ADORÁVEL CONCUBINA - capítul...

Od Misha1010

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ROMANCE COM CONTEÚDO ERÓTICO TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. PLÁGIO É CRIME PASSÍVEL DE PUNIÇÃO E... Více

Rei Nahan
Bianca Mattos
PRÓLOGO
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
Capítulo 4 CONTINUAÇÃO
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
JAFAR ABDUL
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
CAPÍTULO 9

CAPÍTULO 4

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Od Misha1010

**** Queridas concubinas de Nahan, aqui vai o capítulo 4, está meio curtinho, mas durante a semana eu posto o restante, nosso rei aguarda comentários e se o capítulo merecer, não esqueçam das estrelinhas, beijos mil Misha Anderson*****



                                                                                          BIANCA


Nahan acabou de deixar o meu quarto, eu me olho no espelho, ainda perdida pelas sensações que eu experimentei pela primeira vez. Eu já toquei o meu corpo algumas vezes, muito poucas para ser realmente sincera, mas nunca foi assim, tão intenso quanto agora. Procuro respostas e não consigo me entender: Nahan me sequestrou, me arrancou do seio de minha família, por causa de sua vingança pessoal, os sentimentos que eu deveria sentir por ele seriam ódio, raiva, repulsa; não esse desejo, essa necessidade visceral de tê-lo, de que ele me faça sua.

Sempre fui uma garota podada sexualmente e emocionalmente, as convicções religiosas rígidas da minha família sempre me fizeram acreditar que a busca pelo prazer era algo feio, vulgar, sujo.

Mas, quando estou nos braços de Nahan me sinto tão bonita, desejada, completa. Culpo-me e me envergonho, o que eu sinto por ele, com ele, é errado, só pode ser errado...

Termino de me vestir e quando estou prestes a sair do quarto, ouço batidas na porta. Abro a porta devagar, preocupada de ser ele, se for ele querendo transar comigo, o que eu vou fazer? Coloco a cabeça pra fora e pela fresta uma senhora de aproximadamente uns 60 e poucos anos me encara.

- Bom dia, eu trabalho aqui, me chamo Thurayya, posso falar com você?

Assinto curiosa sobre o que a trouxe aqui e abro a porta, ela entra cumprimentando-me ao estender a mão para apertá-la e eu retribuo a saudação, acompanhando-a até um sofá.

- Eu nem disse o meu nome, muito prazer, eu sou... – Ela interrompe-me, com um ar divertido.

- Bianca. Eu sei quem é você, Rei Nahan falou sobre você.

Falou sobre mim? O que será que ele falou de mim? Será que disse que vai me libertar? De repente o meu peito se enche de esperança e um sentimento estranhíssimo vem junto com a esperança, é uma agonia, um aperto dolorido, ao pensar que nunca mais vou vê-lo.

Eu só posso realmente estar ficando doida.

- Ele disse que vai me libertar?

Thurayya nega com a cabeça e me observa em silêncio, depois de um tempo sem dizer nada, conclui.

- Não. Você vai ficar Bianca, eu vou providenciar mais roupas, sapatos, seus artigos pessoais prediletos, enfim, tudo que precisar é só falar comigo. Tenho que saber as suas medidas.

- Ele disse que não vai me libertar?

Thurayya afirma calada e eu endireito as costas, incomodada por receber esse jato de água fria. Ele não vai me deixar ir embora, vou ter que absorver isso, como eu conseguirei aceitar essa notícia, é que eu não sei.

- Não quer sair um pouco, pegar um sol?

Mesmo com os olhos cheios d'água, pensando em minha família, consigo responder em um sibilo.

- Eu gostaria muito.

Após passar as minhas medidas à Thurayya, ela me convida a visitá-la na cozinha e eu decido aceitar a sua sugestão. Preciso movimentar o corpo, tomar um ar puro, senão vou criar raízes nesse quarto. Visto uma camiseta de meia manga branca, calças jeans, sapatilhas e saio do quarto. Encontro Nahan no corredor e ele vêm em minha direção, evitando me olhar nos olhos.

- Que bom que resolveu sair do quarto.

- Vou visitar Thurayya na cozinha, você pode dizer-me onde fica?

Ele está vestido tão informalmente, com um jeans desbotado e camiseta preta, que se o vissem na rua, jamais seria confundido com um rei. Nahan aproxima-se um pouco mais do que deveria, invadindo o meu espaço pessoal, conduz-me através do corredor, com a mão pousada em minha cintura. Mesmo por cima da roupa, sinto a minha pele se arrepiar com o seu toque.

- Eu te levo até Thura. Se você quiser circular pelo palácio e redondezas, é só falar com ela, amanhã eu te levo para conhecer a beleza de nossas terras.

Chegamos à cozinha, Thura me faz sentar a mesa e Nahan pega uma maçã na fruteira, saindo em seguida. Da porta da cozinha, observo-o enquanto ele dá a primeira mordida, cheio de apetite e me encarando.

Ah! Essa boca carnuda...

O bate papo que duraria cinco minutos, termina em mais de meia hora. Thurayya deixa a conversa fluir solta, ela conta-me que é tia de Nahan e sua ama de leite. Também me fala rapidamente do quanto a morte da família abalou Nahan e da insônia crônica que ele adquiriu, logo depois do atentado que matou-as.

As horas passam rapidamente, eu janto em meu quarto e a noite cai, de madrugada posso ouvir passos pelo corredor, abro a porta e vejo Nahan saindo do seu quarto, com uma calça de pijama, os cabelos desarrumados e carregando um travesseiro. Espero ele adiantar-se e sigo-o pra ver onde ele vai, Nahan senta-se no sofá do salão principal e eu volto para o meu quarto, também não sei se vou conseguir dormir.

Três dias correram como o vento e desde a manhã em que nos beijamos, ele evita me encontrar, só chega tarde em casa após compromissos infindáveis que parecem drenar ainda mais as suas forças. Um desses dias o encontrei saindo de um cômodo, que depois Thura contou-me que é o escritório, com um travesseiro debaixo do braço e um ar de derrota assustador, ele não está nada bem.

Hoje é sábado e ele convidou-me para fazer-lhe companhia no café da manhã, a barba por fazer está ainda maior e as olheiras profundas denunciam que ele não dorme há dias. Rugas de expressão circundam os seus olhos e lábios, ele rasga um pedaço de pão sírio calado, toma uma xícara de café e depois outra, acho que pra se manter acordado, eu desisto de fingir que não estou vendo o seu estado deplorável e indago.

- Você tem dormido Nahan?

Ele nega sem me encarar e continua a beber o café, o pires levemente treme na palma de sua mão.

Decido continuar, preciso descobrir o que tá acontecendo com ele.

- Algum problema?

Nahan dá um sorriso morto e conclui.

- Todos.

- Posso ajudar em alguma coisa?

Ele aperta os lábios em uma linha rígida e nega com a cabeça.

- Com licença, Bianca.

Deixa-me na mesa e sai gritando pelo corredor o nome de Thura, mal humorado como um felino machucado. Vejo a sua imagem distanciar-se através do corredor, tentando manter a sua imponência de rei, de macho, porém os seus ombros caídos, denunciam a sua miséria pessoal.Uma música de Gonzaguinha de repente  me vem a cabeça, enquanto ele some pelo corredor de seu palácio, sua frágil fortaleza.


UM HOMEM TAMBÉM CHORA (GUERREIRO MENINO)


Um homem também chora

Menina morena

Também deseja colo

Palavras amenas


Precisa de carinho

Precisa de ternura

Precisa de um abraço

Da própria candura


Guerreiros são pessoas

Tão fortes, tão frágeis

Guerreiros são meninos

No fundo do peito


Precisam de um descanso

Precisam de um remanso

Precisam de um sono

Que os tornem refeitos


É triste ver meu homem

Guerreiro menino

Com a barra do seu tempo

Por sobre seus ombros


Eu vejo que ele berra

Eu vejo que ele sangra

A dor que traz no peito

Pois ama e ama...


Hoje andei ao redor do palácio, visitei a horta junto com Thura e à noite, não vejo Nahan novamente. Durante a madrugada, acordo assustada com uma presença no quarto, quando acendo a lâmpada do abajur, vejo Nahan sentado no sofá, me encarando com o olhar ainda mais miserável. Ele está descalço, os cabelos desgrenhados e um ar de cansaço desolador.

- Me perdoe, eu não quis te acordar.

Nahan tamborila os dedos nas coxas e eu sou tomada por uma pena daquele homem enorme, que noite após noite procura abrigo em qualquer lugar, qualquer refúgio para tentar descansar o corpo, desligar das suas dores e não consegue. Acho que se ele ficar mais um dia sem dormir é capaz de entrar em colapso, pergunto já sabendo a resposta.

- Não consegue dormir?

Ele assente com a cabeça e os seus olhos estão cheios d'água, não tenho coragem de perguntar as imagens que se passam em sua cabeça nesse exato momento, por sua expressão arrasada, deve ser algo muito sofrido, não estou preparada para a sua resposta, de repente sou tomada por um ímpeto e pergunto-lhe:

- Posso confiar em você?

- Sou um homem honrado, Bianca.

Decido arriscar, meu coração se parte ao vê-lo como um animal acuado, definhando todos esses dias por querer fechar os olhos e só esquecer...

- Deite-se aqui, eu vou tentar uma coisa.

Nahan me encara surpreso, sem entender.

- Como?

Bato no colchão e insisto.

- Deite-se aqui comigo, você disse que é um homem honrado, eu confiarei na sua palavra, sei que não vai me forçar a nada. Venha Nahan.

Nahan se levanta, ainda sem acreditar muito no meu convite, senta-se na cama, como se ela estivesse repleta de escorpiões e eu puxo o seu braço para que se deite, ele cede e me encara, alerta e surpreso pela minha atitude.

Pego dois travesseiros e coloco entre nós dois, ele deitado na cama mais parece um menino, frágil e quebrado, mantenho firme o meu olhar, se ele perceber que eu tenho pena de sua dor, seu orgulho masculino será ferido.

- Chegue mais perto, vou fazer algo que sempre dava certo quando minha irmã Brenda não conseguia dormir.

Nahan se aproxima mais, só os travesseiros separando os nossos corpos e eu estendo a mão, afagando os seus cabelos, os meus dedos passeiam sem pressa por sua cabeça, nós dois em silêncio, só o toque de minhas mãos nos unindo. Ele fechou os olhos para absorver as sensações da ponta dos meus dedos percorrendo os seus cabelos, seu rosto, a sua nuca.

Nahan soltou um gemido e o tempo passou sem que nós dois sentíssemos, eu e ele adormecemos, a sua cabeça repousada entre os meus seios, a minha mão nos seus cabelos e nossos corpos colados.

No chão jazia inerte os nossos medos e os dois travesseiros que nos separava um do outro.







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