Novamente Atraídos (Solares #...

Von TalitaCorreia

49K 1.3K 144

Livro #1 Louca Combinação completo: https://goo.gl/VXRPBr Link para o livro COMPLETO na Amazon: https://goo.g... Mehr

Lançamento antecipado e página do Facebook
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9 - Part.1
Capítulo 9 - Part 2
Capítulo 10
Agradecimentos
Aviso
Ele está na Amazon!!!!

Capítulo 4

1.8K 101 7
Von TalitaCorreia

Como foi feriado aqui no Rio deu para terminar o capítulo cedo então para que esperar? Depois daquela revelação enorme da semana passada, é hora de fortalecer o casale podem pegar o ventilador, o cap 5 vai vir todo trabalhado no sequissu mas para isso esses dois precisam bater um papo! Bjs e até emana que vem :)
____________________________________________________________________-

***Jéssica***

O tempo estimado de viagem Solares - Rio era de 10 horas, pelo menos. Claro que se você pegar um bom trânsito vai economizar algumas boas horas, mas acontece que dessa vez eu queria que a viagem demorasse mais que as 10 horas previstas. Primeiro por medo, depois com raiva de ter medo, já que eu nunca fiz o tipo medrosa e por fim, eu queria que demorasse para poder arrumar tudo que confundia a minha cabeça. Falar que eu estava confusa era um eufemismo. Eu estava enrolada, mais amarrada que nó-cego, eu estava fodida para resumir, porque eu não sabia se era capaz de confiar de novo no Carlos e a única conclusão que cheguei foi que minha insegurança não era culpa da foto, ela foi o catalisador, a minha dificuldade em confiar no Carlos era produto da nossa briga lá de trás.

O que era ridículo! Eu tinha 16 anos quando briguei com o Carlos, era uma menina, insegura, imatura que não viu nada do mundo e só. Eu tenho 28 anos, já se passou mais de uma década desde o ocorrido, já lutei batalhas no tribunal de deixar um gladiador com vergonha, já fiz homens chorarem e tudo isso vestindo um salto 15 finíssimo e uma saia lápis sexy para caralho, mas que não contribuiu muito para a mobilidade. O que deixa a minha situação atual ainda mais ridícula, porque essa advogada sexy, inteligente, corajosa e forte não pode de jeito nenhum ficar trancada no carro, escondida na garagem de casa, esperando a coragem cair do céu! Pena que é exatamente isso que eu estou fazendo desde que cheguei no meu apartamento e via moto do Chris parada na rua. Ele está aqui...

- Que susto! - Três batidas no vidro do carro arrancaram pelo menos uma das minhas sete vidas.

- Você planeja descer do carro ainda hoje, Jess?

- Tá com pressa, Grandão? Estou indo, relaxa. - Ele estava sorrindo, mas eu conhecia (ou esperava que assim fosse) o Carlos o suficiente para saber que algo o incomodava. O que será que aconteceu na conversa entre ele e a Andreia? - Vamos subir, depois a gente pega as malas.

- Vamos subir sim, mas vamos deixar as malas no carro e depois a gente leva para o apartamento deles, a tia me deu a chave.

- Tudo bem, afinal esse carro é o seu, o meu ficou aqui na capital. - Nesse passo, já estávamos no elevador, eu estava inquieta e com medo da nossa conversa.

- Então... - Não deu para terminar a frase, afinal minha boca estava sendo assaltada em um grande e enlouquecedor beijo, de tirar o fôlego e perder a noção do tempo e os sentidos. Em um segundo eu estava pronta para falar, no outro meu corpo estava colado a parede do elevador, minhas pernas sendo elevadas por grandes e fortes mãos e sendo encaixado estrategicamente na cintura bem definida do Carlos e nossas respirações se misturavam, nossas línguas batalhavam e meu coração teve a certeza que eu pertencia ao Carlos. Decisão tomada, e seria sacramentada se o casal Soares, do 305 não tivesse escolhido esse momento para andar de elevador.

- Dona Jéssica!

- Oi dona Amélia, tá boa? - Respondi enquanto descia do colo do Carlos, que me abraçou por trás escondendo a parte do seu corpo que fazia justiça ao seu apelido. - Vocês estão descendo?

- Não, vamos lá na sua vizinha buscar o Duque, aquele gato sismou de tentar cruzar com a sua gata, vira e mexe foge para a sua vizinha que está cuidando da Lady!

- Que gato mais tarado! Minha Lady é uma dama, não pensa nessas safadezas não, dona Amélia, pode prender esse tarado felino!

- Se a gata for como a dona, esse tal de Duque tá ferrado. - O Carlos sussurrou no meu ouvido, sua mão estava espalmada na minha cintura, fazendo carinhos circulares com o dedão. - Prazer, Carlos Henrique, namorado da Jess.

- Prazer, eu sou a Amélia Soares, praticamente a babá dessa menina aqui na capital, porque a dona Jess sabe nem fritar um ovo.

- Hey! É claro que sei fritar um ovo, pode não ficar gostoso, mas fica frito... na maioria das vezes. - Virei minha cabeça para o Carlos e o vi sorrindo para a dona Amélia, que já estava toda encantada pelo sorriso de bom moço dele. - Sua namorada? Desde quando, grandão?

- Desde sempre. - Carlos beijou meu pescoço e mandou uma piscada para a Amélia, assim que o elevador chegou no meu andar. Antes que eu tivesse uma chance de seguir a Amélia para pegar a Lady na casa da minha vizinha, Carlos me segurou e deu um beijo rápido. - Senti a sua falta, ruivinha!

- Temos muito o que conversar, vai entrando. - Entreguei minha chave e seguimos caminhos separados, meu rosto estava estampando um sorriso digno do Coringa, a julgar pela expressão da Amélia.

- Que tipão, heim dona Jess! Ai se eu fosse uns anos mais novas...

- Uns muitos anos mais nova, minha flor! - Pela primeira vez o Davi, marido da Amélia falou desde que me pegou no flagra, eu confesso, eu amava esse casal, eram tão amorosos quanto os meus pais, um exemplo de casal a ser seguido. - Você conhece esse rapaz, Jess? Se ele te machucar, pode me chamar que eu dou uma lição nele, posso não ser mais da Marinha, mas ainda sei um truque ou outro.

- Conheço sim, lá da minha cidade natal, e pode deixar que se ele me machucar o senhor vai ser o primeiro a ser chamado para amarrar bem o corpo dele antes da hora de jogar no mar.

- É assim que se fala, menina Jess! Dá mole para esses garanhões ai não, mas se ele for bom para você e se o seu coração bate mais forte por ele, pode chamar a gente para o casamento, adoro bem-casados e essa aqui toda vez chora quando o padre faz o sermão!

- Desde quando eu choro em casamentos? Tá ficando confuso, meu velho?

- Para começar eu acabei de fazer 60, estou longe de ser velho e a Senhora chora, e chora muito. No casamento da vizinha da sua irmã que você nem mesmo conhecia, você chorou por horas, até depois de chegar em casa, lembrando da cerimônia. Agora no da Jess? Você vai desidratar!

- Para Davi, assim a Jess vai achar que eu sou uma manteiga derretida!

- Eu não vou achar isso, Amélia. - Com o papo correndo deu tempo de chegar até a vizinha, pegar a Lady e o Duque, rapidinho, já que Alice estava de saída e voltar para a porta do meu apartamento. - Eu tenho certeza que você é uma manteiga derretida, principalmente depois de te ver chorar com Cinquenta Tons de Cinza!

- O passado do Christian é triste, eu não resisto!

- Vamos minha velha, que se a minha intuição está certa, essa menina tem algo muito importante para resolver nesse momento com esse moço alto que entrou na casa dela.

- Aproveita esse pão, Jess!

- Só vocês! Depois eu vou passar no apê de vocês, minha mãe mandou uns doces lá de Solares! Beijos!

Eu finalmente entrei no apartamento e notei que o Carlos deixou a chave na porta e me esperava sentado, confortavelmente, no meu sofá. Seu corpo grande e forte deixava minha sala parecendo uma casa de bonecas, ou eu só estava nervosa para aquela conversa definitiva. Com medo fiz o meu tempo entre passar o trinco na porta e levar a Lady para o seu cantinho, reabastecendo sua vasilha de comida e água. Mas como era uma fêmea e não era nem um pouco boba, a gata trairia me deixou de lado e logo pulou no colo do Carlos. Ok, eu também queria pular naquele colo sexy como um inferno, mas, pelo menos, poderia ter recebido um pouco de solidariedade feminina da Lady!

- Então...

- Vem cá, fica perto de mim, Jess!

- Você falou com a sua esposa? - Eu estava sendo idiota, o que era um péssimo começo para essa conversa, mas velho hábitos são duros de matar. - Desculpa, a Bia me contou da armação.

- Jess, eu sei que a Bia conversou com você, mas vamos conversar com calma, sem ironias, pôr as cartas na mesa e se for o melhor para nos dois... Ah foda-se, eu não vou desistir de você ruivinha, então, vem conversar comigo e depois vamos para o seu quarto fazer sexo de reconciliação, dizem ser o melhor tipo de trepada, estou doido para testar.

- Em que momento exatamente o seu nome mudou de Alves para Confiante com Super Ego?

- Na segunda vez que te fiz gozar, porque a primeira não conta, eramos crianças, foi química. - Eu estava sorrindo da sua tentativa de piada, mas acabei cedendo e sentando ao seu lado, ele estava certo, aquela conversa não poderia ser adiada. - Então, minha ruivinha, pergunta tudo o que você quer saber.

- Aquela foto era mesmo uma montagem? Seja sincero, eu vou entender se você casou com ela bêbado, mas eu não aceito mentiras, Carlos.

- Sim, estouradinha, era uma montagem, eu não sei como ela fez, quer dizer, eu desconfio quem pagou para aquilo ser feito, mas a foto é uma montagem minha com a Andreia, a base é uma foto nossa na festa junina do hospital, mudaram algumas coisas, como a maquiagem dela, tiraram detalhes do vestido e usaram outra foto minha, você sabe tão bem quanto eu que qualquer um com conhecimento em photoshop pode fazer isso, o que me chamou a atenção foi o nível do trabalho feito, coisa de profissional e nem um pouco barata.

- Quem fez isso? A Andreia não tem dinheiro para isso, porque você disse que ela sempre visou o seu dinheiro. - Essa história estava ficando cada vez mais confusa. - Se não foi ela, então quem?

- Dificilmente a Andreia teria esse tipo de grana e contatos, mas eu encontrei com o pai do Rafael no apartamento dela e ele teria acesso e dinheiro para tal.

- Espera, você acha que o Lucas, aquele velho nojento e asqueroso que me olha querendo me comer, foi o responsável por isso? Por que?

- Como assim ele te olha...

- Foco Carlos Henrique! - Eu tive que interromper ele, e devo confessar que estou chocada com o nosso nível de civilidade, pelo menos até agora ninguém gritou ou chorou, e sim, essa geralmente seria a minha função. - O que o Lucas ganha com isso?

- A Andreia foi contratada para defender o Rafael. Por alto, desestabilizar nós dois, que já nos prontificamos em ajudar na condenação daquele louco já é um grande motivo, e talvez exista outras razões para isso, mas eu não me sinto confortável em falar nelas agora.

- Temos que ser sinceros um com o outro se quisermos fazer isso funcionar, Carlos!

- Eu sei, e eu estou sendo sincero. - O Carlos estava visivelmente chateado, algo em encontrar o Lucas não deixou ele bem e só de ver ele assim meu coração já ficou em pedaços. - Sim, o Lucas teria uma outra razão para atrapalhar a nós dois, mas no momento eu não me sinto pronto para falar sobre isso, eu preciso que você me dê esse voto de confiança, Jess. Só esse, por favor.

- Ok... você parece meio mal, eu não vou te pressionar, mas... caralho, isso é mais difícil que eu pensei inicialmente. - Eu levantei e comecei a andar pela sala, tentando organizar tudo que eu queria dizer para o Carlos. - Eu acredito em você, no lance do casamento, seria bom a gente ter certeza embora, porque se o Lucas está envolvido, tudo tem que ser levado a sério, meu pai e ele tem um problema há anos e nunca resultou algo bom, mas a minha reação não foi a ideia de você ser casado, porque para isso existe divórcio, somos advogados, sabemos disso como ninguém, mas a ideia de você ter mentido para poder me foder no carro me lembrou todas as merdas que já passamos.

- Eu entendo, Jess. Eu sei no que você pensou e eu tenho minha parte de culpa, as coisas que eu disse para você nos últimos, sei lá, dez anos, não foram educadas ou bonitas, eu agi como um idiota, como um idiota apaixonado que se comia de ciúmes só de pensar que você poderia estar com outro, quando você teria todo o direito de estar. Eu errei, lá atrás, quando eu tinha 17 anos, eu pisei na bola e sei disso, e se eu precisar passar cada dia da minha vida me desculpando por cada ofensa que eu falei, eu juro pela alma da minha mãe que eu vou, e só você pedir.

- Eu quero, mais que tudo deixar o passado para trás, mas Carlos eu acho que é muito cedo para a coisa do eu te amo, não vou negar que existe algo entre nós dois, algo forte e intenso que vai bem além da cama, na verdade o sexo é consequência disso que temos. Tudo que aconteceu entre a gente ou vai nos quebrar ou nos tornar mais fortes e eu não sei de qual opção eu tenho mais medo, porque...

- Shiii... calma, escuta. Eu tenho 29 anos de vida e eu te amo desde os 12 anos, esse tipo de amor não se inventa e nem mesmo se destrói com força de vontade! Puta que pariu, você está hiperventilando! - Sim, claro, ele fala que ama me desde criança e eu não deveria surtar? - Você está surtando, para de andar e me olha Jess!

- Você não entende não é? Como você pode dizer que me ama desde os 12 anos quando aos 17 você mesmo falou na minha cara, com todas as letras que eu era uma piranha traidora? Que eu era uma imoral? Que eu transei com os amigos do Rafael? Que eu merecia cada palavra nojenta e vulgar que aqueles babacas falavam para mim? - Desnecessário dizer que nesse ponto eu quebrei em lágrimas, Lady miava no colo do Carlos, talvez sentindo a tensão em mim ou nele. - E não quis nem por um segundo ouvir o que eu tinha a dizer? Esse é o seu amor, Carlos? Você não enxerga que esse seu dito amor, não te impediu de me machucar? E eu quebrei Carlos, naquela época, eu tinha 16 anos, tinha acabado de te dar a minha virgindade e eu ouvi você falar aquilo tudo e eu fiquei em pedaços!

- Você também me respondeu de forma bem grosseira naquela noite, Jess! Ou você acha que eu gostei de ser chamado de filho da empregada? De porco imundo? Bastardo? A gente se machucou, porra! Eu errei, eu sei que deveria ter te ouvido, mas eu era um pirralho que mal sabia o que fazer com o meu pau quem dirá com a cabeça, mas hoje eu sou homem o bastante de te implorar uma chance, só uma chance de tentar ser feliz do meu lado, porque ruivinha, eu te juro, quando você se entregar para mim, e você vai, eu vou fazer da minha missão te fazer feliz, então por favor Jess!

- Isso tudo é muito confuso, para não dizer fodido! Eu não sei se eu sou capaz de me enregar a você, não por inteiro. Por favor, entenda que eu tenho medo, não estou sendo uma vadia, eu só estou com medo Carlos, porque o que eu sinto por você... meu Deus eu te escolhi para ser o meu primeiro! Você sabe o que isso significa para uma garota?

- Você me ama.

- Te amar não é o bastante assim como você me amar não é.

- Se você me der uma chance eu vou te mostrar todos os dias que é o bastante. Jéssica, você quer namorar comigo?

- Carlos...

- Namoro à moda antiga, eu te levo no cinema, para jantar com a família, sair com os amigos. Que tal? Passar a noite com você em meus braços, até mesmo levo essa bola de pelo disfarçado de gato na pet, com laço rosa cheio de brilho. Por você eu faço tudo e mais um pouco, vamos tentar, só existe uma maneira de descobrir, tentando.

- Você deve ser um grande advogado...

- O melhor que tem, ainda mais quando se trata da nossa felicidade. Você me aceita?

- Se eu te der uma chance, e isso é um SE bem grande senhor Alves, eu quero honestidade total, você pode me dar isso?

- Quando você me der uma chance, e esse quando vai ser bem rápido, então sim eu te darei honestidade, mas eu tenho dois pedidos. Um, sobre o Lucas, eu te juro que um dia vou te contar tudo que sei dele, mas não hoje, não agora, eu não consigo te dizer, não é algo que eu gosto de falar, de mexer. Você pode fazer isso por mim?

- Você fica estranho quando fala disso, claro que não vou te forçar a me dizer nada, mas mesmo que SE eu não te der uma chance...

- Não é se, mas quando, e pode apostar que você vai dar, ruivinha.

- Ok Sr Convencido, estou tentando ser a legal aqui, posso?

- Por favor, minha ruivinha gostosa.

- Não me desconcentra! Enfim, independente do que acontecer entre nós dois eu quero que você saiba que pode contar comigo, certas coisas são pesadas de mais para ficar preso só para gente, pode parecer que falar sobre doí, mas guardar isso doí ainda mais, então você pode me falar o que quiser sobre o Lucas, quando você se sentir pronto.

- É por isso que eu te amo, ruivinha. Posso te pedir a segunda coisa?

- Tudo bem, chuta!

- Se algo for dito sobre a gente, ou feito, como essa foto por exemplo, eu quero que você primeiro me escute, eu quero que a gente aprenda a conversar com o outro primeiro antes de bater boca, temos que aprender a confiar Jess, porque te amar é fácil, te desejar é simples, mas confiar sempre foi o nosso calcanhar de Aquiles e é por isso que temos que aprender a resolver nossos problemas sem estourar a cabeça.

- Você percebe que isso vale tanto para mim quanto para você, né? Alias, tudo isso entre a gente saiu dos trilhos graças a esse pequeno problema de confiança seu e na sua incapacidade de me ouvir ao longo dos anos.

- Eu sei, mas eu me comprometo a te dar isso, minha confiança em você.

- Carlos... espera, você não me disse sobre a sua conversa com a Andreia!

- Você está fugindo do assunto, Jéssica! - Estava mesmo e descaradamente, mas eu já sabia a minha resposta, talvez era mesmo hora de dar o braço a torcer, ceder um pouco e tentar ir em busca dessa estranha e famosa felicidade a dois. Caralho, eu pareço a Abby falando! - Me responde se quer ser a minha namorada?

- Posso pedir para gente ir com calma, devagar, testar as águas antes de dar o solto da morte? - Andei até o Carlos e como se pegando a dica Lady pulou de seu colo e andou rebolando até a sua ração. - Eu acho que posso ser a sua namorada, mas antes eu preciso saber o que a Andreia te falou.

- Não muito, só que ela foi contratada pelo Lucas para defender o Rafael, não sabia que eu estava aqui, o que eu tenho certeza que é mentira, graças a foto e que nos temos uma filha.

- Que porra é essa, Carlos Henrique! Uma filha? Você tem uma filha? Olha bem para a minha cara e fala que isso é uma piada para sacanear o Chris?

- Calma! Eu não acho que a garota, Júlia, é minha filha. Para ser sincero, eu e a Andreia não transamos já havia um bom tempo quando decidimos terminar, e quando eu encontrei ela em Vegas, mais de 6 meses depois do fim, ela não parecia grávida, tentei puxar algo na memória, se a Júlia for minha, na época da viagem a Andreia teria que estar de uns 8 ou 9 meses, algo que não daria para não notar.

- Você tem certeza? Não querendo jogar na cara, mas você nem sabe se casou ou não com ela.

- Eu liguei para o Miguel, que estava comigo na viagem e mais importante, sóbrio, então ele pode tirar essa dúvida amanhã, se você quiser ir, está mais que convidada, mas quanto a menina, um DNA descobre fácil, se for, é claro que vou dar todo o amor que um pai tem que dar, fora os direitos legais, mas se não for... Eu quero te pedir algo, Ruiva.

- O que?

- Se a Júlia não for minha filha, mesmo assim eu quero achar um meio de ajudar essa menina, ela parecia tão triste, tão murcha, sabe a alegria que irradia do Leo? Ela não tem, aquela criança precisa de ajuda, de algo que não sei o que é, mas largando ela de lado não vou descobrir.

- O problema é que, ajudar a Júlia significa ficar perto da Andreia, e ela claramente está armando algo, trazendo essa menina que a gente nem pode ter certeza que é filha dela para perto. - Eu abracei o Carlos, colocando a minha cabeça contra o seu peito, eu conseguia ouvir as batidas do coração dele, e o calor do seu corpo. - Você conheceu a garota? Como ela é?

- Triste, calada, loira como um anjo, parecia uma boneca de porcelana de tão pálida, mas sabe aquela vida nos olhos? Não tinha, tudo bem que ela poderia ser tímida em comparação com o Leo, que é um levado, mas eu não sei, ela demonstrava medo da Andreia, o que leva uma menina de três anos ter medo da mãe?

- Você sabe que a minha área de pesquisa é estudar o Estatuto da Criança e Adolescente no campo, em conselhos tutelares, ver e viver na prática onde o Estatuto é eficaz e onde não é, e eu vi muitas crianças com medo das mães por motivos que demonstram a crueldade humana. Não quero julgar, porque não conheço a Júlia, mas pelo que falou, ficar perto dessa menina é um importante passo para a saúde dela.

- Como eu me enganei tanto com a Andreia? Como eu não percebi que ela é esse tipo de mulher?

- A gente se engana quando ama.

- Eu nunca amei a Andreia, eu amo você. Então, tudo bem eu ficar perto da Júlia, independente do resultado, porque isso vai trazer a Andreia para perto e o Lucas.

- Claro que sim, ver você se preocupar com essa menina, ignorar o risco do golpe que esses sórdidos querem armar para você... Talvez você tenha acabado de ganhar mais um pedaço de mim, namorado.

- Eu te amo Jess, e ainda vou te ouvir dizer o mesmo para mim, mas se é calma que você precisa, namorada, então vamos no seu ritmo, menos na cama, lá eu vou te dominar.

- É agora que você vai me dizer que não faz amor, mas fode duro?

- Não, é agora que eu vou te mostrar que eu faço amor com você enquanto te fodo. Duro.

- Carlos... foda-se a calma, me mostra isso agora!

Enquanto o Carlos me guiava para o meu quarto, enquanto nossas bocas se chocavam no mais voraz dos beijos eu sabia que o tal salto da morte que eu estava com medo de dar? Já foi feito, eu só precisava de um tempo para me acostumar com a ideia, mas o Carlos sabia disso e estava disposto a me esperar, me fazendo cair ainda mais de amor por ele, agora é só aprender a confiar no Carlos e só tempo diria se eu era capaz.


Weiterlesen

Das wird dir gefallen

148K 10.4K 30
📍Sicília - Itália Gina Pellegrine é uma menina doce e inocente criada sob educação religiosa, que conquista os olhares de todos aonde quer que pass...
417K 799 4
História vencedora do Wattys 2016! História retirada do ar! Na semana de início de mais uma edição do festival de música Rock In Rio, no Brasil, jove...
2.2M 184K 111
Os irmãos Lambertt estão a procura de uma mulher que possa suprir o fetiche em comum entre eles. Anna esta no lugar errado na hora errada, e assim qu...
175K 18.9K 30
Camila é uma jovem que depois de terminar seu relacionamento, resolve curtir a vida sem se importar com nada e após uma louca noite de curtição, sua...