The Good Kind » ziam

Od prettiestziam

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Liam teve seu coração quebrado, e tem medo de se apaixonar novamente. Mas o que irá acontecer quando ele ced... Více

Why it hurts?
You will see him again?
Are you the one that Im looking for?
What you gonna do on Christmas?
Why we cant stay together?
Can You Forgive Me?
How you can be so adorable?
What you think about fireworks?
New Year, New Life?
Why you came back?
Why things like this happen?
What I gonna do without you?
Can I have a new life without you?
And now?
Dont leave me again, please?
How could I be without you?
A new cute couple?
Is it a miracle?
Is everything gonna be alright?
Who are you, strange?
What happen when the white lights blinded us?
Do you mean what I want?
Whats happen? Where are you?
It's over. But it never ends.

Am I missing him?

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Od prettiestziam


Havia se passado uma semana desde o desentendimento entre Zayn e Liam. Embora Zayn tentasse de qualquer maneira se aproximar do mais velho outra vez, esse não parecia disposto à negociação. Liam não entendia porque ele estava tão chateado, Zayn não era absolutamente ninguém. Então por que diabos ele se importava tanto? Decidira não pensar mais nisso, apenas iria se afastar de Zayn, quem sabe nunca mais vê-lo. Estava em seu apartamento, sentado na janela, na escada de incêndio para ser mais exato. Em sua companhia apenas os pombos.

Tomava café numa enorme caneca enquanto seus olhos se perdiam na neblina que cobria as ruas naquela hora da manhã. Estava frio e mesmo agasalhado, continuava a sentir frio. Não havia ninguém para lhe esquentar, por isso era frio. Não soube por quantas horas permaneceu olhando o nada pela janela, mas só acordou de seu transe quando sentiu o irmão se sentar ao seu lado.

— Bom dia, Li – Nathan murmurou, sentindo o mais velho lhe acolher em seus braços.

— Bom dia, Nate – Liam respondeu, beijando o topo da cabeça do irmão, que ronronou. — O que você faz acordado tão cedo?

— Nem eu sei... e o que você está fazendo aqui fora nesse frio?

— Estava sem sono, resolvi ficar aqui um pouco.

Nathan se acomodou melhor nos braços do outro, puxando o cobertor que trouxe, para cima de seus ombros. Liam acariciou levemente os cabelos do mais novo, que grunhiu em aprovação.

— Ainda com insônia por causa do Niall? – Nathan perguntou, ouvindo o irmão murmurar um não. — Por causa do... Zayn? – arriscou e o mais velho soltou outro murmúrio que provavelmente significava concordância. — É por isso que você estava com essa cara fechada a semana inteira?

— Nós brigamos – Liam não parecia confortável em falar sobre aquilo.

— Hum... entendo. Brigaram por quê?

Liam, mesmo a contragosto, contou tudo que havia acontecido na semana anterior. Nathan tinha o grande poder de lhe fazer falar sobre sua vida sem ao menos pestanejar.

— É um motivo meio idiota para você deixar de falar com ele, Liam – Nathan falou assim que o irmão terminou de contar o que acontecera. — Sejamos sinceros, você só usou isso para se afastar dele tendo algum motivo.

— Vai ver foi isso... – Liam murmurou sem graça.

— Mas, por que você se afastaria dele?

— Por que ele é chato?

— Mas você praticamente disse que amou a noite em que vocês saíram juntos...

— Tá... ele é legal algumas vezes, mas... eu não quero ser amigo dele.

— Eu sei que não.

Liam não soube o que dizer diante daquela afirmação. Sabia que Nate não falara no mesmo sentido que ele. Mas seria mesmo verdade? Estaria se afastando de Zayn porque estava começando a gosta dele?

— Obrigado por me deixar mais confuso, Nathan – murmurou, mas o mais novo apenas negou com a cabeça.

— Você sabe que não há confusão alguma, Liam.

***

O movimento no Lions Roar àquela hora era extremamente fraco. As garçonetes apenas arrumavam as coisas para mais a noite, quando o bar estaria lotado de clientes loucos por cerveja. Liam adentrou o local atraindo olhares. Não sabia bem quando decidira isso, mas iria procurar Zayn, não sabia por que, mas sabia como conseguiria encontrá-lo. Se aproximou do balcão e pediu uma cerveja. Uma garçonete loira o serviu, o olhando como se fosse alguém de outro planeta. Afinal, só um alcoólatra entra num bar para tomar cerveja àquela hora.

— Com licença – Liam murmurou para a garçonete que o atendera. — Você poderia me dizer onde eu posso encontrar uma moça chamada Dora?

— Ela está lá nos fundos... – a moça respondeu sem empolgação. — É só entrar por aquela porta ali...

Liam agradeceu, e deixando o pagamento em cima do balcão, seguiu para onde a garçonete indicara. Parecia um depósito e ao mesmo tempo um lugar onde os funcionários ficavam. Havia outras garçonetes conversando no local. Dora estava sentada num canto, fumando calmamente um cigarro. Suas pernas estavam apoiadas em algumas caixas, o que fazia com que suas coxas ficassem a mostra pelo fato de estar usando uma minissaia.

— Dora? – Liam chamou hesitante e a moça o olhou. Não pareceu reconhecê-lo logo de primeira, mas depois sorriu e fez sinal para que o rapaz se aproximasse.

— Você é o amigo bonitinho do Zayn, não é? – ela perguntou, vendo o outro assentir. Tragou o cigarro mais uma vez, expelindo a fumaça lentamente. — Está procurando por ele?

— É – Liam concordou timidamente. — Você sabe onde eu posso encontrá-lo?

— Ele me contou que vocês brigaram – Dora continuou como se ele não tivesse dito nada. — Ele estava bastante chateado, gosta de você mesmo. Raramente se vê o Zayn se importar tanto com uma pessoa.

Aquelas palavras só faziam com que Liam se sentisse cada vez pior. Dora pareceu ter notado, porque parou de falar e encarou-o.

— Você quer saber onde pode encontrar o Zayn?

— Se fosse possível...

Dora explicou que Zayn ia todas às tardes a uma biblioteca pública que ficava no centro. Segundo ela, ele gostava muito de clássicos da literatura, mas que perdia seu tempo lendo coisas parecidas como Polliana. Liam agradeceu e saiu do bar. Iria até a biblioteca pública o mais rápido possível.

***

Assim que Liam estacionou em frente à biblioteca pública uma chuva de dúvidas o dominou. Será que valeria a pena mesmo fazer aquilo? E afinal, por que estava fazendo aquilo? Será que ele estava mesmo sentindo falta de Zayn? Num ato impensado, chocou a própria testa contra o volante, o que lhe rendeu uma bela dor de cabeça. Ótimo, mais alguma coisa para acumular. Ainda confuso, Liam saiu do carro e entrou na biblioteca. Adentrou um saguão que fazia seus passos ecoarem de tão silencioso que era. O piso de mármore brilhava sob seus pés e o teto era sustentado por enormes colunas de cor creme. Chegou a um balcão, onde uma bibliotecária estava postada. Ela verificava alguns livros, sem notar a aproximação do rapaz.

— Hum... boa tarde – Liam murmurou. Já passava do meio-dia, mas ele não tinha fome. A moça levantou os olhos, encarando o rapaz a sua frente. Endireitou os óculos de aros grossos e sorriu.

— Em que posso ajudá-lo? – ela perguntou, se debruçando no balcão.

— Será que você poderia me informar onde fica a seção dos clássicos?

A moça informou e perguntou se poderia conduzi-lo. Liam agradeceu a oferta, mas disse que poderia ir sozinho, notando o olhar decepcionado da moça. Seguiu para onde ela indicara, encontrando estantes e mais estantes. No meio delas havia mesas e Liam sorriu ao notar que em uma delas estava sentado um garoto de cabelos escuros. Seu rosto estava oculto por um livro de capa verde escura, ele parecia realmente concentrado. Nem notou quando o outro se sentou ao seu lado, pegando um dos livros da pilha.

— O que você está lendo? – Liam perguntou num sussurro por estarem numa biblioteca. Zayn não abaixou o livro, mal podendo acreditar no que ouvia. Era Liam sentado ao seu lado. Liam fora lhe procurar. Tentando não mostrar excitação, continuou com o livro em frente ao seu rosto e respondeu.

— Jane Eyre – seu tom simples surpreendeu Liam. Zayn falava como se eles não se conhecessem.

— E é bom? – queria ter coragem para falar as duas palavras cruciais para que tudo voltasse ao normal, mas era difícil.

— Eu gosto. Leio ele pelo menos uma vez na semana.

O silêncio voltou a se estabelecer. Zayn não desgrudava os olhos do livro, mas ele não estava realmente lendo. Não conseguia mais se concentrar. Queria que Liam falasse de uma vez o que tinha que falar ou fosse embora.

— Zayn – o mais velho chamou hesitante. — Sabe, sobre aquele dia em que nós... que eu gritei com você... será que você me desculparia? Eu fui um idiota, briguei com você por nada e... ah.

Zayn sorriu ainda por trás do livro, era adorável a falta de jeito de Liam. Abaixou o livro, olhando o mais velho pela primeira vez. Esse estava corado e mirava o tampo de madeira da mesa.

— Eu desculpo você... – Liam levantou rapidamente os olhos, um sorriso esperançoso em seu rosto –, ... se você me pagar um milk-shake.

Zayn sorria infantilmente e Liam apenas riu.

— Quantos você quiser, Zayn.

Os dois saíram da biblioteca, indo para a lanchonete mais próxima. Zayn falava como se nada tivesse acontecido e eles nunca tivessem deixado de se falar. Falava de como seu pai era um idiota que achava realmente que ele um dia iria administrar o patrimônio da família. Liam apenas ouvia, se limitando a observar o garoto xingar o pai de modo empolgado, rindo do que ele mesmo falava.

— Liam? Oie, eu estou falando com você – Zayn falou, passando a mão em frente ao rosto do mais velho. Eles estavam na lanchonete e Liam passara praticamente os últimos 5 minutos observando Zayn falar, mas sem realmente ouvi-lo. Se perdera em pensamentos enquanto olhava o garoto. Estava se sentindo um idiota por isso, mas não estava conseguindo evitar.

— Hum, desculpa Zayn. Eu acho que me distraí – respondeu, coçando a nuca sem jeito.

— Acha? Você estava viajando... não importa. Eu estava perguntando sobre a sua família. É só você e o seu irmão mesmo?

— Meus pais moram em outro estado... então somos só eu e o nate. Eu não morava com ele na verdade, eu morava...

Zayn notou que aquele não era um assunto que agradava o mais velho. Sorriu para esse, como se dissesse que não era preciso continuar.

— Esse milk-shake estava muito bom e agora eu quero outro – falou, tentando se desviar do assunto anterior. — Você disse que eu podia pedir quantos eu quisesse...

— Vai lá comprar outro...

Zayn comemorou e correu até o balcão, como faria uma criança. Tão infantil...

— O que vai fazer hoje à noite? – ele perguntou quando voltou com outro enorme copo de milk-shake.

— Ficar em casa? – era mais uma pergunta do que uma afirmação.

— Não mesmo, Sr. Payne. Você vai comigo pro Lions Roar...

— Meus planos eram de ir para casa e dormir cedo hoje.

— Você fala como um velho – Zayn apertou carinhosamente o nariz do mais velho, que sorriu. — Vai ser divertido, Leeyum...

— Como sempre você venceu – Liam cedeu, vendo o garoto comemorar.

***

— Desce mais uma rodada, Dora! – Liam exclamou, batendo seu copo na mesa. Já era madrugada e ele e Zayn permaneciam no Lions Roar. Qualquer um poderia notar que o mais velho já estava bem alterado pela bebida. Mas Liam não ligava, queria beber e se divertir como não fazia há muito tempo. Estragara sua própria vida sofrendo por um cara que o desprezara, tinha que recuperar o tempo perdido. Zayn estava preocupado com o comportamento do outro rapaz. O mais velho era sempre fechado, não falava muito, e agora estava completamente bêbado, rindo descontroladamente do nada.

— Eu acho que você já bebeu de mais, Payno – ele falou preocupado, mas Liam o ignorou.

— Me deixa ser feliz, Zayn – o mais velho praticamente caía pelo balcão. — Eu quero ser feliz, porque eu não sou feliz. Nunca mais eu fui feliz... graças a um completo idiota. Ele levou minha felicidade embora, sabia? Agora eu quero ela de volta, eu quero!

— Eu acho que o Zayn tem razão, Liam – Dora se aproximou do balcão, recolhendo o copo que Liam bebia. — É melhor você ir para casa. Zayn...

Malik assentiu e puxou Liam, passando um braço do mesmo por seus ombros. O mais velho cambaleava enquanto cantava uma canção de natal qualquer. Liam o colocou no banco do carona e foi para o do motorista, vendo Liam se enroscar no banco, como se tentasse se acomodar para dormir. E foi isso que ele fez durante toda a viagem até que o mais novo o acordasse quando chegaram em frente ao seu prédio.

— Vamos Liam, eu jamais conseguiria te levar lá para cima – falou, puxando Liam para fora do carro. Esse, ainda trôpego, se apoiou de qualquer jeito no garoto, deixando seus rostos muito próximos.

— Sabia, – Liam começou com a voz embolada –, que você tem olhos lindos? – Zayn corou ajeitando o mais velho em seus braços. Liam estava bêbado, nada que ele dissesse poderia ser levado a sério.

— Deixe suas cantadas baratas para quando você estiver sóbrio, Liam. Agora deixe de corpo mole e vamos.

Assim que chegaram ao número 602, Zayn tocou a campainha, ainda com Liam apoiado em um dos braços, mas não obteve resposta. Resolveu procurar pelas chaves nos bolsos de Liam, encontrando-a no bolso traseiro da calça do mesmo.Quem guarda as chaves no bolso traseiro? Abriu a porta, conduzindo o mais velho para dentro do apartamento. O local era anormalmente organizado, tudo em seu devido local. Zayn colocou Liam no sofá, vendo esse se acomodar antes de começar a roncar. Fechou a porta que deixara aberta antes de se sentar ao lado do mais velho puxando esse para seus braços. Liam despertou levemente, olhando confuso para os lados. Sorriu ao encontrar o olhar de Zayn.

— Zayn... – chamou manhoso.

— Pode dizer, Li...

— Eu acho que eu vou vomitar...

E antes que Zayn pudesse fazer algo o mais velho já havia regurgitado no chão, entre a mesa de centro e o sofá. O mais novo soltou um suspiro impaciente e conduziu o outro para o banheiro. Enquanto Liam terminava de colocar o que restava de líquido em seu estômago, para fora, Zayn esfregava suas costas, ora apertando os ombros do outro.

— Agora que você terminou – Zayn comentou enquanto Liam lavava a boca na pia. — Vá tomar um banho enquanto eu limpo aquela sujeira da sala...

— Tem certeza de que quer fazer isso? – o mais velho sentou na tampa do vaso sanitário, ainda meio rouco.

— Eu já estou acostumado...

— Onde está o Nathan?

— Eu acho que ele saiu. Usei suas chaves para entrar no apartamento.

Liam deu de ombros e começou a retirar a camiseta preta que usava. Zayn se condenou ao imaginar seus dedos correndo aquela pele extremamente branca, suas unhas deixando marcas avermelhadas por toda aquela extensão... balançando negativamente a cabeça, saiu do banheiro indo até a área de serviço para pegar algo para limpar o vômito que estava na sala. Quando terminou caminhou até o quarto de Liam, encontrando esse terminando de vestir uma camiseta branca para acompanhar sua samba-canção.

— Minha cabeça dói – Liam reclamou enquanto deitava na cama.

— Eu vou pegar um analgésico para você – Zayn ofereceu, vendo o mais velho sorrir agradecido.

— Fica na cozinha, terceira gaveta do armário.

O mais novo assentiu e saiu do quarto, indo até a cozinha. Pegou um analgésico e um copo d'água antes de voltar para onde Liam estava. Encontrou esse quase adormecido, abraçado a um travesseiro. Se abaixou ao lado da cama, ficando na altura do rosto do mais velho, que abriu os olhos levemente.

— Ainda quer o remédio? – Zayn perguntou em tom muito baixo, vendo o outro assentir e se sentar na cama. Liam pegou o remédio, colocando-o na boca e depois tomou um grande gole de água, fazendo uma careta.

— Minha garganta dói e eu ainda estou tonto... - resmungou, abraçando um travesseiro. — Eu quero meu irmão... ele passaria a noite me fazendo cafuné...

— Eu não sou seu irmão, mas posso te fazer cafuné se você quiser – Zayn ofereceu, vendo Liam corar.

— Oh, não... você tem que ir para casa e... – foi calado por um olhar do mais novo. Zayn se sentou na cama, suas costas encostadas na cabeceira, enquanto a cabeça de Liam ia de encontro a suas coxas. Logo começou a aplicar um delicado afago nos cabelos do mais velho, que se rendia aos carinhos.

— Me desculpe por isso... – Liam murmurou sonolento. — Me desculpe por te dar trabalho.

— Eu gosto de ter trabalho com você – Zayn respondeu enrolando uma mecha do cabelo do mais velho.

— Eu senti sua falta, Zayn...

— Eu também senti sua falta...

***

Quando Liam acordou na manhã seguinte ele poderia jurar que seu cérebro iria explodir a qualquer momento. Sua cabeça latejava e seus olhos se negavam a abrir. Tentou se virar, encontrando algo duro. Abriu levemente os olhos podendo avistar Zayn profundamente adormecido. Quase num ato involuntário acariciou o rosto do garoto, sentindo a barba por fazer do mesmo arranhar sua mão. Se levantou com cuidado para não acordá-lo e foi para cozinha, onde sabia que encontraria o irmão tomando café. Nate estava sentado em seu lugar de sempre, tomando tranquilamente seu café. Não esboçou reação nenhuma ao receber o costumeiro beijo no meio dos cabelos que Liam lhe dava todas as manhãs. Já era algo tão normal.

— Bom dia, Nate – Liam murmurou, se sentando ao lado do irmão.

— Bom dia, Li – Nathan respondeu sem desviar os olhos de seu jornal.

— Como foi à noite?

— Bastante produtiva... e a sua?

Mas antes que pudesse responder um sonolento Zayn adentrou a cozinha, fazendo com que Nathan arregalasse os olhos.

— Hum... bom dia – o garoto murmurou desconsertado.

— Já acordado, Zayn? – Liam perguntou como se comentasse sobre o tempo.

— É que... bem... eu senti quando você levantou aí vim te procurar...

— Senta aqui – indicou a cadeira ao seu lado. — Tome café conosco...

— Eu não sei, é que...

— Vamos Zayn, eu juro que não mordo – Nathan insistiu, com um sorriso amigável em seus lábios. Timidamente Zayn se sentou ao lado de Liam, que lhe serviu um pouco de café.

— Torradas? – o mais velho ofereceu, vendo o garoto negar. Zayn continuou a tomar seu café em silêncio, vendo Liam lhe passar alguns olhares de esguelha.

— Eu vou para o meu quarto – Nathan anunciou. — Vejo vocês depois...

— E eu tenho que ir para casa – Zayn se levantou, ajeitando nervosamente os cabelos.

— Mas... – Liam começou, mas o garoto o interrompeu.

— O pessoal lá em casa vai ficar preocupado, Li... daqui a pouco a polícia estará atrás de mim.

O mais velho se deu por vencido, colocando um bico em seus lábios. Zayn se aproximou lentamente, depositando um beijo em sua bochecha.

— A gente se vê... – murmurou, saindo da cozinha. Logo o som da porta da frente sendo batida, foi ouvido. Liam voltou a se sentar em sua cadeira, mirando distraidamente o copo em que bebera seu café. Mal viu quando Nathan se aproximou, sentando ao seu lado.

— Pelo jeito a noite foi tão produtiva para você quanto foi para mim – Nathan comentou vendo o irmão olhá-lo pelo canto do olho.

— Nós não transamos se é isso que você imagina – Liam respondeu, voltando a mirar o copo.

— Então por que ele dormiu aqui? Teve outro acesso por causa do Niall?

— Não... é que... – ele não podia contar a verdade a Nathan. Sabia que o irmão iria ficar chateado. Não gostava quando Liam bebia, sabia que o irmão tinha problema com vícios e não queria aquilo para ele. — Nate, eu sei que você vai ficar chateado, mas é que... droga, eu não sei mentir pra você! Eu bebi além do que podia ontem e o Zayn ficou aqui comigo a noite toda.

Nathan olhou o mais velho como se não acreditasse no que ouvia. Talvez tivesse ouvido mal ou coisa assim. Preferia ter ouvido mal.

— Você fez o que, Liam? – foi o pouco que ele conseguiu balbuciar.

— Me desculpa Nate... eu juro que não queria fazer isso, eu só...

— Eu estou decepcionado com você, Liam. Muito mesmo.

Nathan saiu da cozinha, caminhando em passos pesados para seu quarto. Liam foi atrás do irmão, que agora estava parado perto da janela.

— Me desculpa, Nate... por favor...

— Você quebrou a promessa que você me fez, Liam – Nathan murmurou, sem olhar o mais velho. — Você prometeu para mim que não iria mais se embebedar feito um louco. Você falou que só iria beber socialmente e eu concordei. Mas você quebrou a droga da promessa!

O mais novo mantinha o rosto virado para janela, para que Liam não o visse. Chorava silenciosamente, mas não queria que o irmão soubesse. Sentiu os braços do mais velho rodearem sua cintura, fazendo-o encostar a cabeça no peito do mesmo.

— Eu sei que eu fui um idiota – Liam falou perto do ouvido de Nathan, que agora soluçava um pouco. — Eu nem sei o que me deu... me desculpe mesmo.

— Eu só não quero que você fique como daquela vez... - Nathan respondeu ainda fungando.

— Não vou ficar – Liam caminhou até a cama, ainda com o irmão em seus braços. Se sentou no colchão, trazendo o mais novo para seu colo. — Obrigado por se preocupar comigo, por cuidar de mim.

— Não faço nada além da minha obrigação – Nathan respondeu, brincando com a gola da camiseta que o irmão usava.

— Você faz mais do que é preciso, Nate.

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