[Louis POV.]
Quando parei no estacionamento da loja, soltei a mão de Harry, “Eu vou ir para o seu lado e te pegar.”
“Não há água?” ele perguntou nervosamente.
“Sem água.” eu disse a ele, resmungando para mim enquanto saía do veículo na garoa. “Assim espero.”
Abri a porta de Harry cuidadosamente, tentando bloquear o vento, para não soprar qualquer gota de chuva pra dentro do carro. Ele sorriu para mim enquanto eu considerava a melhor maneira de levar Harry até a loja sem que caísse água em seu rosto. Cheguei à conclusão de que teria que tirar o casaco, mas quando comecei a tirá-lo, o menino vestido de gorro protestou.
“O que L-Louis que está fazendo?” ele chiou. “E-está frio!”
“Eu vou colocar isso sobre a sua cabeça, vai ajudar a manter a chuva fora do seu rosto.” eu disse a ele, mas congelei ao tirar o meu casaco.
“N-não, Harry não v-vai usar o c-casaco de L-Louis se L-Louis não usar um.” Harry balançou a cabeça. “H-Harry tem o seu p-próprio.”
Senti meu coração inchar com a bondade do menino mais novo e me inclinei para beijar sua testa, “Vamos levá-lo para dentro.” Virei-me de costas para o rapaz: “Você pode pressionar seu rosto na parte de trás do meu casaco gatinho? Você só vai andar comigo assim até a loja.”
Harry não respondeu. Eu simplesmente senti suas mãos puxando meu casaco, e em seguida, um corpo quente foi pressionado atrás de mim. Harry riu, “Louis c-cheira bem.”
“Você é bobo.” eu ri, tirando-o dali e empurrando a porta do carro para fechá-la. E então caminhamos devagar e com cuidado até o supermercado. Felizmente, eu tinha estacionado o carro o mais perto possível da entrada, não era uma caminhada longa.
Quando entramos no edifício quente através das portas automáticas, tirei Harry das minhas costas e o coloquei ao meu lado.
Ele sorriu animadamente para mim e apalpou seu rosto antes de arremessar seus braços em volta de mim num abraço, “Não tem água! Obrigado!”
Uma mulher mais velha que estava examinando a banca de revistas nos deu um olhar estranho e correu para longe rapidamente. Eu olhei para ela do mesmo jeito antes de voltar minha atenção para Harry. Eu o puxei para o meu lado e gentilmente o conduzi pelo tecido do seu casaco, “Harry... Fique perto de mim aqui, certo? Não fale com estranhos assim como... Onde eu costumava a trabalhar.”
Harry acenou com a cabeça alegremente e eu o levei até os carrinhos do supermercado. Sua testa se franziu quando eu peguei um deles, e ele colocou a mão sobre o metal frio, “P-por que há uma g-gaiola a-aberta sobre rodas?”
Meu coração se apertou dolorosamente e eu estendi a mão para afagar as costas do menino mais novo, “Não é uma gaiola, amor... É chamado de carrinho de supermercado.”
“Oh,” o rosto de Harry se iluminou de novo e eu passei um braço em volta dos seus ombros num abraço de lado.
“Você pode empurrar o carrinho, se quiser.” disse a ele.
Harry assentiu com entusiasmo, pegando o carrinho com as duas mãos “Louis t-tem que dizer a H-Harry como.”
“Você o segura de frente,” Eu informei a ele. “A parte de plástico vermelho é onde você coloca suas mãos.”
Harry correu para onde eu estava e colocou as mãos sobre o carro, pulando animadamente, “A-assim?”
Eu ri, “Yeah, agora é só... Andar com ele.”
Harry deu alguns passos hesitantes pra frente, arfando de surpresa sempre que o carro se movia, “Harry fez isso! P-Podemos andar mais agora?”
“Vamos pegar alguns mantimentos. Prioridades são: leite, Lucky Charms, corndogs, e pizza.”
"Pizza!" Harry concordou, pegando minha mão.
Eu ri, pegando a mão do garoto na minha e o empurrando com o meu quadril para que eu pudesse ficar ao seu lado. Coloquei a mão no carro e então poderíamos empurrá-lo juntos. Usando o carrinho, levei-o para o corredor de cereal primeiro.
“Nós não precisamos comprar exclusivamente o Lucky Charms”, disse ao menino gatinho. “Podemos comprar qualquer tipo de cereal que você queira.”
Harry saiu de perto do carrinho e começou a analisar os cereais com surpresa, “Q-qual é... Qual é bom?”
“Hm...” eu disse, pensativo. “Eu não sei... Há vários cereais muito bons.”
Harry examinou as caixas, “Lucky Charms. A-apesar de que L-Lucky não é um b-bom nome para o c-cara da caixa.”
Eu ri, “Gatinho... Você me diverte.”
Harry sorriu, pegando a caixa vermelha familiar, “Retângulo vermelho!”
“Agora vamos à pizza!” Eu informei a Harry, despejando cuidadosamente o cereal no carrinho quando ele me entregou a caixa. “Pizza e corndogs.”
“Ok!” Harry concordou, e começou a empurrar o carrinho para a seção de congelados.
Quando chegamos ao corredor de alimentos congelados, eu apontei para a seleção de pizzas, “Escolha quatro, amor. Estamos, infelizmente, num orçamento apertado... Eu poderia ver se posso pagar o dobro do aluguel do próximo mês ou apenas pagar outras contas mais prioritárias...”
Harry ficou em silêncio por um momento e pegando na atadura do pulso, em vez de olhar para as pizzas, “L-Louis não... Não tem m-muito dinheiro por... P-por causa de Harry?”
Olhei surpreso para a expressão de culpa do menino, balançando a cabeça: “Claro que não! Gatinho, não é sua culpa... É culpa do meu antigo trabalho. Eles não me pagaram pelo tempo que estavam em obras e-”
“E isso é culpa de Harry!” Harry choramingou.
“Não!” me aproximei dele e peguei seu rosto em minhas mãos. “Não, não é. Nós já discutimos isso e não é culpa sua!”
Harry acenou com a cabeça, mas não parecia muito tranquilo. Eu dei um beijo na sua testa e um abraço apertado antes de apontar de volta para as pizzas. Harry se aproximou e puxou a porta do congelador, pulado de volta imediatamente: “Frio!”
Passei a mão em suas costas e avancei para reabrir a porta com um sorriso, tirando duas de queijo e duas de pepperoni, “Vamos levar esses sabores, sei que você gosta. Depois podemos experimentar de outros. Agora vamos pegar os corndogs.”
Peguei uma grande caixa de corndogs ainda na mesma seção, e nos mudamos para a seção de laticínios. Peguei leite, queijo ralado, ketchup, tortilhas, e qualquer outra coisa que eu percebi que poderia usar para comer. Harry simplesmente seguiu atrás de mim, a felicidade parecendo ter evaporado do menino mais novo.
Eu mantive a minha mão pressionada perto do próprio Harry, empurrando o carrinho para a seção de sopa, desesperadamente querendo que ele acreditasse em mim quando disse que não era culpa dele que eu não tivesse muito dinheiro.
Eu sabia que era tudo culpa minha apesar de tudo. Sempre disse a Liam nos primeiros dias que Harry veio morar comigo sobre a minha falta de dinheiro, por isso eu quase deixei Harry com ele, devastando o menino gatinho.
Eu fiquei em silêncio, examinando as sopas e em seguida, percebi que Harry provavelmente deve escolher que sopa que ele quer.
“Gatinho, você quer de frango ou-” Eu me virei para encontrar o nosso carrinho de pé completamente sozinho, sem Harry para acompanhá-lo. “Harry?”
Ele não estava no corredor e me perguntei onde o garoto poderia ter ido se eu estava bem ali. Suspirei, pegando algumas latas de sopa de macarrão e frango, colocando-as no carrinho, antes de sair do corredor para procurar o rapaz.
Eu andei pela loja, procurando-o nos corredores. Quando eu não o achei, parei em confusão.
Eu disse a ele que queria que ele ficasse comigo... Ainda era surpreendente como ele tinha se afastado. Algo deveria ter chamado sua atenção.
Em vez de tentar manter a calma, minha mente derivou para os piores cenários. Dr. Shell tinha chegado à loja, ele encontrou uma maneira de atrair Harry para si, e então um de seus capangas tirou Harry do supermercado em silêncio... Ou inconsciente. Eu estava correndo para longe do meu carrinho em um instante e indo verificar novamente os corredores para tentar achar o familiar gorro cor de bronze.
Naquele momento, pelo alto-falante da loja, veio uma voz formal: “Louis Tomlinson... Por favor, venha para frente da loja, Louis Tomlinson.”
Corri imediatamente, quase derrubando um homem que arrumava as prateleiras de macarrão. Um rapaz de pele bronzeada e um familiar topete caminhou na minha direção com um aceno curto e falou algo que estava longe demais para ouvir.
No entanto, provavelmente não era para mim, porque então um traumatizado Harry estava atrás dele e nós dois estávamos correndo um para o outro. Harry quase bateu em mim com um estridente: “Louis!”
“Gatinho!” eu respirei de alívio, agarrando o menino que tremia com uma mão e o puxando para um abraço apertado, afagando sua cabeça que estava vestida com o gorro: “Harry, você me assustou! Eu disse para ficar comigo!”
“Harry está arrependido”, ele fungava no meu pescoço.
“Ele me viu, eu acho, e veio dizer oi, então quando fomos falar com você, não te achamos.” explicou Zayn. “Harry estava um pouco... Aflito.”
“Éramos dois, então.” eu murmurei. “Eu estava bem até que... Eu comecei a pensar em todas as pessoas que poderiam levar Harry. Tipo o Dr. Shell...”
“Ah”, Zayn balançou a cabeça. “Nah, é apenas o seu companheiro gato. E uh, vamos sair daqui. As pessoas estão olhando pra vocês dois.”
Saímos dali, eu ainda estava agarrado a Harry, Zayn se arrastou atrás de nós. Harry ainda tinha que dizer alguma coisa além de um pedido de desculpas, e eu escovei a mão da sua cabeça para baixo, parando em suas costas: “Não me assuste assim, ok?”
“H-Harry está arrependido. E-ele só viu Zayn e f-foi dizer oi. Z-Zayn não é um e-estranho. M-mas, em seguida, H-Harry n-não pode encontrar Louis. Harry pensou que L-Louis s-se esqueceu dele.” Harry choramingou.
“Você poderia estar vivendo comigo!” Zayn ofereceu.
“Não!” Harry gemeu e eu senti suas mãos sobre o tecido do meu casaco nas costas.
“Brincadeira, Harry.” Zayn o acalmou. “Eu só estava brincando.”
Eu simplesmente continuei afagando suavemente as costas de Harry, sentindo minha adrenalina indo embora juntamente com o pânico: “Não, Harry... Como eu poderia esquecer o meu gatinho?”
Ele fungou e balançou a cabeça, “S-seu gatinho...”
Zayn nos examinou por um momento antes de balançar a cabeça em reverência: “Eu não entendo tudo isso.”
“Vamos ver se conseguimos encontrar o carro, para que possamos ir para casa.” disse ao menino mais novo antes de voltar minha atenção para Zayn. “Obrigado... Por ajudar Harry.”
Zayn riu, “Eu acho que vocês dois foram ajudados. Vocês dois pareciam igualmente em pânico.”
“Bem, obrigado mesmo assim.” eu respondi, e Zayn continuou rindo.
“Vejo vocês depois. Tchau Louis, e tchau gatinho do Louis.” Zayn acenou, indo embora.
Tirei delicadamente o menino de orelhas de gatinho do meu peito, mas passei um braço ao redor de sua cintura para mantê-lo perto, “Fique perto de mim, certo?”
Harry acenou com a cabeça freneticamente, “H-Harry n-nunca mais vai d-deixar Louis novamente.”
“Parece bom.” eu respirei fundo, virando a cabeça para pressionar os meus lábios em sua testa enquanto caminhávamos em direção à parte de trás da loja onde eu tinha deixado o carrinho.
Felizmente, o carrinho não tinha sido levado e nenhum dos nossos alimentos parecia estar faltando, então seguimos para o caixa. Harry não queria empurrar o carrinho, mas ele escorregou em meus braços para andar entre eles enquanto eu empurrava o carrinho. Foi um pouco difícil, mas conseguimos e recebemos vários olhares estranhos de outros compradores.
O caixa que ensacou nossos mantimentos sorriu para nós quando Harry encostou a cabeça no meu ombro e eu beijei o topo de sua cabeça revestida com o gorro. Uma vez que nós recebemos as nossas compras, coloquei-os em nosso carrinho e caminhamos em direção à saída.
“Você vai ter que sair da loja do mesmo jeito que entramos.” informei a ele, gentilmente.
“Ainda está caindo água?” ele perguntou.
“Chuva.” eu corrigi com um sorriso gentil. “Sim, ainda está chovendo.”
Harry acenou com a cabeça, movendo-se para ficar atrás mim e enterrar o rosto na parte de trás do meu casaco: “Louis de Harry.”
Eu ri quando saímos para a chuva, “Gatinho do Louis.”
Andamos tão rápido quanto pudemos e eu ajudei Harry a entrar no carro, abrindo a porta para ele. Ele entrou no carro, deixando escapar um som de alegria quando percebeu que não tinha água em seu rosto. Eu sorri para o menino radiantemente adorável no meu banco do passageiro, e tive de me inclinar para baixo para que ele me desse um de seus beijos desajeitados.
“Harry ama Louis.” Harry me disse, pegando minha mão antes de eu ir colocar os mantimentos no porta-malas.
“E eu te amo, gatinho.” respondi, estendendo a mão para acariciar seu rosto. “Vou fechar a porta e colocar os mantimentos no porta-malas.”
Eu rapidamente fechei a porta de Harry e carreguei os mantimentos, fechando o porta-malas e correndo no meio da chuva para devolver o carrinho.
Finalmente, deslizei para o banco do motorista e liguei o carro, acionando o aquecedor. Harry alegremente pegou minha mão e eu gentilmente entrelacei nossos dedos.
“P-podemos c-comer pizza q-quando chegarmos em casa?” Harry perguntou.
“É claro”, eu ri. “Qualquer coisa para o meu gatinho.”
Harry puxou minha mão em direção ao seu rosto para que pudesse esfregar sua bochecha contra a palma da minha mão, “Harry g-gosta quando Louis chama Harry de s-seu gatinho.”
“Isso é bom”, eu ri. “Porque eu faço muito isso. É só que... Você é um gatinho pra mim. Então é por isso que te chamo assim.”
“É melhor do que Lucky”, Harry respondeu.
A gargalhada de surpresa escapou dos meus lábios, e eu balancei a cabeça, “Também acho que é melhor do que Lucky.”
Uma vez que chegamos ao apartamento, ajudei Harry a entrar como eu vinha fazendo nas últimas três vezes. Tivemos um pequeno problema, porque eu tinha que abrir a porta, mas assim que a abri mandei Harry entrar correndo, e ele ficou na porta tirando suas vestes exteriores, esperando que eu voltasse com as sacolas do supermercado. De alguma forma consegui pegar todos os sete sacos, tropeçando de volta para a porta onde Harry pegou instantaneamente alguns deles das minhas mãos.
“Obrigado, gatinho.” Eu ri sem fôlego. “Eles estavam quase cortando a minha circulação.”
Segui Harry para a cozinha, colocando as sacolas no chão.
“Pizza agora?” Harry perguntou esperançosamente.
“Depois que eu arrumar as compras.” eu respondi e a campainha tocou logo depois.
As orelhas de Harry desapareceram sob seus cachos, e eu o acalmava. “Fique aqui... Eu abro a porta.”
Tendo aprendido a lição da última vez, lentamente abri uma fresta da porta olhando para fora antes apenas de abri-la completamente. Um homem com um casaco longo estava do lado de fora, debruçado sobre a chuva: “Olá, senhor? Você é Louis Tomlinson e tem um minuto?”
Abri a porta um pouco mais, “Depende... Para que você quer um minuto?”
O homem não era careca e ele não tinha piercing... Ele não era assustadoramente grande, e parecia estar usando um terno sob seu casaco. Ele não parecia estar associado ao Dr. Shell. O homem falou: “Bem... Eu recebi uma notícia e se é verdade, eu estaria disposto a pagar uma quantia muito grande de dinheiro.”
“De quanto estamos falando?” Eu ri, brincando.
“Milhões.” o homem me informou, muito sério.
“Oh,” eu resmunguei. “Wow, tudo bem. Que... Notícia é essa?”
“Você conhece alguém... Que não é muito... Humano?” ele perguntou lentamente.
Senti meu sangue correr frio. O homem sabia sobre Harry.
Eu forcei a minha expressão, tinha que manter a calma: “O que você quer dizer?”
“Talvez alguém que... Seja parte humano e animal?” o homem pressionou.
“Isso é loucura”, eu menti sem rodeios. “Não há tal coisa.”
“Eu não iria tão longe”, disse o homem com a testa franzida. “Mas você está absolutamente certo de que não conhece alguém assim?”
Naquele momento, Harry entrou na sala e meu coração afundou quando ele gritou: “Louis?”
“Espere aí Harry.” Eu pedi, tentando forçar minha voz a se manter a calma. Eu estava apavorado se o menino falasse, então o homem saberia. “Deixe-me dizer adeus a um estranho.”
“Eu estou oferecendo milhões aqui. Basta lembrar.” o homem insistiu, puxando um cartão do bolso e o empurrando para mim.
Eu arranquei com os dedos, pensando em jogá-lo fora na primeira chance que tiver: “Eu não acho que sou a pessoa que você está procurando. Por que não experimenta o bar? Os bêbados podem conhecer alguém.”
“Você pode brincar se quiser, Sr. Tomlinson.” o homem deu de ombros, afastando-se. “Mas milhões de dólares é muito para apenas ficar com a criatura.”
Eu fechei a porta e a tranquei, finalmente deixando a minha raiva transparecer e joguei minhas costas contra a porta, afundado no chão.
“Louis!” Harry suspirou, correndo para mim e lutando levantar o meu rosto nas mãos. “Louis está bem?”
Eu puxei o menino para os meus braços, de modo que ele ficasse em meu colo e eu pudesse apertar minha testa no topo de sua cabeça e fechar os olhos, “Alguém disse ao homem sobre você. Deve ter sido o Dr. Shell, só pode ser. Aposto que ele foi pago para confessar... Ele deve ter dito que fez você e Niall, e contado que eu tenho você. Aposto que ele disse sobre Liam também.”
Harry suspirou, “E-eles v-vão l-levar Harry?”
“Não!” apertei-o ainda mais em meus braços. “Não, eles não vão. Eu não vou deixar. Nem mesmo por milhões.”
Harry franziu a testa, “M-Mas Louis p-precisa de d-dinheiro... Talvez H-Harry possa ir com ele-”
“Não!” repeti, em pânico. “Nem pense nisso Harry.”
“N-não pra sempre...” Harry disse lentamente. “Só a-até eles t-terminarem o que p-precisam de Harry.”
“Eles nunca mais vão te devolver para mim.” eu balancei minha cabeça. “Você não vai com eles e ponto final.”
“M-mas L-Louis precisa de dinheiro.” Harry bufou, pressionando seu rosto na curva do meu pescoço.
“Sim, mas eu preciso muito mais do meu gatinho.” eu sussurrei, colocando um beijo no topo da sua cabeça, e efetivamente encerrei a conversa. “Vamos fazer a pizza, está bem?”
Harry balançou a cabeça lentamente e ambos levantamos, andando tão perto quanto podíamos para a cozinha, assim eu guardaria os mantimentos e faria o almoço.