- A última pessoa com quem ela foi vista, foi você, certo? - O policial, perguntou á Kamilla, em inglês e ela assentiu enquanto chorava, com Caleb em seu colo. -
Quando os policiais me perguntaram sobre eu achar alguém suspeito, não pensei duas vezes antes de falar sobre o Scooter e sobre seu ódio eterno pela Carrie. Mas, o que eu mais achei estranho foi que Scooter tinha um álibi. Ele ficou o dia todo no hotel, o que me deixou intrigado já que o primeiro da lista dos suspeitos é ele.
Amanhã é o primeiro show dos três que eu vou fazer aqui no Brasil, e a pessoa que eu mais amo está desaparecida.
Eram duas e quinze da manhã. E estávamos no prédio da Carrie, interrogando os vizinhos. Mas, ninguém sabia de nada, ninguém a viu.
E eu fechei os olhos, respirando fundo e tentando não surtar de vez.
Alguns flashbacks de nós dois em Los Angeles, passavam em minha mente. E confesso que, mesmo amando o Caleb sinto falta do nosso amor adolescente, de quando ela morava em uma simples república e do quanto era divertido ir visitá-la naquele lugar.
Mas, não posso negar que amo o que somos hoje. Mesmo brigando 23h e 50 minutos do dia, eu a amo.
E foi por isso que decidi pegar meu celular e ligar pro meu advogado.
- Oi Justin, está tudo bem? - Jordan atendeu. -
- Oi, Não. Mas, eu estou te ligando para te pedir uma coisa...
- O quê? - Perguntou curioso e eu suspirei. -
- Retire a intimação que eu fiz pra Carrie. Ela não merece isso, muito menos o meu filho. - Falei. -
- Oh... Tudo bem, vou retirar e quando concluir eu te mando uma mensagem avisando.
- Ok, obrigada Jordan! - Agradeci. -
- Por nada. - Respondeu e logo depois de uma breve despedida, desliguei o celular o coloquei de volta em meu bolso. -
O policial se aproximou de mim e colocou o braço no meu ombro esquerdo.
- Vá descançar, garoto. Seu empresário me disse que você tem show amanhã, hoje no caso, já que é madrugada. - Falou em inglês e antes que ele voltasse pro lugar que estava, eu puxei seu braço. -
- Descobriram alguma coisa? - Perguntei e ele balançou a cabeça negativamente. -
- Ela pode ter fugido, por isso vamos esperar até amanhã á tarde para voltar as buscas e as investigações. - Respondeu e eu arregalei os olhos. -
- O QUÊ? ACHAM MESMO QUE ELA FUGIU? PUTA QUE PARIU, A MÃE DELA DISSE QUE ELA IA ME VER NO HOTEL. VOCÊS NÃO PERCEBEM QUE ACONTECEU ALGUMA COISA COM ELA? - Gritei, extremamente alterado, chamando atenção de todos que estavam ali. -
- Aí garoto! Abaixe seu tom. Já estamos atrapalhando os vizinhos com as interrogações, não grite. - Respondeu apontando seu dedo pra mim. -
- VOCÊS VÃO ESPERAR ELA MORRER PRA FAZER ALGUMA COISA? - Perguntei e todos se calaram. -
- Nós nem devíamos estar fazendo isso tudo agora. Só consideramos desaparecimento depois de 24 horas que a pessoa desapareceu. - Respondeu e eu me virei, agarrando meus cabelos fortemente por conta da raiva que eu sentia. -
Saí andando e pude ouvir várias pessoas me chamando mas, ignorei todas.
Fui até a garagem e entrei no carro do meu motorista. Pedi que ele me levasse até o meu hotel e respirei fundo, tentando me acalmar.
{ ... }
As portas do elevador se abriram e eu saí andando em direção ao meu quarto. Retirei do meu bolso, o cartão eletrônico da porta e passei na mesma, fazendo-a se abrir.
Assim que entrei, vi um papel no chão. O que me fez franzir o cenho e o pegar.
Desdobrei a folha e percebi que era um aviso, que me fez ficar extremamente assustado por conta do que estava escrito.
"Ela foi sequestrada. Vão pedir muito dinheiro para soltá-la, e se vocês não derem o que eles querem, Carrie Smith morrerá com apenas 18 anos. "
Sei que ta pequeno e bem chatinho mas, eu vou sair daqui a pouco e como eu já não tinha postado ontem, resolvi postar esse.
Espero que tenham gostado e que me entendam! Love u xx