Capítulo 4

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Como foi feriado aqui no Rio deu para terminar o capítulo cedo então para que esperar? Depois daquela revelação enorme da semana passada, é hora de fortalecer o casale podem pegar o ventilador, o cap 5 vai vir todo trabalhado no sequissu mas para isso esses dois precisam bater um papo! Bjs e até emana que vem :)
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***Jéssica***

O tempo estimado de viagem Solares - Rio era de 10 horas, pelo menos. Claro que se você pegar um bom trânsito vai economizar algumas boas horas, mas acontece que dessa vez eu queria que a viagem demorasse mais que as 10 horas previstas. Primeiro por medo, depois com raiva de ter medo, já que eu nunca fiz o tipo medrosa e por fim, eu queria que demorasse para poder arrumar tudo que confundia a minha cabeça. Falar que eu estava confusa era um eufemismo. Eu estava enrolada, mais amarrada que nó-cego, eu estava fodida para resumir, porque eu não sabia se era capaz de confiar de novo no Carlos e a única conclusão que cheguei foi que minha insegurança não era culpa da foto, ela foi o catalisador, a minha dificuldade em confiar no Carlos era produto da nossa briga lá de trás.

O que era ridículo! Eu tinha 16 anos quando briguei com o Carlos, era uma menina, insegura, imatura que não viu nada do mundo e só. Eu tenho 28 anos, já se passou mais de uma década desde o ocorrido, já lutei batalhas no tribunal de deixar um gladiador com vergonha, já fiz homens chorarem e tudo isso vestindo um salto 15 finíssimo e uma saia lápis sexy para caralho, mas que não contribuiu muito para a mobilidade. O que deixa a minha situação atual ainda mais ridícula, porque essa advogada sexy, inteligente, corajosa e forte não pode de jeito nenhum ficar trancada no carro, escondida na garagem de casa, esperando a coragem cair do céu! Pena que é exatamente isso que eu estou fazendo desde que cheguei no meu apartamento e via moto do Chris parada na rua. Ele está aqui...

- Que susto! - Três batidas no vidro do carro arrancaram pelo menos uma das minhas sete vidas.

- Você planeja descer do carro ainda hoje, Jess?

- Tá com pressa, Grandão? Estou indo, relaxa. - Ele estava sorrindo, mas eu conhecia (ou esperava que assim fosse) o Carlos o suficiente para saber que algo o incomodava. O que será que aconteceu na conversa entre ele e a Andreia? - Vamos subir, depois a gente pega as malas.

- Vamos subir sim, mas vamos deixar as malas no carro e depois a gente leva para o apartamento deles, a tia me deu a chave.

- Tudo bem, afinal esse carro é o seu, o meu ficou aqui na capital. - Nesse passo, já estávamos no elevador, eu estava inquieta e com medo da nossa conversa.

- Então... - Não deu para terminar a frase, afinal minha boca estava sendo assaltada em um grande e enlouquecedor beijo, de tirar o fôlego e perder a noção do tempo e os sentidos. Em um segundo eu estava pronta para falar, no outro meu corpo estava colado a parede do elevador, minhas pernas sendo elevadas por grandes e fortes mãos e sendo encaixado estrategicamente na cintura bem definida do Carlos e nossas respirações se misturavam, nossas línguas batalhavam e meu coração teve a certeza que eu pertencia ao Carlos. Decisão tomada, e seria sacramentada se o casal Soares, do 305 não tivesse escolhido esse momento para andar de elevador.

- Dona Jéssica!

- Oi dona Amélia, tá boa? - Respondi enquanto descia do colo do Carlos, que me abraçou por trás escondendo a parte do seu corpo que fazia justiça ao seu apelido. - Vocês estão descendo?

- Não, vamos lá na sua vizinha buscar o Duque, aquele gato sismou de tentar cruzar com a sua gata, vira e mexe foge para a sua vizinha que está cuidando da Lady!

Novamente Atraídos (Solares #2) - DEGUSTAÇÃOWhere stories live. Discover now