Blowaster (Larry Stylinson)

By larryitgo1D

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Quando Louis Tomlinson é escalado para protagonizar "Blowaster", a próxima promessa televisiva do diretor Sim... More

Prólogo
Ready To Run
Blowaster
Party
One Way Or Another
No Control
Never Enough
Halloween
Halloween Part II
There's Harry for everybody
Is Carrary Real?
Night Changes
Soup and Tears
Plan-B

Look After You

649 80 85
By larryitgo1D


AVISA AS LARRY AS AMIGA AS INIMIGA O SEU PAI A SUA MAE OS CACHORRO TUDO QUE EU TO DE VOLTAAAAAAA

Eu peço perdão MESMO pela pequena demora :pppppppppppppp 6 meses

Eu tive uns problemas ai e nao consegui continuar a fic mas depois de todos esses anos qe passaram desde que abandonei meus filhos (vcs) eu pensei POXA EU NUNCA TERMINO NADA ai lembrei da fic e resolvi continuar. Espero que ainda estejam ai e leiam a fic e gostem e comentem e apertem ali na estrelinha e sejam felizes. mamae ama vcs.

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- Eu quero que todos saibam que você é meu, já passamos por tantas coisas, já erramos tanto, tudo o que mais quero é ficar com você sem os medos e as inseguranças. Fazer tudo certo dessa vez - Nadine entonou a voz.

- Você tem certeza disso? - perguntou Harry.

- Eu te amo, David.

- Wow. Você até que é boa nisso – ele levantou do chão e pôs os papéis em cima da pequena mesa. – Atua melhor que aquele idiota do Louis.

- Você acha? – ela ajeitou a postura.

- Já considerou uma carreira de atriz? Deveria tentar.

Ambos assustaram-se quando, de repente, alguém bateu na porta.

- Oh, deve ser a Gemma com a minha passagem - ele foi eufórico atender a porta.

- Entra maninha... o que aconteceu com você? – perguntou quando viu que a garota estava com os cabelos encharcados.

- Aquele seu porteiro é um imbecil, ainda mais do que aquele Paul do seu apartamento-cabaré. Eles sabem que sou sua irmã e sua agente? Está a maior chuva lá fora.

Ela caminhou impaciente para dentro da casa espaçosa, como geralmente fazia, era raro quando sua visita significava algo bom, pois o trabalho era estressante e seu irmão não o facilitava.

- Ei, se acalme! Você está precisando de umas férias Gemmy... Mas agora me conta, conseguiu minha passagem para o Brasil? Dizem que por lá os macacos andam nas ruas.

- Harry, pela milésima vez: nada de Brasil, nada de macacos. Você sabe que não pode viajar, ou esqueceu que está gravando uma série?

- Por que você sempre age como se fosse minha mãe? Que droga.

- Não é minha culpa se você é infantil, não sabe cuidar da própria vida com responsabilidade e então precisa de alguém para ficar limpando a sua bunda. Afinal, quem é essa garota ali no sofá escutando a nossa conversa?

- Oh, é só a Nadine.

- Bom te ver, Gemmy – acenou escandalosamente.

A Styles revirou os olhos e cochichou:

- De novo essa garota, Harry?

- Não é nada do que você está pensando, ok? Ela só precisava de ajuda e mamãe sempre me disse que eu deveria ser um cavalheiro, não é mesmo?

- Eu acreditaria, se suas boas ações nunca fossem 90% voltadas a seu benefício.

- Ela não vai ficar por muito tempo, e além do mais, não vai fazer barulho nenhum.

Eles escutam um estrondo vindo de perto da prateleira, onde tinha todos os prêmios que ele já recebera. Algo havia caído no chão.

- Oops – a loira exclamou com a expressão de culpada.

Gemma encarou o irmão, que lhe deu um sorriso sem dentes.

*

- Pare de mexer nesse celular e aproveita a festa – Zayn caminhava até Louis com os copos.

- Eleanor está me mandando mensagens, ela está a caminho de Tokyo à trabalho. Ela parece tão contente.

- É, sua garota está com a corda toda. Até demais...

- O que quer dizer? – tirou a atenção de seu celular.

- Ah, ela está tendo mais sucesso que a Perrie que está aí na indústria faz um tempão.

- Eu não sabia disso.

- Por favor, não comente com a Pezz. Prometi que não iria falar nada.

Louis imaginava: Zayn não era nada bom em manter segredos. Por fim, ele não sabia se aquela festa estava entediante ou era o seu desânimo o impossibilitando de curtir. O pequeno até tentou não pensar, mas era quase impossível bloquear as lembranças daquele dia.

A forma como Harry sabia onde tocar, o toque dos lábios doces dele nos seus, o jeito em que o garoto o deixou fervendo com alguns amassos. Louis repreendia-se toda vez que ficava revivendo aquele breve momento. Mas era inevitável, mesmo com todas as armas que lutava, era inevitável. Fugir disso era como apagar fogo com gasolina. Ele temia, e o pior era que sabia exatamente pelo que temia.

Uma voz grossa o tirou de seus pensamentos.

- Ei, você. É você, é ele – um homem alto e forte apontou para os meninos no bar da boate.

- O que o segurança quer com a gente? – Louis perguntou.

Zayn largou sua bebida e quase tremia.

- Ele não é segurança. Vamos sair daqui.

- O que?

Zayn puxou o outro até que saíssem da boate, porém os homens que estavam atrás os alcançaram rapidamente.

- Achou que ia escapar de mim, não é? Seu caloteiro do caralho.

- Vamos acabar com eles logo – disse um dos homens.

*

Harry aceitou que uma noite do pijama com as duas garotas era sim muito gay, mas o deixaria feliz fugir um pouco das preocupações e estresse; e também não havia mal algum em ficar um pouco em casa. Era como nos velhos tempos, ele lembrou.

- Vocês ainda não cansaram desse filme? – resmungou, sentado no sofá ao lado de Gemma e Nadine.

- Cale a boca – falou sua irmã. – Está na melhor parte.

- Eu não suporto Frozen.

- O QUE? – as duas encararam o menino, indignadas e ofendidas.

- Então por que tem lágrimas nos seus olhos? – perguntou Nad.

- Não tem lágrima nenhuma – secou rapidamente.

O toque do seu celular o tirou daquele momento constrangedor, ele agradeceu por isso. Porém não pode acreditar no nome que apareceu na tela: Louser.

Era tarde da noite, o que ele queria? Pensou. Por um momento hesitou em atender, mas logo se lembrou que o pequeno agora era seu jogo. E Harry nunca perdia um jogo.

Harry: A que devo a honra de sua ligação?

Louis: Harry, eu... fica calmo Zayn, eu preciso...

Harry: É melhor que seja breve porque estou tendo uma festa do pijama com as minhas garotas e não tenho tempo para você.

Louis: Haz, por favor, eu preciso de ajuda. Preciso que alguém venha nos buscar, levaram o nosso carro...

O lado desconfiado de Styles podia muito bem dizer que era um trote, mas a voz de Tomlinson nunca soara tão séria e desesperada. Ele podia se arrepender do que estava prestes a dizer, mas pela primeira vez, resolveu dar uma chance.

Harry: Me dá o endereço.

*

Os dois garotos estavam na chuva em uma rua deserta, Zayn com sangue no rosto se apoiava no outro.

- Eu não acredito que você está se metendo com esses caras novamente. Não aprendeu nada da última vez? Eu só vou esperar você melhorar para que eu possa te dar a bronca que merece – disse Louis.

Logo avistaram o Porsche que se aproximava, Tomlinson fez sinal para que Harry os visse. Mesmo que fosse para ajudar seu amigo, ele ainda não acreditava que havia chamado... Styles, seu pior inimigo. Louis poderia ter ligado para outras pessoas, mas por que justo aquele garoto? Talvez porque ele fosse a pessoa mais próxima naquele momento, ou porque fora o primeiro que veio em sua mente.

- Que porra aconteceu aqui? – o mais alto perguntou vendo os rostos dos dois.

- Me ajude a colocar ele no carro – Lou pediu.

Era engraçado que, para Harry, não foi de grande importância sair na chuva e resgatar os garotos sentados no meio do nada em um bairro que ele mal conhecia. Molhou seus longos cabelos, sua roupa de marca e certamente iriam sujar seu carro, mas naquele rápido momento ele não se importou. Viu que Louis precisava de ajuda, e por que ele estava tentando ajudar? Seria divertido vê-lo suplicar mais um pouco, ou deixa-lo ali para que os paparazzis o vissem e a partir daí sua carreira estaria acabada. Mas ele apenas saiu do carro e ofereceu sua mão.

Após ajudá-los, o pequeno se ajeitou com Zayn no banco de trás.

- Wow, Louis encrenqueiro... por essa eu não esperava, sinceramente – tentou soar sarcástico.

- Vamos levá-lo ao hospital.

Styles deu uma breve olhada no estado de Zayn.

- Ele não precisa ir ao hospital, precisa de banho, gelo, cama e ver um rostinho bonito como o seu quando acordar.

Porém Harry percebeu que Louis não estava com um rostinho tão bonito, havia alguns machucados em seu rosto, embora muito menores do que os machucados de Zayn.

- Você tem certeza, Harry? – perguntou enquanto examinava o amigo ao seu lado que quase dormia.

- É claro, experiência própria!

Com essa frase, o menino no banco de trás resolveu não discutir. Ele podia realmente imaginar o quanto isso devia ter acontecido.

- Certo, então nos leve para minha casa, de alguma forma eu me sinto responsável por isso.

- Não seja bobinho. Vou levá-lo até a minha casa, para sua sorte hoje temos um mega kit de primeiros socorros lá chamado Gemma. Às vezes eu me pergunto: o que minha irmã não é capaz de fazer?

- Não acho uma boa ideia, sinto que já atrapalhei muito você nessa noite. E desculpa por, você sabe, estragar a festa do pijama.

- Sem problemas, estávamos vendo Frozen, e eu detesto esse filme.

- O QUE?

Eles chegaram à mansão de Styles. Pela segunda vez Harry sabia que podia se arrepender do que estava prestes a fazer. O seu inimigo estava saindo de seu carro em direção a casa. A tão sagrada casa que ninguém que fosse especial o bastante poderia entrar. Bem, a regra estaria se quebrando a partir daquele momento, não estaria?

Eles levaram o menino ferido para dentro e Gemma se assustou quando os viu entrar.

- Querida irmã, nós precisamos de toalhas e gelo.

A menina os encarava confusa, mas quando o irmão fez um sinal com a cabeça para que ela se mexesse logo, ela rapidamente foi buscar o que eles necessitavam.

- Nadine, prepare a banheira.

- Sim, chefe! – ela saiu correndo.

- Harry, você não precisa fazer isso.

- Eu sei, não estou fazendo por você, porque não merece nada disso. Você merece ficar naquela chuva e talvez morrer de pneumonia. Estou fazendo isso porque fiquei com pena e admito que esses momentos são raros, então só vamos fazer isso logo e não comentaremos mais sobre.

Louis não quis discutir, só precisava cuidar de seu amigo e depois poderia ir para sua casa e esquecer esse episódio.

Malik, por sua vez, um pouco tonto pela bebida e um pouco pela surra que levou, deixou-se cair acabado no sofá.

- Temo dizer que não darei banho nesse garoto, ele é até bonitinho e tudo, mas não faz o meu tipo – disse Harry.

Gemma chegou com tudo o que pediram.

- Gem, você dá o banho. Você que é a enfermeira.

- Enfermeira? Só por que cuidei de você as 50 vezes que ficou bêbado e causou confusão?

- Basicamente – piscou.

Ela grunhiu.

- Certo, me deem o garoto.

Após ficarem a sós na sala de estar, um silêncio constrangedor se instalou no ambiente, deixando a situação mais estranha do que podia ficar.

- Você devia trocar essas roupas – o mais alto quebrou o silêncio. – Nós dois, na verdade – passou a mão em sua própria camiseta. – Venha, devo ter algo para você em meu quarto.

Se a situação estivesse um pouco menos constrangedora, ele até iria rir de como sua frase soou, e, além disso, seria uma oportunidade perfeita para provocar seu rival. Mas esse não parecia o momento certo nem o lugar certo, pois não conseguia sequer se sentir a vontade em sua própria casa.

Louis se surpreendeu quando espiou discretamente o quarto e viu o quanto era organizado, perguntou-se por fim se era assim porque o dono não passava tanto tempo ali ou havia de fato mudado suas manias (pois Harry nunca havia deixado alguém tocar em suas coisas pessoais, principalmente as empregadas). Mas o mural com fotos era o mesmo, o abajur colorido ao lado da cama era o mesmo e o globo do outro lado parecia continuar no mesmo lugar, mesmo que a casa fosse diferente. Louis tratou de expulsar aqueles pensamentos.

Harry tocou uma camiseta florida em seu rosto.

- Vai ficar ótimo em você. Não tanto quanto fica em mim, é claro.

- Olha, eu realmente, realmente quero... quero te agradecer. Digo, você nos ajudou e eu juro que não esperava, não esperava nem que atendesse o celular, pra ser honesto.

- Você não esperava muita coisa, Louis. Não esperava que eu ficasse muito mais famoso e rico do que você, que eu crescesse tanto e desse a volta por cima. Você nunca foi de esperar muito de ninguém, nem de você mesmo, eu ouso dizer – Styles ajeitava seu cabelo em frente ao espelho e evitava ao máximo qualquer contato visual enquanto falava. – E veja só, você estava errado novamente.

- Em que lugar você está para me julgar? Eu sempre fiz tudo o que tinha de ser feito, e é ótimo que as coisas se tornaram o que são hoje, nós dois temos uma boa vida e... belas namoradas. Não há o que reclamar.

Harry, dessa vez, teve de encará-lo.

- Oh meu Deus, você quase me faz vomitar, Tomlinson.

- Ei, alguém traz uma roupa seca para esse garoto aqui – Gemma gritava.

Harry pegou algo no seu closet e jogou novamente para o outro levar, o mesmo saiu o mais rápido possível daquele quarto.

Sozinho, Harry sentou-se na cama e puxou seus cabelos para trás com força, estava sentindo tanta raiva que era capaz de dar um belo soco no rostinho do rival e deixá-lo com mais marcas. Como se atrevia a falar daquele jeito?

- "Eu fiz tudo o que tinha de ser feito" – imitou. – Fez sim, mas do jeito errado, babaca!

Escutou a porta principal da sala ser fechada, logo a cabeça loira apareceu em seu quarto.

- Você está bem? – ela entrou, aproveitando que a porta estava aberta.

- Eles já se foram?

- Sim, sua irmã vai levá-los para casa. Sabe, fizemos um bom trabalho juntas, o garoto parecia bem melhor. Eu sempre me foquei só na carreira de modelo, mas estou descobrindo tantos outros talentos – sentou-se ao lado dele.

- Talento para... ser ajudante? – olhou-a.

- Eu sou boa nisso! Posso dedicar minha vida a ajudar as outras pessoas, quem sabe finalmente eu tenha encontrado minha vocação... – encarava um ponto fixo, como se estivesse descobrindo algo brilhante.

- Eu juro que doo um rim se isso acontecer.

- De qualquer forma, foi bom rever Louis, embora ele tenha saído bem apressadinho... Bem, pela sua cara, eu não posso dizer o mesmo por você.

Com a pronúncia daquele nome, toda a sua raiva voltou.

- Eu o odeio, Nad. Odeio. Você não faz ideia do que é ter um inimigo por perto, ter que conviver e ainda beijar ele.

- Não faço ideia mesmo, nunca beijo meus inimigos, beijo os amigos deles.

Harry gargalhou, mas por um segundo parou para pensar: essa não era uma ideia tão ruim.





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