Tinham se passado uma semana e minha avó não via a hora de finalmente ter alta daquele hospital. O espírito dela estava bem melhor e suas feridas cicatrizavam maravilhosamente. Pelo menos as externas. Sei que as psicológicas demorariam um pouco mais para cicatrizar.
Não tinha insistido para que ela me falasse sobre o que ela passou com o Tobias. Notava que ela ficava tensa ao falar sobre isso. Envolvendo aquele homem, já sei que coisa boa não era.
- Como a senhora está?
- Entediada como nunca antes, não se tem muita coisa para se fazer quando se é tratada como uma boneca de porcelana...
- Você sabe o motivo que estamos te tratando assim vó. Deixe ser cuidada de vez em quando. A senhora sempre cuida de todo mundo. Mude um pouco, somente para variar...
- Não sei se me acostumarei.
- E nem é para se acostumar! Não quero que a senhora passe por tudo isso nunca mais! - falo séria.
- Não precisa ficar assim minha neta, eu já estou bem agora não estou?
- É, é o que parece, mas não quero me arriscar, a senhora não vai se levantar daqui enquanto o seu médico não me convencer que não é completamente seguro.
- Você está exagerando Megan.
- Se eu estou u tive a quem puxar não é senhorita Edith? - falo brincando e consigo o meu resultado. Ela abre um enorme sorriso.
- Não sei do que você está falando - ela fala entre gargalhadas, mas vejo pelo seu semblante que ela ainda está cansada.
- Vó, acho que vou indo, deixar a senhora descansar um pouco mais - eu tinha passado a tarde ao seu lado e ela tinha se recusado a descansar por meio minuto que seja.
- Fica aqui mais um pouquinho Megan. Senta aqui, precisamos conversar - minha avó fala e imediatamente sinto uma coisa ruim na boca do meu estômago. Ninguém fala isso se a conversa não for séria.
- Claro.
Sento numa pequena cadeira de plástico ao lado de sua cama e batidas na porta me fazem olhar para trás.
- Edith? - uma voz conhecida pergunta.
- Entre - minha avó fala e Oliver e Nicky aparecem na porta. Os dois sorriem amplamente quando veem minha avó acordada.
- Edith, que alegria vê-la acordada e fora de perigo - Nicky fala se aproximando dela e apoiando a mão no ferro na parte inferior de sua cama.
- Ficamos extremamente preocupados - Oliver se posta ao meu lado a sorri sem mostrar dentes.
- Suponho que eu tenha que agradecer a vocês por não desistirem de mim e por não pararem de me procurar.
- Nem precisa falar fala nada ou agradecer Edith. Você e a sua neta são de crucial importância na guerra e não pouparíamos esforços. E não somente por conta da guerra, para nós também, como pessoas - Oliver fala com uma voz doce.
- Obrigada mesmo, por me reunirem com a minha família - minha avó sorri e alcança a minha mão. Dá um aperto de leve. - Mas o que é que vocês fazem aqui?
- Sei que não deveria lhe importunar com isso tão cedo, mas como isso afeta todos nós, não podemos esperar muito.
- Esperar para o que? - agora é a minha vez de perguntar curiosa.
- Tobias fez um pronunciamento essa manhã - e pela cara que o Nicky e Oliver fizeram, imaginei que esse pronunciamento não deve ter sido nada agradável. - E trouxemos aqui para que vocês duas possam ver. Na realidade é até bom que vocês duas assistam juntas... Você está tranquila com isso Edith, afinal vocês...
- Sim, está tudo bem - percebi a hesitação na voz dela, mas acredito que os dois não.
Oliver segurava uma pequena caixa preta com uma série de botões vermelhos do lado. Depois de pressionar alguns dele uma um pequeno holograma do tamanho da palma da minha mão da figura do tronco do Tobias apareceu.
A cor do rosto da minha avó se foi. Suas mãos apertaram o lençol que cobriam suas pernas e um pouco os meus dedos. Vi como ela lutou contra a sua respiração. Coloquei a minha mão por cima da que ela apertava e o aperto diminuiu um pouco. Seus ombros relaxaram consideravelmente.
Ele ainda assombrava os pensamentos da minha avó. Também pudera, nem consigo imaginar como deve ter sido para ela. E nem ela quer compartilhar essa experiência comigo. O máximo que consigo fazer é abraçá-la e confortá-la quando as coisas quase saem dos eixos.
- Desculpe por trazer isso agora, mas vocês realmente precisam saber... - Nicky encolhe um pouco os ombros, se desculpando.
- Tudo bem. Sei que deve ser importante - minha avó fala entre dentes. Ela estava muito nervosa.
- Escutem com atenção, quem sabe vocês não notam alguma coisa que deixamos passar desapercebida - Oliver fala e aperta mais um botão. O holograma então ganha vida.
"Bom dia querida população de Nihal. De todas as províncias. Para algum de vocês que não me conhecem, eu me chamo Tobias e atualmente eu sou o governador da província do Ar. O recado que venho trazer a todos vocês é de suma importância. Sei que muitos estão à espera do nosso verdadeiro rei. A mistura perfeita dos sangues mais nobres do nosso mundo. E finalmente aconteceu. A pessoa com o sangue digno de reinar todos nós finalmente apareceu. Descendente única do nosso querido rei Henry. Descendente que há muitos anos não vem com sangue mágico em suas veias. Seu poder finalmente despertou. E o nome dessa pessoa é Megan White."
Arregalo os meus olhos. Não sei ao certo o que pensar sobre o que ele acabou de dizer. Nada que eu já não soubesse... Mas o que ele ganha com isso? O que ele ganha em assumir o meu nome dessa maneira? Claro que ele não poria o meu nome em jogo se não tivesse algo planejado... Não gostei nada disso.
Não somente o meu nome está em jogo agora. Ele segura uma foto minha, nada agradável, diga-se de passagem, e seu rosto fica bem sério de repente.
"... Infelizmente meus caros cidadãos..."
É... Aí está, ele não faria isso sem um motivo oculto, quero só ouvir o que ele tem a dizer contra mim.
"A senhorita White mesmo possuindo um sangue digno, a pessoa que ela nos mostra não é nem um pouco digna. Já tive, não sei ao certo se é a sorte ou o azar de encontrá-la pessoalmente um punhado de vezes e o seu comportamento instável e sua falta de experiência acabam por torná-la a escolha errada para guiar-nos para um futuro melhor..."
Era só o que me faltava ouvir! Logo ele duvidando e fazendo as outras pessoas questionarem a minha moral!
"E o pior de tudo, o grupo que a apoia foi o grupo responsável pela invasão e tomada do castelo do raio! Felizmente nada aconteceu ao nosso respeitado governador e nem a sua família, mas o número de mortos e feridos no incidente realmente assustam! Mesmo podendo não ter derramado meia gota de sangue com as próprias mãos, as mãos de Megan estão completamente encharcadas de sangue..."
Mas que canalha! Fiquei de pé em um solavanco. Não consegui mais escutar nenhuma palavra sua sentada. Aquilo era um ultraje! Quem ele pensa que é para me difamar assim? Logo ele que estava tão presente no castelo do raio como eu. Sim que o nosso grupo atacou o castelo, mas somente porque suas ideias e moralismos iriam acabar com Nihal. Tentamos o máximo fazer uma coisa pacífica... Pelo menos eu acho.
Mas o culpado maior de destruições, disso eu não tenho nenhum dúvida é ele! Ele e as suas ideias de conquistar Nihal e se tornar o rei soberano ou sei lá o quê... Ele é muito descarado! Não acredito que ele falou tudo isso...
"Sei que todos vocês irão fazer a coisa certa e tomar e aceitar como líder a pessoa mais apta ao trabalho. Quem sabe uma eleição justa e poderemos resolver tudo isso? Mas eu trarei mais notícias em breve. Fiquem em paz e redobrem o cuidado!"
E o holograma sumiu.
- Mas ele só pode estar de brincadeira! - solto um suspiro frustrada. Ando de um lado para o outro no quarto. - Você acha que os cidadãos irão dar cabimento para todas essas acusações? - pergunto para qualquer um que possa me responder.
- Infelizmente Megan eles já ouviram - Oliver fala guardando a pequena caixa. - E levantaram-se muitas dúvidas por aqui.
- Você está falando sério Oliver? Esse papo de governante apto? Não acredito que sejam ingênuos a ponto de pensar nisso... Não que eu esteja pronta para assumir o comando ou nada disso. Mas a escolha de palavras... Quem ele acha que seria um bom governante, ele? Fala sério né? O Tobias é um psicopata no sentido mais literal da palavra! E ele pode falar assim? Levantar todas essas suspeitas?
- Acredito que o poder de governador subiu a cabeça dele. Ele não deve estar pensando direito. Assim como você não está Megan. Não podemos agira sem pensar. Não sabemos ao certo o que ele quer fazer ao lhe expor desse jeito, mas se tomarmos medidas sem pensar antes poderemos estar colaborando para que ele atinja o seu objetivo.
- Eu sei disso Oliver, mas é complicado ficar parada sem fazer nada enquanto ele fala tudo isso sobre mim...
- Não estou dizendo que é fácil Megan. E eu odeio admitir, mas o bastardo tem razão em parte. Você é jovem e não cresceu em Nihal. As pessoas não lhe conhecem como elas acreditam que conhecem o Tobias. Estão tão enganadas ou amedrontadas pela figura que o Tobias montou que eles sentem mais confiança colocando o futuro deles nas mãos do Tobias do que nas suas. E não posso tirar a razão deles.
- Mas eu não pedi para ter esse sangue real Oliver - desabafo.
- Sim, eu sei. Mas você nasceu. E não nasceu aqui. Por mais que você tenha direitos Megan, isso não quer dizer que todos vão aceitar tão facilmente assim.
- Eu só nunca entendi o motivo de sempre me esgueirar entre as províncias, se eu tenho esses direitos, por qual motivo eu não posso usufruí-los como bem entendo?
- Pelo simples fato que com o poder vem a cobiça Megan. Não podíamos arriscar você e o que você representa em Nihal. Muitas pessoas sonham com o dia que Nihal será uma novamente, mas são poucas que se arriscam para conseguir. Você não é a primeira a tentar subir ao trono Megan. Você é somente a primeira que o povo sabe. Alguns descendentes já apareceram, mas sumiram de seus cargos e responsabilidades.
- Isso é tão errado Oliver.
- Eu sei. A busca pelo poder foi sempre uma batalha feia.
- E eu sinceramente gostaria de nunca ter entrado bem no meio dessa batalha. Só queria ser uma adolescente normal...
- Normal é subestimado Megan. Você não percebe, mas tudo o que está passando agora é o que a torna especial assim.
- Eu sei o que o Tobias pretende - minha avó fala surpreendendo a todos ali por finalmente falar algo.
Todos olhamos para ela e esperamos em silêncio ela voltar a se pronunciar.
- Quando estava entre sessões de... - ela parou de falar e estremeceu de leve. - Enfim. Eu escutava muita coisa que eles conversavam. Muitas vezes achavam que eu estava desacordada, então falavam sobre muitos assuntos quase confidenciais. Ele quer derrubar mais uma barreira.
- Mais uma? A senhora sabe qual? - pergunto.
- Não, infelizmente eles nunca falaram sobre qual seria a província alvo. E pretendem fazer isso em poucas semanas.
- Irei conversar imediatamente com os nossos responsáveis das barreiras, tentar diminuir os riscos.
- Sim, peçam para que eles notifiquem qualquer movimentação estranha. Derrubando mais uma barreira o equilíbrio entre esse e o outro mundo vai ficar bem abalado.
- Pode contar o que lembra de ter ouvido Edith? - Nicky pergunta se aproximando um pouco mais da cama.
- Claro.
Ela começa a narrar o que escutava com uma quantidade de detalhes absurda levando em consideração ao fato que ela deve ter sido torturada das mais diferentes maneiras... Ela conseguir ainda lembrar de tudo isso?
Não que eu tivesse qualquer dúvida antes, mas agora eu reafirmo que a minha avó é uma mulher espetacular. Uma mulher de fibra e força. Mas ao terminar o seu relato dá para sentir o cansaço na própria pele.
- Já foi de grande ajuda essas informações que você trouxe para mim hoje. Mas percebo a sua exaustão. Nós já vamos, vamos dar espaço para a senhora descansar.
- Certo. Espero ter auxiliado de algum jeito.
- Claro que sim - Oliver fala com um sorriso, se despedindo dela.
- Fica bem vó. Obrigada pelas informações. E não hesite nem por meio segundo em me chamar tá certo?
- Claro Megan. Fica bem - dou um beijo em sua testa e saio do seu quarto, apagando a luz para que ela possa descansar melhor.
Vou direto para o quarto em que estava dormindo. Foram dias de muitas revelações hoje.
Aquela sensação na boca do meu estômago não ia embora de maneira alguma. Será que eu ficaria doente ou algo do gênero? Retiro meus tênis e massageio de leve meus pés. Eu sinto sempre como se estivesse andando próximo do meu limite, sempre pisando em ovos.
Batidas discretas na minha porta me chamam atenção.
- Amor? - a voz baixa do Adam do outro lado. Me ponho de pé num pulo e vou rápido destrancar a porta. Adam estava arrumado e tinha uma bolsa em seu ombro.
- Adam? Você vai a algum lugar? - pergunto apontando para a bolsa escura.
- Desculpa minha linda, mas eu tenho que ir para casa. Recebi uma mensagem do meu pai, me pedindo para que eu fosse o mais rápido que conseguisse.
- Mas aconteceu alguma coisa?
- Não sei te dizer meu amor... Mas acredito que não seja nada demais. Ou pelo menos eu espero que não seja nada demais...
- Não será nada.
- Mas eu não poderia partir antes de te dar isso - ele passa seus braços pela minha cintura e me puxa para perto dele. Seu beijo faz meu estômago apertar, mas de uma maneira boa. Seus dedos me fazem flutuar em seus braços e por poucos minutos eu esqueço tudo o que ainda pode dar errado na minha vida e me concentro naquela parte boa.
- Eu teria que ir atrás de você se descobrisse que você foi para casa sem falar comigo e exigir o meu beijo - com uma mão em sua gola, o puxo mais para perto de mim e deposito um beijo em sua bochecha.
- E eu adoraria isso. Sinta-se livre para vir atrás de mim sempre que quiser - ele abre seu melhor sorriso.
- Toma cuidado Adam. Está tudo tão corrido e maluco.
- Eu que o diga. Sempre penso que estou em falta com você. Mas é que é difícil agir como namorado quando o mundo está de pernas para o ar.
- Mas você se sai maravilhosamente bem nessa tarefa Adam. Você é o melhor namorado de mundo maluco que eu poderia querer.
- Mas estou aqui indo embora quando você está precisando de mim. Com a sua avó, o Martin, toda essa situação.
- Mas a sua família também precisa de você Adam. E você não seria o cara que eu me apaixonei se não fosse ajudar a família quando ela estivesse precisando.
- Me sinto um egoísta por que tudo o quero fazer nesse momento é te colocar no ombro e te levar comigo nessa viagem. Mas sei que a dona Edith precisa de você. Mais do que eu.
- O universo ainda não nos deu um tempo, mas vai dar Dam - sorri esperando que o universo me ouvisse e que nós pudéssemos ter um momento de paz num futuro breve. O quão mais breve possível, melhor.
- É só o que eu espero - seus dedos capturam o meu queixo e ele o ergue até que nossos lábios se encostem. Mas uma vez sou tomada por uma sensação gostosa, que fazem os dedos do pé torcerem e o estômago abrigar mil borboletas. Muito mais cedo do que eu gostaria ele cessa o nosso beijo.
Me olha com tanta intensidade que eu tenho certeza que fique vermelha. Seus dedos brincam com o contorno do meu rosto e se perdem nos cabelos da minha nuca.
- Sou um cara de sorte - ele beija minha testa e me aperta com tanta força que foi difícil de respirar. - Eu sei que já devo te falado isso, mas eu reforço as minhas palavras. Quando tudo isso acabar, eu vou te levar num encontro normal. Nada de magia.
- Vou esperar com um vestido floral e esvoaçante por esse momento.
- Huuum, irei cobrar meu amor - ele me beija uma última vez. - Eu tenho que ir agora.
- Me manda uma borboleta?
- Sempre - piscando o olho ele se vira e sai a passos rápidos pelo corredor. Assim que o virando no corredor senti um arrepio percorrer meu corpo, como um mau presságio.
Aliso meus braços para ver assim consigo afastar o arrepio, e assim ele foi embora. Penso até em ir atrás do Adam para falar sobre isso, mas é só impressão minha. Só coisa da minha cabeça mesmo.
Vou tomar um banho e tentar colocar as minhas ideias no lugar. E por incrível que pareça eu consigo pensar com um pouco mais de calma. Concluo que a melhor coisa que eu posso fazer agora é tentar no que o Tobias ganharia falando aquilo sobre mim.
E é o que eu faço. Saio do banho enrolada em minha toalha e vou em direção a cama para me deitar. Sempre penso melhor quando estou deitada.
Quando ergo a perna para subir na cama, uma rajada forte de vento me atinge e me joga para trás. Caio de bunda no chão. A minha sorte é que a toalha felpuda absorve um pouco do impacto.
Aquele vento só poderia ser mágico já que todas as portas e janelas estavam devidamente fechadas. O ar foi ficando rarefeito e comecei a criar dificuldades de respirar. A sensação na boca do estômago voltou com força total. Uma pontada na parte detrás da minha cabeça me fez fechar os olhos de dor.
Senti como se fosse vomitar e minha barriga se preparou para o mesmo, mas nada veio e então estava me sentindo bem novamente.
Assim que consigo regularizar a minha respiração apoio os meus cotovelos no chão e ergo o meu tronco um pouco. Olho para todos os lados tentando entender o motivo daquilo tudo. E na escuridão daquele quarto, não consegui encontrar nenhuma pista.
- Mas o que diabos acabou de acontecer? - me forço a ficar de pé e olho por qualquer pista no meu corpo.
Não vai encontrar nada por aqui queridinha. Tente olhar dentro da sua cabeça... - aquela voz... Não acredito. Ela tinha conseguido voltar? Mas e o...
Não se preocupe Megan. Eu estou aqui também... - a voz reconfortante do meu guardião me tranquilizou.
- Que bom que você está bem Martin! Fico feliz por te ter de volta... - falo alto, mas para mim mesma.
E eu? Não está nem um pouquinho feliz por eu estar de volta também Megan? Porque eu senti muita a sua falta. Vamos ver se conseguimos nos comunicar mais não é metade? Vamos nos divertir muito de agora em diante... - quase consegui ver a sua risada enquanto ela falava.
Sem forças para vestir nada eu somente tranco a porta e me enrole com o lençol. Fico escutando vozes na minha cabeça até que consigo pegar no sono e a noite é conturbada.
Boa noite dominadores! Sim, estou sumida eu sei... Primeiramente quero pedir desculpas a vocês por isso. Não deveria demorar assim... Mas tudo conspirou com a demora do capítulo. Fiquei doente, tive algumas provas e ainda tive um bloqueio grande! Por isso que ele demorou tanto.
Sinceramente minha mente está borbulhando de ideias para o livro. Ideias até o final do livro :O Sim, o final do livro, mas não se apavorem, muita água ainda vai rolar. Queria ter mais tempo para escrever. Mas estou fazendo o meu melhor ^^
E o bônus do Martin está saindo também. E tô amando escrevê-lo :D Aguardem (MUAHAHA)
Esse capítulo é dedicado à @LunnaLaylla, @agatacristina509 e @Letty_Portilho amoras lindas do meu coração. Não sabem como eu sou feliz por ter leitoras tão lindas e especiais como vocês :D Conheço algumas de vocês um pouco melhor já que algumas são participantes do grupo mais lindo do Brasil (:D) mas eu amo vocês com a mesma intensidade, hahaha. Beijo grande no coração e espero que continuem sempre por aqui, acompanhando nosso trabalho :D
Então por hoje é só pessoal. Deixem seu voto aqui para saber que vocês ainda existem <3 E se quiserem deixar um recadinho, melhor ainda. Beijo grande ;**