Eu já tinha assinado o contrato, sai do meu antigo trabalho para me dedicar 100 % ao CD, além de ter que compor todas as músicas que ele teria, havia ainda a capa e a melodia, a Gravadora iria bancar tudo. Meu plano nunca foi ser famosa, eu só queria fazer o que gosto. Toda a minha família estava comigo, o Guilherme e a minha mãe em especial.
Depois de uma ano de trabalho, o CD já estava nas locadoras, e foi um sucesso, no periodo de gravação eu fiz um participação em alguns shows do Tales, o que contribuio muito,
até eu me surpreendi quando fui na biblioteca comprar mais livros e varias pessoas pediram fotos e autógrafos, eu estava me sentindo uma estrela de Hollywood. Não me tornei uma cantora de sucesso, por escolha própria, a Bárbara e o Tales viajaram o mundo inteiro por conta da turnê dele, ela fazia umas pequenas participações . Meus pais se casaram novamente.O Douglas e a Gabi começaram a namorar, a Andréia nunca mais me provou e de certa forma nós eramos até colegas. Descobrimos que o Incêndio que quase matou a Bah, aconteceu por causa de um cigarro, desde então ficou proibido o uso. Minha vida seguia da melhor forma possível todas as minha ferias eu ia ao Camp -Musical, e me tornei uma das instrutoras ...ate....
Bom, todo mundo continua vivo... Mais depois de Três anos daquelas semanas em mais um mês de ferias, eu e o Guilherme tivemos alguns problemas, eu esperava que eles logo chegassem, mais o que veio com eles foi umas brigas bobas, e o enfriamento, a gente não era casado, eu não queria me casar logo, afinal eu só tinha 22 anos. Me deixa explicar melhor...
Logo no primeiro dia da acampamento daquele ano, uma garota nova entrou no acampamento, ela era tão...perfeita... que não tive como não ficar com ciúmes, a voz dela parecia de mentira de tão linda, ela sabia fazer tudo tão bem. Todo mundo amou ela logo de cara, até o Guilherme. A gente conversou sobre isso e ele me deu segurança total que me amava e etc. Eu confie, não tinha motivo para não confiar. Aos poucos ficamos muito ocupados com os assuntos do acampamento que fomos ficando cada vez mais distantes, eu sentia tanta falta dele, que não percebi que a garota estava se aproveitando disso. Nós não tínhamos terminados, mais era quase como se tivéssemos... Quando vi eles dois conversando na maior intimidade percebi que tinha que fazer alguma coisa, ficar de braços cruzados só iria piorar as coisas. Eu tive muitos ombros para chorar nesse período, a Bárbara e o Tales não estavam esse ano no acampamento por causa dos shows dele e tudo mais...
Quando resolvi o que ia fazer, voltei a Cabana arrumei tudinho e deixei do meu jeito, ou melhor do nosso jeito. Quando voltei o Guilherme estava abraçando a garota na beira do rio onde tivemos nosso primeiro encontro, eu desabei naquele momento, corri para o meu quarto e entrei.... Agora, acompanhem um pouquinho desse episodio....
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Eu entrei no quarto e não esperei chegar na cama, me joguei no chão e comecei a chorar com todas as minhas forçar, que dor, que dor, que dor. Era como se alguém estivesse me esfaqueando repedidas vezes nas costas, eu estava deitada em cima do meu braço, chorando tanto que nem sei onde consegui tantas lágrimas. Então gritei, gritei tão alto que minha garganta doeu, precisava tirar aquela dor do meu peito, de dentro de mim. Foi quando alguém entrou em desespero no quarto, Levantei meus olhos e lá estava o Guilherme. Não me importei continuei chorando, ele correu até onde eu estava e me pegou no colo, me colocou na cama e fez cafune na minha cabeça, depois de meses de namoro percebi que isso era uma mania dele, uma mania que eu amava.
-O que aconteceu? -ele perguntou, seu tom de voz parecia tão distante.
Eu olhei para ele com um olhar fuzilante, e joguei tudo na cara dele, eu não queria conversar educadamente eu queria matar ele. Minha raiva era tanta que eu acabei exagerando, quando as lágrimas não me deixaram mais falar ele me abraçou, não correspondi de inicio, mais depois eu só queria que ele nunca mais saísse dos meus braços.
-Por que? -perguntei baixo por trás dos soluços.
-Por que... Você namora o garoto mais idiota do mundo. -Ele respondeu.
-Você gosta dela? -perguntei temendo a resposta
Ele ficou em silêncio.
-Guilherme. -levantei meus olhos para ele.
Ele respirou fundo.
-É claro que não. -respondeu.
Eu respirei aliviada e ele sorriu.
-Nenhuma garota vai te substituir, nunca.
-Ah é... Serio? Não foi bem isso que aconteceu durante essas duas semanas.
-Eu sei.... Baixinha desculpa. De novo... Eu sou lerdo. -ele disse meio dramático.
Eu sorri.
Sem dizer mais uma palavra ele se aproximou e me beijou da forma mais intensa que já havíamos nos beijamos. Eu senti tanta falta daquele beijo.
-Desculpa, desculpa, desculpa, perdão, perdão. -ele sussurrou enquanto me abraçava mais uma vez. -Eu fui um completo idiota, por mais que não tenha acontecido nada entre eu e ela devia ter tomado cuidado para não te machucar...Desculpa de novo?
Ele me olhou nos fundos dos meus olhos.
-Você sabe que eu te amo de mais pra ficar mais um minuto brigada com você. -falei. - Eu senti tanto a sua falta.
-Isso nunca mais vai acontecer, eu prometo... Nunca mais... -ele disse voltando a me beijar.
...<3...
Foi realmente um dia inesquecível. Na apresentação final daquele ano ele me pediu em casamento.
Eu não sei se fique mais feliz naquele dia ou no dia do nosso casamento que foi dois anos mais tarde.
...<3...
Eu estava tão nervosa que nem me concentrei direito no que o juiz disse, eu estava tremendo tanto que achei que seria notório.
Depois da cerimonia, eu estava mais calma, a festa foi no acampamento, não podia ser em outro lugar, ali foi o começo de tudo. Meu pai entrou comigo, um sonho que se realizou.
A noite estava chegando e eu me tornando nervosa de novo.
Aos poucos todos foram embora e eu e o Guilherme nos encaminhamos para a quarto.
-Você vai ter que ter paciência comigo.- falei.
Ele sorriu e tirou a parte de cima do palito.
- Confia me mim? -ele perguntou parando na minha frente.
Assenti.
-Então vem cá. -ele pegou minha mão e me puxou para fora.
Caminhamos, até ele parar atrás do palco.
-Lembra? -ele perguntou. -Foi aqui o nosso primeiro bei...
-Beijo. -completei sorrindo. -Como eu poderia esquecer, foi numa quarta-feira da primeira semana que eu estava aqui, antes da almoço e depois de você me arrancar do presença do Tales.
Ele sorriu e pegou minha mão.
-Aquele foi um começo em tanto.
-Não. -neguei com a cabeça. - O começo foi no dia que eu cantei com você. Eu nunca imaginei no que aquilo ia dar, eu te achei muito metido sabia?
-Ah é? -ele fez cara de surpreso. - Pois eu te achei incrível desde o momento que bati meus olhos em você.
Abracei ele.
-Eu quero viver o resto dos meus anos ao seu lado. -falei baixinho.
-Nada nunca mais vai separar a gente, parece que foi ontem que tudo começou e já faz 5 anos, o tempo passou rápido de mais.
-Pois é... -me aconcheguei mais nos braços dele.-Posso de fazer uma pergunta?
Ele sorriu.
-A gente é casado, não precisa e tão formal.
-Eu sei, é que... Sei lá não caiu a ficha ainda. - Ela me segurou pelos braços me encarrou.
-Pergunta logo.
-Você já.... - completei com meu olhar.
Ele sorriu ainda mais.
-Você consegue me surpreender baixinha.
-Ain! Me chama de baixinha de novo. - pedi com a cara mais pidona do mundo.
-Baixinha, minha baixinha, meu amor, minha marrenta, minha viciada em operação Big Hero.
Eu cai na risada. Todo esse tempo se passou e eu ainda não parei de gostar de Operação Big Hero.
- Não foge do assunto, responde minha pergunta...
-Ok... - ele suspirou. - Não, nunca dormi com ninguém.
Eu não pude conter o sorriso.
- Escuta, antes de TUDO, eu tenho uma surpresa pra você. -ele disse.
Arregalei os olhos.
-Sério? - perguntei.
Ele assentiu e vendou os meus olhos.
-Ei...
-Shhh. Fica quietinha.
Ele disse e eu fiquei em silêncio, ele me guiou por um bom tempo, ate eu escudar um barulho de porta se abrindo, como não reconhecer aquele cheiro?
-Por que você me trouxe para a cabana? -perguntei apertando sua mão.
-Você pergunta de mais. -ele disse brincalhão.
-5 Anos comigo e ainda não sabia disso. -rebati
-Ok, você venceu. -ele disse e um segundo depois tirou a venda dos meus olhos.
Abri meus olhos e me deparei com uma visão linda, ele tinha decorado toda a cabana com luzes e uns potes que eu deduzi ser sorvete, no meio tinha um colchão com alguns travesseiro.
Eu soltei um sorriso.
Ele não me apressou em momento alguns, pelo contrário foi paciente enquanto eu me entupia de sorvete.
-Já te fiz esperar de mais. -falei e peguei seu braço.
Ele me atirou em cima do colchão delicadamente, e depois fez o mesmo ao meu lado.
Nos dois sorrimos que nem dois malucos. Passei o braço por volta do pescoço dele, e acariciei seus cabelos a metida que ele me beijava.
-Te amo. -sussurrou ao meu ouvido.
-Também te amo, mais do que imaginei ser possível.
Nunca imagine minha primeira vez, mais foi ótima... Afinal foi com o Guilherme.
Eu sei que não me lembro de todos os momentos que vivi, mais sei que os mais importantes sempre vão estar comigo.. E aquela noite sem duvida, com todos os momentos ao lado do Guilherme, se tornou inesquecível.
Eu aprendi com tudo isso, que vale a pena olha pra a frente, olhar para trás só atrasa o que a vida tem pra você..
E hoje... eu só tem certeza de uma coisa... Que aquelas duas semanas mudaram a minha vida e foram...
AS DUAS SEMANAS mais INCRÍVEIS da minha vida...
..<3...
O segundo melhor presente que o Guilherme me deu veio alguns meses depois, Havia semanas que eu estava enjoada, não conseguia nem comer direito. A Bah que já tinha passado por isso, se tocou na hora o que era. Me obrigou a fazer o exame e assim eu fiz, o resultado saiu e eu fiquei calada, não disse nada a ninguém. Estava feliz de mais para isso. Eu ia ser mãe! Da pra acreditar?!
O primeiro a saber foi o Guilherme. Ele havia tido um dia estressante e chegou em casa irritada, preparei um jantar de mentiria e por debaixo da tampa de inox coloquei dois sapatinhos de bebé.
-Baixinha eu não quero jantar. -ele disse pela quinquagésima vez.
-Ah por favor, eu tive o maior trabalho para preparar e você não vai comer? - olhei para ele com as minha famosas caretas. -Por favor!
-Ok. -ele cedeu depois de alguns instantes.
Ele se sentou na mesa, e eu coloquei o prato na frente dele. Fui para a outra ponta da mesa, e fiquei encarando ele.
-Pode abrir. - falei um tanto estérica.
Eu o observei tirar a tampa de inox, olhar o par de sapatinho, e me encarrar confuso. E assim que intendeu o que aquilo significava, abriu um sorriso enorme e eu vi seus olhos ficarem cheios de água.
-Eu.. vou ser... Pai? -ele perguntou com as lágrimas deslizando no rosto.
-Vai, você vai ser pai. -respondi.
Nos levantamos e ele me abraçou forte e me beijou rapidamente, depois acariciou minha barriga que continuava sequinha.
-O nosso amor agora... Tem um fruto. -falei e ele voltou a me abraçar.
A terceira pessoa que soube foi minha mãe, ela quase teve um troço quando eu disse que ela iria ser vovó, foi hilario a cara que ela fez, afinal ela que me encheu a paciência a vida toda para que eu desse netinhos a ela. Depois ela espalhou para a família inteirinha.
Minha pequena FILHA, sim era menina. Tinha meus olhos e os cabelos do Guilherme, o nariz era da minha mãe e a boca do Diogo, que virou baba... O NOME FOI EM HOMENAGEM A MULHER QUE ME DEU UM PRESENTE EM TANTO.Como não podia agradecer pessoalmente essa era uma forma, bem estranha, de agradecimento. Minha pequena se chamava Larissa, o nome da mãe do Guilherme.
Um dia eu passei por dificuldades, um dia eu chorei, um dia eu ri, no outro chorei de novo. Mais apesar de tudo, HOJE... Eu olho para trás e digo....
Valeu apena... Tudo que passamos tudo que enfrentamos!
Fim
...<3...
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
Eu estou formando o segundo dilúvio......
Gente... não acredito que terminou... parece que foi ontem que eu comecei a escrever esse livro.
Adeus DHENA, GUILHERME, CAMP-MUSICAL.
Eu tó chorandooooo.
Enfim...
Acabou amorecos...
Obrigada a todos que leram e lembrando que eu ainda tenho mais livros... e mais estão por vim. Estou escrevendo atualmente: Uma garota escolhida. Então corre lá....
Amo cada um!
Votemm
e
Comentemmm
Quero saber o que vocês acharam do final.
Bjuss.
Um dos caps mais dificeis da minha vida...
Ahhhh.