gosto de garotas de fibra. – lancei-lhe uma piscadela e um sorriso charmoso, vendo seu olhar firme dar uma vacilada e suas bochechas serem tingidas de vermelho. – Lou, o Harry praticamente me obrigou a vir falar com você, ele não está nada bem.

– É e como acha que eu estou? – o ômega respondeu. – Eu confiei nele, Gemma!

– Eu sei disso. Ele me contou o que aconteceu e ele sente muito, sente mesmo. Eu te levaria para vê-lo se isso não fosse extremamente perigoso no momento. – eu sempre tive dificuldade de ver Louis como um ômega, principalmente por suas atitudes, mas agora, vendo-o tão frágil, abraçando o próprio corpo sobre o sofá e com os olhos marejados, eu o via como Harry o descrevera. – Ele ainda está em rut, Lou. E o pior rut de sua vida. Ele está com raiva pelo que aconteceu, pelo que você contou, pelo que ele fez... é difícil pra ele, você entende?

– Não é difícil só para ele. A maldita voz que vocês adoram ostentar também nos machuca você sabia? – ele limpou a lágrima que escorria de seu rosto. – Mas o que me machuca mais é que eu nunca esperava isso dele.

– E você tem razão de não esperar isso dele. E eu realmente não acho que ele fará isso de novo. Mas era isso ou machucá-lo em um acesso de raiva combinado com os instinto liberados no rut, o que você prefere?

– Ele te protegeu, Lou. Eu disse que sim. – a irmã, Lottie, concordou comigo e o abraçou.

– Louis, o Harry ama você. Ele se preocupa e está quase enlouquecendo por tudo isso que aconteceu. Eu gosto de você, muito mesmo, e vou adorar tê-lo como cunhado. Mas não posso ver meu irmão naquele estado e ficar de braços cruzados. Assim como sua irmã está querendo te proteger nesse momento, eu quero fazer o mesmo com Harry. – eu afaguei seu joelho carinhosamente.

– Ei, vai com calma. Não o faça se sentir pior do que ele já está. – Lottie interrompeu, vendo que seu irmão agora já não controlava mais as lágrimas.

– Pois é o que eu quero dizer, Harry também não está nada bem.

– Então deixe que o Harry resolva isso. – sua voz era firme. – Eu sei que você também está preocupada. E que você quer o melhor para seu irmão, é isso que eu desejo também, por isso acho que nenhuma de nós duas devemos nos meter. Os dois se amam e eu tenho fé de que tudo dará certo. – nós trocamos sorrisos cúmplices.

– É, talvez você esteja certa. Mas eu ainda preciso levar uma resposta ao Harry.

– Diga a ele que o Louis está o esperando para que eles possam conversar.

– Não. – o ômega soltou em um resmungo.

– Você não pode fugir dele para sempre, Lou. – a beta limpou as lágrimas do irmão. – Gemma, não é? – eu assenti. – Eu te entendo, nesse momento, eu só queria socar a cara dos dois até que eles dissessem que se amam e me dessem um sobrinho. – eu ri, concordando. – Mas nós não podemos.

– Eu me coloquei no lugar de Harry quando ele contou tudo. – confessei. – Mas agora vendo o Louis, eu vejo que nada é tão simples assim. – eu me levantei para ir embora. – Só não se esqueça que ele te ama, Louis. – eu lancei um último olhar ao garoto encolhido no canto do sofá.

– Gemma? – eu já estava andando em direção à porta quando o ômega me chamou. – Faça com que ele fique bem, por favor. – ele me pediu, fazendo-me sorrir.

– Eu farei, pequeno Louis. Mas só você pode concretizar essa tarefa. – eu pisquei para ele, voltando a caminhar em direção a saída com a beta a meu lado. – Que tal me dar seu telefone para que possamos manter nossos irmãos seguros e informados? – eu disse quando já estava do lado de fora da casa.

– Sério mesmo que está usando essa desculpa para pedir meu telefone? – ela me lançava um olhar incrédulo e divertido.

– Talvez ele tenha outra finalidade no futuro. – eu usei meu tom de voz mais sedutor, prendendo meu olhar ao seu.

– Terá que se esforçar mais, alfa. – ela tirou o pirulito da boca e o colocou entre meus dedos. – Não sou boba como todos os ômegas que se derretem por um sorriso ou um olhar. Também não fui feita para ser diversãozinha de alfa para ser trocada por um ômega no futuro. – abri a boca em incredulidade diante de tanta sinceridade. – Terá que se esforçar muito mais do que isso. – ela piscou e fechou a porta, me deixando parada na calçada, encarando a porta fechada.

Coloquei seu pirulito em minha boca e caminhei em direção a meu carro completamente atônita por tudo o que ela tinha dito. Qual era o problema dos Tomlinsons afinal?

Sentiram o poder dos Tomlinsons? Aqui ninguém cai de amores por alfa não, ele só escondem os amores pelos Styles, mas revelam depois u.u
Bom, deu pra sentir o clima entre Gemma e Lottie, né? Só pra constar, shippo, shippo muito.
Deu pra sentir também o desespero do Harry e a dor dos dois? Eu espero que sim, porque queria que vissem como o Harry ficou mal depois de tudo aquilo.
No mais, espero que tenham gostado.
XO  

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