Dream with me - l.s (a/b/o)

By Wulfrico

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Sabe aquele discurso bonito sobre livre arbítrio e você traçar seu próprio caminho? Em nosso mundo ele deixou... More

Primeiro desafio
O mundo será bom para todos nós
O começo
Payne, meu nome agora é Payne
Eu o admiro por isso, Louis
Um novo projeto
Eu não serei responsável por sua infelicidade
Um voto de confiança
Talvez mais do que um amigo
Sentimentos estranhos
Perdendo o chão sob meus pés
As notícias não são boas
O encontro perfeito
Apenas pessoas que habitam a mesma casa
Beijos estão liberados
Um anjo caído
Devo ser o que querem que eu seja
Nós devemos caminhar sozinhos
O tempo cura todas as feridas
Styles's e Tomlinson's
Redescobrir
Pronto para ser seu ômega
Grandes garotas não devem chorar
As diferenças nos tornam perfeitos
Promessa
Ninguém irá tirá-lo de mim
Apenas você
Heroína
O melhor de mim
Azul
Um apelo a sua humanidade
Algo maravilhoso
Fantasmas do passado
A prova de nosso amor
Novos planos para o futuro
Amar sem se perder e amar e se encontrar
O temporário se torna permanente
Apenas para os seus olhos
Epílogo
Agradecimentos e divulgação

Cada dia mais próximo

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By Wulfrico


Quando estava descendo as escadas, depois de já me despedir de Niall, encontrei uma cena tão peculiar que fez meu coração aquecer. Liam e Harry estavam sentados no sofá, o alfa de cabelos longos afagava de uma forma reconfortante, as costas do outro, que tinha os olhos marejados e a cabeça baixa.

Eram nesses momentos que eu tinha certeza que o Harry era verdadeiramente diferente dos outros, pois não era bem visto uma relação tão próxima entre alfas ou então que um ajudasse o outro desse jeito, tocando-o e demonstrando carinho. Alfas não podiam demonstrar fraqueza, sensibilidade ou carinho pelos outros, ainda mais por outro alfa.

Mas ele não parecia se importar. Ele nunca pareceu se importar com o que diziam dele. Harry era realmente alguém que valia a pena, alguém que eu nem sabia que existia e que foi colocado em minha vida de uma forma inesperada e linda. Era em momentos como esse que eu tinha certeza que nutria sentimentos fortes por ele, talvez até o amor, a palavra tão temida por mim.

Os dois finalmente pareceram me notar e me olharam. Liam enxugou as lágrimas rápida e desajeitadamente. Harry me lançou um sorriso desconcertante, fazendo com que eu sorrisse de volta.

- Vamos? - eu disse e ele assentiu.

Nós caminhamos em direção à porta e Harry se despediu de Liam com um abraço apertado. Eu fiz o mesmo.

- Dê um tempo a ele, sim? - eu sussurrei em seu ouvido. - Ele vai entender com o tempo. Só não desista dele.

- Eu nem poderia, Lou. Eu não existo sem ele. - eu sorri carinhoso para o alfa e nos despedimos.

- E aí? Foi tudo bem? - Harry inquiriu quando já estávamos no carro.

- Acho que ganhei um novo amigo. - lancei-lhe um sorriso animado e ele riu. - Eles vão ficar bem, sei que sim. Dá pra ver que se amam, você não acha?

- Bom, eu não fiquei muito tempo com o Niall, mas pelo que conversei com Liam, ele realmente não existe sem o pequeno. Ele está mal por conta do bebê. Ele imaginava que quando Niall ficasse grávido seria uma festa, sabe? Porque uma família com o loiro sempre foi o sonho dele.

- Eu imagino. Liam tem cara de quem quer uma enorme família, dá pra ver só pela casa em que moram.

- E você?

- Eu o quê? - eu tinha entendido a pergunta, mas não sei se queria ter um papo sobre uma futura família agora. - Ei, por que não está me levando para a casa? - eu disse ao perceber que fazíamos um caminho diferente.

- Achei que gostaria de tomar café comigo. - ele deu uma pausa. - Em minha casa.

- Na sua casa? - eu o encarei incrédulo.

- Talvez pudéssemos dar uma volta no lago, eu prometi que faríamos isso.

- Olha, Harry, fico feliz que cumpra suas promessas, mas eu gosto de ser avisado sobre essas coisas.

- Tudo bem, me desculpa. - ele parecia um pouco triste. - Posso te levar para a casa se quiser.

- Não me leve a mal, mas sua casa, sua família, seu pai... é muita coisa, entende?

- Bom, se for pelo meu pai ou minha mãe, saiba que eles não estão em casa. Eu e Gemma estamos sozinhos. Embora a minha mãe esteja super animada para te conhecer. - o olhar que ele me lançou estava cheio de esperança, então eu simplesmente acabei concordando.

Pude ter a confirmação de todo o dinheiro da família de Harry assim que ele estacionou na garagem, havia vários carros esportivos, extremamente ostensivos. Ele foi me guiando, mas parte por estar com muita vergonha, segurei sua mão, talvez buscando uma forma de proteção.

Tudo estava extremamente calmo, pude vislumbrar a enorme sala de visitas com móveis escuros e modernos, mas Harry me levou até a cozinha, passando pela sala de jantar.

- Mary? - Harry chamou a mesma mulher que havia me recepcionado no outro dia.

- Oi, Harry. - ela disse bondosa. - Oh! - ela pareceu me notar. - Louis, certo? - eu assenti e a cumprimentei com um sorriso.

- Pode preparar o café para nós no jardim, por favor?

- Sim, senhor. - ela disse prontamente.

- Gemma está em casa? - ele perguntou.

- Não, senhor. Ela saiu pouco depois de você.

- Tudo bem, arrume só para nós dois, então. - a beta assentiu e Harry, que ainda tinha nossas mãos unidas, nos levou para fora do cômodo, entrando por uma porta ostensiva de madeira.

- Uau. - foi a única coisa que pude falar ao encontrar a enorme biblioteca da família Styles.

- É o escritório do meu pai. Metade dos livros é de conteúdo jurídico, todos devidamente lidos e fichados.

- Não é como se alguém pudesse dizer que ele não batalhou para ter tudo o que tem, não é? - eu falei dividindo minha atenção entre a explicação de Harry e as enormes prateleiras a minha frente.

- Digamos que ele é um advogado melhor do que um ser humano. - eu ergui a sobrancelha para ele em sinal de confusão. - Ele é muito bom na profissão, tão bom que traz isso para a vida, para a forma como age com a minha mãe e os filhos. Não que ele seja violento ou algo assim. Ele só é conservador.

- Por isso eu digo que prefiro evitar encontros com ele. Dois terços das pessoas que fazem Direito são conservadoras e reacionárias, eu não imaginava que ele fosse diferente.

- Mas você sabe que mais cedo ou mais tarde terá que conhecê-lo melhor, não sabe? - ele se aproximou de mim.

- E você, Harry, sabe disso? Sabe que teremos muitas ideias diferentes, que vão bater de frente umas com as outras. Eu não tenho o costume de me calar. Você sabe que quem sofrerá nisso é você, não é?

- Eu tenho fé. - ele disse finalmente unindo os nossos corpos, enlaçando minha cintura.

- Fé? - eu deixei minha confusão transparecer.

- Tenho fé que vocês aprenderão um com o outro e que nossa família prosperará junta. - ele selou meus lábios e eu me permiti ficar corado por suas palavras.

- Harry... - eu disse envergonhado, soltando-me dele.

- O que? Você não quer uma família comigo?

- Você não acha muito, e quando eu digo muito, quero dizer extremamente cedo, para falar de família?

- Eu não acho, mas se isso te aborrece, eu posso esperar. - ele fez um biquinho fofo e eu selei seus lábios.

- Eu não fico aborrecido, só acho cedo.

Ainda estávamos unidos e trocando beijos quando Mary bateu na porta informando que o café estava na mesa. Eu me soltei de Harry um pouco envergonhado e ele riu, informando que já estávamos indo. Ele me roubou mais um beijo e nós finalmente fomos até o jardim.

Havia uma pequena mesa sob um enorme guarda-sol, o gramado e as flores que coloriam o local eram perfeitamente cuidados. Também tinha uma enorme piscina e várias cadeiras confortáveis para leitura embaixo das árvores. Sentamos-nos à mesa e ele me lançou um sorriso de covinhas, seus olhos estavam fixos aos meus.

- Você está ainda mais lindo sob essa luz natural. - ele disse encantado.

- Não força, Harry. - eu revirei os olhos. - Estou normal, como todos os outros dias.

- Se tem uma coisa que você não é, é normal, isso eu posso garantir. - eu fiz uma careta. - Ah, não interprete como algo ruim, isso é o que te deixa perfeitamente único.

Eu lancei um sorriso de lado, um pouco desconcertado. As coisas pareciam leves entre nós, conversávamos sobre todo o tipo de coisa, eu o informei sobre o andamento do meu trabalho e ele fez o mesmo com o dele. Conversar com ele tinha ficado algo bom, como se ouvir o timbre de sua voz tenha se tornado um mantra, uma necessidade.

Quando já havíamos terminado, Mary veio retirar a mesa e eu a parabenizei pela comida, recebendo um sorriso acolhedor.

- Sua casa é linda. - eu disse ainda perdido na vista do enorme jardim florido.

- Mesmo com a ajuda da Mary e mais alguns empregados, minha mãe faz questão de manter as coisas em ordem, exatamente do jeitinho dela. Mas você não conheceu a casa toda. - ele se levantou. - Vem comigo. - estendeu a mão para mim e eu aceitei, sendo guiado por ele para a escadaria.

Encontrei um enorme corredor cercado por portas brancas. O alfa me deu algumas informações básicas, portas de quartos de hóspedes, banheiro, o quarto de costura de sua mãe, o quarto de Gemma, o de seus pais e por fim, o seu próprio quarto.

Eu confesso que entrei no cômodo com um pouco de receio. Eu confiava em Harry, mas era a primeira vez que entrava no quarto de um alfa desconhecido e solteiro, e estávamos sozinhos aqui. Andei com alguma cautela até a janela, apreciando a vista que dava para o jardim.

- Dá pra ver a casa de Zayn daí. - ele parou a meu lado. - É aquela ali. - ele apontou para uma casa com detalhes em madeira e enormes janelas.

- Parece ser tão bonita quanto essa.

- Bom, casas são sempre casas.

- Na verdade não. Cada uma tem uma história diferente. A minha, por exemplo, até é grande pela quantidade de filhos e cada dia ganha um risco novo na parede ou uma mancha nova no carpete. - eu sorri ao lembrar que Doris tinha deixado cair suco de maçã no tapete da sala hoje pela manhã. - Essas aqui parecem sempre estar impecáveis, mas mesmo assim tem suas histórias próprias. Assim como a de Zayn.

- É, você tem toda razão. - ele riu um pouco.

Fui até uma porta à minha direita e fiz um sinal com a cabeça, pedindo permissão para abri-la, ele assentiu e eu o fiz, encontrando um closet enorme e abarrotado de roupas e calçados.

- Isso explica o porquê de você estar sempre tão bem vestido. - eu disse bem impressionado pela grandiosidade do local.

- O de Gemma e minha mãe são ainda maiores. Digamos que moda seja uma paixão familiar, que até meu pai compartilha. Minha mãe arrisca alguns desenhos e peças, algumas de minhas roupas são de criação dela.

- Isso é incrível. - eu voltei para o quarto logo, pois o cheiro forte, presente em suas roupas estava começando a ter efeito sobre meu corpo.

O quarto ainda tinha uma televisão grande, videogames, alguns livros e papéis sobre a escrivaninha e um bom sistema de som. A cama era extremamente grande e com dosséis com uma cortina fina nas laterais.

- Um clássico. - eu apontei para a cama, levemente impressionado.

- Eu gosto de coisas clássicas. - ele sorriu.

Arrastei uma das cortinas laterais e me sentei na beirada da cama, ocupando uma parte ínfima dela.

- Devo dizer que é a primeira vez que estou no quarto de um alfa solteiro e estou bem impressionado. Além de amedrontado, claro. - o alfa riu e se sentou a meu lado.

- Você esperava instrumentos de tortura para ômegas? - seu tom de voz era bem divertido.

- Sim, talvez uma correntes, chicotes, um quarto todo escuro, com algemas para que o ômega não fugisse. - nós dois rimos.

- Se você gostar do estilo fetichista, talvez eu possa providenciar. - eu soquei seu braço e revirei os olhos. - Mas se você quer saber, é o primeiro ômega que vem aqui também.

- Ah, para com isso. - eu revirei os olhos, totalmente incrédulo. - Espera que eu acredite que você nunca teve ninguém?

- Não, eu não disse isso. - de alguma forma, aquilo me magoou um pouco, talvez eu verdadeiramente esperasse que ele nunca tivesse tido ninguém. - Mas nem eu e nem Gemma gostamos de trazer pessoas para a casa, para o local onde vivemos com a nossa família.

- Então vocês passam os cios com alguns ômegas por aí e depois viram as costas?

- Louis, eu sei que isso não é comum para você. Mas nem todo mundo quer um relacionamento, às vezes as pessoas só querem se divertir ou passar um tempo juntas. Você fala como se nós usássemos os ômegas, mas é apenas ajuda mútua, aposto que esses ômegas também não gostariam de virem até a minha casa e ficarem aqui, gemendo do lado do quarto dos meus pais ou que eu fosse até a casa deles.

- E foram tantos assim? - a pergunta saiu antes que eu pudesse me controlar.

- Não se preocupe com isso, baby. - ele passou a mão em meu rosto.

- Você não respondeu a pergunta. - eu insisti.

- Foram alguns.

- Ok, foram muitos. - eu disse desviando o olhar e me levantando.

- Não seja ciumento, Louis. - ele me puxou, encaixando-me entre suas pernas, fazendo com que minha cabeça ficasse a apenas alguns centímetros sobre a sua. - Eu estou com você agora. Só com você.

Nós iniciamos um beijo calmo, com alguns selinhos antes de finalmente nos entregarmos. As mãos de Harry que antes estavam possessivamente sob minha cintura, passaram a caminhar por minhas coxas e apertaram minha bunda levemente, fazendo-me arfar durante o beijo.

Suas mãos espalmaram minhas coxas e ergueram meu corpo, colocando-me sentado em seu colo, com minhas pernas ao redor de sua cintura. Eu o empurrei para que deitasse e mordi os lábios ao encontrá-lo ofegante, com os lábios vermelhos e inchados e os olhos dominados pelo desejo.

Voltamos a trocar beijos quentes, enquanto as mãos dele abusavam de minhas coxas e bunda e me fazia rebolar lentamente sob seu colo. Passei a beijar seu pescoço, mordendo e chupando a região, minhas mãos pequenas desabotoaram os primeiros botões de sua camisa e passeavam por seu tórax.

Harry soltou um rosnado baixo quando eu deixei um chupão em sua clavícula e inverteu nossas posições, cobrindo meu corpo com o seu. Ele tirou minha camiseta e abriu um sorriso malicioso quando encarei meu corpo parcialmente nu.

Ele fungou forte em meu pescoço e um rosnado rasgou seu peito, eu sabia que meu cheiro estava forte por conta da proximidade do meu heat, mas não imaginava que teria esse efeito sobre ele.

Ele estava chupando um de meus mamilos, acariciando o outro com os dedos, arrancando de mim gemidos manhosos e desconexos, quando fomos interrompidos.

- Harry? - era a voz de Gemma, ela parecia estar receosa.

- Oi. - o alfa ainda entre as minhas pernas e sob meu corpo respondeu.

- Você foi no Liam?

- Sim.

- Harry, eu posso entrar? - ela parecia impaciente agora.

- Espera um pouco. - ele respondeu, saindo de cima de mim e me dando espaço.

Eu me sentei na cama e tentei parecer o mais natural possível, embora soubesse que estava uma bagunça. Coloquei minha camiseta e Harry abotoou a sua rapidamente.

- Você pode entrar, Gemma. - ele voltou a dizer assim que se certificou que estávamos apresentáveis.

- O que diabos você estava fazend... - ele parou no meio da frase, quando finalmente me viu. - Oh, meu Deus. Oi, Louis! - ela me lançou um sorriso e eu dei um aceno. - Você podia ter dito que eu não poderia entrar. - ela disse voltando ao irmão.

- Você teria insistido de todo o jeito. - ele se justificou.

- Você poderia ter dito, "ei, o Louis está aqui, estamos ocupados, depois a gente se fala". Eu teria entendido.

- Vou anotar essa ideia para usar sempre que eu não quiser te ver. - o alfa disse rindo e a irmão bufou, revirando os olhos.

- Os gemidos vão te denunciar, otário. - ela retrucou.

- Então, o Louis ainda está aqui. - eu disse um pouco sem graça e envergonhado pelo papo.

- Ah, claro. Me desculpe, Lou. Eu posso te chamar assim, né? De Lou? Quer dizer, somos cunhados agora. - senti meu rosto queimar ainda mais por toda a situação, mas assenti, concordando com o apelido.

- Gemma, você pode nos deixar sozinhos agora? - Harry parecia impaciente.

- Claro, claro. Mas só mais uma coisinha. Lou, você vai ficar para jantar, não é?

- Eu tenho que ir pra casa, minha mãe nem sabe que estou aqui.

- Você pode ligar para ela. Por favooooor. - ela implorou. - Só estamos nós dois e eu preciso de alguém para conversar.

- Percebemos. - o alfa mais novo resmungou.

- Além do mais, precisamos nos conhecer melhor agora. O que me diz? - ela me lançou um olhar de piedade e eu me dei por vencido.

- Tudo bem, acho que se eu ligar para a minha mãe, não terá problemas. - a alfa bateu palminhas animadas e saiu do quarto saltitando.

- Você tem coração muito bom, se disser sim para ela sempre, vamos acabar casando na semana que vem. - o irmão debochou, voltando a se deitar na cama. - Você não vai querer continuar aquilo agora, né? - ele perguntou inocente e eu o encarei incrédulo e envergonhado. - Não custava perguntar... - ele deu de ombros e me puxou para junto dele, fazendo-me aconchegar junto a seu corpo.

- Seu cheiro está bom. - ele tinha o rosto próximo a meus cabelos.

- Meu heat vem na segunda. Vamos ficar a semana toda sem nos vermos.

Eu disse como um teste para que ele soubesse que eu ainda não estava pronto para que ficássemos juntos e, para ser sincero, eu não havia ao menos cogitado essa hipótese ainda. Era realmente assustador pensar em passar um cio com um alfa, mesmo que esse seja Harry.

- Tudo bem. Vou sentir saudades, mas é bom que depois ficaremos um bom tempo juntos para que você pegue toda a matérias dada na semana. - eu me virei para ele agradecido por ele nem tocar no assunto de ficarmos juntos e ele selou nossos lábios.

- Não sabia que tinha tantas tatuagens. - eu comentei, passando uma de minhas mãos por seu tórax, após um tempo em silêncio.

- Eu gosto de arte, de uma maneira geral. E tatuagem é uma forma de eu colocar arte em meu corpo, assim como as roupas que eu uso.

- Gosto disso.

- Você tem vontade?

- De usar roupas estilosas ou fazer uma tatuagem?

- Eu já acho suas roupas estilosas e provocantes, se me permite dizer. - eu abri um sorriso malicioso por suas palavras. - Então me referi às tatuagens.

- Eu acho que nunca vi um ômega com uma tatuagem.

- Para tudo tem uma primeira vez, não?

- Tem razão, acho que eu realmente gostaria de fazer uma tatuagem.

- Talvez a gente possa fazer uma tatuagem juntos, o que acha?

- É, talvez a gente faça...

X

Talvez eu tenha decepcionado vocês por ter interrompido o hot, pois ainda é um pouco cedo para isso, maaaaaas vai acontecer, não desistam!
Espero que tenham gostado.
XO

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