RE/viver

By mwangole

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A jornada do Hikaru por um mundo apocalíptico, onde a civilização, os hábitos e costumes serão erradicados e... More

RE/viver o sonho perdido
O sujeito
the momento
O mundo lá fora
O despertar

Must be the feeling

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By mwangole

O melhor da vida não é quando estamos com quem amamos
O melhor da vida é quando estamos com quem amamos sabendo que elas nos amam ainda mais.
Até parece que é o fim do mundo, eu tenho medo e não nego isso, já vi a Emmily com medo algumas vezes mas é na maior parte das vezes que ela me conforta.

Esta é uma situação em que os dois deviam estar aterrorizados, mas não é este o caso.
Acho que eu sou o único medroso aqui, confesso que eu sou um pouco pessimista, estou sempre pensando demais, contudo sempre que o pessimismo me consome a Emmily esta sempre ao meu lado para me lembrar que não estou sozinho.
" Talvez seja por isso que a amo "

Agora o seu rosto está tão próximo ao meu que eu congelei sem saber o que fazer, em minha nuca deslizou um falso suor gelado, engoli uma saliva seca e disse.

- A-acho melhor sair - falei contemplando o seu rosto encarnado como os seus fios de cabelo

- Tens a certeza? - Os seus doces lábio tremiam levemente em meias palavras e o seu odor a jasmim deixava todos os meus sentidos desorientados

Ela me olhava com uma expressão angelical, sua respiração era profunda, as suas mãos estavam nos meus ombros, os longos fios de cabelos colados em seu pescoço corado fazia o meu coração disparar.

Gesticulei com a cabeça " não ", ela baixou a sua cabeça até o meu ombro, estava perto o suficiente para que eu sentisse seu Hálito quente em meu pescoço, alguns dos seus fios escarlate roçavam minha pele - Gesticulei com a cabeça negativamente, quando senti seus lábios pressionarem meu pescoço, me arrepiei e direccionei meu olhar ao dela.

- Não acha que podemos? - Dizia ela me olhando. Emmily tinha um olhar tão terno, quanto provocativo. Suas mãos passara pelo meu peito e Instintivamente a olhei num ar de confusão.

- O que está fazendo? - Perguntei enquanto a encarava a sua face com pequenas e poucas sardas, o rubor tomava conta de meu rosto, não pude evitar.

Ela me ignorou e continuou com tal ato, e sentou por encima de mim, seus joelhos rentes aos meus, suas mãos pequenas e delicadas seguravam o meu ombro, ela me beijou.

Em meio palco de nossos lábios as nossas línguas dançavam a valsa de maneira flexível e eficiente Seus lábios eram deleitosos, carnudos e delicados, o seu néctar era dos Deuses e me faziam querer mais daquilo...

- É errado, mas eu gosto - Falei ao inverter as posições em que estávamos, agora eu estava no controle, sua face estava oblíquo, Suas bochechas pareciam pequenas maçãs vermelhas e expressão surpresa e ruborizada deixava-a semelhantes a uma daquelas bonecas de olhar inocente mas com a intenção maliciosa. A minha respiração tornava-se mais ofegante perante a imagem deslumbrante que tinha a frente, ela levantou ambos os braços fazendo um nó na minha nuca, baixei-me e comecei deliciando o seu pescoço mordiscando até ficar encarnado e cada vez que desse uma lambida ela se contraia gemendo, em um ato repentino baixei a sua mão direita e dei uma pequena mordida no seu ouvido direito deixando-a arrepiada.

- Acho que ela esta gostando - (pensei)

Eu me sentia suado e a tenção estava flor da pele, os nossos corpos se tocavam bastante era incrível a sensação de liberdade que eu tinha de mexer em cada parte do seu corpo mas o nosso pequeno momento caloroso foi cortado pelo som de 5 tiros consecutivos.

Eu parei e fiquei a olhar para janela que estava a minha frente, voltei a olhar o seu rosto avermelhado, os seus olhos imploravam para continuar o momento cálido mas eu não podia continuar tal ato sabend sabendo que tem gente precisando de ajuda, ofegou em desilusão e disse:

- Não precisamos de ir, certo?

- Eu acho que não temos escolha - devagar me afastei dela e sentei-me a beira da cama

- Pode ser um policial e Talvez ele possa nos levar até o hospital - falei vendo ela levantando-se e se redireccionando a um guarda-roupa castanho-escuro que fica ao lado da porta do quarto e retirou um par de peças de roupas.

Veja naquela gaveta tem roupas desportivas - ela insinuou uma pequena cómoda ligeiramente clara que estava mais a frente.
Fui até ela e abri, a primeira gaveta tinha apenas calções de diferentes desportos, a segunda tinha calças de alpinismo, era um tipo de tecido bem resistente, escolhi o de cor castanho claro com poucos bolsos, seguindo para a terceira gaveta eu a abro e vejo que a varias T-shirts limitei-me a escolher a maior que havia, era de cor preta com imagens de fios vermelhos e uma frase que dizia " red rope ".

Vesti-me e peguei as minhas coisas que estavam na cómoda, colocando tudo nos bolsos apercebi que tinha trazido o meu celular e que milagrosamente não estava partido, o liguei e quando vi a foto da minha irmã na tela o meu coração murchou minhas veias estalaram minha visão ofuscou e faltou-me algum oxigénio - espere que já estou chegando - murmurei, reparei que não tinha rede, desiludido desliguei e o pus no bolso.

- Não tem rede? - Perguntou a Emmily endireitando o seu cabelo e já vestida

- Infelizmente não, bora?

Peguei a barra de ferro e ela uma perna de uma cadeira que nós acabamos de partir, saímos de casa pela entrada da farmácia, avistamos uma senhora rodeada por muitos infectados, média de 9 a 11 deles, havia apenas uma estrada que dividia as casas gémeas enfileiradas da farmácia e os infectados tinham cercado a farmácia pela frente. A senhora não parava de atirar o que fazia com que chegassem mais deles, pedi para Emmily ficar e ela concordou e logo fui socorre-la, tentando abrir o caminho comecei dando apenas alguns golpes neles para se afastarem para eu poder entrar no meio do círculo, mas estes eram resistentes eu podia os acertar nas pernas ou no peito mas eles não desistiam, eles logo levantavam de forma curva e já estavam prontos para atacar, depois de algumas tentativas fracassadas de os parar, a senhora que estava entre eles exclamou para eu os acertar na cabeça então tive um mini flashback de quando a Emmily atingiu o sujeito que tinha nos atacado.

Segurei bem firme a barra em um grito de guerra me lancei até eles, atingi a primeira pela cabeça com muita força, era uma mulher loira de lábios comidos com o rosto esverdeado e os olhos opacos de calças jeans e uma blusa farrapada, depois de atingida pela cabeça ela caiu directo para o chão, continuei atacando até acabar com mais de 4 infectados, mal sabia que era tudo inútil, cada vez que eu derrubasse 1 aparecia mais 3, Emmily gritou para nós darmos em retirada, entrei no círculo e tentei chamar atenção da senhora que ainda atirava.

- Senhora nós temos que... - ela cortou-me a fala me apontando a arma na cara ainda fumegando, instantaneamente levantei os braços em sinal de rendição. Morena de cabelos curtos com um dos os olhos cor de mel, porque o outro tinha um tecido branco em forma de pala no olho direito, trajava uma farda da policia e aparentava ter uns 29 a 32 anos.

- Nunca mais me chame de senhora - dizia a morena ofegando e com o olhar irritado, simplesmente concordei e assim decidimos sair dali.

Por dentro eu abri-a o caminho em direcção a farmácia derrubando os infectados e a Emmily fazia o mesmo por fora, quando a brecha estava aberta segurei a mão da senhora e segui até a farmácia, chegando lá a Emmily mostrou a porta das traseira que dava acesso a outra rua, partimos por lá e já tinha alguns infectados formando um cerco, derrubamos uns 3 e saímos correndo até uma loja de brinquedo intitulada " karibrinca " os zumbis ainda nos perseguiam até a loja, enquanto que a mulher de um olho arrombava a porta da loja nós tivemos que cuidar dos infectados, não demorou para que ela destranca-se e assim que terminamos com os caminhantes entramos na loja e concordamos em descansar por lá
Um ambiente infantil, brinquedos enfileirados nas prateleiras e paredes de pintura tema rosa, sem duvida essa é a loja favorita da Nami. A uns tempos quando eu tinha a levado ao dentista nós passamos por esta loja e os seus olhos dilataram quando viram o ursinho " Milo " na entrada da loja, mas não foi por muito tempo, ela suspirou e continuamos o caminho até ao dentista, naquele tempo eu ainda não trabalhava porque era menor de idade então não tinha-mos muito dinheiro e ela nunca reclamou ou queixar-se por viver sob tais condições. Eu devo ser o pior irmão.

A mulher de um olho sentou-se no chão e acendeu um cigarro e a cada faísca solta iluminava o seu rosto e o local consumido pela escuridão, estávamos todos sentados e ficamos durante algum tempo em silêncio até a Emmily o cortar.

- Ta a espera do que para agradecer?! - Exclamou irritada apontando para a figura a sua frente

- Desculpem - falou tirando o cigarro e pousando entre o indicador e o médio esquerdo - estava pensando no que irei fazer a seguir e acabei-me distraindo - ela virou-se para mim, em um olhar sincero ela agradeceu-nos por nós a termos salvo.

- Então o que fazia lá a senho... - logo parei de falar porque ela já tinha me avisado que não gostava que a chamassem dessa forma, reformulei a pergunta:

- Como é que se chama?

- Victoria Morais e vocês?

- Meu nome é Hikaru Moto

- E ela é Emmily Greenday

- Victoria porquê que a policia esta aqui fumando enquanto tinha que ajudar os civis? - Interrogou a Emmily com um sorriso irónico

A Emmily estava claramente aborrecida com alguma coisa.

- Para começar eu não sou esse tipo de polícia, eu posso estar aqui mas eu estou realizando uma missão muito importante. - Justificou a Victoria colocando de volta o cigarro a boca

- Aé? Não parece... - disse a Emmily ironicamente pestanejando repetidamente

- Garota, eu não tenho que te dar satisfações do que eu faço! - Victoria levantou-se irritada

- Diz a mulher que acabou de ser salva! - Emmily levantou confrontando-a.

- Por favor parem! Essa discussão não irá levar para lado nenhum!

A Victoria e a Emmily ficaram trocando olhares ameaçadores durante alguns segundos mas depois ambas voltaram a sentar-se, então decidi cortar o gelo falando que nós estávamos a procura de um familiar nosso e aproveitei fazer perguntas sobre como estavam a lidar com a situação.

- Não tem muito o que falar, só vendo com os seus próprios olhos - ela olhou para mim com ar sério e disse - recomendo a deixar de procurar pelos seus amigos e famílias - ela baixou o rosto e suspirou uma leve e longa fumaça de cigarro.

Fim

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