A grã-duquesa perdida

By lavsmiranda

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Anastásia adotada pela família Tchecov, não faz ideia da onde veio e como foi parar lá. A única coisa que ela... More

Dedicatória
Prefácio
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capítulo IX
Capítulo X
Capítulo XI
Capítulo XII
Capítulo XIII
Capítulo XIV
Capítulo XV
Capítulo XVI
Capítulo XVII
Capítulo XVIII
Capítulo XIX
Capítulo XX
Capítulo XXI
Capítulo XXII
Capítulo XXIII
Capítulo XXIV
Capítulo XXV
Capítulo XXVI
Capítulo XXVII
Capítulo XXVIII
Capítulo XXIX
Capítulo XXX
Capítulo XXXI
Capítulo XXXII
Capítulo XXXIII
Capítulo XXXIV
Capítulo XXXV
Capítulo XXXVI
Capítulo XXXVII
Capítulo XXXVIII
Capítulo XXXIX
Capítulo XL
Capítulo XLI
Capítulo XLII
Capítulo XLIII
Epílogo
Agradecimentos

Prólogo

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By lavsmiranda

O czar Vladimir olhava para sua esposa, Alexandra, que havia sido assassinada por seu inimigo, que um dia foi seu mais estimado primo e amigo. E apesar de toda a segurança que ele achava que obtinha, a vida da sua adorada esposa foi ceifada. Ela havia levado sete tiros; todos na direção do coração, como se Ivan quisesse deixar um recado muito macabro.

Em sua vida tinha experimentado muitas dores, mas nenhuma como aquela. Amava mais Alexandra do que a si mesmo, jamais esqueceria todos os momentos que haviam compartilhado juntos. Ela foi capaz de iluminar seus dias mais obscuros, preencher todos seus vazios, acolhê-lo quando precisava de um colo para chorar quando as coisas ficavam difíceis.

Como poderia viver sem ela, ainda não sabia.

E para piorar toda a sua situação, sua filha Anastásia tinha sido levada por ele. O território russo era muito vasto, mesmo que mandasse todo seu exército atrás dele, seria muito complicado apanhá-lo. Mas tinha fé que Santa Catarina concederia a vida da sua filha caçula, e que aonde estivesse, a protegeria.

Vladimir alisava a sua barba enquanto olhava as criadas limparem o corpo da czarina. Ela tinha longos cabelos loiros, sua pele era branca, e antes havia belos olhos azuis cheios de vida, mas agora estavam fechados e nunca mais voltariam a abri-los. Sentiu-se triste e culpado por tudo aquilo, Ivan Tchaikovsky, pagaria por tudo aquilo algum dia, se não fosse pela justiça dos homens, seria pela justiça de Deus.

O czar procurava de todas as maneiras descobrir uma forma de comunicar aos seus filhos a morte bruta da mãe e o sequestro de sua irmã. Seria muito doloroso revelar tamanha crueldade para crianças tão inocentes e apegadas a mãe. Tatiana, Ivana, Dimitri, Alexander, Nikolai e Natasha, seriam sua total prioridade daquele momento em diante. Amava todos seus filhos, eram presentes divinos.

Quando as criadas terminaram de limpar todo o corpo da czarina, começaram a passar óleo de rosas, e perfume por todo o corpo dela. Sasha, como era chamada por muitos, seria sepultada com o seu vestido preferido, o que usou para a coroação de czarina da Rússia.

— Por favor, poderiam se retirar?

As criadas assentiram, fazendo uma reverência e saíram do local.

Vladimir sentiu lágrimas descendo pelo rosto, a tristeza estava tomando ainda mais o seu corpo. Nunca a esqueceria.

Nunca.

Passou a mão por seu rosto levemente, querendo sentir sua pele mais uma vez.

— Perdoe-me Sasha, não pude protegê-la. Como continuar firme sem sua presença? O que será das crianças sem a melhor mãe que elas poderiam ter tido na vida? Eu a amo tanto. Maldição, dói muito vê-la sem vida. — beijou sua testa, fechando os olhos com força, tentando ignorar aquela frieza da sua pele. — Nunca voltarei a amar novamente, meu coração está indo embora com você, meu único e verdadeiro amor.

Limpou as lágrimas do seu rosto, e saiu do quarto deles, indo para o quarto de Anastásia.

O quarto dela estava da mesma maneira que havia deixado: muito bagunçado. O czar riu lembrando-se das desculpas que a menina dava por manter o quarto sempre tão bagunçado. Pegou os desenhos de Anastásia, que eram muito bons para a idade dela, apenas sete anos, e começou a sorrir, pois havia um que se tratava de Natasha caindo do trenó no inverno.

Sentou-se na cadeira em frente à lareira e deixou as lágrimas descerem definitivamente, e adormeceu ali mesmo com uma saudade que nunca caberia em seu peito.

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