MORE THAN WRONG

Door SSMissing

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"As drogas em seu corpo causaram isso. Era noite, e a noite não deveria ter chegado ao fim. Vamos, pegue um p... Meer

- Índice -
- More Than Wrong -
- Apreensiva -
- Claustrofóbica -
- Entorpecida -
- Ameaçada -
- Amedrontada -
- Dividida -
- Entregue -
- Invadida -
- Levada -
- Indecisa -
- Decidida -
- Inesperada -
- Desejada -
- Poupada -
- Maluca -
- Perseguida -
- Perdida -
- Embriagada -
- Capturada -
- Apresentada -
- Escondida -
- Revelada -
- Abusada -
- Insuficiente -
- Agressiva -
- Explosiva -
- Denegrida -
- Destruída -
- Apta -
- Salva -
- Solitária -
- Extra -
- Habituada -
- Errada -
- Agradecimentos -
- Aviso (SUPER-HIPER-MEGA-BLASTER) Importante!

- Correspondida -

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Door SSMissing

Já haviam se passado cinco horas desde que Zayn saira para ir trabalhar, Célia se perguntava se ele estava mesmo fazendo aquilo, sendo um Dj ou Bar Man, ele simplesmente não tinha - para ela - cara de quem fazia alguma coisa a não ser seduzir as garotas e levá-las para casa. Célia não esqueceu a ruiva da noite passada, talvez por isso tenha negado os beijos que Zayn tentou dar-lhe, ele havia assegurado que ela ficaria bem após o enjôo na noite anterior e tentava tirar suas roupas. Célia até assustou-se achando estar grávida, mas lembra de todas as vezes que viu Zayn por camisinha antes de cada relação..., mesmo sendo a realidade, ainda parece uma palavra muito forte para a garota - e nada disso queria dizer que ela não o fez.

É, pelo que pode contar, o terceiro dia na casa do Zayn, tudo o que fez foi suspirar pelos cantos e ser atraída para a cama... Porque diabos sempre cede?

Célia puxou aquela mesma roupa que viera, pôs os mesmos tênis e observou bem a casa antes de começar a se trocar. O silêncio gritava feito um louco em seus ouvidos, talvez já tenha se acostumado com a gritaria das noitadas... Duas festas, apenas, talvez seja o bastante para uma pessoa se acostumar.

Seus cabelos grossos e negros caíam por sobre os ombros, abafando-a. Célia olhou em volta procurando o fino e brilhante elástico que usava para prender o cabelo, mas o minúsculo objeto havia sumido.

Olhou as gavetas da escrivaninha, algo ali poderia lhe servir.

Tudo o que conseguiu encontrar foram papéis velhos de balas, caixas de cigarro, papéis rabiscados com desenhos que não entendia e... Cartas? A quem um homem como Zayn escreveria? Ou quem escreveria à Zayn?

Recolheu os envelopes sem remetente, sentando-se a cadeira, olhou atentamente todas juntas e seus dedos pegaram uma, abriu a mesma com cuidado e iniciou uma silenciosa leitora:

"Querido Zayn, a dias venho me perguntando 'Onde andas?' seu pai não me liga mais, seus tios me mandaram sumir ou acabariam comigo e com o Pitter. O que está acontecendo, querido? Diga-me de alguma forma... É tudo o que lhe passo."

As palavras um tanto tristonhas, trouxeram perguntas - ainda mais perguntas - a Célia, perguntas sobre o passado de Zayn.

Abriu outra carta, então, ajeitando-a nos dedos, lendo a mesma com certo cuidado e atenção.

"Onde está você? Não aguento mais essa angústia, tudo o que quero é uma resposta, um sinal; você parece nunca estar aí, parece que esqueceu que existimos!
Pitter foi preso noite passada, estava bêbado, drogado! Um filha da mãe o embriagou, James, e onde você está quando precisamos? Droga, você sabe que precisamos de você..." - a carta está rasgada.

Mais perguntas...

Mais cartas...

"James, quando tivemos o Zayn, você me disse que iríamos ser apenas nós três, até o fim. Mas Zayn está sozinho, eu estou sozinha.
Odeio os dias em que você se embriaga e some, desaparece como se não existisse um amanhã. Eu te amo tanto... Tudo o que você faz é me largar nesse mundo enorme e dizer que volta... Estou começando a acreditar que nunca mais iremos te ver; eles estão acabando com você, James, eles e esse maldito álcool!"

Eles?

Outra carta...

James, Célia conseguia lembrar desse nome, é o pai do Zayn. O irmão daquele tio que não parece com ele, talvez Zayn seja mais parecido com a mãe.

Dessa vez Célia apanhou um pedaço de papel no fundo de um envelope amarelo, com os dizeres "De James".

O papel era mais pálido, diferente dos outros, que parecem mais gastos e amarelados.

"Querida Amber, meus dias na Inglaterra estão sendo duradouros, parece que a hora nunca passa, sempre esse visual um pouco frio de mais comparado a Phoenix. Me sinto como um pinguim!
Os rapazes me indicaram um novo trabalho, um que trás mais dinheiro, um negócio de vendas. Voltarei para buscar você e os garotos, minha querida. Prometo.

Um grande beijo, de seu querido James."

O que teria impedido James de enviar a carta? Assim, Amber, suposta mãe adotiva de Zayn, não morreria de saudades com permite transpor em cada carta que lhe envia.

"James, o Zayn faz falta aqui, você também faz falta... Tudo o que posso fazer é enviar essas cartas inúteis que nunca haverão de ser lidas. Por que você saiu assim? Tudo o que quero é você, meu filho, tudo o que quero é vocês dois, aqui, comigo!"

"Suma da minha vida Amber, eu já estou com o garoto, já sei que não sou pai dele, mas vou suportá-lo, ele não me trás muitos problemas. E mesmo não aguentando olhá-lo, ele está aqui. Só não quero mais que você me envia essas malditas cartas!"

O que? Zayn não é filho do James?

- Célia, eu... - a voz do Zayn correu o quarto. Célia apanhou as cartas com rapidez tentando pôr no lugar, mas já era tarde demais. - O que está fazendo? Quem te deu permissão de mexer nisso, garota? - Zayn apanhou os papéis de suas mãos, a raiva lhe trazia um certo rubor às maçãs pálidas de seu rosto.

Célia deixou ele pegar as cartas sem reclamar, mas as perguntas já fazem ninhos e moradas em sua cabecinha.

- Nunca. Mais. Pegue. Nas. Minhas. Coisas. - falou pausadamente, jogando, loucamente, sem cuidado algum, as cartas na gaveta, algumas pulavam para fora e Zayn as apanhava enfurecido.

- Quem são "Eles"? - Célia encolheu-se na cadeira, fechando os olhos com medo do que Zayn iria fazer.

- O quê? Você leu essas... - respirou fundo, erguendo-se. - Nunca mais toque, nem fale sobre essas cartas! Me ouviu?

Célia assentiu com a cabeça, mas sua boca não pareceu gostar da regalia.

- Porque sua mãe escondeu que você não era filho do Ja...

Zayn se aproximou em passos largos, estendendo as mãos, cobrindo a boca de Célia. A voz firme e acusadora, carregada de raiva:

- Eu disse para não falar! - um dedo foi apontado a seu rosto, Célia tremeu.

Zayn, mais uma vez, respirou fundo, tirando as mãos do rosto de uma Célia amedrontada e trêmula.

- Me responde uma única coisa.

- Menina chata! Argh! - engoliu a bola em sua garganta, estava prestes a explodir. - Tá, o que você quer saber?

Célia agradeceu por não ter levado um tapa. Ajeitou-se na cadeira, organizando as palavras.

- Porque você apanhou de seu próprio tio? - sibilou, quase esperando aquele tapa.

Sentando-se na beirada da cama, Zayn passou mas mãos no rosto, indo até os cabelos. Sua respiração forte e alta fez Célia estremecer mais uma vez.

- Minha mãe não podia ter mais filhos, bem foi isso que o médico disse, o Pitter lhe tinha quase levado a vida. - Zayn falava em tom calmo, visando uma miragem, ao lado da cama. - Meu... pai, estava prestes a deixá-lá - houve uma repulsa ao usar a palavra pai, Célia não perguntou o porquê. - Foi aí que ela teve a brilhante idéia de me levar, na verdade uma amiga me levou, acegurando que eu teria as mesmas características dos dois, ela um tanto árabe - sorriu -, olho castanhos, cabelos escuros, mas ele tinha olhos claros, pele rosada e cabelos loiros... Com o tempo, ficou perceptível que eu não carregava nenhuma semelhança dele, e isso aconteceu na pior hora.

Célia observava em silêncio Zayn contar sua história que parece estar apenas no início.

- James, logo que descobriu, começou a me deixar de lado, mesmo me trazendo para cá e dito que me amava assim como a mãe - suspirou. - Como uma simples diferença pode mudar tanto uma pessoa? Mesmo assim, nunca me contaram que são mais país verdadeiros. Meu pai abandonou Amber e seu filho legítimo, passando a me maltratar. Foi aí que me meti em seus negócios, essa é minha única utilidade, quer dizer... Ultimamente nem mesmo nisso eu sirvo.

- Que negócios?

- A venda de... - ele olhou para cima, para os olhos curiosos e quase marejados de Célia. - A boate. Virei o filho bastardo, o burro de cargas que leva suas encomendas...

Célia cerrou os olhos.

- Não é só isso, né? - sibilou Célia, olhando-o.

Zayn a observou se aproximar, ela parecia prestes a fazer a pergunta crucial, mas apenas sentou-se a seu lado e olhou-o no fundo dos olhos.

- Não, não vou te contar o resto - disse. Célia acompanhou seus olhos e passou os dedos por suas bochechas coradas. Sabe que ele guarda coisas além do que disse, sua dor é maior que aquilo, seus olhos lhe entregam.

- Tudo bem - ela afastou seus dos olhos, e beijou-o com delicadeza, uma espécie de recompensa a qual Zayn não entendeu. - Vou saber de tudo.

***

Zayn havia partido outra vez, o trabalho na "boate" parece lhe roubar muito tempo.

Célia já estava cansada daquilo tudo, talvez estar apaixonada por um cara todo errado - com olhos que lhe convencem de que esta tudo correto - não traga toda aquela adrenalina que achou que receberia.

Toda aquela história do passado nada sombrio de Zayn, a deixou afoita, mas a fez pensar no quanto estava errando para com os pais.

Saiu do prédio, tateando a rua com os olhos, nas mãos o dinheiro que estava dentro de um jarro ao lado da escrivaninha, para o táxi, na mente o que conseguia reunir de desculpas, para os pais.

_________________________________

Heey "eingeeuuuls"

Prometi uma histórinha melancólica para Zayn, dei uma fatia do que estar por vir.

Desculpem minha demora, pelamordosdeus. A escola está me roubando todas as horas vagas que eu tinha no dia! Que horror!

Maaas, sempre acho um tempinho para ver o que está rolando por aqui e fazer uma capa nova '-' - estou viciada em fazer capas kkkkk ❤

Bom, vou tentar não demorar muito dessa vez - tomara que dê certo!

Aaah, aqui uma das fics que eu amo, da minha querida amiga @BuddahFor_Kath SCRAWL, Atraída Pelo Perigo, espero que gostem tanto quanto eu ☺

Beijão de algodão doce amores (^o^)

- SSMissing ⚡

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