Duas semanas incrivéis.

11-Segunda-Feira.

Acordei graças ao fone de ouvido me enforcando, fiquei um longo momento deitada na cama encarando o teto, querendo acreditar que tudo que eu estava passando, era apenas um terrível pesadelo, mais assim que levantei e olhei para a cama que uma dia antes era da Bárbara, minha ficha caiu.Era tudo verdade.

A minha vontade naquele momento era de sumir e só aparecer novamente quando tudo estivesse resolvido, mais ai é que tá, se eu sumir como as coisas vão se resolver?

Me levantei sem tentar disfarça a mal vontade, fui até o banheiro escovei os dentes passei água no rosto e vesti um vestido branco com bolinhas rosas não muito longo, mais também não muito curto. Fiz um rabo de cavalo com a franja atrás da orelha, e calcei um vans branco.Como vocês já devem ter percebido eu só oficialmente apaixonada por Vans, tenho um monte de diversas cores, o que ajuda muito na hora de vestir uma roupa. Passei uma maquiagem leve, por que o dia estava apenas começando, e sai sem nenhuma coragem para o café.

No caminho encontrei a Nyna, ela parecia deprimida, e triste estava sentada em um banco de madeira com a cabeça baixa mexendo no celular. Me aproximei.

-Nyna? -ela ergueu a cabeça assim que a chamei. -Está tudo bem? -me sentei ao lado dela.

Ela negou com a cabeça.

-Me conta o que aconteceu?

-A Sol, ele me trocou, me esqueceu para ficar com a Andreia e a Bárbara.-Ela me olhou. -Desculpa eu sei que a Bárbara é sua amiga...

-Não é mais, ela também me trocou.

-Ah, eu não sabia já vi que somos duas azaradas quanto o assunto e amizade.

-Quem dera eu só fosse nisso- falei quase em um sussurro. -Vamos entrar, comer sempre me fez bem. -Falei tentando sorrir.

Nos levantamos, e entramos no refeitório, nos servimos e sentamos em uma mesa distante.

-Oi meninas.-Levantei a cabeça.

-Oi Ludy. -Nyna respondeu.

Eu quase não reconheci a Ludmila, a garota que a Andréia tinha jogado macarrão no Sábado retrasado, e que eu fui defender e acabei de castigo. Ela estava bonita, arrumada, ela era linda.

-Você é amiga da Andréia não é? -perguntei.

-Não, eu era amiga dela, mais mudei, ela só quer viver para fazer os outros chão para ela pisar.-Disse sentando ao lado de Nyna.

-Percebi, você tirou o aparelho, tá mais arrumada. -falei.

-Sim, eu era uma bobona, mais agora aprendi a me amar.-falou roubando uma uva da bandeja do Nyna. -Obrigada por ter me defendido, aquele dia, você se ferrou por minha causa e desculpa por não ter levantado a mão quando o D, César perguntou quem tinha começado, a Andréia mandou mensagem para todo mundo do acampamento prometendo uma foto com a mãe dela para quem fica-se do lado dela.

-Sem problema, não me arrependo do que fiz.-Encarrei o refeitório.

A Bárbara estava sentada na mesa junto com a Andréia e a Sol, só ela não percebia que era uma intrusa, aquelas meninas eram muito frescas, para que a Bárbara se torna-se uma delas.

E o meu Amor, sim ele nunca vai deixar de ser meu, mesmo que já não seja mais. Estava na mesa junto com o Augusto, outros meninos e a Mônica do lado dele, eu soltei um sorriso leve, ela queria conversar com ele, mais ele saia fora, cada vez que ela tentava.

A cada minuto que se passava eu sentia mais falta dele, dos abraços dos beijos. Dele. Toquei o colar no pescoço, e me senti com vergonha por estar usando ele, então tirei e coloquei na mão.