Poison • l.s. au!criminal

By snowlarryqueen

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Louis Tomlinson caiu a certo e errado nas mãos de Harry Styles, e por mais que fosse certo se afastar, simple... More

Maybe You Think That You Can Hide
He Is a Sucker With a Gun
Have You No Idea That You're in Deep?
It's Dangerous, I'm Falling
I'm all Yours, I've Got No Control, No Control
Skyfall Is Where We Start
You Got My Head Spinning
We Found Love In a Hopeless Place
Everything Will Break
The Rain Won't Stop, It'll Never Dry
Life's A Game But It's Not Fair
Caught Up In The Game
Your Love Lifts Me Out Of Time
Won't Stop To Surrender
I'm Lovin Your Skin
You Take Me Down
I Guess It Is What It Is
Offer Me That Deathless Death
Baby, You Got Me Tied Down
With The Taste Of a Poison, I'm in Paradise
With The Lights Out It's a Little Less Dangerous
Keep On Dreaming, Don't Stop Breathing
It's Too Late To Start Over
Running Deep Inside My Veins
Epílogo
Agradecimentos

Playing Games

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By snowlarryqueen


A primeira coisa que Louis registra é odor: pesado, úmido e pungente. Ele respira fundo, seus olhos ainda fechados enquanto levanta a cabeça, parecendo pesada demais para seu pescoço aguentar. Sua mente parece nublada, lenta.

Ele respira fundo duas vezes, abrindo os olhos e piscando rapidamente, sua visão demorando a se acostumar no lugar escuro. Ele passa a língua pelos lábios secos, sua garganta seca e sua boca com gosto amargo. Sua nuca dói, e ele tenta levantar a mão, mas é impedido. Ele tenta novamente, e de novo, tentando de mexer até que percebe que seus pulsos estão amarrados atrás de uma cadeira e seus tornozelos amarrados nos pés da mesma cadeira. E então tudo volta.

Não, não, não, não não não não! Louis pensa freneticamente enquanto tenta se soltar, seu coração batendo rápido e sua respiração se acelerando. Ele foi sequestrado, e não tem ideia de onde está.

Ele tenta olhar em volta, mas a baixa iluminação não entrega o lugar. Ele fecha os olhos e respira fundo, tentando controlar um ataque de pânico que está à beira de explodir. Ele não pode deixar isso acontecer agora, mesmo que os traumas que ele demorou para superar estejam nesse momento quase o tomando de volta.

Sua mente parece menos nublada agora e ele se lembra dos últimos minutos antes de apagar, onde dois caras o interceptaram na calçada. E então, nada.

- OI OIIII – Louis grita, abrindo seus olhos e olhando para frente, onde ele acha que há uma porta. Agora ele está com raiva, muita raiva. – TEM ALGUÉM NESSA PORRA?

Ele escuta o eco da própria voz, que parece bater nas paredes e de voltar em sua cabeça, que parece doer ainda mais por isso. Ele ri, não sabe exatamente porque, mas uma risada amarga sai de sua garganta e ele balança a cabeça enquanto murmura:

- Harry vai ficar louco.

Ele tenta puxar seus pulsos novamente, mordendo o lábio quando a corda que os envolve queima sua pele. Ele respira fundo, e estava pronto para gritar e xingar novamente quando ouve passos.

Louis aperta os punhos quando a porta se abre com um barulho alto, e duas pessoas entram.

- A bela adormecida acordou. – Um deles diz, andando ao redor até que alcança o interruptor e acende a lâmpada. – Já estava na hora!

Louis pisca com a luz repentina, olhando ao redor e encarando os dois homens na sua frente. Os dois sorriem para ele, usando preto dos pés à cabeça e luvas, e Louis tem a impressão que os conhece.

- Sabe, você até que deu trabalho. – O mais alto diz, se aproximando de Louis. – Meu queixo ainda dói do soco. – Ele aponta para seu queixo, onde uma pequena marca roxa e inchada de destaca na pele clara, e Louis sorri com isso. – Está sorrindo?

Louis inclina a cabeça para o lado, olhando o homem dos pés à cabeça, e então o reconhece. É um dos idiotas que estava com Luke na noite do clube, na noite em que Harry o apontou uma arma. Louis suspira, levantando sobrancelha e abrindo o seu melhor sorriso debochado:

- É claro que estou. – Ele pode ver os olhos do outro faiscando, e isso é como combustível para ele. – Foi um belo soco.

Louis não tem tempo de fazer nada, e nem poderia amarrado na cadeira, quando o homem acerta um soco em sua boca. Ele pode sentir o gosto de sangue, e levanta o rosto novamente, passando a língua pelo canto da boca onde o sangue escorre:

- É o melhor que pode fazer? – Um dos problemas de Louis é não saber quando fechar a boca, e nesse momento ele se importa menos ainda com isso, e até mesmo se encole esperando outro soco que não vem.

- Mas que diabos?? – Luke grita quando passa pela porta, olhando para seus dois capangas e então para Louis com o sangue escorrendo pelo queixo. – Bateram nele?

- Luke, ele estava...

- Não quero saber! – Luke o corta, empurrando-o do caminho e indo até Louis, segurando seu queixo entre suas mãos e o forçando quando Louis tenta se afastar. – O chefe vai comer seu fígado quando ver isso, e vai ser bem feito.

Luke se afasta, andando até uma mesa no canto e deixando uma sacola sobre ele, de onde retira uma garrafa de água e um sanduíche.

- Está com fome, Louis? – Luke pergunta, virando-se para Louis com as coisas nas mãos.

- Como espera que eu coma com as mãos amarradas, idiota? – Louis responde. – Além do mais, não vou comer nada vindo de vocês.

- Não? Que se dane então.

Luke puxa uma das cadeiras e se senta, abrindo o sanduíche e o comendo, seus olhos presos em Louis. Louis sustenta seu olhar por um tempo, e mesmo que ele queria água nesse momento, ele não beberia por medo de alguma droga estar naquilo.

- Qual o sentido disso? – Louis começa, balançando a cabeça e olhando entre os três. – Me sequestrar e me manter amarrado aqui. Vão me espancar? Me matar? Isso é uma vingança?

- Não, longe disso. – Luke responde, sorrindo para Louis. – Logo, logo você saberá o porquê disso tudo.

- Você sabe que isso não ficará assim, não é?

- O que você está querendo dizer? Que o seu namoradinho gângster e os discípulos dele virão atrás de mim? – Luke diz, dando uma risada. – Querido, dessa vez Harry não tem ideia do que estará vindo atrás.

- O que quer dizer com isso?

- Nada. – Luke responde, sorrindo para Louis. Louis tenta novamente se soltar, seus olhos presos em Luke, e então descontar toda raiva que ele trouxe para ele nos últimos meses. O celular dele toca, e com uma olhada na tela Luke se levanta e vai até Louis: - Está na hora.

- O que? – Louis pergunta, ele tentando novamente se soltar enquanto os três sorriem para ele e vão para um canto. – Que merda está acontecendo?

Os três não respondem, e Louis começa a ficar nervoso novamente, ele não tem ideia do que é isso tudo e tem medo do que está acontecendo. Ele ouve passos pelo corredor, e vozes que ele não consegue entender o que dizem ou as reconhece, e então a porta se abre.

Um homem alto e todo tatuado entra na frente, olhando rapidamente para Louis antes de ir para o lado e outro parecido com ele também entrar, e então por último um homem de meia idade e baixo entra.

Louis olha entre os três, não tendo ideia de quem são e tendo certeza que nunca os viu antes. Ele pode ver a arma na cintura dos dois mais altos, mas é o mais baixo que o está assustando agora. Ele o encara com vigor, seus olhos azuis escuros presos em Louis e seu rosto sério, até que sorri:

- Louis Willian Tomlinson. – O mais velho diz, sua voz áspera e com um forte sotaque, e Louis pode notar o nojo aparente ao dizer seu sobrenome. – Oui?

- Quem é você? – Louis pergunta, olhando para o homem com desconfiança e se sentindo ainda mais perdido. – O que quer comigo?

- Eu lhe fiz uma pergunta, mon fils. – O homem diz, sem emoção na voz. – Responda!

- Sim, sou eu. – Louis diz, revirando os olhos e suspirando. Não adiantaria ele esconder seu nome, afinal, quem é ele? O que iriam querer com ele? – Pode responder as minhas agora, oui?

O homem sorri, cruzando as mãos nas costas e andando em frente a Louis. Louis tenta se lembrar desse rosto, tenta lembrar se esse homem baixo e careca se parece com algum dos inimigos de Harry que ele mostrou na última semana, porque agora, é a única coisa que lhe vem à cabeça. O sequestraram para atingir Harry, e agora vão fazer alguma chantagem, é a única coisa que Louis pode supor que isso signifique.

- Você tem a língua afiada, mon fils. Como a sua mãe. – O homem diz, sorrindo e parando na frente de Louis, que franze a testa, porque esse homem está falando de sua mãe? – Sou Troy Austin, e o que quero com você, no momento, é apenas conversar.

O homem, Troy Austin, fica olhando para Louis com expectativa, como se esperasse algo de Louis, que apenas franze a testa e suspira, errando na parte em que pensou que não poderia ficar mais confuso.

- Não sabe quem sou eu? – Troy pergunta, recebendo uma afirmação de Louis. – Claro que não, eu imaginava isso. Louis, eu sou Troy Austin, seu verdadeiro pai.

Troy sorri para Louis, que pensa ter ouvido errado pelo forte sotaque francês. Mas ele não escutou, ele sabe disso. Louis olha em volta, desde Luke e seus capangas até os dois grandões tatuados, e de volta para Luke, e então começa a rir.

- Está brincando comigo? – Louis se inclina um pouco, sua gargalhada enchendo o cômodo. Ele se recosta novamente, cessando sua risada e olhando para Troye: - O que você quer? Vingança contra Harry? É por ele isso tudo?

- 'Arry? – Louis não gosta quando Troy diz o nome de Harry da forma que ele costuma fazer, e não gosta também quando ele sorri de forma debochada. – Bem, devo confessar que não gostei de saber que meu filho é gay, e menos ainda quando o namoradinho dele sobreviveu ao meu pequeno plano, mas não, não é por 'Arry.

Louis se encolhe pelo modo que Troy diz o nome de Harry, e sente seu peito afundar com a declaração do mesmo. Ele quem armou para Harry? Ele quem tentou matar Harry?

Louis está confuso, e com medo. Ele pode sentir o pânico subir a borda novamente. Ele não entende nada, e a informação que o homem a sua frente – que alega ser seu pai – tentou matar Harry, desperta certa raiva nele.

- Vejo que está um pouco confus. – Troy diz, e Louis olha para ele de baixo, seus olhos queimando como se pudesse mata-lo somente assim. – Mas vou lhe explicar tudo, Louis.

Troy faz um sinal para um dos dois que entraram com ele, e logo um pega uma cadeira e coloca de frente para Louis. Troy se senta, juntando as mãos na frente e se inclinando, seus olhos em Louis quando começa:

- Nessa altura, já deve saber do grupo de Des e os outros, oui? – Louis balança a cabeça, um gesto quase automático enquanto seu coração bate forte no peito. – Bem, você não deve saber que eu também fazia parte desse grupo, até o dia que Des Styles me traiu. – Troy dá uma risada, balançando a cabeça. – Você não poderia ter me envergonhado mais tendo se relacionado com o filho do meu inimigo, mas enfim: Des me traiu, e ainda ajudou sua mãe a fugir de mim com você, e aquela puta logo arrumou outro e colocou o nome do outro em você.

Louis não sabe o que fazer, ele sente um nó na garganta, e sua mente parece em branco enquanto Troy continua:

- Pelo menos ela manteve o primeiro nome que eu escolhi. – Troy sorri. – Eu tive que voltar para a França quando Des e os outro me traíram, e lá tive que erguer novamente meu poder, e então voltar para Londres e unir meu filho a mim. – Troy suspira, balançando a cabeça e olhando para o teto, em silêncio, até que volta a falar: - Eu sabia que Des estava treinando seu filho e sabia que ele agora comandava Londres, mas isso não seria problema, porque eu poderia rapidamente me livrar disso. E foi isso que eu tentei: Fui atrás de Simon e aquele verme rapidamente concordou em eliminar a cria do Styles, esse vain do Luke não consegue nem mesmo matar alguém.

Louis não consegue desviar o olhar do homem a sua frente, seu pai. Sua mãe nunca disse exatamente o porquê de ter se mudado para Londres antes mesmo de terminar a faculdade, nunca disse como conhecia Anne antes de apresenta-las e como sabia o que Harry fazia. Tudo faz sentido agora, e Louis se sente mais e mais perdido nessa teia de mentiras e um passado desconhecido.

- Sua mãe e Anne eram bem unidas, e quando você nasceu e depois o filho do Styles, nós até mesmo planejávamos nossos filhos juntos seguindo nossos passos. – Troy divaga. – Sabe, você e Harry, mesmo muito novos, se davam bem. Mas eu não queria que meu filho fosse gay, e muito menos que se envolvesse com o filho do meu inimigo. – Troy parece cuspir as palavras, seu olhar em completo nojo. – Mas até que posso usar isso a meu favor.

Louis levanta seus olhos quando Troy se levanta da cadeira e para a sua frente, apoiando a mão no ombro de Louis, que se encolhe e olha para o rosto de seu pai.

- Junte-se a mim, mon fils. – Ele aperta o ombro de Louis, seus olhos azuis olhando fundo nos de seu filho em falsa súplica. – Junte-se a mim nessa vingança, mate o filho do Styles e seremos nós dois, pai e filho, com Londres em nossas mãos.

Louis suspira, desviando o olhar do outro quando pergunta: - Ou o que?

- Ou o que? – Des repete, sorrindo falsamente. – Você virá comigo e eu mesmo matarei 'Arry, e matarei seus amigos, os farei sofrer. – Louis engole em seco, voltando a olhar para Troy. – Mas você pode fazer isso do seu jeito, pode acabar com ele rapidamente e depois com os amigos, você não ama ele, não será difícil.

Louis respira fundo, virando o rosto e olhando para a parede do outro lado do cômodo. Seu coração bate forte no peito e ele sente uma pressão em sua cabeça, um peso a mais sobre seus ombros. Ele mal consegue respirar nesse momento, como se todo o ar e todo o chão sumisse e ele estivesse à deriva, sozinho.

- Tudo bem. – Louis responde, sua voz saindo como se não fosse a sua própria voz. – Eu aceito.

Troy sorri, apertando os ombros de Louis e os sacudindo levemente antes de afastar-se.

- Eu sabia que meu filho não me decepcionaria! É o meu sangue que corre nessas veias! – Ele se afasta, sorrindo para Louis enquanto diz. – Eu vou ir agora, mas esperarei você fazer seu trabalho. Fale com Luke se precisar de mim.

Ele se vira e troca algumas palavras com os dois que vieram com ele, mas Louis não se dá o trabalho de ouvir, e antes de sair, diz: - Faça-o sofrer um pouco, ele merece.

Louis sente vontade de vomitar, e tem que respirar fundo para a bile não lhe subir. Ele fecha os olhos, controlando sua respiração enquanto os passos fora do cômodo vão ficando mais baixos até sumirem.

- Bem, fiquei surpreso com isso, Louis! – Luke diz, despertando Louis de seu transe e olhando para ele, que sorri e vai na direção da porta, juntos com os outros dois. – Você sabe, qualquer coisa me chame.

- Espera! – Louis grita, fazendo Luke parar e se virar: - Vai me deixar aqui?

- Vou. – Ele responde simplesmente, logo saindo e dizendo alto pelo corredor. – Não duvido que o Styles logo aparecerá, e não quero estar aqui.

Louis é deixado sozinho novamente, e ele simplesmente abaixa a cabeça e fecha os olhos. A sua mente nesse momento é barulhenta, e ele gostaria de silenciá-la. Nesse momento, tudo o que Louis quer é silêncio, e voltar para uma época em que ele não era refém de sua própria vida.

Ele não sabe quanto tempo se passou, mas quando escuta passos e vozes ele já desistiu de silenciar sua mente. Seu corpo inteiro dói, ele sente no começo da garganta um nó, e ele sabe o que é isso, e como há um ano atrás no assalto, ele sabe que quando isso se soltar, ele não irá conseguir controle.

- Louis? Louis! – Alguém o toca, levantando seu rosto e antes mesmo de abrir os olhos Louis já sabe quem é. – Oh, Louis!

Ele abre seus olhos, vendo Harry a sua frente, tocando seu rosto com as mãos e seus olhos meio vermelhos parecendo aliviados – e Louis consegue sorrir um pouco.

- Puta merda. – Louis pode ouvir Niall dizer, e então os outros falarem enquanto andam pelo cômodo, mas ele não presta atenção, apenas olha para Harry a sua frente, que o encara de volta, aquela troca de olhares intensa que somente os dois têm, que parece os arrastar do mundo real e os levar a um lugar somente deles.

Mas logo o momento é cortado, e Harry se abaixa para desamarrar seus pés e o ajuda a se levantar quando soltam seus braços.

- Te machucaram? – Harry pergunta, sua voz baixa enquanto ele procura por algo no corpo de Louis, seus dedos tocando suavemente o canto de seu lábio cortado. – Vão pagar por isso, eu prometo.

Louis apenas balança a cabeça, inclinando-se e recostando-se em Harry, apoiando sua testa em seu ombro e sentindo seu cheiro. Ele sente o nó em sua garganta querer se desfazer, mas ele o segura enquanto Harry o aperta em seus braços, não é o momento certo.

Louis mal olha ao redor enquanto Harry o carrega para fora do prédio abandonado em que ele estava, e cala os garotos enquanto observa atentamente o silêncio de Louis. No carro Louis vai para o colo de Harry e se encolhe ali, escondendo seu rosto no pescoço do outro e fica ali até chegarem ao seu apartamento, o único lugar em que Louis se sente seguro.

Harry o carrega até o apartamento, e cuida de seus amigos que rapidamente os cercam e exigem respostas. Louis não quer falar agora, e ele nem mesmo sabe como começar, mas sabe que quando começar não conseguirá parar.

Harry cuida dele com carinho, o coloca no banho, o veste e o coloca na cama, sem questionar nada. Mesmo tendo apenas dois meses que estão juntos, eles se conhecem como se tivessem anos, mas eles se amam. E o amor é sempre paciente e bondoso, nunca é ciumento; o amor é presunçoso ou pretensioso, não se ofende e não é ressentido; o amor não tem prazer em pecados de outras pessoas, mas se deleita na verdade; ele está sempre pronto para desculpar, confiar, esperar, e aguentar o que quer que venha. E é assim com Louis e Harry.

- Harry... – Louis murmura, sentado na cama. Harry rapidamente se recosta na cabeceira e puxa Louis, o aninhando entre suas pernas e o abraçando, e então Louis começa a falar.

Ele diz tudo, desde o momento em que foi sequestrado na calçada até o momento em que Troy saiu do cômodo. Ele não sabe em que parte, mas quando termina ele está chorando e soluçando, se virando para abraçar Harry e murmurando desculpas.

- Ele disse para eu mata-lo. – Louis lamenta, apertando Harry com toda sua força, totalmente vulnerável e com medo. – Eu tive que concordar, eu tive que dizer a eles que eu o mataria e eu me odeio por isso! Isso é tudo culpa minha e agora alguém quer tirá-lo de mim!

- Shiii, Shiii... – Harry o consola, lágrimas escorrendo pelas suas bochechas por ver Louis chorando tanto, sentindo um aperto e querendo mais que tudo fazer essa dor parar. – Não é culpa sua, babe, não diga isso.

- É sim! – Louis se afasta, segurando a camisa de Harry entre seus dedos e seus olhos vermelhos, suas bochechas molhadas enquanto mais lágrimas descem. – Aquele monstro é meu pai, Harry, ele tentou mata-lo e não vai parar, e isso tudo porque eu o amo!

Os dois se encaram, suas respirações fracas e lágrimas envolvidas, azul no verde lavados em medo, e isso não poderia estar mais errado.

- Porque tem que ser assim? – Louis diz baixo, fechando seus olhos e fazendo bico, tentando controlar mais lágrimas que não parecem acabar nunca. – Porque não podemos ser felizes sem alguém tentando nos separar?

- Eu não sei, Louis. – Harry responde, se sentindo incapaz, pequeno e vulnerável. – Mas sei que nós podemos lutar contra isso, ninguém pode tirar isso de nós.

Louis apenas concorda, apoiando-se novamente no peito de Harry e ficando ali até que consegue se controlar, suas lágrimas cessando e ele conseguindo respirar normalmente.

- Meu Deus, o que foi isso? Acho que tenho muito estresse acumulado.

- Eu também. – Harry responde, sorrindo igualmente enquanto eles se abraçam forte, fechando os olhos e apenas confortando um ao outro. – Mas eu costumava soltar isso socando alguma coisa.

Louis ri, beijando o ombro de Harry e todo caminho até seu rosto, onde espalha selinhos até que chega a sua boca, o beijando com carinho e nada mais que isso, apenas o toque de seus lábios juntos.

- Harry, eu tenho medo. – Louis murmura, apoiando sua tenta contra a de Harry. – O que vamos fazer?

- Não vamos falar sobre isso agora. – Harry murmura, o beijando novamente. – Vamos apenas no abraçar e dormir por umas doze horas.

- Okay, eu gosto disso. – Louis murmura, respirando fundo e sorrindo. – Como vocês me encontraram?

- Não brigue comigo, mas eu coloquei um rastreador em seu celular. – Louis revira os olhos, e em outra situação ele até teria reclamado, mas não agora. – Era só por precaução.

- Tudo bem. – Louis diz, respirando fundo. Seus olhos ardem pelo choro anterior e ele está esgotado, seu corpo ansiando por um sono longo e pesado. – Vamos dormir agora.

Os dois deitam e dessa vez Louis quem é abraçado, os braços de Harry firmemente ao seu redor e ele não poderia se sentir mais seguro assim. Eles sabem que no dia seguinte terão que enfrentar tudo, mas não hoje, e eles podem atrasar isso.

x

Hey, amores!

Enfim, desculpem qualquer erro e desculpem esse francês do google tradutor, é uma merda! MAs faz parte do personagem, então...

O que estão achando da fic?? Bem, agora a fic não segue mesmo o filme e espero que entendam as ligações e tal, e que entendam isso tudo!

Ah, sobre a fanfic que irei postar: vou postar a sobre BDSM, mas somente amanha pq agora está tarde e tenho que ir dormir! Espero que vocês a leiam!

Muito obrigada por tudo!! Até o próximo!

AMo vocês!

XoOXoOXooOXo

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