Después de Ti ✔

By PricaWenzel

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Para manter o título de nobreza, a Condessa Marichello Portillo dá a mão de sua filha mais velha Anahí ao Duq... More

Títulos Nobiliárquicos e Curiosidades
Prólogo
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Epílogo
Agradecimentos!

Capítulo 18

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By PricaWenzel

Anahí acompanhou Dulce e as duas pararam na porta do quarto.

- É aqui?

- Sim... Christopher está lá dentro, veio acompanhar o seu marido. Devo me retirar e Christopher a deixará a sós com seu marido logo em seguida.

- Dulce! - Any segurou o braço da irmã e a olhou apavorada.

- Fique calma, minha irmã. - Dulce sorriu acariciando sua mão e deu as costas.

Anahí respirou fundo e bateu na porta, suspirou de alivio quando Christopher a abriu.

- Entre! - ele sorriu dando passagem.

Anahí entrou sentindo que as pernas não a obedeciam. Sentiu um pânico crescer dentro do dela ao ver um vulto sentado numa poltrona afastado das velas, na completa escuridão.

- Seu marido quer saber algumas coisas antes que você o veja. Ele me pediu para perguntar-lhe por que aceitou se casar com ele, sem saber quem ele é.

- Fui obrigada a casar-me com um Duque a quem abomino. Este casamento, segundo o rei, era a única forma de livrar-me dele. - Anahí suspirou. - Além disso aceitando este casamento poderia viver aqui em segurança e perto de minha irmã e... Da família real!

- E por que casou-se com o Duque? - Christopher a encarou.

- Como lhe disse fui obrigada a casar-me com o Duque. Ele matou o único homem que amei neste mundo e jurou, que se não me casasse com ele, faria o mesmo ao meu cunhado. - Anahí abaixou a cabeça e enxugou o rosto. - Além disso jurou cobrar a divida de meus pais tomando a única propriedade deles.

- Não havia outras opções? - Christopher a olhou.

- Não. O Duque me obrigaria a casar-me com ele de qualquer forma. Então, já que não poderia ter quem queria pouco me importava com quem estaria me casando.

- Estás apaixonada por outro então? - Christopher a olhou e Any não entendeu o sorriso que ele trazia.

- Sim! - Anahí respondeu contendo um soluço.

- Diga-lhe o nome. - Christopher pediu e encarou o vulto escondido nas sombras.

Anahí encarou o homem nas sombras se mexer.

- Alfonso. Alfonso Herrera. - suspirou abaixando a cabeça, dizer seu nome a machucava.

- Isso é o suficiente, vou deixá-los a sós. - Christopher sorriu e se retirou.

Anahí tentou impedi-lo, mas suas pernas não a obedeceram, assustada ela encarou o vulto a sua frente.

Alfonso permanecera o tempo todo calado ouvindo as palavras de Anahí e convencendo-se de uma vez por todas de que ela se casara obrigada, acreditando que ele estava morto. E que só aceitara este casamento para se livrar do Duque e assim estar perto de Dulce e em segurança. Lembrou-se da mentira que ela inventara para que Willian não coloque as mãos nela e aquilo o fez sentir orgulho dela. Sem mais agüentar esperar Alfonso se levantou da poltrona e foi para perto das velas.

Anahí assustou-se vendo o contorno daquele homem que agora deveria chamar de marido movimentar-se nas sombras.Ele estava se aproximando das velas, estava saindo da escuridão e indo para a luz onde Anahí poderia vê-lo. Ela sentiu o coração martelar dentro do peito, assustada demais pra conseguir fugir daquele quarto. Mesmo que tentasse sabia que seria obrigada a voltar.

Abaixando a cabeça ela rezou para que aquilo terminasse de uma vez, pediu que Deus tivesse piedade dela e que aquele homem não a forçasse a se deitar com ele. Ela ouviu os passos dele e o sentiu se aproximar.

- Olhe para mim! - ele ordenou num tom de voz suave.

"Essa voz!", Anahí gritou em pensamento. O coração dela errou uma batida e seus pulmões pararam de funcionar. Não podia ser, ela estava enganada. Era a voz dele, mas não podia ser ele. Ele estava morto. Alfonso estava morto. Havia sonhado tantas vezes com ele, que agora era capaz de fantasiar sua voz.

Com medo do que veria ela ergueu os olhos aos poucos, as lágrimas embaçando sua visão. As vestes eram pretas e vermelhas como de Christopher. Braços fortes, ombros largos, pele clara... Olhos esverdeados.

Os olhos dela se arregalaram ao encarar os dele, ela parou petrificada crente de que a dor de perdê-lo a tinha enlouquecido de vez. Ele não podia estar ali parado de pé na sua frente.

- Alfonso! - ela forçou a voz e mal conseguiu ouvir o próprio sussurro desesperado.

- Oi, meu amor! - Alfonso sorriu com os olhos brilhando.

Alfonso deu um passo à frente e Anahí deu um passo atrás, as pernas enfraquecidas quase a fizeram cair ao tentar se mover. Alfonso a segurou com firmeza e a sentou no sofá, Anahí o olhava como se ele fosse uma alucinação. Seu rosto estava pálido apesar da maquiagem e suas mãos tremiam.

- Não vou deixar que desmaie justo agora minha bela esposa. - Alfonso sorriu fascinado, os olhos brilhando numa felicidade pura. - Não sabe há quanto tempo sonho com este momento. Pensei que morreria de ansiedade durante os preparativos da cerimônia.

Anahí o olhava sem conseguir acreditar no que seus olhos lhe mostravam. Tinha medo de tocá-lo e Alfonso desaparecer entre seus dedos.

- Eu estou morta? - ela ofegou o encarando. - Deus finalmente teve compaixão de mim e vieste me buscar?

- Não, meu amor. Estou vivo, nós dois estamos vivos!

- Mas... O Duque...

- Ele tentou me matar sim, mas eu sobrevivi, fiquei quase dois meses escondido em um humilde casebre. Fui gravemente ferido e quase levado por Deus, mas consegui me salvar e voltei. Voltei para você como jurei que faria.

- Não pode ser... Eu acreditei que você estava morto e isso quase me matou. - Any soluçou. - Fui chantageada pelo Duque, obrigada a casar-me com ele, tiver que mentir...

- Eu sei meu amor, não sabes a gana que tenho de matar aquele homem. Eu queria ter entrado em contato semanas antes, mas não pude e quando finalmente pude me comunicar soube do que lhe tinha acontecido. Por isso este casamento às escondidas, não podíamos arriscar que o Duque descobrisse. - Alfonso explicou. - Mas agora tudo isso acabou, meu amor, estamos casados, és minha esposa agora sobre a benção de Deus e do rei, o Duque não poderá fazer nada. - sorriu.

Anahí cobriu os lábios com as mãos e voltou a chorar, desta vez de alívio. Encarou Alfonso e com os dedos tremendo tocou seu rosto.

- Acreditei que nunca mais o veria neste mundo. Pensei que Deus estava me castigando ao te levar e agora estas aqui. - Any fechou os olhos e suspirou. - Não sabes quantas vezes sonhei com isso.

Alfonso segurou a mão dela e depositou um beijo na palma. Pela primeira vez em dois meses lágrimas de felicidade escorreram pelo seu rosto.Alfonso as enxugou e Anahí suspirou sentindo seu coração acelerar.

- Permita-me beijá-la minha esposa? - Alfonso sussurrou encarando os lábios dela entreabertos.

- Sim, por favor. - Anahí suplicou em resposta.

Com o polegar Alfonso contornou os lábios de Anahí sentindo a textura deles, relembrando como eram antes de prová-los com os lábios.

- Eu te amo Any. - sussurrou roçando seu nariz no dela. - Foi por você que sobrevivi, para você que eu voltei meu amor. Juro que vou dedicar minha vida para fazê-la feliz. Meu amor por você vai muito mais além desta vida. Enfeitiçaste meu corpo,minha alma e meu coração. Não posso mais viver sem você.

- Eu te amo. - Any sussurrou. - Você é o único a quem eu pertenço, minha felicidade está em suas mãos. Não sou nada longe de você. Não sabe como desejei estar morta para te encontrar outra vez.

Alfonso gemeu e pôs fim a distância entre os lábios deles beijando-a e foi como se o mundo tivesse explodido e se transformado em algo novo. Pela primeira vez ele se sentia completo, pleno e realizado, agora ele podia dizer que conhecia a felicidade. Naquele momento jurou a si mesmo que sua vida e a de Anahí seria assim para sempre. Repleta de felicidade. Ele a faria se apaixonar por ele todos os dias, cada dia mais, pois, sem ela Alfonso seria um pobre homem incompleto e infeliz. E em troca de seu amor ele a faria a mulher mais feliz do mundo. Era o mínimo que Anahí mereceria depois de tudo o que passara.

Anahí não conseguiu conter um gemido ao entreabrir os lábios permitindo que a língua de Alfonso vasculhasse cada canto de sua boca, explorando, matando as saudades, provocando-a com sua língua. Ela envolveu as mãos entre os cabelos dele sentindo que ganhava vida de novo. Mesmo que ainda fosse difícil acreditar que Alfonso estava vivo, que ambos estavam casados, ela se sentia completa, em paz. Se naquele momento Deus a levasse ela morreria feliz pelo simples fato de ter podido estar nos braços dele outra vez.

Com muito custo Alfonso se afastou.Ofegando ele apoiou sua testa na dela e abriu os olhos. Anahí o encarava com os olhos azuis brilhando, o rosto corado e os lábios vermelhos. Exatamente a imagem que ele guardara dela e da qual tirara forças para se manter vivo e poder voltar.

- Não sabes como me doeu ver a forma como chegaste aqui. - ele acariciou seu rosto. - Eu juro pela minha vida que nunca permitirei que a felicidade abandone suas feições outra vez. Vou te amar e te fazer feliz todo os dias a ponto de ficar entediada. - Alfonso sorriu.

- Não creio que uma vida ao seu lado me entediaria. - Any sorriu acariciando seus braços. - E enquanto eu estiver com você, à felicidade me acompanhara. A Anahí que entrou neste quarto ganhou vida outra vez e se manterá viva enquanto você estiver comigo.

Alfonso tornou a beijá-la e dessa vez o beijo foi mais intenso, mais inquieto. Foram longas semanas de ausência, sofrimentos e saudades que eles queriam compensar de uma vez. Os lábios de Alfonso mordiscaram os de Anahí e ele desceu a boca pelo queixo dela chegando ao seu pescoço. O cheiro dela o enlouquecia e agora ele poderia perder a cabeça sem levar qualquer um dos dois a ruína.

- Soube que inventaste ao Duque que esperava um filho meu. - ele sussurrou no ouvido dela, os dedos ansiosos afastando a alça do vestido deixando os ombros amostra.

- Sim! - Anahí sussurrou.Fechou os olhos e arrepiou-se com os lábios e a barba dele em contato com a pele de seu pescoço e ombro. - Faria qualquer coisa para impedir que ele me tocasse. Eu sou sua Alfonso, sempre fui.Muito antes de te conhecer, muito antes deste casamento. Eu passei a minha vida toda te esperando. Esperando pelo momento em que chegaria a minha vida reivindicando tudo para si.

Alfonso afastou os lábios da pele dela apenas para poder encará-la nos olhos.

- Creio então que é meu dever transformar este boato em realidade. - um sorriso travesso iluminou seu rosto. - Irei fazer amor com você incontáveis vezes e não me darás apenas um herdeiro, mas vários.

Anahí sorriu entre lágrimas de felicidade. Todos os seus sonhos haviam sido realizados em uma única noite.

- Quero te dar filhos homens, garotos que irão crescer e se tornar homens de bem como você. Quero que se pareçam com você... Que tenha os seus cabelos e os olhos pelos quais me apaixonei. - acariciou o rosto dele, as lágrimas escorrendo pelo seu rosto.

- Teremos filhos e filhas meu amor. - ele segurou suas mãos. - Meninas que se tornarão jovens lindas e apaixonantes como a mãe. Tão apaixonantes que todos os homens da corte irão desejá-las e será meu dever afastá-los. Filhas que terão o formato delicado do rosto que eu tanto amo.

Chorando de alegria Anahí envolveu os braços em torno do pescoço dele e o beijou. Sim, eles encheriam aquele palácio de filhos e seriam felizes para sempre. Ela seria eternamente feliz vivendo perto da irmã e do homem a quem entregara seu coração.

Com um gemido Alfonso se afastou relutante. Anahí o encarou sem entender o que ele estava fazendo.

- Permita-me ajudá-la a livrar-se deste vestido. - esticou a mão.

Anahí sorriu sentindo o rosto ruborizar e com a ajuda dele colocou-se de pé.

- Eres a noiva mais linda que já vi neste mundo. Vire-se de costas esposa.

Com o coração dando cambalhotas por ouvi-lo chama-la de esposa Anahí obedeceu. Fechou os olhos e sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha quando Alfonso tocou seus cabelos. Em gestos delicados ele desfez a trança em seu cabelo retirando as flores e depositando no sofá. Como se penteasse seus fios ele os desembaraçou e os afastou deixando-os de lado sobre o ombro.

Passando a se dedicar aos botões dos vestidos, Alfonso abriu todos, um por um. Beijando a curva do pescoço dela ele afastou a peça deslizando-a pelos ombros e braços.

Anahí suspirou e sentiu o rosto pegar fogo quando sentiu o vestido acumular-se aos seu pés. Com a ajuda de Alfonso, ela afastou-se do vestido e ele a ajudou a despir a crinolina. Ainda de costas pra ele Anahí sentiu o coração martelar dentro do peito enquanto Alfonso desfazia o laço do espartilho e afrouxava os cordões. Quando a peça se soltou Anahí suspirou sentindo aquele alívio, mas seu rosto logo ruborizou ao dar-se conta que Alfonso a estava vendo em trajes íntimos.

Alfonso deixou o espartilho sobre o sofá e virou de frente pra Anahí. Como havia sido educada e em sinal de respeito ao marido, Anahí manteve os olhos baixos, encarando seus dedos entrelaçados.

- Não abaixe a cabeça para mim. - Alfonso segurou o queixo dela fazendo-a encará-lo. - Não quero uma esposa submissa e obediente em demasia. Quero aquela jovem cheia de vida, vontades e opiniões, que conheci. E por quem me apaixonei.

Anahí não soube o que responder e perdeu a capacidade de raciocinar quando Alfonso a beijou outra vez. Carregando-a como se levasse uma pluma ele a deitou na cama. Any mordeu o lábio inferior agradecendo a parca iluminação que as chamas das velas proporcionavam.

Se afastando da cama Alfonso livrou-se das roupas até estar em trajes íntimos como Anahí. Se aproximando ele terminou de despi-la e quando Anahí estava totalmente nua ele a encarou.

- Eres linda, a mulher mais linda que já vi neste mundo.

Anahí sorriu sentindo as bochechas queimarem, nunca pensou que um dia passaria por uma situação como aquela. Alfonso se inclinou sobre ela e percorreu uma trilha de beijos suaves começando pelo seu tornozelo e subindo pela perna. Anahí mordeu o lábio e agarrou o lençol com força. Os beijos de Alfonso e o contato de sua barba com a pele dela lhe causava arrepios.

Alfonso subiu os beijos pela barriga dela. Anahí sorriu e fechou os olhos com força, um misto de arrepio e cócegas deixando-a inquieta. Quando os lábios dele alcançaram seus seios Alfonso gemeu abocanhando um delicadamente com os lábios enquanto acariciava o outro. Anahí inclinou a cabeça pra trás e inconscientemente o tronco na direção dele.

Alfonso se esforçava pra manter o controle e não ser rude demais na primeira vez dos dois. Mas Anahí tinha uma pele tão doce, os seios tão macios e convidativos que era fácil perder a cabeça. Fácil demais.

- Eu te amo! - sussurrou abocanhando o outro mamilo.

A resposta de Anahí foi outro gemido um pouco mais alto que o anterior. Alfonso sentiu-se orgulhoso por estar proporcionando sensações únicas à Anahí. Estava tão fascinado com a ideia de tê-la finalmente para si que por um momento esqueceu-se de tudo que ela havia de ter sofrido nas mãos daquele Duque.

Com a ponta da língua Alfonso desenhou um rastro de fogo pelo pescoço de Anahí até alcançar sua orelha. Anahí mordeu o lábio e remexeu-se embaixo dele. Parecia que o sangue em suas veias havia se transformado em fogo, pois, ela se sentia em brasas e sabia que Alfonso era o único que poderia acalmá-la.

- Não tens ideia de quanto fantasiei este momento. Desde quando a conheci almejo por este instante em meus sonhos e até quando estou acordado. Você tomou conta de meus pensamentos e meu coração e não poderia ser-lhe mais grato por isso.

Pra provar o que dizia Alfonso a beijou e terminou de se despir. Anahí não teve coragem de encará-lo e Alfonso voltou a se aproximar olhando-a nos olhos.

- Com o tempo não vais ter tanta vergonha assim. - acariciou o contorno do rosto dela.

- De verdade?! - Any sorriu sem jeito.

- Prometo à você que teremos incalculáveis momentos assim e em pouco tempo estarás acostumada. E atrevo-me a dizer que irá desejar momentos assim tanto quanto eu.

O sorriso de Anahí se ampliou e ela desviou os olhos, o rosto em brasas. Alfonso puxou seu rosto pra si e voltou a beijá-la. Puxou as mãos de Anahí até que os dedos dela envolvessem seus cabelos. Acariciando-a por todas as partes com beijos e tocando-a Alfonso a fez relaxar até que se sentisse a vontade com ele.

Quando os dedos tímidos dela começaram a percorrer suas costas Alfonso a beijou demonstrando à ela o quanto a desejava, o quanto queria aquele momento e que Any ficasse a vontade com ele.

Envolvida pelo beijo e por poder sentir os músculos de Alfonso pela primeira vez, o calor da pele dele em contato com os dedos dela, Anahí não notou quando Alfonso se posicionou entre as pernas dela, até ele investir contra ela.

Um gemido doloroso escapou de seus lábios interrompendo o beijo. Alfonso beijou a testa dela e a beijou outra vez. Agarrando o travesseiro para manter um controle de ferro ele investiu contra ela outra vez lentamente. A ponta de sua língua começou a brincar desenhando todo o contorno dos lábios dela, arrancando um gemido de prazer de Anahí. Conforme sua língua ia pedindo passagem entre os lábios dela, seu membro avançava até que estivesse completamente dentro de Anahí, rompendo a fina camada que a protegera e fora usada como prova de sua inocência.

- Você é minha Any, só minha! - gemeu de forma possessiva entre os lábios dela.

Tomada por sensações desconhecidas Anahí tomou a liberdade de beijá-lo e sem perceber direito o que fazia inclinou o quadril na direção dele. Quando ela cravou as unhas em suas costas Alfonso gemeu e agarrou as mãos dela prendendo-as na altura da cabeça. Entrelaçando seus dedos ele saiu de dentro dela e voltou a penetrá-la.

Anahí mordeu o lábio com força enquanto o estimulo doloroso se transformava e virava algo pelo qual ela ansiava e sentia prazer. Os livros de poesia que ela costumava ler falavam do amor, das sensações que este sentimento despertava em duas pessoas apaixonadas, mas não explicavam como era quando as mesmas pessoas apaixonadas se entregavam como ela e Alfonso estavam fazendo naquele momento. E nem poderiam, pois não haviam descrições, palavras o suficiente para descrever a sensação de estar no céu, no paraíso. Era como se sua alma antes vazia estivesse completamente preenchida, aniquilando vazios que a pessoa não sabia que existia. Anahí percebeu que o que estavam fazendo era a coisa mais linda que duas pessoas apaixonadas poderiam produzir juntas.

Com as pontas dos dedos Alfonso acariciou a intimidade dela, arrancando pequenos gritos de Anahí que ela não conseguir mais conter. Prestes a gozar Alfonso a beijou tentando imprimir ali tudo o que estava sentindo, a felicidade que o arrebatava e ele não conseguia dizer com palavras. Levou pouco tempo para ambos estremecerem tomados pelo clímax. Ofegando Alfonso encarou Anahí e assustou-se ao ver que ela chorava.

- Machuquei você? Fui bruto demais? Sabia que deveria ir mais devagar.

- Não me machucaste marido. - sorriu e o coração dela palpitou por poder chamar Alfonso daquela forma, ele sorriu com os olhos brilhando mostrando que também gostara. - Estou chorando de alegria, não foi o único a sonhar com este momento, do qual acreditei que jamais se realizaria.

Alfonso suspirou aliviado e beijou a testa dela antes de tombar na cama ao seu lado. Cobrindo-os com o lençol ele a abraçou apoiando a cabeça dela em seu ombro.

- Não sabe o quanto temi machuca-la ou fazer algo que a fizesse abominar este momento. - ele a encarou.

- Não fizeste nada de errado, me senti como se estivesse flutuando em uma nuvem. Nada se compara a isto Alfonso, ao que acabamos de fazer. - ela sorriu e voltou os olhos para os corpos dos dois coberto pelo lençol. - Ouso dizer até que... - Any mordeu o lábio e calou-se.

- Que...?! - Alfonso perguntou num tom curioso erguendo seu rosto até encará-la nos olhos.

- Que tinhas razão ao dizer que eu... Iria desejar por momentos assim tanto quanto você. - sorriu sem jeito.

- De verdade?! - Alfonso sorriu, um brilho malicioso nos olhos.

- Sim. - ela assentiu sem jeito. - Espere. Não há convidados ou uma festa nos esperando? - questionou.

- Não, mas teremos um baile em poucos dias para anunciar nosso casamento. A parte que mais gostei nesta boda peculiar é que posso tê-la só pra mim durante toda a noite sem interrupções. - sorriu com malícia.

- Então talvez eu possa lhe pedir algo. - Any murmurou, mordendo o lábio se virou, os olhos focando o teto.

- O que quiseres meu amor. - Alfonso respondeu se virando na cama encarando-a apaixonado.

Anahí encarou os pelos que cobriam o peito de Alfonso e sentiu vontade de acaricia-lo ali e em outras partes. A ideia a fez rir e cobrir o rosto vermelho com as mãos.

Alfonso riu e puxou as mãos dela até conseguir descobrir seu rosto e encará-la nos olhos.

- Somos marido e mulher agora, meu amor, peça-me o que quiser e eu farei para você.

Anahí mordeu o lábio inferior e desviou os olhos dele.

- Quero que faça amor comigo outra vez. - murmurou.

- Quer? - ele sorriu com malícia olhando-a nos olhos.

- Sim... A noite toda! - Any sussurrou sentindo o coração disparar. - Quero que possamos compensar todo o tempo que ficamos separados. - o olhou quase não acreditando que ele era real, de tão feliz que estava.

- Como desejar minha amada esposa. - Alfonso respondeu polidamente.

Se aproximando ele roçou o nariz sobre o dela inalando seu perfume misturado ao dele. Delicadamente ele cobriu os lábios dela com os seus e ambos começaram tudo outra vez. E permaneceram assim durante a noite toda.


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