Kamikaze | l.s

Af jimincereja

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Na qual Harry e Louis são irmãos de consideração. Há muito mais que apenas isso. Fanfiction escrita por @jim... Mere

Iniziazione + Uno
Due
Tre
Quattro
Cinque
Sei
Sette
Otto
Nono
Dieci
Undici (Capítulo Restrito)
Capítulo Restrito
Dodici
Tredici
Quattordici
Quindici
Sedici
Diciotto (Atualização Dupla)
Diciannove
Venti (Finalle)
Epilogue
Fine (davvero l'ultima)
Capitolo speciale [EXTRA]

Diciassette

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Af jimincereja

Gente lembrando que eles não sabem que gostam um do outro ainda. Isso é muito difícil pros dois.

-X-

Louis respira fundo, gostando da sensação gelada da grama cobrindo seu corpo inteiro, e fecha os olhos, deixando os braços caírem ao lado de seus quadris pesadamente.

As noites foram feitas para atormentar e intensificar todos aqueles pequenos pensamentos dolorosos que Louis insistiu em ignorar durante o dia. As noites, na maior parte das vezes, foram feitas para repetir as imagens que ele quer tanto esquecer. 

Jay provavelmente o mataria se o pegasse deitado no centro do seu jardim perfeitamente cuidado, mas ela não está em casa e não é como se estivesse ligando para muita coisa agora. 

As palavras de Harry estão ecoando sem parar nos seus pensamentos, deixando-o frustrado consigo mesmo em todos os sentidos.

Assim que o irmão mais velho saiu do seu quarto, ele simplesmente permitiu que desabasse. Deitado na cama, embaixo dos cobertores e com o rosto afundado no travesseiro já úmido de tantas lágrimas, Louis gritou até que seus pulmões doessem e suas mãos começassem a tremer descontroladamente.

Já no jardim, o escuro ajudou um pouco para que ele não tentasse mais conter todas as coisas ruins dentro do seu corpo. Tomlinson deixou a decepção intensificar e o medo de perder o irmão aumentar, o que contribuiu para que os gritos se tornassem cada vez mais altos. Então, ficou em silêncio, precisando pressionar a mão em frente à boca para interromper os soluços. 

O suéter lilás permaneceu no seu corpo enquanto ele caía no sono.

Louis abre os olhos devagar e encara as estrelas acima de si, imersas no escuro do céu e brilhando energicamente, apesar do frio.

— Oi.

A voz rouca e grossa o faz virar a cabeça instantaneamente, deparando-se com Harry de pé ao seu lado. Ele está descalço, com as mãos no bolso dos jeans e vestido com um moletom da Nike, os cabelos balançando um pouco com um vento. Com essas roupas, Styles parece um adolescente, um garoto da fraternidade na universidade, nada parecido com o monstro que Louis viu mais cedo. 

Harry está ali por um pequeno período de tempo, para tentar fazer com que as coisas voltem ao normal. 

Nada parecido com o verdadeiro Harry Styles. 

— Vai embora. — Murmura e volta a olhar para o céu, implorando ao seu coração para bater um pouco mais devagar. — Me deixa sozinho.

— Estou na minha casa também, sabia? 

— Eu preferiria que nunca tivesse voltado.

Styles engole em seco com as palavras, a pequena frase o acertando em cheio como um tapa na cara. 

— Louis–

— Por favor, Harry. — o mais novo enfatiza o pedido, abaixando suas guardas para fazer com que Harry veja que ele não quer uma briga. Não agora. — Volta pra dentro, eu só quero pensar um pouco.

Harry o ignora e se senta, encolhendo as pernas e as abraçando para poder apoiar o queixo no joelho esquerdo. 

— Duas mentes pensam melhor juntas. 

Tomlinson revira os olhos, cansado de pedir as coisas e não ser atendido, e volta a encarar o céu, ignorando a presença do irmão da melhor forma possível. 

— Está frio. — o cacheado reclama após alguns segundos, também se deitando. — Você está sem blusa.

Harry está tão próximo que Louis consegue sentir o perfume e o calor irradiando do corpo dele. Se ele aproximasse mais um pouco o rosto, seria capaz de beijar seu pescoço exposto, mas isso é uma completa besteira. Bobagem.

— Cuida da sua vida. — resmunga de volta. 

— Parece um gatinho bravo. Little kitten

— Cale a boca, imbecil. Não entendeu que eu não quero falar com você? Que merda. 

Harry sorri, fazendo as covinhas afundarem nas bochechas pálidas, e encara o mais novo.

— Está vendo? Rawr. — tenta imitar um rugido, com direito à mão levantada, nariz franzido e tudo. — Gatinho.

Embora ainda esteja com muita, muita raiva, Louis não consegue esconder o sorriso que faz o canto dos seus lábios repuxar. 

— Para. Sai daqui. 

— Não. Cale a boca. — repete.

Harry o obedece pelos próximos cinco minutos e finge estar observando as estrelas quando, na verdade, está procurando alguma maneira de puxar assunto com Louis. O que encontra rapidamente.

— Está vendo aquelas estrelas? — ele aponta para cima e espera receber a atenção do menor para poder continuar. — Se você as ligasse, formaria um cachorro. 

Louis morde o lábio inferior e afirma com a cabeça, tirando as mãos da grama para colocá-las em cima da barriga.

— Aqueles de orelhas grandes, não é?

— Sim. — ri baixo, apertando os dedos nas próprias coxas para não entrelaçá-los aos de Louis. — Lou...

O menor busca uma forma de fugir do assunto.

— Olha aquelas dali. — aponta para outra parte do céu. — Formaria uma flor. Uma rosa, provavelmente. 

— É. 

— É.

— Onde está seu namorado? — Louis pode quase soltar veneno por sua voz, mas ele não o faz.

— No banho. Ele está indo embora hoje á noite. — Harry faz uma pausa. — Amanhã mamãe e Mark voltam. Vou embora ao amanhecer, quero me despedir deles primeiro.

O silêncio desconfortável os envolve rapidamente como uma pequena bolha, não permitindo que nenhum dos dois se levante e vá embora. Um não quer sair da presença do outro. Mesmo desconfortável, parece certo. Exatamente como deve ser.

O infinito não é nada quando os dois estão juntos.

— Me desculpa. — Harry suspira, suavizando o tom de voz. — Esquece o que eu te disse. Suas calcinhas, cinta-liga e todas as suas roupas são maravilhosas. Você é maravilhoso. 

Louis quer dizer que sabe disso, mas sua garganta trava, formando um caroço gigante que o impede de pronunciar uma única palavra. Ele também não diz nada quando Harry passa o braço em torno da sua cintura e o puxa para perto, fazendo-o deitar a cabeça no seu peito. 

— Me desculpa. Por favor. — repete mais gentilmente, passando os dedos pelos cabelos lisos e bagunçados pelo vento. — Você é tão importante pra mim que às vezes fico com medo de tudo isso, Louis. 

Lou fecha os olhos mais uma vez, apertando as mãos em cima do abdômen do mais velho e se segurando para não tocar nele da forma como realmente quer, ele não está confiando cem porcento em seu irmão, no entanto, a segurança que sente chega a ser assustadora, e não tinha absolutamente nada a ver com o laço sanguíneo os envolvendo.

— Não vai dizer nada? —pergunta com calma, escovando a franja com as pontas dos dedos. 

— Não quero. 

— Tudo bem. 

Louis umedece o lábio inferior com a ponta da língua e inspira uma longa lufada de ar.

— Não me magoe mais, Harry. Não me trate como um nada de novo. Eu já estou exausto desse tipo de comportamento. É tão cansativo.

Harry simplesmente não sabe o que o responder. Ele se sente tão culpado por mais cedo que qualquer palavra que saísse de sua boca provavelmente seria um xingamento á si mesmo.

O menor não percebe quando uma única lágrima desce pela sua bochecha esquerda, caindo no moletom do irmão. E quando Harry se levanta alegando que Nicholas provavelmente já terminou o banho, ele também finge não perceber a dor dilacerando seu peito.  

Paciência.

-X- (Transviolet - Girls your age, se acabar repete várias vezes.)

O dia amanhece nublado.

Louis ao menos conseguiu dormir a noite inteira, e ele não fazia ideia do motivo. A sua mente dava voltas pelas diversas situações de seus dias. Havia pensado em tanta coisa. A hesitação o matando cada vez mais lentamente.

Quando eram cerca de quatro horas da manhã, o mais novo ouvira os portões se abrindo e a afobação dos empregados que haviam ficado de plantão para receber o casal de pais.

Ele sabia que seus pais somente o acordaria depois de um bom descanso. Isso o dava algum tempo extra para pensar em paz.

Não que ele tivesse conseguido se focar em algo após ouvir o chuveiro do quarto frente ao seu ser ligado.

O sol ainda não havia se posto visível até aquele momento. Somente uma sombra de nuvens e um escuro agradável. E, quando Louis viu as primeiras gotas de chuva grossas caírem sobre seu azulejo da sacada, soube que não faria sol em nenhum momento daquele dia.

Suas mãos se apertavam uma contra a outra frouxamente, como se seus dedos tentassem agarrar-se a si mesmo, falhando terrivelmente.

Ele odiava drama. Achava fraco, sem sentido. 

Porém, naquele dia específico, não estava achando assim tão ruim se acomodar na vitimização e tristeza. 

Vagarosamente, Louis se levanta. A porta é aperta com tanto cuidado quanto os seus passos pelo corredor vazio de sua mansão. Apenas três pés são precisos para que ele esteja na frente da porta entreaberta de seu irmão mais velho. 

Ele adentra o quarto, empurrando a porta e avisando o local semi-escuro. A cama desarrumada com o edredom azul escuro contrastando com o lençol branco e os dois travesseiros bagunçados.

Enquanto seus dedos do pé tocavam levemente o chão gelado, ele se perguntava pela décima vez o que estava fazendo ali. Talvez ele devesse somente esquecer essa ideia absurda e sem sentido, voltando para o seu quarto e tentando dormir.

É, talvez ele devesse fazer isso. 

Avistou uma faixa de luz vinda da porta do banheiro, e escutou barulhos de escovação de cabelo. 

Sem pensar muito mais, ele arrastou a porta para frente cuidadosamente para não assustar seu irmão. Assim que a abriu, analisou o estado do irmão, que recém havia tomado banho. 

Seus cabelos molhados deixavam sua camiseta branca cheia de pingos. Ele vestia uma calça marrom clara, e seus pés também estavam descalços. Ele segurava uma escova, mostrando que estava com dificuldades com seus cachos.

  — Bom dia. — escutou a voz lenta do maior. No seu rosto arriscava-se um sorriso torto.

 O menor o analisou por um instante, se aproximando e retirando a escova de suas mãos. Harry não soube explicar por quê quando seus dedos levemente se roçaram ele sentiu-se tonto.

  — Eu já te falei. — iniciou o menor com uma voz baixíssima. — Você tem que escovar primeiro as pontas... Depois ir subindo. — ele demonstra, escovando os cabelos do irmão da forma correta.

  — Você é melhor nisso do que eu. — admite, envergonhado.

 Louis apenas assente, enquanto Harry fica parado de frente para o espelho com suas mãos apoiadas na pia. O caçula desliza a escova pelos fios sedosos do irmão, os penteando com o dedo por cima. 

Harry quer ronronar com a sensação deliciosa que sente enquanto Louis penteia seu cabelo. Quando ele para, o cacheado solta um resmungo.

  — Vamos secar agora. 

 O maior ao menos falou nada. 

Antigamente, o contrário acontecia. Sua mãe pedia para Harry dar banho no pequeno, que tinha apenas seis anos. Louis sentava na banheira enquanto Harry se ajoelhava para baixo, esfregando seus dedos nos cabelos dourados cheios de espuma do irmão menor. 

Era algo semelhante, mas agora Louis estava cuidando de seu irmão maior. Retribuindo o favor.

Quando o loiro escuro ligou o secador na tomada e colocou a mão no cabelo do menor para ajeitá-los enquanto os secava, Harry o encarou pelo espelho. 

A sua feição era obviamente uma máscara. Apesar de aparentar estar calmo, a tremura em seus dedos pequenos o denunciava vulgarmente. Harry estava extremamente confuso. Suas sobrancelhas franzidas.

Depois de alguns momentos, seu cabelo cacheado estava seco e brilhoso. Louis virou o corpo do irmão para sua frente, levantando seu braço e ajeitando a franja do irmão com sua mão para trás. 

Uma voz dentro de Louis gritava "Ninguém vai sentir sua dor quando tudo estiver terminado e estiver na hora de você seguir em frente." Ele a ignorou, no entanto. Voltando a analisar os olhos brilhantes do irmão.

"Você tem hoje. Diga tudo o que você tem que dizer" a voz repetiu. Ele não a escutou, novamente.

Nenhuma palavra saiu de sua boca. Nem mesmo quando Harry o encarou tão intensamente que ele simplesmente teve que deslizar a mão pelos seus ombros procurando uma fortaleza. 

As palavras escapam de sua garganta quando ele sente a mão de Harry percorrendo a lateral do seu corpo até chegar ao quadril, onde aperta os dedos com força. 

Harry estava sentindo falta de todos os detalhes do corpo do menor... A curva perfeita na cintura que leva até a bunda perfeitamente empinada e marcada sob a calça de moletom rosa, as coxas grossas e macias e as mãozinhas que, mesmo tão pequenas se comparadas à sua, ainda possuem um poder inestimável sobre ele. 

— Eu... — Louis olha para baixo e engole em seco ao ver os dedos longos do maior subindo a barra da sua camiseta para acariciar a pele completamente tomada pelos arrepios. — Harry...

— Hum? — Ele dá um passo a frente, encostando Tomlinson à pia, e segura a cintura delicada com as duas mãos, sabendo que todo seu controle se esvaiu. — O quê? 

Balança a cabeça e fica nas pontas dos pés, abraçando o pescoço de Styles com os braços e encaixando seus lábios. 

— Nada, fica quieto. — sussurra antes de fechar os olhos e chupar o lábio de Harry entre os seus, arrancando um suspiro de ambas as bocas. 

Harry permite que Louis o provoque, mordendo seu lábio inferior repetidas vezes, lambendo o contorno de sua boca e puxando seus cabelos, mas no exato momento em que ele sente que aquilo ali não é mais uma brincadeira, inclina-se a agarra as coxas do menor, puxando-o para cima. Então, segura os fios lisos entre seus dedos e o beija com força.

Louis geme baixo quando sente a língua molhada encontrar a sua e entrelaça as pernas em volta dos quadris do irmão, correspondendo o beijo na mesma intensidade. De primeira, tudo é um pouco descoordenado, guiado somente pelos desejos colidindo e provocando choques pelos seus corpos inteiros, mas aos poucos eles descobrem o ritmo e começam e segui-lo. 

Harry puxa Louis para o seu corpo e sai do banheiro, as pálpebras pesando com os beijos lentos e provocativos que são distribuídos ao longo do seu pescoço. Ele cerra o maxilar quando sente as unhas do garoto arranharem sua nuca e as coxas grossas apertarem ainda mais seus quadris.

Suspirando baixo, coloca Louis na cama e se afasta por alguns segundos para poder trancar a porta. Quando se vira novamente, o menor já está sem a camiseta, que acabou jogada no chão como qualquer pano velho. 

Ele abre um pequeno sorriso e empurra a franja para trás.

— Vem aqui. — diz baixo.

O maior sussurra um palavrão e também tira a camiseta enquanto caminha até a cama, subindo no colchão e cobrindo o corpo pequeno de Louis com o seu. Aperta a bunda do menor conforme vai mordendo o pescoço do garoto, passando a língua por cada pequena marca para aplacar a dorzinha que faz Louis suspirar sofregamente.

— Me beija. — Louis pede baixo e puxa os cabelos de Harry, guiando-o para cima de novo. Seus lábios são abertos pela língua do maior e os dois começam outro beijo, gemendo baixo entre os movimentos lentos, sem pressa alguma. Louis tem certeza de que eles possuem todo o tempo do mundo. — Hum, H-Harry...

Shh. — o cacheado abafa suas palavras com uma mordida na curva do seu ombro, intercalando entre beijos e chupões na pele. — Faz silêncio, babe.

O mais novo o encara como se ele fosse louco. Fazer silêncio? É sério?!

Harry ri da expressão do irmão e continua a traçar uma pequena rota mais pra baixo, parando acima do mamilo esquerdo e raspando a área com os dentes.

— Yeah, silêncio. — afirma como se pudesse ouvir seus pensamentos. — Seja um bom garoto pra mim hoje.

A boca quente de Harry fecha no seu mamilo eriçado, chupando e apertando com a pontinha dos dentes, ouvindo Louis resmungar de forma incoerente ao que continua puxar os cabelos cacheados, guiando-o da forma que quer.

Põe a mão em frente à boca para conter os gemidos altos e ergue os quadris, roçando sua ereção dolorida no abdômen definido do maior, esfregando-se ao mesmo tempo em que seu outro mamilo começa a ser chupado. O mais velho ergue os olhos e encara o rosto contorcido de prazer de seu irmão, os lábios vermelhos abertos e os olhos fechados com força.

Tudo o que ele consegue pensar é que o garoto embaixo de si é lindo.

Vai mais pra baixo, beijando e lambendo toda a barriga e puxando devagar a barra do moletom pra baixo. 

Porém, ao ver o que Louis está usando, ele para bruscamente e franze as sobrancelhas. 

— O quê? — murmura, atônito. — Louis, o que houve?

Louis olha para a cueca boxer que está vestindo e encolhe os ombros, dizendo timidamente:

— Eu cresci.

Não que Louis nunca usasse cuecas, ele as usava sim de vez em quando. Mas devido ao contexto, era implícito que esse não era o caso. 

Eles se encaram por longos segundos, Harry segurando a barra da boxer de Louis com incerteza, como se estivesse em dúvida que ele realmente está vestindo uma cueca ao invés de calcinha. Ele sabe que é culpa de suas palavras, mas tenta não pensar muito sobre isso agora, preferindo arrastar a Calvin Klein pelas pernas do mais novo, deixando-o completamente nu. 

— Eu gosto das suas calcinhas. — sussurra, beijando toda a virilha do garoto enquanto esfrega a palma da mão pela extensão dele. — Não pare de usá-las.

— Eu parei porque quis. Não parei de usá-las por sua causa.

O maior balança a cabeça, sabendo que isso não é verdade. Como se fosse para provar seu ponto, ele ainda com a consciência pesando, distribuí beijos demorados e arrastados por todo interior de suas coxas.

Harry não estava acostumado a dar prazer. Mas alguma coisa o dizia que hoje ele deveria tentar.

Com uma calma surpreendente, ele sobe seu punho pela extensão, e somente um movimento é o suficiente para fazer Louis ficar totalmente ereto sob seus dedos.

Não estava sendo sujo como das outras vezes. Esse pensamento fez com que Louis franzisse sua testa de uma forma exagerada e se remexesse no lençol sentindo a língua áspera de Harry alisando toda sua ereção de baixo para cima.

Louis estava jogado no edredom azul, segurando-o e se preparando para qualquer sensação deturpante que teria a algum momento.

Harry parou por no máximo dois segundos somente para se afastar e amarrar seu cabelo. Suas íris verdes encaravam as azuis de uma forma desconhecida. Louis sentiu um arrepio subir por sua espinha.

Ele o encarava como se pudesse ler seus pensamentos e sua alma. Isso assustou Louis. Também assustou Harry.

Ele voltou a escorregar seus dedos por todo o membro do irmão, enquanto sua língua fazia caminhos por toda a sua virilha, deixando um rastro quente e sufocante por onde passava. Louis apenas controlava seus instintos tentando não fechar suas pernas enquanto ele o acariciava.

O som da chuva a cada segundo ficava mais presente, dando a tudo um ar surreal. O menor achou que nunca havia sentido nada tão incrível em sua vida.

A boca de Harry se aproximou de seu membro, envolvendo-o com precisão dentro de suas bochechas. O cacheado o sugava e lambia inteiro. Louis podia sentir o nariz do maior encostando em seu estômago toda vez que ele o engolia ainda mais. 

O pré-gozo do caçula misturava-se a saliva de Harry enquanto ele o provava com atenção, Louis apenas observava a feição do irmão enquanto ele o olhava.

Não demorou mais de minutos para que Louis, percebendo que Harry havia começado a abaixar e levantar a cabeça de forma frenética sobre seu membro, ficasse quente de cima á baixo. Sua mão já sentia-se livre para agarrar os cachos do irmão e acariciar-lhe o ombro.

Suas sobrancelhas se juntaram e sua boca se abriu, o primeiro espasmo tomando conta de seu corpo e o avisando que logo gozaria.

Suas costas se arqueiam sobre o colchão quando Harry o lambe de cima à baixo com os olhos fixos nos seus, fazendo o fio de saliva estender-se até sua glande pingando pré-gozo, onde o cacheado envolve os lábios e concentra as lambidas firmes, porém lentas.

Alguns cachos se soltaram do resto do cabelo e mechas caíram no seu rosto, mas Harry não se importa em afastar os fios, não quando Louis está respirando pesadamente e empurrando os quadris sem parar para frente, fazendo seu pau deslizar entre os lábios molhados do irmão, fodendo sem parar a boca do irmão sem nem saber ao certo o que está fazendo. 

O orgasmo o toma rapidamente e de um segundo para o outro, cessando seus movimentos gradativamente. Todos os seus músculos parecem ter sido dissolvidos em ácido e seus olhos se reviram por causa do clímax o atingindo como um furacão que varre todos seus sentidos para fora. Harry engole uma pequena parte da porra que é derramada em sua língua e depois deixa o pau do menor cair na barriga dele, formando uma pequena poça de gozo perto do seu umbigo. 

Louis ainda está com os olhos fechados e as mãos apertadas com força no lençol quando Harry sorri e limpa a boca com a palma da mão, passando a língua pela lateral dos dedos para que possa engolir o gozo de Louis até, literalmente, a última gota. Ele escala pelo corpo do menor e tira a calça e a cueca, deixando seu pau esfregar contra o de Louis lentamente, causando uma fricção molhada que é o suficiente para que arranque suspiros dos dois. 

— Abre os olhos. — Harry comanda, fazendo-o entrelaçar as coxas nos seus quadris. — Eu quero olhar para voce enquanto te faço ficar duro de novo. 

Louis o obedece e sobe as mãos para os bíceps do mais velho, cravando as unhas na pele suada, lambendo os lábios com a visão acima de si. Harry alinha seus membros e os envolve com a mão esquerda, seus lábios caindo entreabertos por causa dos anéis gelados tocando sua pele sensível e quente, quase pegando fogo. Ele se impulsiona para cima uma vez e geme abafado com a sensação molhada no seu membro, já que o gozo de Louis se misturou ao seu próprio pré-gozo, transformando os lençóis em uma completa bagunça. 

— Você é tão grande... — Louis ergue o rosto e leva as mãos até as omoplatas do maior, arranhando de leve as costas dele. — E grosso... Tão duro, H-Harry... 

As coisas se tornam insuportáveis quando Harry sente Louis começando a endurecer novamente, sua extensão pulsando repetidamente e os movimentos não aliviando em nada; só servindo para foder ainda mais seus pensamentos confusos e embolados. 

Eles se beijam uma última vez antes de Harry largar ambos os membros e alcançar a mesinha de cabeceira, pegando um pequeno tubo de lubrificante. Louis separa as pernas e sorri para si mesmo quando Harry se apressa em lubrificar dois dedos e rapidamente levá-los em direção à entrada do menor.

— Quieto, ok? — sussurra no ouvido de Louis e deixa beijos pequenos na linha marcada do seu maxilar até alcançar os lábios secos por causa da respiração acelerada. — Eu queria tanto poder ouvir seus gemidos, baby. Eu queria ouvir você gritar meu nome do jeito que você sempre faz. 

Louis está prestes a fazer isso no instante em que ele começa a ser alargado pelos longos e rápidos dedos do irmão, que vão até o fundo e voltam repetidas vezes, porém, Harry – pela milésima vez – cobre seus gemidos com um beijo que leva tudo de racional de dentro de sua cabeça. 

Um terceiro dedo é adicionado e sua entrada se contrai compulsivamente contra a abrupta penetração. Não demora para que Louis se sinta pronto, perfeitamente preparado para poder ter o pau do mais velho inteiro dentro de si. Ele quer gozar enquanto é fodido, quer gozar com o maior se movimentando em cima do seu corpo e o beijando a cada vez que seus fôlegos limitados o permitam. 

As palavras não são necessárias. Harry percebe e entende o que o garoto quer. Ele tira os dedos e despeja o resto do lubrificante no seu membro, movendo-se para baixo até estar acomodado entre as pernas do menor. 

— Eu vou gozar rápido. — sussurra e encaixa a glande na entrada escorrendo lubrificante,lambuzando-a com mais um pouco de pré-gozo. 

— Por favor. — Louis pede e o encara diretamente, segurando o rosto do mais velho com as duas mãos delicadas, acariciando-lhe as bochechas. — Agora, Haz. 

O cacheado segura os quadris do menor e morde o lábio com toda a força que aguenta quando faz um único movimento para penetrar o garoto.  

Suas estocadas são lentas e intensas. O ritmo não é bagunçado, pelo contrário. Ele é extremamente perfeito. O encaixe de seus corpos acompanhando um ao outro. Louis sentia-se derreter em puro deleite enquanto Harry mexia-se, impulsionando seu quadril para frente e para trás de um modo torturante. 

Louis em um momento delirante, buscou as mãos de Harry enquanto o mais velho inclinava-se cada vez mais sobre seu corpo. Seus dedos se encaixaram e fecharam-se um no outro assim que Harry saiu do menor, somente para voltar logo em seguida.

O inferior dos dedos de ambos suados pelo calor de seus corpos cansados. Louis podia respirar somente o perfume doce de Harry misturado com o prazer que flutuava sob o ambiente. Seus sentidos estavam completamente bagunçados, misturando-se um com os outros.

Compartilharam um beijo demorado, suas línguas enroscando-se devagar, assim como suas mãos e pés que se acariciavam timidamente.

Depois de algumas investidas lentas, Harry veio dentro de Louis, grunhindo baixo enquanto abafava seus sons no ombro do menor, que ao ouvir o irmão gemer baixo em seu ouvido, veio em sua barriga e no abdômen de Harry com um sôfrego baixo. 

As mãos de Louis agora haviam saído das de Harry, indo diretamente para os ombros do mais velho, onde ele entrelaçou seus braços lá. O maior envolveu a cintura do irmão em seus braços, o correspondendo. 

Harry podia sentir o coração do menor batendo ainda rapidamente contra seu peitoral. Ele desconfiava que o seu estivesse da mesma maneira devido ao jeito que sua respiração ainda tentava voltar ao regular. 

Permaneceram assim por o tempo que podiam. Até que, Harry teve que ir. 

Fortsæt med at læse

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