Despertei do meu sono com alguém me beijando repetitivamente na bochecha.
Abri os olhos de vagar, e me deparei com o Guilherme.
-É a primeira vez em toda a minha vida que eu acordo com alguém me beijando. -disse com voz de sono.
Ele sorriu e se deitou do meu lado me abraçando por trás.
-A primeira de muitas. -sorriu. -Levanta, temos muito o que fazer hoje, a casa está uma bagunça e eu tó com fome.
-Ah e eu virei empregada agora? A cozinha e bem aqui do lado, tudo que você precisa para fazer o café esta no armário e eu acho que você sabe ligar um fogão.- respondi encarrando ele por cima do meu ombro.
-Eu sei tudo isso, mais eu quero tomar café com você. -disse e me beijou na bochecha mais uma vez. -Estou de defendendo, o seu irmão disse que ia jogar água no seu rosto, eu que não deixei.
-Ele não é louco de fazer isso, eu afogo ele na praia. -respondi me sentando na cama e passando a mão na cabeça para controlar meus cabelos rebeldes.
-Nossa como você é carinhosa. -Zombou.
-Eu sou muito carinhosa, mais com quem merece. -me levantei e fui até o banheiro. -Vou escovar os dentes e trocar de roupa me espera na cozinha?
Ele assentiu e saiu do quarto. Escovei meus dentes, vesti um short com uma regata novamente, pois eu estava na praia. E além disso estava calor. Sai do quarto e fui até a cozinha.
-Bom dia gente!- falei abrindo a geladeira.
-Bom dia sereia. -o Diogo apareceu atrás de mim.
-Nem vem com bom dia nemo ,você disse que ia jogar água em mim se eu não acordasse, não quero papo contigo.- respondi brincando. Isso fez todos que estavam na cozinha gargalharem.
-Vamos comer. -vasculhei a geladeira que estava lotada de coisas e distribui danone para todo mundo. Fiz pão na chapa com queijo, presunto, tomate e orégano, suco de goiaba e café. A Bah e a Gabi me ajudaram, afinal como já disse não sou empregada de ninguém. Coloquei bolo de cenoura que eu tinha comparado no mercado ,bolacha, mais danone e outro monte de coisa em cima da mesa.
-Ta na mesa. -gritei.
-Posso tomar café com vocês. -Minha mãe apareceu na cozinha, me joguei em cima dela em uma abraço apertado.
-O que a senhora tá fazendo aqui? -perguntei.
-O Douglas foi me buscar em casa, como estou com o fim de semana livre quem sabe eu passe uns dias com vocês.... Gabi? -ela olhou para trás de mim.-Bárbara? O que vocês fazem aqui.
-Fizemos um churrasco ontem aqui com a maioria dos nossos primos, ela e o Douglas estão se conhecendo, então ela dormiu aqui.- respondi olhando para ela.
-Se conhecendo é? Sei. - ELA ME OLHOU DESCONFIADA. -Mais um casal na família. -gritou sorrindo.
-E você em? -me perguntou. -quero netinhos.
-Isso não será problema. - O Guilherme caiu de paraquedas na conversa. Fiquei vermelha.
-Mamãe esse é o... Guilherme. -respondi em graça. -meu...
-Namorado. -ele completou. -A senhora me permite namorar com sua filha?
Minha mãe ficou sem entender nada.
-Esse Guilherme e o mesmo Guilherme que...
-É mamãe, o mesmo. -encarrei ele.
-Você contou para ela? -me perguntou.
Assenti.
-Claro. -minha mão berrou me fazendo levar um susto. -Só me prometa uma coisa?
Ele ficou serio depois que os dois se abraçaram.
-Qualquer coisa. -ele sorriu e abraçou minha cintura.
-Me prometa que me dará netinhos logo.
-Mãe. -gritei. -Para de ser apresada, eu não vou engravidar tão sedo, mal comecei a namorar.
Eles sorriram.
-Tó brincando. -ela sorri e se sentou na mesa. -Vou comer por que estou com fome.
-Não vai comer por que está com sede. -o Douglas brincou entrando na cozinha. -Oi tia. -ele abraçou-a, e nos sentamos na mesa.
-Mamãe. -O Diogo correu assim que viu minha mãe.
-Oi filhote, a sereia cuidou bem de você?
Ele assentiu e se sentou na mesa.
Tomamos um café demorado enquanto minha mãe, me constrangia na frente do Guilherme.
Mães.
-A Dhena chupou dedo até os 10 anos. -ela disse tomando café.
-Ela chama os livros de filhos. -o Diogo falou.
-Chegaaaaaa, para de falar de mim, que saco. -disse brincando. -Vamos falar de outra coisa por favor?
-Tales! -o Diogo gritou assim que o Tales entrou na cozinha, vestindo bermuda e uma camiseta amarela.
-Bom dia pirralho.- ele bagunçou o cabelo do Diogo e se sentou ao lado da Bárbara, nem percebeu minha mãe na mesa. -Passa o queijo....Oi, a senhora teve ser mãe da Dhena!
-Sim, sou eu, e você é Tales Leicam. -ele cutucou a Bárbara. -se deu bem garota.
Sorrimos e o Tales atacou a mesa esfomeado.
...<3...
-Posso entrar? -o Guilherme entrou no quarto que eu estava arrumando..
-Já entrou.- respondi. -Por favor me diz que você não veio se despedir...
Ele me olhou com um cara ''você sabe que sim''.
-Nãoooooo. -soltei um grito extremamente dramático, e o abracei.
-Nossa, eu não vou para a china. -disse me abraçando apertado.
-Eu sei, mais vai para o Camp-Musical, que é longe pra dedeu daqui.
-Falando em Camp-Musical...-ele me olhou desconfiado. -Amanha é a apresentação final, você vai cantar não vai?
-Eu cancelei minha matricula, como vou cantar?
-Esqueceu que você namora o filho do diretor? -sorriu.
-Não, eu não esqueci... -beijei a bochecha dele.
-Então, eu falo com o meu pai. Ai você vai comigo e não precisa ficar morrendooooo aqui.- disse me ajudando a forrar a cama. -Adorei conhecer sua mãe. Ela é tão....
-Jovem? -completei. -Minha mãe é minha melhor amiga por conta disso, ela é meio jovem pra idade dela, e me intende.
-Eu não sei por que ela reclama, tem muitos netinhos.
-Que netinho? -peguntei confusa.
-Seus livros.
Eu cai na risada.
-Momento constrangedor... minha mãe é uma peça. -sorri.
-Você vai comigo? Eu já falei com a sua mãe, ela deixou.
Respirei fundo.
-A Bárbara também vai.-ele sorriu irônico.
-Vou sim, eu amo aquele lugar. -respirei fundo. -E preciso resolver umas coisas.
-Augusto e Andreia? - perguntou.
-Aham. -respondi pegando minha mochila, e vasculhando.
Depois do café destruirmos as funções de limpeza da casa para cada um.Eu fique com a parte de organizar os quartos.
-Eu já terminei tudo, vamos?
Entrelaçamos as mãos e fomos para a cozinha, onde minha mãe estava terminando de lavar a louça.
-A senhora vai na apresentação final amanha? -perguntei.
-Claro filhe, quero muito conhecer o Camp-Musical, só vejo elogios de lá.-ela respondeu sorrindo.
-Ok. -beijei sua bochecha. -ela vou dormir lá, e amanha volto com a senhora para casa. -disse e abracei o Diogo. -Cuida da mamãe.
-Pode deixar. -respondeu.
Me despedi de todos e sai com o Guilherme para fora.
-Vamos indo na frente, encontramos vocês lá. -o Guilherme disse de dentro do carro para o Tales que estava na varanda.
Ele assentiu e o Guilherme dirigiu até o acampamento, fui com a janela aberta sentindo o vento no rosto.
-O que você pretende fazer em relação ao Augusto. -perguntou me encarrando.
-Não sei, mais vou tentar conversar com ele.-respondi.
-Posso ajudar se quiser.
Neguei com a cabeça.
-Não, essa história é minha e dele, temos que resolver sozinhos.
-Tó com ciúme se ele tentar alguma coisa com você eu juro....que mato ele.
-Nem pensa, ele errou muito mais se ele tiver um pingo de juízo vai esquecer tudo e segui em frente como eu estou fazendo, é o melhor para todos.
Encostei minha cabeça na janela, e por um longo instante, pensei como seria essa conversa, não seria fácil, mais ela era necessária.
-Vai ficar udo bem. - Guilherme colocou a mão no meu joelho e sorriu. -Confio em você.
Sorri e ele continuou dirigir, fomos o caminho inteiro conversando. Cada momento perto dele, era um motivo a mais que me dava para me apaixonar, até por cada defeito.
...<3...
-Pai. -Guilherme entrou no escritório do D. César.
Ele ergueu o olhar do computador e olhou surpreso para mim.
-Eu explico. -Guilherme me abraçou e olhou o pai. -Pai eu e a Dhena estamos namorando, depois eu explico toda a história, vim fazer o rematricula dela.
D. César se levantou.
-Como eu disse o Camp-Musical estará sempre de braços abertos.-ele sorriu.
-Eu vou falar com ele, me espera no meu quarto, chego lá já. -o Guilherme me encarrou. -Ainda sabe o caminho.
-Claro -sorri. -Licença.
Sai para fora da sala e caminhei até o quarto do Guilherme, o acampamento ainda parecia o mesmo, apesar do incêndio nada havia sido afetado, pude ouvir os alunos ensaiando a coreografia na quadra, o canto dos pássaros, e o cheiro de floresta que havia me acostumado tão depressa. Parei de frente ao ''meu'' quarto, ou para ser mais especifica o quarto onde eu tinha ficado. Ele não parecia diferente, e então eu me lembrei do que o Guilherme havia tido sobre a sua mãe, eu não me imagino sem minha mãe, ela completa minha vida.
Subi as escadas que davam para a porta rodei o trinco e abri. Um sorriso bobo se formou no meu rosto quando percebi que ele estava do mesmo jeito que tinha deixado, entrei e fechei a porta atrás de mim devagar, fechei os olhos e deixei meus pensamentos me dominarem.
Eu havia passado 5 anos da minha vida pensando que nunca mais seria capaz de confiar em alguém, eu havia passado 5 anos da minha vida sendo infeliz, achando que negando meus sentimentos seria melhor, eu joguei cinco anos da minha vida fora por que não tomei a decisão de mudar, de recomeçar, de fazer diferente. Só agora eu consegui acordar e percebi que a mudança sempre dependeu de mim.
Então... eu escolhi recomeçar. Não importa quão grande tivesse sido a minha dor, apareceu alguém para cura-lá.
-Imaginei que estivesse aqui. -Me virei assim que a voz encontrou meus ouvidos.
-Nyna! -exclamei correndo e dando um abraço demorado nela.
-Como você vai embora sem se despedir de mim, fiquei muito preocupada com você. - ela disse e sorriu.
-Ah... desculpa, eu acabei esquecendo de me despedir.
-Que bom que você voltou, ninguém merece ficar sozinha. -ela revirou os olhos.
Sorri.
-Voltei para ficar. -caminhei até a porta ao lado dela, e saímos.
-Vamos almoçar? -perguntou apontando o refeitório.
-Claro... mais antes eu tenho que fazer uma coisinha, te encontro depois.-ela assentiu e eu fui ao estacionamento.Peguei minha mochila, e fui até o quarto do Guilherme. Abri a porta e entrei, o chuveiro estava ligado então deduzi que ele estava tomando banho. Me sentei na cama e envie uma mensagem para a Báh, ela rapidamente respondeu dissendo que estava chegando. Me deitei na cama e liguei a TV, e adivinha o que estava passando? Operação Big Hero 6. Fique assistindo até o Guilherme sair do banheiro vestindo jeans e camisa e secando o cabelo com a toalha.
-Ah não, por favor, eu não aguento mais esse filme. -ele disse colocando a mão na cabeça.
Sorri.
-DRAMÁTICO, É SÓ UM FILME. -Falei.
-Exatamente, é só um filme, coloca outro que seja menos.... infantil.
-Nooooooossa falou o senhor adulto. -me levantei.
Ele sorri.
-Falou com a Augusto?
Neguei com a cabeça.
-Não encontrei ele ainda, depois eu falo. -Falei. -Vamos almoçar?
Ele assentiu e terminou de secar o cabelo, arrumou eles com as mãos e me olhou. Eu estava de boca aberta.
-O que foi? -perguntou surpreso.
-Como um ser humano demora tão pouco tempo para arrumar o cabelo? Eu passo meia-hora só para pentear a franja.
Ele sorriu e abriu a porta.
-Mulheres.... -revirou os olhos, e caminhou ao meu lado até o refeitório.
Chegamos e fomos até a fila. Não notei nem o Augusto nem a Andréia. Nos servimos e sentamos na mesa que o Tales e a Bárbara estavam, eles havia chegado e foram direto para o refeitório.
...<3...
-Preciso falar com você. - o Augusto apareceu na minha frente assim que a aula de dança terminou.
Olhei para o Guilherme se estava do meu lado, sentado na arquibancada, ele assentiu e saiu olhando serio para o augusto.
-Senta. -falei apontando o lugar vago ao meu lado.
-Olha, eu não vim brigar, apenas quero conversar com você de verdade. -ele disse calmamente.
-Eu também, vamos agir como duas pessoas adultas.
-Eu queria te implorar perdão... Eu errei muito com você Dhena, nunca devia ter feito nada do que eu fiz, mais não me deixa morrer sem teu perdão.
-Morrer? Como assim? -perguntei.
-Eu estou com câncer. -ele disse com os olhos molhados e com a voz baixa. -Descobri ontem numa consulta ao medico. Ele está em estado elevado, eu posso morrer a qualquer momento.
Tá, por essa eu não esperava.
-Eu tó... Eu sinto muito Augusto, eu tó... sem acreditar.
Ele sorriu fraco.
-Todo mundo morre, eu só quero te desejar felicidades, e te pedir desculpa, por tudo. -lágrimas escorreram pelos seus olhos.
Peguei sua mãos dentro das minhas.
-Você é teimoso, vai conseguir viver muito anos. -sorri.
-Eu precisei saber que minha vida estar por um fio para mudar, não faça isso. - neguei com a cabeça.
-Desculpas aceitas, eu te perdoou. -sorrimos e pela primeira vez nós abraçamos.
-Agora, eu vou seguir minha vida. -ele secou as lágrimas.
-Pra onde você vai?
-Vou voltar para minha cidade.E lá que vou recomeçar. -ele se levantou. -Adeus.
-Adeus. -falei forçando um sorriso.
Observei ele andando até a porta da quadra.
-Dhena!-gritou.
-O que? -peguntei.
-Seja feliz. -concluiu sorrindo, fiz sinal de joinha e ele saiu.
Eu desabei na arquibancada, tentando digerir tudo que tinha acontecido. Câncer? O Augusto?
O Guilherme se sentou novamente ao meu lado e me abraçou.
-Ele tá com câncer. -falei no ouvido dele.
-O QUE? -PERGUNTOU.
Expliquei toda a história, tentando conter minhas lágrimas. Eu odiava Augusto, mais ele se concertou, merece uma segunda chance. Todo mundo merece.
-Ele vai ficar bem. -Guilherme se levantou e me puxou pelo braço.
-Espero. -sorri e fomos para o quarto.
Já se passava das 17h, havíamos ensaiados durantes muito tempo, o acampamento estava a todo vapor,decoradores, banda, todo mundo ajudando no que podia para o grande dia de amanha.
DEPOIS QUE ALMOÇAMOS COM Bárbara e Tales eu havia ido ver a Amália e a Lola. Passamos minutos conversando até a Báh me chamar para a aula de dança. Eu e o Guilherme havíamos voltado a fazer dupla, assim como a Bárbara e o Tales.
Eu estava nervosa, cantar na frente de gente que sabe realmente como jugar uma performasse não é para qualquer um.
Entramos no quarto e eu desabei na cama.
-O dia nem acabou e você já está com sono? -o Guilherme perguntou sorrindo.
-Tó mais lerda que um bicho preguiça, posso voltar para o meu quarto, preciso de um cochilo?
Ele negou com a cabeça e deitou ao meu lado.
-Esse é seu quarto.
-Não, esse é o seu quarto.-falei.
-Nosso. Você vai dormir aqui, comigo. -ele sorriu.
-Ah, é fácil assim?É só disser ''você vai dormir comigo'' e tá tudo certo? -sorri. -Quem vai dormir com a BÁRBARA?
-Calma. -ele revirou os olhos. - A Bárbara vai dormir com o Tales, e você acha mesmo que eu vou deixar você dormir sozinha, enquanto você pode dormir comigo?
-Minha mãe vai me matar. -falei.
-Não, não vai, eu sei o tempo certo pra tudo, a gente só vai dormir, Tá? -ele ergueu a sobrancelha.
Concordei com a cabeça. Nos sentamos na cama ele ligou a TV e nos abraçamos.
-Eu quero operação Big Hero. -disse.
-Nem vem, qualquer filme no mundo menos esse. -ele disse com tom dramático.
-Qualquer um? -perguntei sarcástica.
Ele me olhou com um cara de arrependido. Eu comecei a gargalhar.
-Tá, hoje você escolhe o filme. -falei sorrindo, ele pegou o controle e parou em um filme de terror.
-E-u m-e-r-e-ç-o. -falei.
-Não precisa ficar com medo. Esse filme, uma criança assisti e dá risada.
-Mais eu não sou criança, se eu tiver pesadelo a noite a culpa e sua.
Ele me beijou, e ficamos assistindo aquele filme que eu não me importe em decorar o nome.
...<3...
-Baixinha você vai jantar?
Me virei na cama, e abri os olhos, eu acabei dormindo na metade do filme. O que não é novidade.
-Vou, estou com sono mais a fome está maior. -disse sonambula.
O Acampamento continuava a todo vapor, já estava todo enfeitado com luzes brancas e o palco estava decorado e cheio de aparelhos.
Entramos no refeitório que estava mais lotado que o normal.
-Desculpa ter dormido no meio do filme, eu realmente estava com sono.
-Tudo bem, a gente assisti outro dia.
Porque eu pedi desculpas? Um relacionamento é feito de sacrifícios, as vezes vou ter que sacrificar a minha vontade para agradar ele, e vice e versa.
Nos servimos e nos sentamos á mesa.
-Estou nervosa. -falei. -Eu não sei se vou cantar.
-Eu também estou, não sei porque, nunca tive medo ou vergonha de subir em um palco e pegar um microfone.-ele sorriu. -E nem vem, se você começar com essa de : não vou cantar, eu faço como no dia que e o Tales deu as caras na acampamento, de empurro para cima do palco.
-Nossa que carinho. -disse com cara de assustada, estava brincando. -Sério que já passou duas semanas desde que eu pisei a primeira vez no Camp-musical?
Ele assentiu.
-Parece que foi ontem, mais já passou tanta coisa. -ele balançou a cabeça.
...<3...
-Como a gente vai cantar amanha?-perguntei assim que sai do banheiro depois de um banho rápido, vestida com meu pijama de sempre. O Guilherme estava mexendo no celular.
-Nem eu sei, não conversei direito com meu pai a respeito disso, mais amanha de manha ele vai explicar tudo. -respondeu.
-Humm. -me deitei na cama. -Jura que você dorme com 2 cobertas?
-E com a ar no máximo.
-A gente não tem nada haver. -sorri.
-Os apostos se atraem. -ele colocou o celular de lado e se levantou. -Aceita?
Encarrei ele que estava com dois potes de sorvete na mão.
Sorri.
-É por isso que eu te amo. -me sentei e ele me deu o sorvete de céu-azul. Você e sua mania de me fazer tomar soverte de madrugada.
Ele sorriu, sentou ao meu lado e ligou a TV em um filme de comedia, nesse eu não dormi.
Quanto filme.
Assistimos, e eu não aguente tomar o pote de sorvete inteiro, então guardei na mini geladeira no quarto e fui dormir. Nós não dormimos de conchinha, eu não sei dormir com ninguém grudado em mim, dormir e um momento meu. Apenas nos beijamos e cada um virou para um lado.
...<3...
Oi loves!
Augusto com câncer? Sim, e eu espero que ele morra fez muita raiva (mentira, tadinho do Augusto.)
Sou uma confusão.
Últimos capítulos.
Espero que tenham gostado.
Votem e comentem.