Quanto sonhos você pode ter?

By AlgodaoDoce2

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Você pode ter vários, mas quão malucos eles são? Romance, suspense, comédia... Todos juntos. Qual você escolh... More

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Agentes secretos

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By AlgodaoDoce2

Eu não estava prestando atenção na aula de história que estava rolando bem em minha frente, pensava nas mensagens que havia recebido semanas atrás. Não só eu, mas também Alice. Havia alguém nos mandando mensagens ameaçadoras e eu estava começando a ficar com medo. Nem o nosso sistema conseguia descobrir de onde a mensagem era enviada. Estava quase fechando o olho quando vi Alice chegar correndo na sala de aula. Pela sua expressão, percebi que algo havia acontecido. Algo bem ruim.

-Com licença, professor Afonso, posso falar com Helena um minuto? -perguntou Alice, recuperando o fôlego.

-Por tanto que não atrapalhe a minha aula... Vai logo, Helena. -respondeu o Professor e eu levantei.


Andei para fora da sala com todos os olhos sobre mim e vi que o rosto de Alice estava suado.

-O que houve? -perguntei, preocupada.

-Ele está vindo. -disse ela- Ele está perto de nos pegar!


Congelei na mesma hora. Isso não podia estar acontecendo. Não agora. Entrei na sala e peguei minha bolsa, que fez um barulho quando a puxei. Já ia saindo da sala quando a voz do professor me interrompeu.

-Onde a senhorita está indo? -perguntou, curioso- Não permite que você saísse na minha aula.

-Tenho um médico marcado agora. Meu já está me esperando. -respondi e ele balançou a cabeça.

-Pode ir.


Saí da sala e Alice me deu uma arma. Escondi rapidamente, pois a câmera do colégio estava ligada. Dei algumas facas a Alice e nos viramos para ir embora, mas quando fizemos isso, nos deparamos com ele. O pesadelo da nossa vida. A pessoa que tentou nos matar e nos ameaça. Ele estava de capuz e máscara preta, impedindo de ver sua identidade. O ser humano andou calmamente até ficar frente à frente com a gente. Nessa hora, meu coração já não batia normalmente e podia perceber que o de Alice também não. Estávamos frente à frente com o inimigo.

-Que ótimo ver as duas juntas. -disse ele e imaginei que estava sorrindo- Me sigam, tudo vai ser mais fácil.

-Isso não vai acontecer. -disse eu, firme.

-Tem certeza? -perguntou, desconfiando.

-Sim. -respondeu Alice.

-Por bem ou por mal? -perguntou e ficamos quietas.

Ele entrou na minha sala e atirou para cima, fazendo todos se jogarem no chão. Observei ele andar e apontou a arma para Guilherme, o garoto que eu gosto. Mas como ele sabe disso? Não é possível...

-Já decidiu, querida? -perguntou, colocando o dedo no gatilho.


Sem pensar, pulei em cima dele, fazendo que a gente ir pro chão. Ele tentou acertar a arma em minha cabeça, mas rapidamente desviei. Pelo canto do olho, observei quando Guilherme saiu e correu com Alice para longe desse lugar. Voltei minha atenção para o inimigo e acertei um soco em seu rosto, fazendo ele ficar meio tonto. Segurando a minha arma, levantei com dificuldade e corri o mais rápido que eu pude, sem olhar para trás.


Logo alcancei Guilherme e Alice e começamos a correr para fora do colégio. Quando chegamos no portão, vimos que estava fechado. Resolvemos pular e corremos em alguma direção que Alice estava nos guiando.

-O carro está para este lado! -disse ela, com a respiração entrecortada.

-Espera. -disse Guilherme, parando de correr- Por que aquele cara tentou me matar?

-Apenas corre, por favor! -disse eu, puxando o braço dele.

-Me diz! -insistiu Guilherme.

-Escuta só, não temos muito tempo. Apenas segue a gente e você vai ficar bem. -disse eu, enquanto ele me olhava com atenção- Eu prometo.


Guilherme assentiu e começou a correr novamente. Seguimos Alice até o carro, que estava estacionado a duas quadras do colégio. Abri o carro preto e sentei no banco do motorista, mas vi que nenhum dos dois tinha entrado também. Foi aí que eu escutei.

-Não tenho certeza de que quero entrar. -disse Guilherme, confuso.

-Apenas entra na droga do carro! -disse Alice, estressada.

-Como vou ter certeza de que não querem me matar? -perguntou ele.

-Se você não entrar, aí sim eu vou te matar. -disse eu, impaciente.


Incerto, ele entrou no carro e fechou a porta. Alice fez o mesmo. Liguei o carro e quando iria dar partida, ele entrou na nossa frente. A minha respiração parou, assim como a de todos dentro do carro. Como ele pode ser tão rápido? O medo de ele ter matado pessoas no caminho cresceu em mim.

-Antes de partirem, vocês deveriam saber com quem eu estou. -disse ele e logo em seguida Alice recebeu uma mensagem.


Ela pegou o celular e, tremendo um pouco, abriu o vídeo que tinha sido enviado. Sua respiração parou quando viu Nicolas com os braços e pernas amarrados e o rosto sangrando. Isso era o que ela mais temia que acontecesse. Ela temia que ele machucasse alguém que ela ama, pois não iria suportar perder alguém assim. Perder alguém só para machucar seus sentimentos.


Ela olhou para frente, assustada, e não viu nada a não ser a pista com alguns carros estacionados. Ele tinha ido embora, como semprd faz. Rápido e de repente. Como se fosse uma mágica. Mas não era e eu sabia disso. Dei partida no carro e fomos em direção ao nosso esconderijo secreto. Para destruir o inimigo, nós iríamos precisar de mais coisas além de arma e facas. Isso não é o suficiente para derruba-lo.


Dirigi por três minutos até chegar em uma casa sem janelas. Assim que parei.o carro na frente da casa, uma parede subiu e eu entrei na casa. Saímos do carro e entramos na casa. Olhando assim ela parecia normal, mas ao entrar na biblioteca e apertar um botão, um pequeno elevador apareceu. Nós entramos e descemos apenas dois andares até chegar na sala de armas. Alice resolveu ensinar a Guilherme como atirar enquanto eu rastreava de onde a mensagem foi mandada. Tive que invadir várias coisas até que... eu consegui!

-Pessoal, consegui achar. -disse eu, chegando perto deles- Temos que ir. Agora!


Antes de sairmos, pegamos mais equipamentos por precaução. Não queria que nada desse errado ao captura aquele ser humano que estava fazendo de nossas vidas um inferno. Entramos no carro e eu dirigi ao endereço dado pelo meu computador. Atrás, Guilherme não parava de fazer perguntas. Perguntas sobre o que estava acontecendo e eu sempre dava a mesma resposta: irei te contar quando tudo isso acabar. Bom, eu esperava que isso acontecesse. Meu medo era de alguém morrer sem saber da verdade. Prometi a mim mesmo que não iria acontecer.


Finamente chegamos a uma casa quadrada com grandes portões e cerca elétrica. Observei melhor e vi que tinha duas câmeras escondia no canto da parede. Peguei a arma e coloquei em minha cintura. Alice fez o mesmo e se encostou na parede.

-Você fica aqui esperando um garoto aparecer, entendeu? -perguntei ao Guilherme.

Ele apenas assentiu.


Dei um sinal para que Alice entrasse pela porta lateral. Corri para a porta dos fundos e entrei sem fazer barulho. Por incrível qur pareça, nesse local não tinha câmeras. Fiquei mais surpresa quando cheguei perto da sala de comando e nenhuma armadilha tinha sido acionada. Encontrei Alice na porta da sala de comando e ela fez menção de ir na frente, mas eu a impedi. Ela não podia fazer isso. Eu teria que fazer. Respirei fundo e, com a arma apontada para frente, entrei na sala como um raio. E lá estava ele, de costas para mim, com a máscara na mão. Ele respirava tranquilamente enquanto sua cabeça estava baixa.

-Chegou sua hora. -disse eu, firme- Se entregue ou te matarei.

-Você não teria coragem de fazer isso comigo, Helena. -disse ele, calmo- Não mesmo.


Algo na sua voz parecia ser familiar. Afastei esse pensamentos e olhei ai redor da sala. Vi que Nicolas estava no chão, com pés e mãos amarradas. Sangrava perto de sua sobrancelha e ele olhava para mim. Desviei o olhar, incomodada.

-Por que não? -perguntei- Você tem sido tão mal conosco que eu não hesitaria em te dar um tiro.

-Não. Você não vai conseguir me matar. -disse ele, calmamente.


Eu iria perguntar mais alguma coisa quando ele virou. Ver seu rosto foi um choque. Um grande choque. Felipe, meu amigo, estava em frente para mim. Seus olhos brilhando de raiva, mas podia ver um pouco culpa. Eu iria despertar esse lado. Sem perceber, deixei minha arma cair no chão.

-Por quê? Por que fez isso comigo?! -gritei, com as lágrimas ameaçando descer pelo meu rosto.


Ele apenas abriu a boca, mas não falou pois dois caras mil vezes mais alto que eu me seguraram pelo braço, fazendo-me ficar presa. Eu me mexia sem parar, tentando me soltar, mas nada adiantava. Então eu gritei. Gritei com toda força que pude. Logo em seguida, Alice apareceu e começou a atirar. Me abaxei, fazendo que os tiros só batassem nos gigantes ao meu lado. Caí no chão, rolei e peguei minha arma. Olhei para os lados procurando o Felipe, mas ele tinha ido embora, como sempre fazia. Parecia mágica como ele entrava e saia dos lugares.


Observei quando Alice correu até Nicolas e o soltou. Escutei ele agradecer e logo depois se aproximar e dar um beijo nela. Fiquei ali parada observando a cena, feliz pela minha amiga. Ela se afastou rapidamente.

-Nicolas, saia daqui o mais rápido possível. -disse eu- Na entrada da casa, você vai encontrar um menino meio retardado e, assim que achar, siga ele até o carro e não saiam até a gente chegar lá. Escutou?

-Sim. -disse ele e olhou para Alice antes de sair correndo.


Começamos a vasculhar a grande casa e não achamos nada a não ser fotos nossas andando pelas ruas e conversando com pessoas. Fiquei um pouco assustada ao saber que ele sabia quase toda nossa vida. Era inaceitável.


De repente, Nicolas veio correndo e parou em nossa frente, ofegante.

-O que houve? -perguntei, preocupada.

-O garoto que você disse... Ele não está lá fora. -disse ele e eu levei alguns segundos para entender o que havia acontecido.


Felipe pegou o Guilherme para me afetar. Ele sabia que, se estivesse com ele, eu iria atrás. Eu não deveria, mas mordi a isca. Saí correndo para fora da casa e vi que o carro não estava lá. Ótimo, ele também levou meu carro. Comecei a pensar em qual lugar mais próximo que tinhamos um esconderijo. Lembrei da casa de nossa amiga, Ângela. Arrastei Nicolas e Alice comigo até chegarmos lá. Pegamos as motos (fui sozinha em uma enquanto Alice e Nicolas iam na outra) e fomos dirigindo para o GPS dizia. Felipe era esperto, mas eu era bem mais. O carro que ele está usando é rastreado, aposto que ele não sabia dessa.


Acelerei o mais rápido que consegui. Meu coração estava a mil e eu não parava de pensar nas coisas que ele podia ter feito como Guilherme. Eu não conseguia imaginar... Se ele tiver feito alguma coisa, eu juro que vou o partir em pedaços tão pequenos que ninguém vai achar!


Meus pensamento foram interrompidos assim que vi o meu carro em minha frente, então peguei minha arma e atirei no pneu do carro. Alice fazia o mesmo, tentando acertar os pneus do lado esquerdo, mas o carro fazia umas curvas, desviando. Ficamos um tempo assim até eu acertei o pneu do lado esquerdo, fazendo o carro virar para o direito e parar. Aumentei a velocidade, chegando o mais rápido que eu pude. Desliguei e desci da moto, correndo logo em seguida em direção ao carro. Abri a porta da frente e vi que Felipe estava desmaido no volante. Abri a porta de trás e lá estava Guilherme, assustado com o que estava acontecendo. Assim que me viu, saiu do carro como um raio e ficou na beira da estrada. Alice veio até nós e olhou para Felipe, olhando logo em seguida para mim. Assenti, confirmando o seu pensamento. Nós sabiamos o que tinha que ser feito.


Com a ajuda de Nicolas, carregamos Felipe para fora do carro e o deixamos no chão. Assim que Nicolas se afastou, pegamos as nossas armas e apontamos para a cabeça dele. Nesse momento, lágrimas escorriam pelo meu rosto enquanto eu lembrava dos momentos em que passamos juntos. As conversas; os segredos; as mentiras... Tudo! Então dei um suspiro antes de apertar o gatilho e escutar o barulho do tiro. Abri os olhos e vi sangue saindo da cabeça de Felipe. É, esse é o fim.


Alice me deu um leve abraço e foi em direção ao Nicolas, provavelmente explicar o porque de eu estar chorando. Logo senti braços fortes ao meu redor e percebi que era o Guilherme. Ele não sabia o que estava acontecendo, mas estava me ajudando. Era isso que eu gostava nele. Ele te dava apoio quando precisava, mesmo não sabendo do problema. Enxuguei minhas lágrimas, respirei e me livrei dos braços de Guilherme, indo em direção a minha moto.

-Vamos. -chamei ele- Temos que sair daqui.


Comecei a dirigir em direção ao colégio, mas mudeo de ideia após perceber que eu deveria dar explicação aos dois. Dei meia volta e dirigi em direção ao nosso verdadeiro esconderijo que era na outra cidade, vinte minutos daqui. O vento batendo em meu rosto só me me deixava mais triste. Eu ainda não estava acreditando que ele tinha feito aquilo. Eu não estava acreditando que eu tinha feito aquilo. É tão estranho ver pessoas tão boas fazendo coisas más. Talvez ele não fosse tão bom quanto eu pensava.


Finalmente chegamos no esconderijo, mas antes fiz eles prometerem não contar nada a ninguém. Entramos, todos em silêncio, e sentemos em uma mesa que havia no centeo da sala de controle. Comecei a contar tudo para eles, desde o começo. As mensagens, as tentativas de morte, a ameaças... Tudo! Eles ficaram chocados com tudo o que aconteceu, parecia um filme de suspense, mas era apenas a nossa vida enrolada.

-Bem, já chega de histórias por hoje. -disse eu, levantando- Alice, você pode levar eles para o quarto de hóspedes?

-Claro. -disse ela e os levou para o quarto.


Apenas fiquei na sala até escutar duas vozes vindo do corredor. Alice e Nicolas.

-Obrigada por salvar minha vida. -disse Nicolas.

-Não fiz nada demais. -disse ela, provavelmente corando- Não podia deixar isso acontecer.

-Por que não? -perguntou ele.


Houve um pausa.

-Tenho meus motivos. -disse ela.

-Você pode contar?

-Acho melhor mostrar. -disse ela e não houve mais palavras.


Me estiquei e pude ver os dois se beijando. Sorri por ver que os dois estavam felizes. Levantei e fui para o meu quarto, tomei um banho e deitei na minha cama. Logo depois Alice entrou e deitou na cama, olhando para o teto. Sentei na cama, sorrindo e perguntei:

-Tem algo pra me contar?


Ela continuou olhando para o teto, sorrindo.

-Você está aí? -joguei uma almofada nela.

-O que foi? -perguntou ela, sorrindo.

-Me conte o que aconteceu!

-Nada demais...

-Não minta para mim!

-Ok... Eu beijei o Nicolas. -disse ela, rápido.

Corri até a cama dela e a abracei. Mesmo triste, eu fiquei feliz. Ela me contou o que eles estavam planejanfo fazer: tentar algo a mais na relação deles. Voltei para minha cama e tentei dormir. Mas não consegui. Passei um bom tempo olhando para o teto, tentando fazer acontecer alguma coisa. Depois de meia hora, levantei e fui para a sala, logo seguida sentando no sofá. Fiquei pensando até ser interrompida por alguém sentando no sofá. Era o Guilherme.

-Eu sinto muito. -disse ele.

-É, eu também.

-Eu ainda não entendi como vim parar aqui. -disse ele- Você contou tudo, menos sobre mim.

-É melhor você não ficar sabendo...

-Pode falar. -insistiu.


Pensei bem antes de falar o que estava em minha gargants.

-Eu gosto de você. -admiti, de
cabeça baixa- Mas do que deveria. Sei que você não sente o mesmo, mas...

Fui interrompida pelos seus lábios frios sobre os meus. O beijo foi diferente do que eu imaginava, foi lento e carinhoso. Me afastei rapidamente.

-Já é tarde... -disse eu, levantando- É melhor dormirmos.


Ele apenas assentiu e me olhou antes de sumir no corredor escuro. Respirei fundo e voltei para o quarto com a sensação que tudo iria mudar daqui para frente.

Desculpem pelos erros...

Link da segunda temporada: http://my.w.tt/UiNb/SeI7vGMQEF

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